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(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta em relação à alteração contratual trabalhista:

 

(EMAGIS) Com base nas normas aplicáveis à representação das partes no processo do trabalho, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Assinale a única alternativa em descompasso com a Lei Complementar Federal n. 80/94:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas Magistratura Estadual e Federal - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As três maiores empresas de sabão em pó do brasil, as quais dominam 60% do mercado, decidem colocar o mesmo preço para o sabão em pó, decisão com o objetivo de ampliar seus lucros. sob a perspectiva do direito econômico, essa prática:

 

(EMAGIS) Sobre o Regime Geral de Previdência Social, julgue as seguintes proposições.

I. De acordo com o STF, após a edição das leis de custeio e benefícios da previdência social não é mais cabível a revisão de benefícios previdenciários vinculada ao salário mínimo.

II. O princípio da hipossuficiência dos segurados não tem sido aplicado pelo STJ quando em jogo discussões eminentemente jurídicas, já que o seu campo de aplicação diz respeito mais propriamente às controvérsias fáticas, a envolverem a valoração da prova.

III. Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Estão corretos somente os itens:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considerando as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - LONMP) sobre os órgãos de administração, execução e as atribuições dos membros do Ministério Público, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

Objetivas DP Estadual - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Assinale a única alternativa em descompasso com a Lei Complementar Federal n. 80/94:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

PGE/PGM - Rodada 20.2025

A empresa Gatuno Engenharia S.A. impetrou mandado de segurança, com pedido de medida liminar, contra ato imputado ao Presidente da Comissão de Licitações do Município de Porto Bonito, recentemente exarado no bojo de licitação, na modalidade de Concorrência (Edital nº 016/2024), cujo objeto é a contratação de empresa ou consórcio de empresas para execução de obra relativa à ampliação da unidade central de tratamento de efluentes, inserida no projeto “Saneamento Básico para Todos”.

Em suas alegações, sustentou que a sua exclusão do certame em tela estaria eivada de ilegalidade, pois seria desarrazoada e descabida a norma editalícia relacionada à comprovação de experiência na execução do serviço, restringindo o caráter competitivo da licitação ao obstar a participação de empresas que desejam atuar nesse ramo de atividade.
Aduziu, ainda, que teria havido grave falha da Comissão de Licitações ao não exigir, para fins de demonstração de capacidade técnico-profissional, comprovante da existência de vínculo empregatício entre a empresa concorrente e o profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço com características similares àquele visado pela Administração.

Liminarmente, postulou a suspensão do processo licitatório.

Notificada nos termos do art. 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09, a autoridade prestou informações, ressaltando a importância da obra licitada e os graves prejuízos decorrentes da pretensão formulada pela impetrante. Nesse sentido, pontuou a legalidade das exigências de qualificação técnica previstas do edital, indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações contraídas.

Comprovou que o projeto municipal “Saneamento Básico para Todos” estaria em sua terceira e última etapa, trazendo benefícios diretos para a população, procurando evidenciar que a paralisação do certame e consequente atraso na continuidade das obras acarretaria prejuízos financeiros, técnicos e ambientais, inclusive podendo inviabilizar o cumprimento das metas firmadas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, financiador da obra orçada em, aproximadamente, R$ 28.000.000,00 (vinte e oito milhões de reais).

O Juiz de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Bonito indeferiu a medida liminar.

No prazo legal, houve a interposição de agravo de instrumento pela empresa impetrante (autuado sob o nº 0087547-62.2025.0.00.0000). O recurso restou provido perante a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado, determinando-se a imediata suspensão do certame licitatório até o trânsito em julgado do pronunciamento final de mérito.

Diante do premente caso retratado, na condição de Procurador do Município, redija a medida processual mais adequada e expedita à defesa dos interesses do ente público, visando à continuidade do certame licitatório. ?

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o Regime Geral de Previdência Social, julgue as seguintes proposições.

I. De acordo com o STF, após a edição das leis de custeio e benefícios da previdência social não é mais cabível a revisão de benefícios previdenciários vinculada ao salário mínimo.

II. O princípio da hipossuficiência dos segurados não tem sido aplicado pelo STJ quando em jogo discussões eminentemente jurídicas, já que o seu campo de aplicação diz respeito mais propriamente às controvérsias fáticas, a envolverem a valoração da prova.

III. Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As três maiores empresas de sabão em pó do brasil, as quais dominam 60% do mercado, decidem colocar o mesmo preço para o sabão em pó, decisão com o objetivo de ampliar seus lucros. sob a perspectiva do direito econômico, essa prática:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta em relação à alteração contratual trabalhista:

 

(EMAGIS) Com base nas normas aplicáveis à representação das partes no processo do trabalho, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Considerando as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - LONMP) sobre os órgãos de administração, execução e as atribuições dos membros do Ministério Público, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas MPF - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) As três maiores empresas de sabão em pó do brasil, as quais dominam 60% do mercado, decidem colocar o mesmo preço para o sabão em pó, decisão com o objetivo de ampliar seus lucros. sob a perspectiva do direito econômico, essa prática:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

Objetivas Delegado - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas DPF - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) Sobre o Regime Geral de Previdência Social, julgue as seguintes proposições.

I. De acordo com o STF, após a edição das leis de custeio e benefícios da previdência social não é mais cabível a revisão de benefícios previdenciários vinculada ao salário mínimo.

II. O princípio da hipossuficiência dos segurados não tem sido aplicado pelo STJ quando em jogo discussões eminentemente jurídicas, já que o seu campo de aplicação diz respeito mais propriamente às controvérsias fáticas, a envolverem a valoração da prova.

III. Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

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(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

(EMAGIS) Considerando as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - LONMP) sobre os órgãos de administração, execução e as atribuições dos membros do Ministério Público, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a única alternativa em descompasso com a Lei Complementar Federal n. 80/94:

 

Sentença Federal - Rodada 20.2025

“Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus!” (Papa Leão XIV)

Caros(as) amigos(as)! Nesta semana, resolveremos o caso abaixo, preparado pelos professores do Emagis. Bons estudos!

Cuida-se de ação de procedimento comum ajuizada por Jagunço Mulambo, ex-servidor público federal, em desfavor da UNIÃO e do IBAMA, postulando a anulação da Portaria-MMA nº 1.410, de 13 de março de 2023, expedida pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, que lhe aplicou a pena de demissão do cargo de Auditor Ambiental integrante dos quadros do IBAMA, bem como a sua reintegração no cargo público outrora ocupado.

Afirma a parte autora ter sido instaurado contra si o Processo Administrativo Disciplinar - PAD nº 757.353/2018 em razão da suposta prática de irregularidades administrativas no exercício do cargo público, consistente na emissão irregular de Autorizações de Transporte de Produtos Florestais - ATPFs. Alega o promovente, entretanto, que o mencionado PAD e a consequente portaria ministerial merecem ser anulados, pois, no seu entender, ofenderam diversos preceitos legais e constitucionais.

Nessa linha, aduz o postulante ter operado a prescrição da pretensão administrativa disciplinar, já que, tendo sido o PAD nº 757.353/2018 instaurado em 10.01.2018, para apurar fatos que se deram entre agosto e novembro de 2015, teria transcorrido mais de 5 (cinco) anos até a aplicação da pena de demissão, o que configuraria a prescrição. Argumenta também o autor ser nula a Portaria que instaurou o PAD, pois esta teria sido extremamente lacônica na descrição dos fatos que lhe foram imputados, referindo-se a estes apenas genericamente, além de não ter procedido à capitulação legal das infrações administrativas que teria cometido, circunstâncias estas que, segundo alega, dificultaram sobremaneira sua defesa.

Alega o autor, ainda, ser nulo o aludido PAD por ter se valido, a fim de comprovar a prática das infrações administrativas, do resultado de interceptação telefônica realizada em processo criminal cuja denúncia se embasa nos mesmos fatos apurados na via administrativa, o que violaria o art. 5º, XII, da Constituição Federal. Aduz o demandante também que a Administração Pública não poderia ter lhe imposto a pena de demissão antes da conclusão do processo penal a que responde, já que este, ainda em andamento, prevaleceria sobre a instância administrativa. Por outro lado, sustentou que, mesmo que fosse possível sua demissão antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, a Administração apenas poderia fazê-lo através de ação de improbidade administrativa, já que os fatos de que é acusado se adequariam ao disposto na Lei 8.429/92.

Prosseguindo nos seus argumentos, invoca o promovente ainda a ocorrência de ofensa ao princípio constitucional da ampla defesa, já que no bojo do PAD nº 757.353/2018 não foi assistido por advogado. Aduz também ser nulo o Processo Disciplinar por ter se prolongado por mais de 5 (cinco) anos, isto é, muito além do prazo máximo previsto no art. 152 da Lei 8.112/90, além de que não teve oportunidade de oferecer alegações finais após a apresentação do Relatório Final pela Comissão Processante. No mais, defendeu o autor ser nula a Portaria-MMA nº 1.410/2023 por incompetência da autoridade que lhe expediu, visto que, nos termos do art. 141, I, e 167, § 3º, da Lei 8.112/90, compete privativamente ao Presidente da República aplicar a pena de demissão de servidor público federal. Pede a decretação da nulidade do ato administrativo demissório e, em antecipação de tutela, sua reintegração no cargo público, com o pagamento de todas as vantagens, nos termos do art. 28 da Lei 8.112/90. Pede, também, a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos morais, em valor não inferior a R$ 100.000,00, argumentando que a demissão lhe causou indizível sofrimento psíquico e grande humilhação perante a sociedade, em especial seus familiares e colegas de trabalho. Pugnou, por fim, pela concessão da gratuidade de justiça.

Acompanharam a inicial os seguintes documentos: a) cópia da Portaria-MMA nº 1.410, de 13 de março de 2023, expedida pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, que demitiu o autor do cargo de Auditor Ambiental; b) cópia do Processo Administrativo Disciplinar nº 757.353/2018, instaurado em 10.01.2018; c) cópia da Portaria instauradora do PAD nº 757.353/2018, na qual, com efeito, são imputados ao autor fatos sem grande minúcia de detalhes e sem a capitulação legal quanto à infração administrativa supostamente cometida; d) Certidão Circunstanciada da Vara Federal onde tramitante o processo penal em que o ora autor foi denunciado pela prática do crime de corrupção passiva, atestando que, tendo sido prolatada sentença condenatória, a defesa interpôs recurso de apelação, ainda pendente de julgamento; e) outros documentos de caráter pessoal.

Deferida a gratuidade e a tutela de urgência requerida a fim de determinar a reintegração do autor, determinou-se a citação dos réus.

Devidamente citado, o IBAMA apresentou contestação na qual arguiu, como preliminar, a sua ilegitimidade passiva, uma vez que o ato de demissão, cuja anulação é pleiteada, foi praticado pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, autoridade vinculada à União. Ainda à guisa de prefacial, impugnou a concessão da gratuidade de justiça, apontando que o autor é proprietário e reside em imóvel avaliado em R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), consoante certidão de matrícula que anexa. Suscitou, também, a incompetência do juízo, na medida em que o valor da causa é inferior a 60 salários mínimos, o que atrai a competência dos Juizados Especiais Federais, a qual é de natureza absoluta, nos termos do art. 3º, § 3º, da Lei 10.259/01. Quanto ao mérito da demanda, explicou que foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar contra o autor por ter sido descoberto, em interceptação telefônica realizada em inquérito policial, que o então servidor do IBAMA, valendo-se dessa condição, recebia propina para expedir irregularmente Autorizações de Transporte de Produtos Florestais - ATPFs. Sobre os argumentos autorais, o ente demandado alegou que não há se falar em prescrição de sua pretensão punitiva disciplinar, já que entre a prática dos atos irregulares e a instauração do PAD decorreram menos de 3 (três) anos. Em seguida, aduziu que a portaria instauradora do PAD vergastado observou todos os requisitos legais. Defendeu também não haver vedação alguma em se utilizar em processo administrativo disciplinar prova produzida em inquérito policial, já que naquela esfera foi devidamente autorizada por autoridade judicial. Aduziu ainda não ter a Administração de aguardar o trânsito em julgado da ação penal, por ausência de previsão legal nesse sentido. O réu, passo seguinte, asseverou que a demora na conclusão do PAD deveu-se à alta complexidade dos fatos investigados e, especialmente, à necessidade de serem ouvidas várias testemunhas de defesa e de acusação, o que, no seu sentir, justificaria o atraso. Sobre a competência para a expedição da portaria veiculadora da pena demissão, afirmou e comprovou a existência de Decreto Presidencial delegando ao Ministro de Estado do Meio Ambiente a competência para praticar tal ato em relação aos servidores do IBAMA. Quanto às demais alegações autorais, limitou-se a afirmar que são completamente destituídas de embasamento jurídico. Foi juntada com a contestação cópia da decisão judicial que autorizou a interceptação telefônica do autor no inquérito policial anexado aos autos da Ação Penal em que aquele é acusado da prática do crime de corrupção passiva, bem como do despacho que autorizou o compartilhamento com o IBAMA.

A União, de sua vez, sustentou, em sua contestação, que lhe falta pertinência subjetiva com a causa, na medida em que o autor era servidor vinculado ao IBAMA, autarquia federal com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, e a reintegração pleiteada é para cargo público integrante dos quadros daquela entidade. No mais, articulou, em linhas gerais, as mesmas preliminares e teses meritórias apontadas pelo IBAMA.

Em réplica, o autor rebateu superficialmente as preliminares levantadas pelos réus, bem como acusou de ilegal o Decreto Presidencial indigitado, que delegou ao Ministro de Estado do Meio Ambiente a competência para aplicar a pena de demissão aos servidores o IBAMA, pois, conforme argumentou, tal competência, por imposição de lei, é privativa do Presidente da República, e, deste modo, indelegável.

Os autos, então, vieram conclusos.

Com base no relatório acima, redija o restante da sentença, tendo por verdadeiros os fatos narrados pelas partes.??

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o Regime Geral de Previdência Social, julgue as seguintes proposições.

I. De acordo com o STF, após a edição das leis de custeio e benefícios da previdência social não é mais cabível a revisão de benefícios previdenciários vinculada ao salário mínimo.

II. O princípio da hipossuficiência dos segurados não tem sido aplicado pelo STJ quando em jogo discussões eminentemente jurídicas, já que o seu campo de aplicação diz respeito mais propriamente às controvérsias fáticas, a envolverem a valoração da prova.

III. Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As três maiores empresas de sabão em pó do brasil, as quais dominam 60% do mercado, decidem colocar o mesmo preço para o sabão em pó, decisão com o objetivo de ampliar seus lucros. sob a perspectiva do direito econômico, essa prática:

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 20.2025

MARIA caminhava em direção ao ponto de ônibus, momento em que foi surpreendida por JOÃO, homem magro, de baixa estatura e de pouca força física. JOÃO, que portava uma faca, obriga MARIA a desviar seu caminho, levando-a para um local ermo e com pouca luminosidade. Em dado momento, JOÃO rasga a blusa e a saia de MARIA, empurrando-a ao chão, ocasião em que disse que iria estuprá-la e que era melhor que não oferecesse resistência. MARIA, amedrontada e muito assustada, aproveitou-se de um descuido de JOÃO, que estava desabotoando sua calça, tomou-lhe a faca e desferiu-lhe, de forma ininterrupta, vinte e cinco golpes na região do abdômen. JOÃO foi a óbito no próprio local. Policiais militares logo chegaram e, ao se depararem com o cadáver de JOÃO, entenderam por efetuar a prisão em flagrante de MARIA, que ainda estava com a faca suja de sangue nas mãos, e a conduziram à Delegacia de Polícia. Instaurado o inquérito policial, e após minuciosa apuração dos fatos, sobreveio relatório da autoridade policial, com indiciamento de MARIA no tipo penal do art. 121, §1º do Código Penal, haja vista que o homicídio teria sido praticado sob violenta emoção. MARIA respondeu ao inquérito policial em liberdade provisória, após homologação do flagrante e determinação de cumprimento de cautelares do art. 319 do Código de Processo Penal, conforme decisão judicial proferida em audiência de custódia, com anuência do MP. Constam dos autos do inquérito o laudo cadavérico de JOÃO, imagens de uma câmera de segurança que flagrou toda a dinâmica dos fatos e folha de antecedentes criminais de MARIA, na qual consta condenação definitiva por estelionato contra o INSS, com extinção da punibilidade há seis meses. Confeccione a peça processual cabível. As diligências investigatórias foram esgotadas.

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta em relação à alteração contratual trabalhista:

 

(EMAGIS) Com base nas normas aplicáveis à representação das partes no processo do trabalho, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

Sentença Estadual - Rodada 20.2025

"Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, treinaremos com a prova de Sentença Criminal do Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ/2023). Bons estudos! Prof. Arilton Falcão.?"

 

Leia o relatório abaixo com atenção e profira sentença. Limite-se à fundamentação e à parte dispositiva. Enfrente todas as questões explícita e implicitamente propostas, lembrando-se de mencionar na fundamentação todos os artigos eventualmente pertinentes, cuja correta menção será levada em conta pela Banca.

Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério Público em face de João, Pedro e Jose, imputando aos três a conduta de transportar (6kg de maconha - cannabis sativa lineu) com destinação ao comercio ilícito, além de estarem associados para ilegal traficância, dando-os, ao final, como incursos nas sanções dos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei nº 11343/06.

A denúncia descreve que João, residente no Estado do Amazonas, foi detido no interior do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão, após desembarcar do voo vindo de Manaus, no momento em que retirava da esteira uma mala, a qual já havia sido identificada por máquinas de raio-x, contendo a droga que, pericialmente examinada, restou concluída a potencialidade lesiva para causar dependência física e/ou psíquica.

No momento da detenção, João admitiu para os policiais que, por razões de dificuldades financeiras, aceitou transportar a droga em troca de R$ 1.000 (mil reais), e que o pedido foi feito por pessoa que desconhece, mas que dele teria se aproximado fazendo a oferta, ajustando o dia em que deveria estar no Aeroporto de Manaus, ocasião em que receberia os bilhetes aéreos de ida e volta e também da indica o do endereço da casa onde iria pernoitar por uma noite, pois o retorno seria no dia seguinte ao da chegada na cidade do Rio de Janeiro. Foi esclarecido o local onde a mala deveria ser entregue a uma terceira pessoa.

De acordo com a denúncia, ao chegar no Rio de Janeiro, João deveria enviar uma mensagem para um determinado número de celular, via WhatsApp, cujo titular da linha ou seu possuidor também desconhecia, avisando da sua chegada, sendo certo que após enviar a mensagem deveria ingressar num taxi para se dirigir ao bairro de Copacabana, precisamente na esquina das Ruas Barata Ribeiro com Paula Freitas. Foi também alertado que, ao chegar no destino, um homem se aproximaria e indagaria ao motorista o valor de uma corrida até determinado lugar, sendo esta a senha para a entrega da mala a referida pessoa.

Diante disso, um policial se passou por taxista, levando João no banco traseiro do veículo, tudo sendo acompanhado por outros policiais a paisana e que estavam utilizando uma viatura descaracterizada.

No local ajustado, tão logo o carro (táxi) parou, Pedro se aproximou e fez a indagação ao motorista e, por isso e neste exato momento, recebeu imediata voz de prisão.

Uma vez que João tinha anotado em um papel o endereço onde deveria pernoitar (uma casa no bairro do Recreio dos Bandeirantes), os policiais se dirigiram ao mencionado endereço e, sem prévia autorização de qualquer morador, ingressaram na residência. Somente José encontrava-se no imóvel e foi detido, tendo sido apreendido sobre uma mesa três pequenos sacolés contendo no total 6g de maconha.

Durante a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, apenas João prestou declarações, reiterando o que disse para os policiais quando foi preso, esclarecendo desconhecer Pedro e José, os quais permaneceram em silêncio em sede inquisitorial.

Na instrução oral do feito, os policiais ouvidos confirmaram os fatos como constam na denúncia, sem qualquer contradição relevante, inclusive admitiram que forçaram a porta da casa onde José foi detido para não permitir uma fuga ou eventual resistência com troca de tiros, uma vez que não sabiam quantas pessoas estariam no imóvel. Os policiais declararam que João também foi orientado a enviar a mensagem, sendo que esta mensagem não foi identificada no celular de Pedro, igualmente apreendido.

Interrogado, João reiterou integralmente as narrativas feitas informalmente aos policiais e formalmente à autoridade policial.

Pedro optou pelo silêncio quando do seu interrogatório e José apenas admitiu ser usuário de drogas, nada sabendo sobre os fatos.

As Defesas não requereram qualquer diligência ou formularam pedido antes da apresentação das alegações finais.

O Magistrado, considerando a complexidade do caso e o número de acusados, determinou a vista dos autos ao Ministério Público para apresentação de alegações finais em 5 dias, seguindo-se a intimação das Defesas para apresentação de memoriais em prazo comum de 5 dias, considerando tratar-se de processo eletrônico.

Em alegações finais, o Ministério Público requereu a condenação dos três réus, nos termos denunciados, admitindo a confissão de João como atenuante a ser considerada e acrescentando que as condenações de Pedro e José se impunham ate por eventual reconhecimento da chamada coautoria sucessiva.

As Defesas dos réus foram distintas, sendo que a de João pleiteou a absolvição quanto ao crime associativo e a condenação por tráfico privilegiado (art. 33, § 4°, da Lei nº 11343/06), com a atenuante da confissão; o regime prisional aberto e a substituição da privação da liberdade por restrições de direito, devendo ainda ser considerada a condição de colaborador como previsto na lei extravagante.

De sua parte, a Defesa de Pedro arguiu as preliminares de nulidade na sua detenção, por se tratar de evidente flagrante forjado, e a nulidade decorrente de não ter sido intimado para apresentar seus memoriais após a juntada aos autos dos memoriais do acusado João, vez que réu colaborador.

Ultrapassadas as prejudiciais, no mérito, a Defesa de Pedro nega qualquer envolvimento nos crimes imputados, sustentando que o réu apenas necessitara pegar um táxi, e como estava como estava com pouco dinheiro e sem cartão de crédito, quis saber antecipadamente o valor aproximado da corrida e que foi vítima de abusiva detenção, questionando o ilegal acesso ao conteúdo do celular que portava.

Por fim, a Defesa de José pede também a absolvição por todos os delitos por fragilidade probatória ou, alternativamente, apenas a condena o pelo crime do art. 28, da Lei n° 11343/06, não sem antes arguir a nulidade de toda a prova produzida em seu desfavor, a partir do ilegal ingresso dos policiais em sua residência, destacando que nenhuma investiga o foi realizada para apurar quem financiou João para que ele transportasse a droga.

As folhas de antecedentes criminais são todas imaculadas, não constando anotações sequer por inquéritos, e os aparelhos celulares apreendidos não foram periciados formalmente, nem houve requerimento para tanto.

Os laudos periciais sobre as drogas encontram-se nos autos, confirmando se tratar de maconha o material apreendido na mala transportada por João e, também, na casa de José.

E o relatório. Decido.

 

Objetivas - Rodada 20.2025

(EMAGIS) Lei estadual regulamenta a prestação de serviço voluntário no Ministério Público do Estado. Ente suas disposições, constam as seguintes: (i) conceitua serviço voluntário como o desempenho de funções técnicas e de assessoramento de interesse da Administração; (ii) veda aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar às dos membros e servidores do Ministério Público, bem como o uso de distintivos e insígnias privativos destes.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É privativa dos entes federados a competência para legislar sobre serviço voluntário em seu âmbito territorial, não tendo a União competência legislativa na matéria, motivo pelo qual sob a ótica formal a lei em questão é constitucional.

II. Na parte (i), a interpretação constitucional das disposições legais impõe que aos voluntários sejam atribuídas atividades típicas ou similares às atribuições dos servidores do Ministério Público.

III. Na parte (ii), os dispositivos legais são inconstitucionais na parte em que vedam aos voluntários o exercício de atividade típica ou similar à dos servidores do Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.

II. A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.

III. A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de Constituição Estadual que preveem infrações administrativas de Conselheiros do Tribunal de Contas e as sujeitam a julgamento pela Assembleia Legislativa e à sanção de perda do cargo.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora sob o pretexto de disciplinar hipóteses de infrações administrativas cometidas por Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, as normas em questão usurpam a competência privativa da União para legislar sobre direito penal e processual, vez que têm efeitos análogos ao da tipificação de crimes de responsabilidade.

II. As normas infirmadas, ao submeterem os Conselheiros do Tribunal de Contas ao julgamento da Assembleia Legislativa, não afrontam a competência do STJ, porque a competência deste restringe-se, quanto a aludidos Conselheiros, ao julgamento por crimes comuns.

III. A previsão de perda do cargo sem decisão judicial transitada em julgado ofende a garantia constitucional da vitaliciedade assegurada pelo modelo federal extensível aos Tribunais de Contas dos Estados-membros.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra lei estadual que obriga seguradoras a comunicar, no prazo de 48 horas, todos os sinistros de veículos irrecuperáveis ao Detran para baixa de registro, vedada a reutilização de chassi; determina a destruição das carcaças inutilizadas pelo sistema de prensa; e proíbe a reutilização de peças, sob pena de proibição de recebimento, a qualquer título, de vantagem econômica ou patrimonial da administração pública direta e indireta.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Atos normativos estaduais que disciplinem relações contratuais securitárias, ainda que em sede de produção e consumo, bem como preconizem obrigações contratuais relativas a seguros de veículos, inclusive no tocante a regras sobre registro, desmonte e comercialização de veículos sinistrados, invadem a competência da União para legislar sobre direito civil e seguros.

II. Embora seja privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, tal competência não abrange a disciplina da baixa do registro de veículos irrecuperáveis pelas seguradoras e as atividades de desmontagem, cabendo disciplina legislativa estadual apenas sobre este ponto concernente aos contratos de seguro.

III. Lei estadual que imponha obrigações a seguradoras que recebam veículos sinistrados com perda total, determinando a notificação para baixa de veículos sinistrados e impondo sua destruição por prensagem, ofende a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos agentes públicos, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) Quanto à improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Em relação à intervenção do Estado na propriedade privada, pode-se afirmar:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios do Direito Administrativo e aos atos administrativos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Josefina e Sidênio ajuizaram ação indenizatória em face da Televisão Discord S/A, de Gustavo Barros e da Confederação Brasileira de Tenis de Mesa (CBTM,) requerendo o pagamento de indenização equivalente à premiação prometida no "Bingão da Felicidade", sob o fundamento de que adquiriram cartela ganhadora do prêmio máximo prometido no concurso promovido pela CBTM - um veículo novo da marca Ferrari -, além de danos morais. Relatam os autores, na exordial, que adquiriram, atraídos por propaganda veiculada no Programa “Fera Livre”, apresentado pelo réu Gustavo Barros em canal transmitido pela Televisão Discord S/A, cartela do "Bingão da Felicidade" contemplada com as 25 dezenas sorteadas, e que lhes fora negado o pagamento do prêmio pela CBTM, razão pela qual foi necessário ajuizar a demanda. Requereram a condenação de todos os réus solidariamente ao pagamento do prêmio, afastando-se a escusa da existência de duas cartelas vencedoras do concurso.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jair, militar das Forças Armadas, tendo vários empréstimos consignados averbados em seu contracheque, todos contraídos no ano 2020, os quais consomem quase 70% de seus rendimentos, ajuíza a presente ação com a pretensão de cessação dos descontos dos últimos empréstimos de contratou, de forma que o percentual remanescente de empréstimos averbados em seu contracheque não ultrapasse 45% de seus rendimentos. Articula com o princípio da dignidade da pessoa humana, e decorrente direito ao mínimo existencial. Acrescenta que uma reforma no regime jurídico dos descontos facultativos dos servidores públicos federais foi promovida a partir de 4/8/2022, data da vigência da Medida Provisória n. 1.132/2022, convertida na Lei n. 14.509/2022. O ato normativo, segundo demonstra, "dispõe sobre o percentual máximo aplicado para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento por servidores públicos federais" (art. 1º), tendo elevado o percentual de consignação autorizada em folha de pagamento em favor de terceiros para os servidores públicos federais civis, estabelecendo que, para os servidores públicos federais regidos pela Lei n. 8.112/1991, o total da consignação autorizada "não excederá a 45% da remuneração mensal", com margens exclusivas para dívidas contraídas com cartões (art. 2º). O Banco Royal, S.A. credor exatamente dos últimos empréstimos que Jair pretende sejam desaverbados, em sua defesa, sustenta que a pretensão de Jair viola o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215/2001, que estabelece margem de consignação própria, de até 70%, para os militares federais, e o art. 1º, caput, e o art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei n. 10.820/2003, que afastam a aplicabilidade das margens de consignação gerais aos militares federais. Conclui o Banco Royal S.A que aos empréstimos consignados em folha de pagamento firmados por militares das forças armadas aplica-se o art. 14, § 3º, da Medida Provisória n. 2.215-10/2001. Pediu seja julgado improcedente o pedido.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da pensão alimentícia, avalie as assertivas que seguem.

I. Incide pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e gratificação de férias.

II. O STJ possui entendimento de que os alimentos devidos entre ex-cônjuges têm caráter excepcional e transitório, salvo quando presente a incapacidade laborativa ou a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho.

III. Há relação direta e indissociável entre as eventuais variações positivas nos rendimentos auferidos pelo alimentante e o automático e correspondente acréscimo do valor dos alimentos, de forma que se impõe a incidência de forma automática e abstrata sobre as verbas eventuais tais como participação nos lucros e resultados da empresa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com a responsabilidade civil do empresário.

I. A empresa não responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

II. O STJ entende que estabelecimentos comerciais, ao oferecerem estacionamento, ainda que gratuito, respondem pelos assaltos à mão armada praticados contra os clientes quando, apesar de o estacionamento não ser inerente à natureza do serviço prestado, gera legítima expectativa de segurança ao cliente em troca dos benefícios financeiros indiretos decorrentes desse acréscimo de conforto aos consumidores, entendimento aplicável mesmo nos casos em que o estacionamento representa mera comodidade, sendo área aberta, gratuita e de livre acesso por todos.

III. Ao disponibilizar obstáculo físico para o ingresso no estacionamento de shopping center, apto a controlar a entrada de terceiros e provocar sensação de segurança no consumidor, deve o estabelecimento ser responsabilizado por roubo à mão armada ocorrido na cancela, exceto se esta ainda que esta não tiver sido efetivamente ultrapassada no momento do ato criminoso, hipótese em que há fortuito externo apto a romper o nexo de causalidade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Credor veicula pedido de decretação da falência de sociedade empresária com base no artigo 94, I, da Lei n. 11.101/2005 (“Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência). A sociedade requerida se opõe, em suma, com três argumentos (i) a impossibilidade de utilização da falência como forma de coagi-la ao pagamento dos seus débitos, o que deve conduzir ao reconhecimento da carência de ação; (ii) a impossibilidade de decretação da quebra em hipóteses em que os títulos ou o protesto decorrente apresentem qualquer vício ou nulidade e (iii) a insuficiência do protesto das duplicatas para fins falimentares, sem a comprovação da remessa dos títulos para aceite e a recusa injustificada dela enquanto devedora.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova ou teoria da carga dinâmica do ônus da prova, avalie as assertivas que seguem.

I. Embora acolhida pelo Código de Defesa do Consumidor, não tem acolhida no Código de Processo Civil de 2015.

II. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo probatório ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

III. A distribuição do ônus da prova de forma diversa da regrada no CPC/2015 pode, salvo exceções, ocorrer por convenção das partes, convenção que pode ser celebrada antes ou durante o processo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal com o pedido de declaração de inconstitucionalidade do artigo 139, IV, do CPC/2015, que, dentre os poderes do juiz no processo, inclui “determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. Requereu-se que, caso não seja na íntegra considerado inconstitucional o dispositivo, ao menos medidas como apreensão de carteira nacional de habilitação e/ou suspensão do direito de dirigir, apreensão de passaporte, proibição de participação em concurso público e proibição de participação em licitação pública fossem declaradas inconstitucionais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.492, o STF apreciou alegações de inconstitucionalidade dirigidas contra vários dispositivos do CPC/2015. Das assertivas que seguem, marque aquela que de forma CORRETA expressa conclusão alcançada pela Corte Suprema no aludido julgamento.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as pretensões de ressarcimento ao erário e também com a legitimidade ativa do Ministério Público para ajuizar ações coletivas na tutela de direitos individuais, devendo ser apreciadas em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

I. É imprescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.

II. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

III. O Ministério Público detém legitimidade ativa para a propositura de ações civis públicas, visando à tutela de direitos individuais homogêneos, mesmo que disponíveis e divisíveis, quando socialmente relevante o bem jurídico cuja proteção é intentada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, em 25/06/2022, praticou o crime de furto qualificado, e está respondendo pela respectiva ação penal. Constam três outros registros criminais em seu desfavor: (a) condenação pela prática da contravenção penal de vias de fato, em contexto de violência doméstica e familiar, ocorrida em 08/07/2022, com trânsito em julgado em 07/06/2023 (pena ainda não cumprida); (b) condenação pelo crime de roubo majorado perpetrado em 1º/04/2010, transitada em julgado em 19/12/2012 e com pena extinta em 29/07/2017; (c) condenação pelo crime de latrocínio cometido em 31/01/1995, transitada em julgado em 03/11/1997 e com pena extinta em 09/06/2008. Diante das informações em tela, e tendo em conta o julgamento de Jagunço pelo fato ocorrido em 25/06/2022, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Miguel com pedido de concessão da ordem para absolvê-lo do crime previsto no artigo 33 da Lei n. 11.343/2006. O paciente foi condenado à pena de 8 anos e 8 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento de 1.220 dias-multa, pela prática dos crimes previstos nos artigos 33, caput, e 35, caput, da Lei n. 11.343/2006. A condenação decorreu de investigação que apontou a comercialização de drogas por meio de redes sociais, sem apreensão direta de entorpecentes, mas com base em provas extraídas de mensagens eletrônicas e imagens. No presente habeas corpus, a defesa alegou que a condenação pelo crime de tráfico foi baseada exclusivamente em fotografias e prints de redes sociais, sem apreensão de drogas, contrariando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Requereu s absolvição de Miguel sob o fundamento de que não houve apreensão de entorpecentes que comprovasse a materialidade delitiva. O Ministério Público, reconhecendo a ausência de apreensão do entorpecente, opõe-se ao pleito, argumentando que a condenação não se baseou exclusivamente em prints de redes sociais, mas também em outros elementos de prova, incluindo, dentre outros, testemunhos e relatórios policiais que indicavam a continuidade da prática criminosa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Segundo o apurado, Flávio era delegado titular da DISE e, durante correição realizada pela 2ª Corregedoria Auxiliar, em análise da cópia integral do livro próprio, verificou-se que diversos boletins de ocorrência de autoria conhecida registrados na especializada desde o ano de 2016 haviam sido despachados, porém estavam sem qualquer andamento posterior por parte da autoridade policial. Em ulteriores averiguações, foi constatado que pouco mais de 630 boletins de ocorrência referentes a fatos ocorridos em 2015, 2016, 2017 e 2018, alguns dos quais continham despachos para a instauração de inquérito, ato exclusivo da autoridade policial, realizado mediante portaria, foram encaminhados pela escrivã a Flávio e este, ciente de que seria transferido para outra unidade da corporação, deixou transcorrer o prazo de 06 meses e devolveu os documentos, dentro de 04 caixas, sem qualquer providência ou deliberação. Em acréscimo, Flávio participou, juntamente com diversos policiais civis, de diligência realizada na residência do traficante Carlos, ocasião em que foram apreendidos entorpecentes e diversos objetos relacionados ao narcotráfico, porém, deixando de praticar ato de ofício, fez constar do boletim de ocorrência respectivo somente o nome do policial Wagner como condutor. Com base nesses fatos, foi Flávio condenado pelo crime de prevaricação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analisando as provas debatidas produzidas nos autos, o Magistrado assim expôs os fatos e fundamentos que justificaram a pronúncia do acusado: “Analisando as provas colhidas, concluo que a pronúncia do réu é medida a rigor. Como é sabido, o juízo de certeza não é necessário para a pronúncia, sendo que as dúvidas e contradições existentes só podem ser resolvidas mediante a submissão do julgamento ao Juiz Natural do feito, bastando para tanto, indícios de autoria e certeza da existência material do delito, os quais, no caso em tela, estão presentes. A materialidade do delito ficou inequivocamente comprovada pelo laudo necroscópico de fls. 349/352, laudos periciais do automóvel de fls. 353/381 e fls. 383/411, relatório de filmagens do edifício do réu de fls. 452/453 e 612/613, comanda de consumo em restaurante de fls. 469/471; áudio de fls. 901, laudo pericial das imagens de fls. 914/925, relatório elaborado pelo assistente técnico contratado pelo acusado de fls. 828/863, além do acervo testemunhal. Da mesma forma existem, no caso em tela, elementos suficientes de indícios de autoria por parte do réu no delito ora apurado. Se não, vejamos: [...] Como visto, o acusado não refuta a autoria delitiva, razão pela qual é incontroversa. Mesmo que assim não fosse, erigiu-se em Juízo a existência de substrato indiciário apto a demonstrar que ele, em tese, poderia ter sido o autor do atropelamento e, com isso, provocado os ferimentos que causaram a morte da vítima, eis que os documentos e depoimentos das testemunhas relatam um contexto fático que não destoa por completo do quanto apurado em sede de inquérito policial. Em relação ao elemento subjetivo de sua conduta, também não é de todo absurdo concluir que ele poderia ter assumido o risco de produzir o resultado criminoso contra a vida, em estreita harmonia com o quanto descrito na exordial acusatória. Neste sentido, necessário ressaltar que o dolo eventual constitui-se pela assunção, por parte do agente, do risco concreto de produzir um determinado resultado criminoso com sua conduta e, indiferente a isso, dê continuidade à ação. Existe, portanto, subjetivamente, uma tênue linha que o separa da culpa consciente. No caso ora em apreço, neste atual momento do rito do Tribunal do Júri, em que as provas são apreciadas em sede de cognição sumária e de modo não exauriente, ainda não há como se estabelecer com exatidão a qual destes conceitos subsume-se a ação do réu, prevalecendo severas dúvidas sobre o real elemento volitivo que a motivou. Não se pode ignorar que a testemunha Caio afirmou, em Juízo, ter visto o acusado dirigindo o automóvel em alta velocidade naquela ocasião, depoimento que converge com as versões da Delegada de Polícia e do Policial Militar, que disseram terem ouvido a mesma versão de populares que encontraram no local dos fatos. Destarte, testemunhas e o próprio acusado afirmaram que os semáforos da rua encontravam-se no modo “amarelo piscante”, condição que exige do motorista atenção além do convencional, sobretudo quando em vias de intensa movimentação de pedestres e tráfego de automotores, como é notoriamente conhecida a Rua Augusta. Soma-se a isso o recibo de pagamento do estabelecimento comercial frequentado pelo acusado momentos antes da colisão, dando conta sobre compras de bebidas, as quais, segundo o proprietário do lugar (a testemunha José), poderiam ser alcoólicas e terem sido consumidas pelo réu. Da mesma forma, a extensa relação de multa de trânsito sofridas pelo acusado, muitas delas por excesso de velocidade, indicam sinais de usual desapego pelos limites impostos pela legislação de trânsito, afirmando, assim, os indícios suficientes de possível indiferença às consequências delitivas de sua ação no caso concreto. Em que pese as divergências entre as teses lançadas nestes autos típicas da dialética do sistema processual, aliás é preciso ressaltar que a versão do réu não exclui, de forma contundente, as dúvidas sobre o elemento volitivo motivador de sua conduta no delito ora analisado. Diante disso, a razoável contradição acerca dos acontecimentos já é suficiente para que seja encaminhado a julgamento perante o Tribunal do Júri, órgão competente para apreciar e julgar o mérito com a profundidade exigida. Saliente-se que a decisão de pronúncia é de natureza meramente processual, da qual não se exigem provas robustas da autoria, através da qual o Magistrado remete o acusado para julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem cabe a apreciação definitiva do mérito.”

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, os crimes contra a fé pública, os crimes em licitações e contratos administrativos e os crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o artigo 2°, §1º, da Lei 12.830/2013 (Lei que “dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.”): “§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional interpretação do dispositivo em questão que atribua privativamente ou exclusivamente ao delegado de polícia a condução de investigações criminais.

II. O dispositivo legal em questão não afasta a possibilidade jurídica de que a condução do procedimento de investigação criminal seja feita por comissão parlamentar de inquérito ou pelo Ministério Público.

III. O ato de indiciamento não é de atribuição exclusiva da autoridade policial, podendo o juiz, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento do réu.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que toca às medidas cautelares prisionais, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Consta dos autos que Leonardo cumpre pena em regime semiaberto e teve alegada, contra si, falta de natureza grave em razão de ter sido surpreendido, em revista corporal no aparelho scanner, após retornar de trabalho externo, com 5 invólucros contendo porções de substância aparentando ser entorpecente maconha, o que veio a ser confirmado após, em laudo de exame químico-toxicológico, além de ter desobedecido ordens de agentes penitenciários referentes à rotina de revista corporal no presídio e, durante o período de monitoramento eletrônico, ter violado o perímetro autorizado. O Ministério Público requereu, em desfavor de Leonardo, a declaração judicial de perda dos dias remidos na proporção de 1/3, a regressão ao regime fechado e a interrupção do lapso temporal para fins de progressão de regime. A defesa se opôs, sustentando, entre outras teses, que as condutas imputadas se amoldam nas infrações disciplinares de natureza leve/média.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O autor relembra que o ICMS é tributo sujeito ao lançamento por homologação, sendo aplicável o artigo 173 do Código Tributário Nacional, que prevê o prazo decadencial de cinco anos para a constituição da obrigação tributária sujeita a lançamento por homologação. Acrescenta que, ainda que se alegue a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, III do CTN, ante a apresentação por ele de impugnação administrativa do lançamento de ofício feito em seu desfavor, não se pode considerar um lapso de suspensão que perdure por mais de dez anos, uma vez que o contribuinte, justamente a parte mais fraca da relação de Direito Público, não pode ser punido pela demora do julgamento do processo administrativo, sem que tenha tido qualquer parcela de culpa no curso do tempo para movimentação do processo. Demonstra que a impugnação administrativa ao lançamento do ICMS foi apresentada em 17/10/2013, mas sua notificação definitiva para ciência da não acolhida da impugnação e também para recolher o ICMS devido somente foi formalizada em 6/1/2025. Diante de tal situação na qual a Fazenda Estadual quedou-se inerte por mais de 11 anos, sem promover a intimação do devedor, impossível, segundo o autor, considerar que o início do prazo prescricional se deu em 6.1.2025, porquanto inadmissível ao Fisco aproveitar-se da própria torpeza e desídia em detrimento do contribuinte. Conclui o autor pedido seja declarado extinto o crédito por prescrição. O Estado em sua defesa lembra que o crédito não poderia ser cobrado na pendência de processo administrativo fiscal, motivo pelo qual descabida a fluência de prazo de prescrição intercorrente durante esse período, violando os artigos 151, III; 174 e 201 do Código Tributário Nacional.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a obrigação tributária, a responsabilidade tributária e temas correlatos, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) A autora foi autuada por quatro vezes com fundamento no art. 107, IV, d, do DL 37/66, isso por ter promovido a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira, infração administrativa prevista no indigitado dispositivo legal. Ajuizou, então, a presente ação anulatória dos créditos em cobro. Sustenta o pedido anulatório na alegação de prescrição intercorrente no curso do processo administrativo com base no art. 1º, § 1º, da Lei 9.873/99. Demonstra que em todos os PAF ?s houve paralisação entre a data em que foi proferido o despacho de encaminhamento do recurso ao CARF e o despacho de encaminhamento do recurso ao Presidente da Turma Julgadora por prazo superior aos três anos fixados pela mencionada lei. Em sua defesa, a Fazenda Nacional salienta que o Decreto nº 70.232/72, que regulamenta o processo administrativo fiscal, não prevê hipótese de prescrição intercorrente, e tampouco estabelece um prazo específico para a conclusão do processo. Acrescenta que, na ausência de previsão legal, não há base para o reconhecimento da prescrição intercorrente administrativa. Reforça que a prescrição intercorrente administrativa prevista na Lei nº 9.873/99 não se aplica ao contencioso administrativo de natureza fiscal, por conta do princípio da especialidade, mesmo óbice sendo aplicável ao prazo consignado pelo art. 24, da Lei nº 11.457/07. Ademais, anota que o tempo decorrente entre a notificação do lançamento fiscal e a decisão final da impugnação ou do recurso administrativo corre contra o contribuinte, que, mantida a exigência fazendária, responderá pelo débito originário acrescido de juros e de correção monetária, isto é, não obstante o crédito tributário esteja constituído, apresentada impugnação na via administrativa, o crédito não pode ser cobrado, ficando com a exigibilidade suspensa (art. 151, inc. III, do CTN) até decisão final na via administrativa, razão pela qual também não se pode cogitar da ocorrência da prescrição intercorrente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm conexão com as Políticas Públicas e também com o Direito Financeiro.

I. A intervenção do Poder Judiciário em políticas públicas voltadas à realização de direitos fundamentais, em caso de ausência ou deficiência grave do serviço, não viola o princípio da separação dos poderes, devendo, nestes casos, a decisão judicial, como regra, em lugar de determinar medidas pontuais, apontar as finalidades a serem alcançadas e determinar à Administração Pública que apresente um plano e/ou os meios adequados para alcançar o resultado.

II. A complementação ao FUNDEF realizada a partir do valor mínimo anual por aluno fixada em desacordo com a média nacional impõe à União o dever de suplementação de recursos e, sendo tal obrigação imposta por título executivo judicial, aplica-se a sistemática dos precatórios, nos termos do art. 100 da Constituição Federal.

III. Pertence ao Município, aos Estados e ao Distrito Federal a titularidade das receitas arrecadadas a título de imposto de renda retido na fonte incidente sobre valores pagos por eles, suas autarquias e fundações a pessoas físicas ou jurídicas contratadas para a prestação de bens ou serviços, conforme disposto nos arts. 158, I, e 157, I, da Constituição Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a tutela constitucional da Zona Costeira e da Mata Atlântica, tendo presente também a visão do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. Ambas são patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

II. É constitucional dispositivo de lei estadual que delega de forma genérica aos Municípios a possibilidade de concessão de licenciamento ambiental na Zona Costeira.

III. É inconstitucional dispositivo de lei estadual que autoriza os Municípios a procederem à concessão de licenciamento ambiental e à supressão, nas áreas urbanas, de vegetação nativa da Mata Atlântica em todos os estágios de regeneração.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As três maiores empresas de sabão em pó do brasil, as quais dominam 60% do mercado, decidem colocar o mesmo preço para o sabão em pó, decisão com o objetivo de ampliar seus lucros. sob a perspectiva do direito econômico, essa prática:

 

(EMAGIS) O autor se insurge contra a tese de prevalência de normas internacionais para limitar a indenização por dano material em transporte aéreo internacional de carga, veiculando pleito de ressarcimento integral e decorrente afastamento das Convenções de Varsóvia e Montreal. Demonstra que seu caso não é referente a extravio de bagagem. Sustenta que a responsabilidade civil no transporte internacional de carga e mercadoria é disciplinada pelo Código Civil, que acolhe o princípio de reparação integral. Conclui que a orientação a respeito da prevalência de normas e tratados internacionais dever ser aplicada de forma restrita às questões envolvendo transporte internacional de pessoas e respectivo extravio de bagagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa correta:

 

(DPE/AP – FCC – 2022) Ao dispor sobre escravidão, servidão e trabalhos forçados, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica)

 

(EMAGIS) No âmbito dos Direitos Humanos, as assertivas que seguem tratam da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça relacionada aos povos originários, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(Procurador Legislativo – FCC – 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia

 

(EMAGIS) Sobre o Regime Geral de Previdência Social, julgue as seguintes proposições.

I. De acordo com o STF, após a edição das leis de custeio e benefícios da previdência social não é mais cabível a revisão de benefícios previdenciários vinculada ao salário mínimo.

II. O princípio da hipossuficiência dos segurados não tem sido aplicado pelo STJ quando em jogo discussões eminentemente jurídicas, já que o seu campo de aplicação diz respeito mais propriamente às controvérsias fáticas, a envolverem a valoração da prova.

III. Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta em relação à alteração contratual trabalhista:

 

(EMAGIS) Com base nas normas aplicáveis à representação das partes no processo do trabalho, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Considerando as disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - LONMP) sobre os órgãos de administração, execução e as atribuições dos membros do Ministério Público, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a única alternativa em descompasso com a Lei Complementar Federal n. 80/94:

 

(CESPE – 2025 – Adaptada)
Com relação à Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 12, de 13 de dezembro de 2024, que altera dispositivos sobre o registro civil de nascimento da pessoa indígena, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os debates em torno da virtualização da justiça brasileira são recorrentes e, por assim dizer, perenes. No ensejo, o CNJ elaborou a ferramenta SEEU, que corresponde a:

 

Discursivas - Rodada 20.2025 - Questão 1

Cross default no contexto do Marco Legal das Garantias: disserte sobre o tema em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 20.2025 - Questão 2

Em relação à ação de desapropriação por utilidade pública, responda:
a) até quando é cabível a desistência pelo expropriante?
b) suponha que o expropriante desiste da ação de desapropriação após a apresentação de contestação pelo réu e antes da prolação da sentença de mérito. Neste caso, qual é a base de cálculo e quais serão os limites percentuais aplicáveis na condenação em honorários advocatícios na sentença extintiva?

Limite: 15 (quinze) linhas.?

Discursivas - Rodada 20.2025 - Questão 3

Armando Baderna foi condenado pelo crime de porte de drogas para consumo pessoal, infração penal tipificada no art. 28 da Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas).

A título de sanção, o juiz natural aplicou-lhe uma pena de prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 10 meses, considerando que Baderna apresentava condenação anterior por roubo transitada em julgado há três anos.

Considerando essa situação hipotética, responda justificadamente:

(a) agiu acertadamente o magistrado em relação à sanção aplicada?

(b) quais características diferenciam a pena restritiva de direitos prevista no art. 28, II, da Lei de Drogas, e as penas restritivas de direitos previstas no Código Penal?

Discursivas - Rodada 20.2025 - Questão 4

O Município Alfa editou lei local que institui um programa de regularização tributária, prevendo que os contribuintes que aderirem ao programa e desistirem de ações judiciais relativas aos débitos tributários terão isenção do pagamento de honorários advocatícios de sucumbência.
 
Considerando a repartição de competências prevista na Constituição Federal de 1988, analise a constitucionalidade da norma municipal à luz do direito processual e do regime jurídico dos honorários advocatícios. Resposta em, no máximo, 15 linhas.

Discursivas - Rodada 20.2025 - Questão 5

O prefeito de determinado município, no exercício de suas funções como ordenador de despesas, teve suas contas de gestão rejeitadas pelo Tribunal de Contas estadual, que imputou débito e aplicou sanções administrativas. O prefeito, por sua vez, argumenta que tal julgamento só poderia ser feito pela Câmara Municipal, razão pela qual ajuizou ação buscando anular a decisão do Tribunal de Contas.
 
À luz da Constituição Federal de 1988, é competente o Tribunal de Contas para julgar as contas de gestão de prefeitos que atuem como ordenadores de despesa? Justifique sua resposta, indicando os limites dessa competência.

Discursivas - Rodada 20.2025

Cross default no contexto do Marco Legal das Garantias: disserte sobre o tema em até 15 (quinze) linhas.

 

Em relação à ação de desapropriação por utilidade pública, responda:
a) até quando é cabível a desistência pelo expropriante?
b) suponha que o expropriante desiste da ação de desapropriação após a apresentação de contestação pelo réu e antes da prolação da sentença de mérito. Neste caso, qual é a base de cálculo e quais serão os limites percentuais aplicáveis na condenação em honorários advocatícios na sentença extintiva?

Limite: 15 (quinze) linhas.?

 

Armando Baderna foi condenado pelo crime de porte de drogas para consumo pessoal, infração penal tipificada no art. 28 da Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas).

A título de sanção, o juiz natural aplicou-lhe uma pena de prestação de serviços à comunidade pelo prazo de 10 meses, considerando que Baderna apresentava condenação anterior por roubo transitada em julgado há três anos.

Considerando essa situação hipotética, responda justificadamente:

(a) agiu acertadamente o magistrado em relação à sanção aplicada?

(b) quais características diferenciam a pena restritiva de direitos prevista no art. 28, II, da Lei de Drogas, e as penas restritivas de direitos previstas no Código Penal?

 

O Município Alfa editou lei local que institui um programa de regularização tributária, prevendo que os contribuintes que aderirem ao programa e desistirem de ações judiciais relativas aos débitos tributários terão isenção do pagamento de honorários advocatícios de sucumbência.
 
Considerando a repartição de competências prevista na Constituição Federal de 1988, analise a constitucionalidade da norma municipal à luz do direito processual e do regime jurídico dos honorários advocatícios. Resposta em, no máximo, 15 linhas.

 

O prefeito de determinado município, no exercício de suas funções como ordenador de despesas, teve suas contas de gestão rejeitadas pelo Tribunal de Contas estadual, que imputou débito e aplicou sanções administrativas. O prefeito, por sua vez, argumenta que tal julgamento só poderia ser feito pela Câmara Municipal, razão pela qual ajuizou ação buscando anular a decisão do Tribunal de Contas.
 
À luz da Constituição Federal de 1988, é competente o Tribunal de Contas para julgar as contas de gestão de prefeitos que atuem como ordenadores de despesa? Justifique sua resposta, indicando os limites dessa competência.

 

ENAM 2025.1 - Rodada 3

(EMAGIS) Considere dispositivo de lei estadual que, disciplinando a magistratura local, tenha o seguinte teor: “Art. 37. O ingresso na carreira, a remoção, a promoção ou a permuta de Juízes serão definidos em lei. § 1º Ao provimento inicial, às promoções por merecimento e por antiguidade, precederá a remoção”.
A propósito da compatibilidade do dispositivo com a Constituição Federal, tendo presente também a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as atividades de policiamento ostensivo e também com as funções de polícia judiciária, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere dispositivos de lei estadual com o seguinte teor: “art. 1º. Esta lei se destina a disciplinar a aplicação de sanções relativas ao cometimento dos tipos penais vertidos nos artigos 150 e 161, § 1º, II, do Código Penal, os quais têm por rubricas laterais a ‘violação de domicílio’ e o ‘esbulho possessório’. art 2º. Fica vedado aos ocupantes comprovadamente ilegais e invasores de propriedades privadas rurais e urbanas: I - receber auxílio e benefícios de programas sociais do Estado de Mato Grosso; II - tomar posse em cargo público de confiança; III - contratar com o Poder Público Estadual. Parágrafo único. As vedações perdurarão até o cumprimento integral da pena aplicada ao indivíduo, respeitados o contraditório e a ampla defesa.”
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – Em conexão com o tema em referência, o STF considera constitucional norma legal estadual que insere Certidão de Violação aos Direitos do Consumidor no rol de documentos exigidos para a habilitação em licitação e contratação com o Poder Público.
II – A legislação estadual em questão, ao ampliar o rol sancionatório contido no Código Penal, ingressa indevidamente na seara reservada ao direito penal, cuja competência para legislar é privativa da União.
III – A proibição de “contratar com o Poder Público Estadual” desatende ao comando do art. 37, XXI, do texto constitucional e configura usurpação da competência privativa da União para dispor sobre normas gerais de licitação e contratação públicas (art. 22, XXVII, da Lei Maior).
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o Poder Executivo.  
I – Compete privativamente ao Presidente da República nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei.
II – Por ausência de previsão na Constituição Federal, é inconstitucional regra legal (LC Federal n. 75/1993, artigo 156, caput) que atribui ao Presidente da República a competência para nomear o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, sendo tal atribuição do Governador do Distrito Federal.
III – Compete privativamente ao Presidente da República propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto na Constituição Federal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a disciplina constitucional e com a jurisprudência do STF referente à escolha dos membros dos tribunais de contas dos estados.
I – É constitucional a previsão de dupla deliberação pela Assembleia Legislativa para escolha de conselheiro do Tribunal de Contas, por encontrar-se albergada na margem de conformação permitida ao constituinte estadual quanto à disciplina do procedimento.
II – Embora a Constituição Federal de 1988 não estabeleça prazo para a nomeação dos conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados pelo Chefe do Poder Executivo, pode validamente a Constituição do Estado estipular que tal nomeação se dê, pelo Governador, nos vinte dias subsequentes à publicação do ato de escolha pela Assembleia Legislativa.
III – As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) "A ordem econômica deve visar assegurar a todos a existência digna conforme os ditames da justiça social. O objetivo da ordem social é o próprio bem-estar social e a justiça social. A primeira deve garantir que o processo econômico, enquanto produtor, não impeça, mas ao contrário, se oriente para o bem-estar e a justiça sociais. A segunda não os assegura, instrumentalmente, mas os visa, diretamente. Os valores econômicos são valores-meio. Os sociais, valores-fim." (FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A legitimidade na Constituição de 1988, in FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio; DINIZ, Maria Helena; GEORGAKILAS, Ritinha Stevenson. Constituição de 1988: legitimidade, vigência, eficácia e supremacia. São Paulo : Editora Atlas, 1989, p. 53).
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – Os artigos 443, caput e § 3º 452-A, e 611-A, VIII, da Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, bem assim com as alterações promovidas pela Medida Provisória nº 808/2017, que regulamentam o trabalho intermitente, são compatíveis com os princípios e direitos previstos na Constituição Federal, especialmente no que tange à proteção do trabalhador e à garantia de condições dignas de trabalho.
II – Os artigos 443, caput e § 3º 452-A, e 611-A, VIII, da Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, bem assim com as alterações promovidas pela Medida Provisória nº 808/2017, que regulamentam o trabalho intermitente, encontram fundamento de validade nos arts. 1º, IV, e 170, caput, da Constituição Federal, os quais consagram a livre iniciativa e o valor social do trabalho.
III – O reconhecimento de um princípio da proibição de retrocesso não pode, segundo doutrina acolhida pelo STF, resultar numa vedação absoluta de qualquer medida jurídica com fundamento econômico que tenha por objeto a promoção de ajustes, eventualmente até mesmo de alguma redução ou flexibilização em matéria de segurança social, onde realmente estiverem presentes os pressupostos para tanto.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a repartição constitucional de competências legislativas entre os entes federados.
I – É constitucional lei estadual que autoriza a concessão de benefício assistencial especial a pessoas que, a juízo exclusivo do Governador do Estado, tenham prestado relevantes serviços ao Estado.
II – É constitucional lei estadual que autoriza a concessão de benefício assistencial especial em situações, a juízo exclusivo do Governador do Estado, de caráter eminentemente humanitário.
III – É constitucional legislação editada por estado-membro que atribua a instituições financeiras a responsabilidade pela realização de prova de vida de beneficiários do Regime Geral de Previdência Social.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a garantia de liberdade religiosa e também sobre o princípio da laicidade estatal, avalie as assertivas que seguem.
I – A presença de símbolos religiosos em prédios públicos viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade.
II – A lealdade aos valores e princípios democráticos defendidos pela Constituição da República reclamam a identificação e o compromisso com os ideais de igualdade, liberdade e justiça ali presentes, independentemente de diferenças culturais ou religiosas, de modo que a exposição de símbolos religiosos católicos em órgãos públicos é incompatível com tais valores.
III – O STF declarou inconstitucional o ensino religioso confessional como disciplina facultativa dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o Poder Legislativo no âmbito dos Estados-membros, especialmente sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, avalie as assertivas que seguem.
I – É constitucional dispositivo de Regimento Interno da Assembleia Legislativa que permite a eleição da Mesa Diretora até o terceiro ano de cada legislatura, em data e hora previamente designadas pelo Presidente, antes de inaugurada a sessão legislativa e sob a direção da Mesa da sessão anterior.
II – É constitucional a realização, a qualquer tempo, das eleições para composição da Mesa Diretora do Poder Legislativo para o segundo biênio da legislatura.
III – A realização de eleições da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa próximas ao início do respectivo mandato não é decorrência da Constituição Federal, de forma que nada impede que o Estado-membro disponha que as eleições da Mesa Diretora do Poder Legislativo, para o segundo biênio da legislatura, realizem-se antes do mês de outubro do ano anterior ao início do mandato pertinente.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi proposta ação direta de inconstitucionalidade em face da parte final do § 2º do art. 7º-A da Lei 10.826/2003 e de expressões do art. 9º, caput, §§ 1º, 2º e 4º, da Lei 12.694/2012. Tais dispositivos legais, em síntese: (i) limitam o porte de armas a 50% dos servidores do Poder Judiciário da União ou do Ministério Público da União que exercem função de segurança e (ii) fixam que a proteção pessoal ou institucional oferecida às autoridades judiciais e aos membros do Parquet passe por avaliação prévia e por definição pela polícia judiciária.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – A limitação de porte de armas a 50% do efetivo dos servidores de segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público significa, ao fim e ao cabo, reduzir a capacidade operacional da Polícia Judicial, o que consubstancia inequívoca transgressão ao princípio da eficiência, sendo inconstitucional.
II – O condicionamento da proteção pessoal de magistrados e de membros do Ministério Público à prévia comunicação à polícia judiciária e prestação de segurança de acordo com a sua avaliação não ofendem a autonomia e a independência do Poder Judiciário e do Ministério Público, na medida em que tratam de atribuições que não são próprias de tais instituições, mas, sim, da polícia judiciária.  
III – Em matéria de segurança pública, o STF considerou inconstitucionais normas legais que restringem o porte de arma de fogo somente aos integrantes de guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 habitantes e de guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 e menos de 500.000 habitantes, quando em serviço.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Constatou-se que vários Municípios brasileiros contrataram escritórios de advocacia para ajuizamento de ações no exterior e possuem litígios em curso em Estados estrangeiros. No âmbito dos contratos celebrados entre os Municípios e os escritórios de advocacia sediados em outros países, constatou-se a celebração de contratos de risco, baseados em honorários de êxito (“taxa de sucesso”), com previsão de remuneração dos causídicos mediante elevados percentuais do valor indenizatório eventualmente alcançado. Um dos casos comprovados foi o Caso Samarco, em trâmite perante a Justiça inglesa, envolvendo pedido de indenização estimado em aproximadamente R$ 260 bilhões.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – O STF determinou a abstenção do pagamento de honorários, contratados ad exitum, relativos às ações judiciais perante Tribunais estrangeiros, sem antes haver exame da legalidade por parte das instâncias soberanas do Estado brasileiro, sobretudo o próprio STF.
II – Em conexão com a vinculação de receitas em questão, a Constituição Federal veda, em regra, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
III – A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Segundo o STF, “a imposição de condições legais para o exercício das profissões, embora limite a liberdade de iniciativa privada, não se presta para atender a interesses particulares de quaisquer grupos profissionais, tampouco equivale a uma reserva de mercado, mas preserva a sociedade contra danos provocados pelo mau exercício de atividades para as quais sejam indispensáveis conhecimentos técnicos ou científicos.” (STF, ADI 6.260, Pleno, Toffoli, DJe 12/11/2024).
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – A natureza da norma que garante a liberdade de exercício profissional é de eficácia contida, assim, até que sobrevenha legislação regulamentando determinada profissão, esta pode ser desempenhada livremente.
II – O STF declarou válida a previsão da necessidade de registro dos profissionais de educação física nos conselhos profissionais e as atividades que podem ser desenvolvidas por eles mediante lei de iniciativa parlamentar.
III – A exigência de garantia para o exercício da profissão de leiloeiro, prevista nos artigos 6º a 8º do Decreto 21.981/1932, é compatível com o artigo 5º, XIII, da CF/1988.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade mediante a qual se questionou o artigo 1º da Lei nº 13.134/15, oriunda da conversão da MP nº 665/14, na parte em que modificou disciplinas relativas ao seguro-desemprego, aumentando os requisitos para sua concessão. Entre outros fundamentos, articulou-se com a violação ao princípio da proibição do retrocesso social e ao princípio da segurança jurídica.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – O princípio da vedação ao retrocesso, que ainda desperta controvérsias na doutrina, não pode ser interpretado como uma proibição a qualquer atuação restritiva do legislador em matéria de direitos fundamentais, sob pena de violação ao princípio democrático.
II – A despeito das restrições doutrinárias e jurisprudenciais na interpretação do princípio da proibição do retrocesso, o STF reconheceu sua violação no caso.
III – Quanto à violação ao princípio da segurança jurídica, o STF a negou no caso, por reiterar não haver direito adquirido a regime jurídico.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra Emenda a Constituição Estadual, que acrescentou o inciso XVI ao artigo 79 da Constituição estadual, determinando a competência da Assembleia Legislativa de participar da composição de todos os Conselhos Estaduais, Fóruns Estaduais, Comitês Gestores e Fundos Estaduais do Poder Executivo por meio da indicação de no mínimo dois representantes.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – Tratando-se de Emenda à Constituição, inexistirá vício formal caso tenha tido iniciativa do Poder Legislativo.
II – O poder de reforma da Constituição estadual se submete às regras de reserva de iniciativa estabelecidas pela Constituição da República.
III – A norma em questão é inconstitucional por violar o princípio da separação dos poderes.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) “O Distrito Federal não é unidade federada que possa ser equiparada a qualquer outra, uma vez que possui características peculiares que o distinguem dos demais entes da federação.” (STF, ADI 6.247, Tribunal Pleno, Dias Toffoli, DJe 27/11/2024).
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – O Distrito Federal não pode instituir e manter Poder Judiciário ou Ministério Público, nem conta, em sua estrutura orgânico-administrativa, com instituições de polícia civil, polícia penal, polícia militar e corpo de bombeiros militar, vez que tais órgãos e funções são organizados e mantidos pela União
II – No caso da polícia civil, polícia penal, polícia militar e corpo de bombeiros militar, sua utilização pelo Governo do Distrito Federal deve observar o disposto em lei federal
III – O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios é um dos ramos do Ministério Público da União, sendo instituição federal, não cabendo paralelismo entre a sistemática de nomeação dos procuradores-gerais de justiça dos ministérios públicos estaduais e a do procurador-geral de justiça do MPDFT.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a competência no processo penal, especialmente os casos que envolvam prerrogativa de foro, avalie as assertivas que seguem.
I – Cessado o exercício do cargo, cessa a prerrogativa de foro a ele inerente, ainda que se trate de crime praticado no cargo e em razão das funções.
II – A saída do cargo afasta o foro privativo na hipótese de crimes perpetrados antes da investidura no cargo ou que não possuam relação com o seu exercício.
III – A prerrogativa de foro para julgamento de crimes praticados no cargo e em razão das funções subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere dispositivo de lei estadual com o seguinte teor: “Art. 19. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Estado, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, motivação e interesse público, e também ao seguinte: [...] V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinqüenta por cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; [...] § 6º Do percentual definido no inciso V deste artigo excluem-se os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Assembleia Legislativa do Estado”.  
A propósito da compatibilidade do dispositivo com a Constituição Federal, tendo presente também a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto aos órgãos públicos e à Administração Direta e Indireta, julgue os itens abaixo.
I – É inadmissível a criação ou a extinção de órgãos públicos por meio de decreto autônomo.
II – A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.
III - É constitucional emenda à constituição estadual que confere, a universidade estadual, autonomia financeira e orçamentária própria de órgãos de Poder.
IV - A qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende (i) do estatuto de sua criação ou autorização e (ii) das atividades por ela prestadas. As atividades de conteúdo econômico e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo poder público, podem se submeter ao regime jurídico de direito privado.
Há erro:

 

(EMAGIS) Dispositivos de lei estadual estabelecem o rito para a consecução do Programa de Descentralização da Execução de Serviços para as Entidades do Terceiro Setor no referido ente federativo.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – Sob a ótica formal, verifica-se violação do disposto no artigo 175, caput, do texto constitucional, tendo em vista que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já assentou que tal dispositivo se destina tanto aos serviços públicos prestados de forma exclusiva e privativa pelo Estado, como telecomunicações e energia elétrica, quanto outros serviços públicos sociais, casos em que a Constituição admite formas diversas de prestação.
II – A escolha político-administrativa do estado-membro de executar, em determinados casos e em determinada proporção, serviços públicos sociais mediante a colaboração de entidades do terceiro setor não é censurada pelo texto constitucional, desde que o procedimento de descentralização da execução dos serviços públicos para as entidades do terceiro setor no estado-membro seja conduzido de forma pública, objetiva e impessoal, em observância aos princípios do caput do art. 37 da Constituição Federal. Precedentes.
III – O procedimento de descentralização da execução de serviços públicos não exclusivos para as entidades do terceiro setor deve ser conduzido sem prejuízo da fiscalização do Ministério Público e do Tribunal de Contas quanto à utilização de verbas públicas.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Várias decisões judiciais proferidas por órgãos da Justiça do Trabalho sediados no Estado do Rio de Janeiro concederam estabilidade a empregados celetistas da Seccional da OAB fluminense. A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo a Constituição Federal, os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, desde que admitidos por concurso público, são considerados estáveis no serviço público.
II – Aos servidores da OAB, sujeitos ao regime da Lei nº 8.112/1990, é concedido o direito de opção pelo regime trabalhista, no prazo de noventa dias a partir da vigência desta lei, sendo assegurado aos optantes o pagamento de indenização, quando da aposentadoria, correspondente a cinco vezes o valor da última remuneração.
III – A estabilidade de servidores da OAB/RJ, prevista no art. 79, § 1º, da Lei nº 8.906/1994, somente se aplica aos empregados originariamente contratados sob o regime estatutário, optantes pela permanência no quadro em extinção ou pela migração para o regime trabalhista, no prazo de 90 dias da entrada em vigor do Regimento Interno da OAB/RJ atualmente em vigor (2004).
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios do Direito Administrativo e a Administração Pública Direta e Indireta, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que institui gratificação em benefício de policiais civis e agentes penitenciários que exercem atividade de guarda de presos em cadeias públicas e estabelecimentos prisionais.
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – É inconstitucional a gratificação criada para remunerar investigadores e agentes da Polícia Civil pela guarda de preso em cadeias públicas e estabelecimentos do sistema penitenciário, porquanto configurado desvio de função.
II – Não viola o art. 37, V, da Constituição Federal, verba criada na forma de gratificação, em vez de função de confiança, para remunerar o exercício de atividade específica em contexto anormal de periculosidade.
III – É admitida a vinculação da remuneração dos agentes penitenciários à dos policiais civis para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange aos serviços públicos e à sua concessão ou permissão (Lei 8.987/95), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a contratação direta de advogado pela Administração Pública, isto é, não precedida de licitação, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) "Registre-se, no entanto, que as expressões não admitem todo e qualquer significado que venha a ser atribuído pelo intérprete da norma. As expressões possuem significados linguísticos que limitam a atividade interpretativa. Dessa forma, é possível extrair determinadas certezas dos conceitos jurídicos indeterminados: zona de certeza positiva (hipóteses que se inserem no conceito) e zona de certeza negativa (situações que não são englobadas pelo conceito). Entre as “zonas de certezas”, encontra-se a denominada “zona de penumbra” (ou “zona de incerteza”) que compreende hipóteses que geram dúvidas no intérprete sobre a sua adequação ao conceito indeterminado." (OLIVEIRA, Rafael Rezende. Curso de Direito Administrativo, 6ª edição. Método, p. 309).
O excerto acima transcrito tem relação mais direta com o tema

 

(EMAGIS) Sobre os conceitos de Privacy by Design e Privacy by Default no contexto da proteção de dados pessoais, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) A teoria egológica do Direito, proposta por Carlos Cossio, apresenta uma abordagem inovadora ao conceber o Direito como uma experiência concreta e subjetiva, diferenciando-se de visões normativistas e sociológicas. Considerando a teoria egológica e sua relação com outros paradigmas jurídicos, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aplicou determinada pena a um magistrado que se omitiu diante de manifestações discriminatórias e ofensivas durante uma sessão do Tribunal do Júri, violando normas éticas, regimentais e legais. Sobre o julgamento no CNJ:

 

(EMAGIS) Sobre a Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Miguel Cervantes, juiz federal, pleiteia sua promoção a desembargador federal com apenas 5 anos após a titularidade no cargo, fora da quinta parte mais antiga da carreira. Camila de Varsóvia, juíza com 25 anos de carreira, na quinta parte mais antiga, impugna a habilitação do juiz Miguel para concorrer à promoção. Sobre o caso, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base no pensamento jurídico de Neil MacCormick, escolha a alternativa que melhor descreve como sua teoria se diferencia do positivismo jurídico de H.L.A. Hart e Joseph Raz:

 

(EMAGIS) O Brasil é um descumpridor contumaz da decisão da Corte IDH sobre os casos de desaparecimento forçado oriundos do período da ditadura militar. Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça adotou importante posição sobre um tema que tangencia o caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia). Marque a alternativa incorreta:

 

(FGV - 2025 - PC-MG - Delegado de Polícia Substituto) Acerca da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assinale a afirmativa correta.

 

(VUNESP - 2024 - PGE-SP - Procurador do Estado) A respeito da proteção regional dos direitos humanos, assinale a alternativa correta.

 

(FGV – TRF 3ª REGIÃO – JUIZ FEDERAL – 2025) No que diz respeito à justiciabilidade dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:

 

(VUNESP - PGE SP - Procurador do Estado Nível I – 2024) A respeito da proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, assinale a alternativa correta.

 

(DPE-CE/FCC/2022) Acerca do trabalho desenvolvido pelos órgãos, mecanismos e procedimento de monitoramento de direitos humanos e de tratados,  

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação rescisória proposta com o objetivo de rescindir decisão que incluiu o auxílio-cesta-alimentação nos proventos de complementação de aposentadoria pagos por entidade fechada de previdência privada, ao argumento de que tal inclusão encontra vedação legal devido à natureza indenizatória do auxílio. A decisão rescindenda, que incluiu o auxílio-cesta-alimentação nos proventos de complementação de aposentadoria, foi proferida em um contexto de divergência jurisprudencial, mas, ao tempo de seu trânsito em julgado, a jurisprudência já estava pacificada no sentido de que o auxílio-cesta alimentação não se incorpora aos proventos de aposentadoria, pacificação que veio a ocorrer no âmbito do Superior Tribunal de Justiça. O autor da rescisória, nesse contexto, sustenta ser cabível ação rescisória para rescindir decisão que adotou entendimento contrário à jurisprudência pacificada posteriormente ao julgado rescisório, considerando a Súmula n. 343 do STF, já que tal pacificação se deu antes do trânsito em julgado da decisão rescindenda.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à contestação e temas correlatos, julgue, com base no CPC, os itens abaixo.
I – Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
II – Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.
III – Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.
Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) No que tange à modificação de competência, ao lume do CPC/2015, julgue os itens abaixo.
I – Dá-se a conexão entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
II - Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.
III – A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. É o registro ou a distribuição da petição inicial que torna prevento o juízo.
Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Relativamente às ações de indenização por dano moral, tradicional é a compreensão do STJ segundo a qual “a pretensão inicial [indenização por danos morais], pela natural dificuldade de ser aferida a lesão moral, é de ser considerada meramente estimativa pelo autor, de modo que na eventualidade de ser fixado um quantum inferior, isso não o transforma em parcialmente vencido. Vencido é, apenas, o réu, desde que haja condenação, como acontece na hipótese em comento" (REsp n. 432.177/SC, relator Ministro Aldir Passarinho Junior, Quarta Turma, DJ de 28/10/2003).
A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – O artigo 292, V, do CPC/2015, dispensa, na definição do valor da causa, que o autor da demanda indique o valor pretendido a título de reparação pelos danos morais que diz haver suportado, de modo que tal valor não repercutirá nas custas processuais ou na competência do juízo.
II – Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca.
III – Em ação com pedido de indenização por danos morais no importe de R$ 2 milhões, com julgamento de procedência dos pedidos, arbitrando-se indenização no valor total equivalente a R$ 50 mil, não há, mesmo à luz do CPC/2015, falar em sucumbência do autor da demanda.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Quanto à reconvenção, considerada a regência do CPC, aquilate as assertivas articuladas abaixo.
I – Não é necessária a indicação do valor da causa na reconvenção.
II – Não se admite que o réu ofereça reconvenção sem que apresente contestação ao pedido inicial, uma vez que, na sistemática do CPC/2015, a reconvenção deve ser apresentada precisamente no bojo da peça contestatória.
III – Deve o juiz determinar a emenda também na reconvenção, possibilitando ao reconvinte, a fim de evitar a sua rejeição prematura, corrigir defeitos e/ou irregularidades.
Estão incorretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a execução fiscal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Em relação ao procedimento comum no processo civil, julgue os itens abaixo.
I - Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 10 (dez) dias, findo o qual a decisão se torna estável. No entanto, a estabilidade do saneamento não impede a produção de outras provas, cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
II - Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
III - Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. Entretanto, o juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.
Há engano:

 

(TJ/MG – Juiz de Direito Substituto – 2022 – FGV) A. celebrou acordo extrajudicial com o Município de Flor do Brejo para receber R$ 300.000,00 relativos ao fornecimento de alimentação escolar. No vencimento, o devedor não pagou. O credor, para receber o seu crédito, propôs ação de execução forçada por título extrajudicial. Para tal, ele deverá requerer

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa apropriada.
I - O processamento e julgamento de procedimento administrativo de dúvida suscitado por oficial de registro imobiliário relativamente a imóveis de autarquia pública federal compete ao Juízo federal.
II - Compete à Justiça Federal processar e julgar feitos em que se discuta controvérsia relativa à expedição de diploma de conclusão de curso superior realizado em instituição privada de ensino que integre o Sistema Federal de Ensino, salvo se a pretensão se limitar ao pagamento de indenização.
III - É válida a penhora do bem de família de fiador apontado em contrato de locação de imóvel, seja residencial, seja comercial.
IV - É impenhorável o bem de família oferecido como caução em contrato de locação de imóvel residencial ou comercial.

 

(EMAGIS) A respeito das medidas executivas no processo civil, avalie as assertivas que seguem.
I – O STF considerou constitucional a adoção de medidas executivas atípicas para se buscar a satisfação do crédito, sendo que o STJ entende ser legítima a adoção de medidas executivas indiretas, como suspensão de CNH, temporariamente, após o esgotamento dos meios ordinários e típicos, dada a subsidiariedade do instituto, sempre sob o crivo do contraditório e desde que o devedor possua indícios de ocultação de patrimônio, visto que o intuito é impedir a frustração voluntária do processo executivo e não a punição do devedor em decorrência da ausência de bens.
II – A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes, devendo ser a inscrição cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for garantida a execução ou se a execução for extinta por qualquer outro motivo, disciplina que se aplica tanto à execução de título extrajudicial quanto à execução definitiva de título judicial.
III – É cabível o uso da ferramenta denominada "SERASAJUD", que inclui o nome do executado nos cadastros de inadimplência, porquanto seu uso confere maior efetividade na demanda executória, não se mostrando medida desproporcional, sendo aplicável também o Provimento n. 34/2014 instituiu a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens - CNIB com fito de propiciar uma resolução mais célere das execuções e cumprimentos de sentença que envolvam obrigações de pagar, bem como frustrar eventual ocultação de patrimônio em outros municípios ou estados da federação diversos do foro competente.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a cooperação jurídica internacional na disciplina do CPC/2015, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação indenizatória sob o fundamento de que, após a rescisão do contrato de trabalho firmado entre as partes, o banco réu teria praticado atos ofensivos, causadores de danos morais, imputando aos autores a prática de crimes de apropriação indébita e de desvio de recursos, que inclusive foram alvo de apuração em processo criminal, acrescentando que neste processo restou cabalmente comprovada a ausência da prática pelos autores de tais crimes. O réu sustentou a prescrição da pretensão do autor, ao fundamento de que aplicável o prazo prescricional trienal ao caso. Ouvido, o autor rechaça a prescrição, sob o fundamento de que, diante da natureza contratual da relação entre as partes, seria aplicável ao caso o prazo prescricional decenal previsto no art. 205 do CC/2002.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito do direito adquirido e também sobre a purgação de mora, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de ação declaratória de inexigibilidade de débito prescrito, ajuizada por Daniel em face de Cobra Rápido Empresa Recuperadora de Créditos Ltda. Sustenta Daniel a impossibilidade de cobrança extrajudicial de dívida prescrita, acrescentando os pedidos condenatórios de que seja proibida a Cobra Rápido Recuperadora de Créditos Ltda de efetuar qualquer cobrança extrajudicial da dívida prescrita, seja por meio de telefonemas, e-mail, mensagens de texto de celular (SMS e Whatsapp), seja por meio da inscrição do nome do devedor em cadastro de inadimplentes com o consequente impacto no seu score de crédito.
A propósito, assumindo procedente o pedido declaratório de prescrição, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da cobrança, por parte de associação, de taxa de manutenção e conservação de loteamento imobiliário urbano de proprietário não associado, e também sobre a liberdade de associação, avalie as assertivas que seguem.
I – É possível a cobrança em questão independentemente de previsão em lei federal ou municipal, bastando a comprovação de que o imóvel do não associado obtém proveito das ações executadas pela associação. javascript:;
II – Com a vigência da Lei Federal n. 13.465/2017, passou a ser possível a cobrança em questão caso, quando da aquisição do respectivo lote pelo proprietário não associado, já estivesse o ato constitutivo da obrigação registrado no competente Registro de Imóveis.
III – É inconstitucional o condicionamento da desfiliação de associado à quitação de débito referente a benefício obtido por intermédio da associação ou ao pagamento de multa.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Nos presentes autos, provedor de aplicativo de internet (mensageria privada), ‘WhatsApp’, após instado a cumprir ordem de remoção de conteúdo infringente (imagens íntimas de menor de idade compartilhadas sem autorização), deixou de adotar qualquer providência sob fundamento de impossibilidade de exclusão do conteúdo por questão técnica do serviço (criptografia ponta a ponta). Alegou inviabilidade de acesso, interceptação ou remoção de conteúdo de mensagens trocadas entre seus usuários em razão da criptografia de ponta a ponta e inexistência de URL para identificar a fonte do conteúdo. Todavia, reconhece que deixou de efetivar suspensão ou banimento cautelar das contas dos infratores, mesmo presente nos autos identificação da titularidade das contas, já que presente o fornecimento do número telefônico associado à conta do usuário infrator.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na espécie, a autora alegou ter identificado a comercialização de seus dados pessoais, sem a sua autorização ou mesmo comunicação prévia, por meio dos serviços oferecidos pela ré, que é uma instituição gestora de banco de dados para formação de histórico de crédito (SCPC), assim autorizada pelo Banco Central. Diante disso, a autora ajuizou a presente ação, requerendo que a ré se abstenha de divulgar, permitir o acesso, gratuito ou pago, bem como compartilhar, de qualquer forma, informações a respeito da renda mensal, endereço e telefones pessoais seus, sob pena de multa diária, além de condenação da ré ao pagamento da quantia em valor não inferior a R$ 11.000,00 pelos danos morais. Restou comprovado que os dados divulgados pela ré são pessoais não sensíveis, e ficam disponíveis apenas ao usuário solicitante. A ré em sua defesa sustenta que a divulgação se deu para acesso confidencial, utilizado por pessoas jurídicas, clientes do SCPC, com a finalidade exclusiva de proteção ao crédito, havendo vedação de seu uso para fim diverso ou transferência dos dados a terceiros. Acrescenta que a hipótese é autorizada pela Lei Geral de Proteção de Dados (nº 13.709/18) e que independe de consentimento ou comunicação do titular, como definido na mencionada lei.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Michele, então primeira-dama da República, ajuizou ação de obrigação de fazer cumulada com pedido de indenização por dano moral contra Editora Três Ltda e Joaquim, em decorrência de nota publicada pela revista "ISTO É", cuja natureza a autora afirmou ser "puramente especulativa sobre a sua integridade e caráter da, afirmando ao leitor de maneira sorrateira e tendenciosa que havia sido infiel em seu matrimônio". A publicação objeto da controvérsia teve o seguinte teor: “Michelle Bolsonaro, de 37 anos, demonstra certo desconforto no casamento. Foi sozinha à festa de casamento da deputada Carla Zambelli, na sexta-feira 14. Na véspera do Natal, resolveu fazer uma cirurgia nos seios, e o marido viajou para a praia na Bahia. Nos últimos meses, viajava sozinha pelo País com o ministro Osmar Terra, que acaba de cair. Agora, Bolsonaro resolveu vigiá-la de perto e instalou-a na Biblioteca do Planalto”.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os direitos da personalidade e também sobre a conformação da identidade de gênero como modalidade de tais direitos, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o bem de família legal e também sobre o bem de família convencional, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as obrigações na disciplina do Código Civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito das organizações religiosas e sua conformação pelo Direito Civil, tendo presente também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.
I – São pessoas jurídicas de direito privado.
II – O dízimo pago pelo fiel à igreja, doação que é, pode ser revogado por ingratidão do padre ou pastor que a representa.
III – São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os legados e também sobre a sucessão testamentária, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo a doutrina civilista, o ‘droit saisine’ também se aplica aos legados.
II – Pela substituição testamentária vulgar, ou ordinária, o testador nomeia um herdeiro ou legatário e prevê, no mesmo ato, um substituto para o caso de premoriência ou, estando vivo, não quiser ou não puder receber o que lhe foi deixado.
III – O legado não se pode sujeitar a condição suspensiva.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considera-se empresário:

 

(EMAGIS) A autora, Betaskin Farmacêutica Ltda, apresentou, perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), pedidos objetivando o registro, nas classes 3 e 5 (internacional), da seguinte marca mista: “Betaskin Harmonia na Pele.”, à qual agregados sinais distintivos visualmente perceptíveis. Os pedidos foram indeferidos pelo INPI, ao argumento de que “a marca é constituída por sinal ou expressão de propaganda, irregistrável de acordo com o inciso VII do Art. 124 da LPI”. Referido entendimento foi mantido em grau de recurso administrativo, uma vez que, segundo o parecer técnico adotado como razão de decidir, “o sinal sob exame infringe o disposto no artigo 124, inciso VII, da LPI, pois se trata de expressão usada como meio de recomendar, destacar e/ou evidenciar os produtos que será (sic) identificado pelo sinal requerido como marca”. Ato contínuo, a autora ajuizou a presente ação anulatória, com o intuito de que fossem invalidados os atos administrativos da autarquia federal e concedidos os registros pleiteados.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a ação de busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente, regida pelo Decreto-Lei nº 911/1969, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito do protesto cambiário, avalie as assertivas que seguem.
I – No regime próprio da Lei n. 9.492/1997, legitimamente protestado o título de crédito ou outro documento de dívida, salvo inequívoca pactuação em sentido contrário, incumbe ao devedor, após a quitação da dívida, providenciar o cancelamento do protesto.
javascript:;II – A Fazenda Pública possui interesse e pode efetivar o protesto da CDA, documento de dívida, na forma do art. 1º, parágrafo único, da Lei 9.492/1997, com a redação dada pela Lei 12.767/2012.
III – A sustação judicial de protesto de título cambiário não exige, em regra, prévio oferecimento de contracautela, que não pode fixada sob fundamento de prudente arbítrio do magistrado.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se da recuperação judicial, na qual foi apresentado plano de recuperação judicial, aprovado pelos credores com a consequente concessão da recuperação.  Consta a previsão de carência de 48 meses para o início do pagamento da maior parte dos débitos, conforme previsto no plano aprovado. O plano de recuperação judicial e a decisão que o homologou são anteriores à entrada em vigor das alterações trazidas pela Lei nº 14.112 /2020.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Em relação à teoria do crime, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de crime de roubo cometido contra vítima menor de idade e enquanto estava a caminho da escola. Deu-se, portanto, a subtração mediante grave ameaça praticada contra adolescente. O Ministério Público sustentou que o roubo praticado em prejuízo de menor de idade no caminho para a escola supera a reprovabilidade e gravidade ínsitos ao delito de roubo, a demandar incremento na dosimetria da pena-base. Manifestou-se também sobre as qualificadoras e causas especiais de aumento de pena aplicáveis ao caso. Isso porque eram dois os agentes, Pedro e Paulo, e portava Paulo faca, que foi utilizada na ameaça dirigida à adolescente vítima, Ana Paula, que ainda foi mantida em poder de Pedro e Paulo durante todo o trajeto de casa até a escola, que durou mais de uma hora.
A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes de descaminho e contrabando, julgue os itens abaixo.
I – O crime de descaminho admite a suspensão condicional do processo, o mesmo não se podendo afirmar em relação ao crime de contrabando.
II – Incide o princípio da insignificância aos crimes de descaminho e contrabando quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda.
III – Quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido, como crime-fim, condição que não se altera por ser menor a pena a este cominada.
Há erro:

 

(EMAGIS) Otário Playboy, praticante de jiu-jitsu e detentor de faixa preta, foi suspenso da faculdade de engenharia em razão de uma transgressão disciplinar.
Em 14/11/2023, inconformado com a sanção que lhe foi aplicada, tentou ingressar no campus da universidade, mas foi impedido por seguranças do local. Retornou, então, mais tarde, bastante nervoso, e exigiu conversar com o coordenador do curso, João Sertinho, sendo atendido na entrada do campus. Durante o diálogo com João, tendo este se negado a permitir que Otário ingressasse no local e feito menção de encerrar a conversa e se retirar, Otário, de inopino, desferiu-lhe forte soco que o fez cair no chão e bater a cabeça, desmaiando. Depois de receber atendimento médico, João recobrou a consciência e, após internação, teve alta hospitalar após 15 (quinze) dias.
Otário, então, foi processado e julgado pelo crime de lesão corporal, tendo o exame pericial constatado que a vítima fora acometida de “Transtorno de Estresse Pós-Traumático” que lhe provocou alteração permanente da personalidade.
Sobre o caso em apreço e outros temas relacionados ao crime de lesão corporal, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre os princípios do Direito Penal, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, valendo-se de arma de fogo de uso restrito, abordou a vítima Dona Dorinha e exigiu que ela entregasse a bolsa que carregava consigo. Como havia acabado de sacar o valor correspondente ao seu benefício de aposentadoria, Dona Dorinha resistiu e se agarrou fortemente à sua bolsa, começando a gritar; Jagunço, então, não hesitou e deu uma coronhada na cabeça da vítima, iniciando uma disputa violenta pela entrega do bem. Neste momento, considerada a situação de stress a que submetida, Dona Dorinha teve um mal súbito, fruto de uma grave doença cardíaca de que era portadora. O laudo do IML confirmou que a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio. Em interrogatório, Jagunço alegou que nunca teve a intenção de matar a vítima.
Considerado o cenário narrado, qual foi o crime praticado por Jagunço Mulambo?

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra a dignidade sexual, julgue os itens abaixo.
I - Presente o dolo específico de satisfazer à lascívia, própria ou de terceiro, a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), independentemente da ligeireza ou da superficialidade da conduta, não sendo possível a desclassificação para o delito de importunação sexual (art. 215-A do CP).
II - O delito de registro não autorizado da intimidade sexual (art. 216-B do CP) possui a natureza de ação penal pública condicionada à representação do ofendido.
III - No crime de estupro de vulnerável, é possível a aplicação da fração máxima de majoração prevista no art. 71, caput, do Código Penal, ainda que não haja a delimitação precisa do número de atos sexuais praticados, desde que o longo período de tempo e a recorrência das condutas permita concluir que houve 7 (sete) ou mais repetições.
IV - O delito de favorecimento à exploração sexual de adolescente exige habitualidade.
São verdadeiros somente os itens:

 

(EMAGIS) Qual é a alternativa que apresenta, respectivamente, as teorias adotadas pelo Código Penal em matéria de tempo do crime, lugar do crime, nexo de causalidade, dolo direto, dolo eventual e culpabilidade?

 

(EMAGIS) Trata-se de habeas corpus preventivo impetrado por Maria com pedido de salvo-conduto para interrupção de gravidez. A impetrante relata, em síntese, que está no final da trigésima semana de gestação de feto que, conforme documentação médica juntada aos autos, uma vez que foi identificada alteração genética denominada Síndrome de Edwards, é portador de cardiopatia grave, com alta probabilidade de letalidade. Aduz, ainda, prejuízos psicológicos na continuidade da gestação. Pede, assim, a aplicação, por analogia, do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 54 para que seja concedido salvo-conduto autorizando a realização de procedimento de interrupção da gravidez.
A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Jagunço Mulambo, portando arma de fogo de uso restrito, adentrou em uma agência dos Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) situada na cidade de Ijuí/RS, visando à subtração de valores que se encontravam no caixa do estabelecimento. Após anunciar o assalto, e antes que o funcionário encarregado pelo caixa da agência lhe entregasse o numerário, Beavis e Butthead, policiais militares que faziam a ronda nas redondezas, tendo percebido movimentação estranha, pararam o veículo em frente ao estabelecimento e se dirigiram até a porta giratória. Percebendo a chegada dos policiais, Jagunço Mulambo fez Juanita - cliente que aguardava atendimento - de refém e vociferou que a mataria se os policiais adentrassem no recinto. Chegando um forte efetivo policial ao local, iniciaram-se as tratativas para que Jagunço liberasse a refém e se entregasse. Após mais de 8 (oito) horas de negociações, Jagunço decide se entregar. Nesse cenário, qual a alternativa que melhor reflete o crime pelo qual Jagunço deverá responder?

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.
Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Relativamente à Parte Especial do Código Penal, marque a alternativa correta.

 

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