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(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere ação de prestação de contas ajuizada por ex-cônjuge de herdeira – tratando-se de óbito do pai desta – contra inventariante. Tenha presente que, quando do óbito, o autor da ação de prestação de contas ainda estava casado, sob regime de comunhão universal de bens, com mencionada herdeira. Quando ajuizada a ação de prestação de contas, contudo, já se havia rompido o vínculo conjugal do autor com a herdeira e já havia sido consumada a partilha dos bens do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre abusividade de cláusulas contratuais, conforme entendimento dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Considerando a política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo a Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a Teoria da Subcultura Delinquente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser diminuída de um sexto a dois terços e na sua aplicação o Juiz atenderá ao grau de integração do silvícola. Além disso, as penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.

II. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.

III. Os crimes de lesão corporal e ameaça praticados por um indígena contra outro, da mesma etnia, tendo como motivo questões que deitam raízes na forma em que está organizada a sociedade indígena, não são de competência da Justiça Federal, porque não evidenciam disputa sobre direitos indígenas, para os fins do art. 109, IX, da Constituição Federal.

IV. Jagunço Mulambo foi condenado pela prática do crime de tráfico de pessoas, tendo sido considerado reincidente em razão de anterior condenação pelo crime de corrupção passiva. Nesse caso, para obtenção de livramento condicional, Jagunço deverá ter cumprido mais de dois terços da pena, além de preencher os demais requisitos legais necessários à concessão da benesse em tela.

 

(EMAGIS) Relativamente à Parte Especial do Código Penal, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) João celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. O regime e as condições de cumprimento da pena pactuada estão previstos na cláusula do acordo a seguir transcrita: o cumprimento de uma pena acordada de 7 anos de pena de reclusão, com cumprimento de 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar no imóvel rural identificado com monitoramento eletrônico à expensas do colaborador; mais 2 anos e 6 meses de prestação de serviços à comunidade na mesma localidade, por 15 horas semanais, com recolhimento domiciliar em feriados e finais de semana durante; mais 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Cumpridas as fases anteriores, o Juízo da Execução deferiu a progressão de regime para a 3ª fase prevista no acordo – 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Relevante ao caso concreto é que o Juízo da Execução impôs a João o dever de observância às 'condições gerais do regime aberto estabelecidas no artigo 115 da LEP, adaptadas às suas especificidades.' A defesa pondera que as condições estabelecidas pelo Juízo para a 3ª fase não estariam previstas no acordo de colaboração premiada, que apenas imporia a João o dever de 'comprovação mensal das atividades'.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o §4º-A do artigo 1º da LC 64/1990, incluído pela LC 184/2021:

“§ 4º-A. A inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do caput deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares sem imputação de débito e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa.” (Incluído pela Lei Complementar nº 184, de 2021).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O dispositivo legal em questão aplica-se aos casos em que o julgamento de contas de chefe do Poder Executivo seja de competência do Poder Legislativo.

II. Cabe ao Tribunal de Contas apenas apreciar, mediante parecer prévio, sem conteúdo deliberativo, as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo. A competência para julgar essas contas fica a cargo do Congresso Nacional – por força do art. 49, inciso IX, da Constituição –, cuja apreciação não se vincula ao parecer do Tribunal de Contas, ou das respectivas Câmaras Municipais, no caso dos prefeitos.

III. É correta a interpretação conforme à Constituição no sentido de que o disposto no dispositivo em questão aplica-se apenas aos casos de julgamento de gestores públicos pelos Tribunais de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, ao disciplinar Programa de Recuperação de Créditos de ICMS da Fazenda Pública do Estado, reduziu percentual de honorários advocatícios decorrentes de cobrança da dívida ativa, tanto os referentes a sucumbência judicial quanto os referentes à cobrança extrajudicial.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A disciplina jurídica de honorários de sucumbência constitui matéria de direito processual sujeita à competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, I, da Constituição da República, não podendo os Estados estabelecer regras nesta matéria em desconformidade com o Código de Processo Civil, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a norma legal em questão.

II. O Estado não pode renunciar a parcela da remuneração da carreira dos Procuradores do Estado, relativa aos honorários devidos pela atuação extrajudicial desses profissionais, sob pena de ofensa ao princípio da irredutibilidade, previsto no art. 37, XV, da Constituição da República, motivo pelo qual materialmente inconstitucional a norma legal em questão.

III. O Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência no sentido de que os honorários advocatícios podem compor a remuneração de determinadas carreiras públicas, não se sujeitando ao teto constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto às execuções fiscais, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Considere ação civil pública ajuizada pela União objetivando condenação de sociedade empresária na obrigação de pagamento de dano moral coletivo, restauração de área degradada e ao pagamento de valor decorrente de extração ilegal de saibro, também com indenização integral dos danos ambientais gerados. Em sua contestação, dentre outras matérias, a sociedade empresária pede, caso condenada ao pagamento de indenização, sejam deduzidos os gastos operacionais decorrentes do exercício da atividade de extração mineral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre as loterias como atividade exercida também por agentes econômicos privados, avalie as assertivas que seguem.

I. A execução do serviço público de loteria por agentes privados depende de delegação estatal, desnecessária prévia licitação.

II. A existência de agentes privados exercendo a atividade de loteria sem prévia licitação não altera a titularidade estatal da atividade nem a sua natureza de serviço público.

III. É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto ao Direito Previdenciário, julgue os itens abaixo.

I. De acordo com a EC 103/2019, equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.

II. Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez (aposentadoria por incapacidade permanente) concedida judicialmente será a data do ajuizamento da ação.

III. João Segurado realizou, entre 1º/04/2010 e 12/11/2020, atividade laborativa que dá direito à aposentadoria especial. Nesse caso, mesmo que João não atinja os requisitos necessários à aposentadoria especial, admite-se a conversão de todo esse período de tempo especial em comum para fins de obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição (aposentadoria programada).

Há erro:

 

(TRF 3ª REGIÃO – Juiz Federal – FGV – 2025) No que diz respeito à justiciabilidade dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) A respeito do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Decreto n. 591/1992), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a cadeia de custódia da prova, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base no pensamento jurídico de Neil MacCormick, escolha a alternativa que melhor descreve como sua teoria se diferencia do positivismo jurídico de H.L.A. Hart e Joseph Raz:

 

Sentença Estadual - Rodada 06.2025

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra ARMÊNIO, VITOR, MARIA e ANTÔNIO, qualificados às fls.__, imputando para os dois primeiros o crime previsto art. 317 c/c art. 327, §2º, todos do CP, e para os dois últimos o crime do art. 317 do CP. A inicial é lastreada em Inquérito Policial. Consta na denúncia:

“O empreendimento Condomínio Clube Residencial, após ter sido alvo de diversos autos de infração emitidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SMAC), em virtude da degradação ambiental decorrente de sua construção, propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ao órgão, prevendo medidas ambientais compensatórias para regularizar o condomínio residencial. Nesse contexto, os denunciados MARIA e ANTÔNIO, atuando como representantes do condomínio, teriam oferecido vantagem indevida aos servidores ARMÊNIO e VITOR, que a teriam aceitado, para que atuassem irregularmente dentro do órgão a fim de que o TAC fosse aprovado no âmbito administrativo.

As imputações foram originadas de interceptações regularmente deferidas nos autos de medida cautelar atinente à operação policial anterior (cópia integral do procedimento: fls. __). Com base nestas, constatou-se o cometimento dos crimes ora denunciados.

Em relação à condição de funcionário público, ARMÊNIO ostentava a função de Superintendente (cargo de Direção e Assessoramento Superior) à época dos fatos (fls. __). No que se refere a VITOR, nesse mesmo documento, consta que era técnico administrativo da SMAC, sendo lotado no Setor de Transporte.

A influência de VITOR estava intimamente relacionada ao cargo de Técnico Administrativo ocupado no órgão estadual. É o que indicam os contatos telefônicos entre VITOR e ANTÔNIO, no qual tratam da celebração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a SMAC e o Condomínio.

Na primeira conversa entre ANTÔNIO e VITOR, quando o agrônomo (primeiro) fala do empreendimento e da apresentação de uma proposta de TAC pelo advogado da empresa, VITOR responde positivamente em consultar o andamento do pleito na SMAC. Por mais de uma vez, disse que falaria com ARMÊNIO para saber como estava o termo de acordo. Trechos do primeiro contato (01/06/2023 – fls. __):

“A: Ele fez uma proposta de um TAC. Inclusive eu poderia te mandar por e-mail.
V: Hã.
A: Essa proposta tá com o HENRIQUE.
V: (ininteligível).
A: Segundo ele conta, o ARMÊNIO tá de acordo. Só que os técnicos não são favoráveis às TACs. Mas enfim, foi proposto uma doação de uma outra área. Enfim, se tu puderes de repente fazer uma consultoria, nesse sentido de equalizar.
V: Eu converso... eu vou conversar com o ARMÊNIO amanhã.
A: Sim.
V: Eu vou gravar o teu contato aqui. Tá?
A: Tá.
V: Aí eu te dou o retorno. Mas primeiro deixa eu dar uma conversada com o ARMÊNIO.
A: Ok. Se tu puder prestar consultoria disso pra gente, me ligar amanhã, ver se é possível, qualquer coisa nesse sentido.
V: Tá. Deixa eu conversar com o ARMÊNIO, pra eu tomar pé da situação como é que tá. Se ele tá aceitando TAC, e o HENRIQUE também tá aceitando. Hã...
A: Tranquilo.
V: Eu te ligo. Como é o teu nome mesmo?
A: É ANTÔNIO, e eu sou engenheiro agrônomo.
V: Blz!
A: Tu trabalhas com quê VITOR? Tu é técnico?
V: É, eu trabalho aqui na SMAC. Eu fui Coordenador de Meio Ambiente. Eu conheço bastante gente.
A: Ah, jóia. Não, então é isso mesmo.”

Não há explicação para o interesse de gravar o nome de ANTÔNIO em seus contatos e em dois dias depois novamente atendê-lo para dizer que ligaria em caso de dúvida (03/06/2023 – fls.__). VITOR incutiu no interlocutor ANTÔNIO seu objetivo de autenticar o seu poder de ação e de influência na SMAC. Depreende-se que VITOR sempre faz referência a ARMÊNIO, como se dependesse desse último para a prática dos atos desejados pelos outros dois denunciados.

Na conversa entre MARIA e VITOR, realizada em 09/06/2023, esse último continuou a passar as informações do processo, da necessidade de se revestir de legalidade os atos, devendo a proposta passar por ARMÊNIO e pela Assessoria Jurídica:

“V: É, tô só acompanhando. Mas tem que ter calma. Assim que eu tiver uma posição legal...
M: Eu falei pra ele já isso aí, eu falei: o.. o.. ANTÔNIO, o.. se o VITOR não conseguir, ninguém consegue.
V: Não, não é conseguir, eu já conversei com o ARMÊNIO...
M: Ahn? Outra coisa, o condomínio reformará o prédio da SMAC para resolver o problema.
V:...ARMÊNIO disse que tem que ver as partes se é possível ou não é, fazer tudo direitinho o que determina a legislação. Mas vou conseguir...Quando vocês juntarem a documentação complementar eu falo de novo. O ARMÊNIO tá...tá vendo ali com o doutor HENRIQUE, direitinho, como que pode proceder corretamente. Outra coisa, eu não posso tá falando nada por telefone (...) qualquer coisa conversamos pessoalmente”.

No dia 22/06/2023, a denunciada MARIA encaminha a seguinte mensagem para VITOR: “Bom dia Vitor, conversa c/o ARMÊNIO p/ assinar. Os caras te pagam cem mil reais ou um terreno no local. Me liga que hoje resolvemos tudo, senão os caras vão deixar pra lá. Abraços”. Após esta mensagem, VITOR responde: “Ok! Vamos lá”.

Conforme relatórios de quebra, transcrições e mídias anexadas aos autos, pode-se fazer o seguinte resumo das principais interceptações que demonstram a materialidade e autoria delitivas:

A) 01/06/2023: ANTÔNIO liga para VITOR dizendo que obteve o número com MARIA. Apresenta-se como engenheiro agrônomo contratado do Condomínio, relatando dificuldades na assinatura de um TAC com a SMAC. VITOR se propõe a ajudar, dizendo que falaria com ARMÊNIO.

B) 03/06/2023: ANTÔNIO faz nova ligação a VITOR, que diz estar tratando do assunto.

C) 09/06/2023: MARIA liga para VITOR em busca de informações sobre o andamento do processo, afirmando que o Condomínio reformaria o prédio da SMAC para resolver o problema. VITOR demonstra preocupação em falar por telefone.

D) 22/06/2023: MARIA manda a seguinte mensagem de texto a VITOR oferecendo R$100.000,00 ou terreno. VITOR responde: “Ok. Vamos lá”

E) 23/06/2023: MARIA liga para VITOR, sendo que este mostra preocupação com a mensagem de texto anterior (“...tá mas assim ó, não fala nada, não manda essas mensagens não. Apaga, apaga, apaga aquilo ali...)”

F) 03/07/2023: MARIA efetua nova ligação a VITOR, relatando a necessidade de resolverem o problema e dizendo que quer ganhar um troco. VITOR afirma que precisam conversar pessoalmente, tomar um café.

G) 06/07/2023: em ligação entre MARIA e ANTÔNIO, a primeira fala sobre as negociações com VITOR. MARIA diz que está ansiosa pelo dinheiro que receberá: “to louca pra meter a mão nesse dinheiro”. Também deixa claro que está seguindo as orientações de ANTÔNIO: “Ai se tu disser pra mim, MARIA faça de outra maneira diferente e ai eu sigo (...) Eu passei tudo que tu dissesse e disse olha, é tanto que tu vai ganhar tu pode fazer tranquilo”.

H) 08/07/2023: MARIA relata a um indivíduo identificado como Luiz sobre as negociações com a SMAC e a necessidade de pagar propina: “Eu tenho uma oferta pra eles, e agora ele vai entrar. Não te preocupa que o negócio deles é ver...propina”.

I) 21/07/2023: Em nova conversa entre MARIA e ANTÔNIO, este sugere a oferta de uma caminhonete, computadores e impressoras, a fim de resolverem o problema.”

Denúncia recebida em março/2024. O feito teve tramitação regular, chegando-se à fase de instrução oral.

O Procurador do Estado HENRIQUE, ouvido como testemunha de acusação, disse: “que nada lhe foi pedido sobre o procedimento do condomínio; que recorda que VITOR foi umas duas vezes em sua sala para tomar café e nestas oportunidades lembra-se que ele chegou a perguntar sobre a situação de alguns processos, dentre eles o do condomínio; que chegou a estranhar atitude de VITOR; que nenhum momento foi pressionado por ARMÊNIO para aprovação de TAC; que para a aprovação desse tipo de Termo, é preciso a análise técnica e jurídica, além da assinatura e aceitação pelo Secretário de Meio Ambiente; ressaltou que, ainda que se um dos técnicos fosse comprado, a análise técnica é feita por mais de um, além do necessário exame por parte da assessoria jurídica; que naquele caso, ARMÊNIO requereu inclusive a abertura de ação civil pública contra os empreendedores, pretensos interessados no TAC”.

A testemunha RONALDO, que trabalhava no Gabinete de ARMÊNIO em sala contígua, disse que era raro ver VITOR entrar na sala de ARMÊNIO. Disse, também, que este último nunca demonstrou interesse em assinar TAC.

ARMÊNIO negou a prática dos delitos narrados na denúncia. Disse que apenas recebeu os representantes legais e os advogados do Condomínio, orientando-os a tratarem do assunto diretamente com a secretaria da SMAC, responsável pela assinatura de TACs. Indagado sobre seus rendimentos mensais, informou que continua na ativa e aufere em torno de R$11.000,00.

VITOR disse que estava saindo de seu local de trabalho quando, por acaso, conheceu MARIA. Alguns dias depois, recebeu uma ligação de ANTÔNIO, que queria resolver o problema do Condomínio. Na ocasião, informou a ANTÔNIO que esse assunto não era de sua competência. Mediante a insistência deste, tentou intermediar a situação, com o agendamento de uma reunião com ARMÊNIO, mas sem sucesso. Algum tempo depois, recebeu uma mensagem de MARIA, na qual foi oferecido um terreno e R$ 100.000,00 (cem mil reais) para resolver o problema. Pensou que fosse engano e apagou a mensagem. Informou estar aposentado e auferir proventos aproximados de R$12.000,00.

MARIA disse que não era contratada do empreendimento condominial. Apenas atendeu a um pedido do engenheiro agrônomo ANTÔNIO, levando alguns documentos do Condomínio ao prédio da SMAC. Não conhece os sócios do empreendimento. Quando saía da Secretaria, VITOR se ofereceu para fazer consultoria, a fim de agilizar o processo do Condomínio. Como não tinha qualquer relação com o empreendimento, passou o contato de VITOR a ANTÔNIO. Nunca recebeu qualquer remuneração pelos trabalhos prestados. Efetuou algumas ligações para VITOR, a fim de se inteirar sobre o andamento do processo. Quando mostrada a mensagem interceptada, na qual oferecia R$ 100.000,00 ou terreno para VITOR, disse que seria apenas uma brincadeira, até porque não teria nem este valor e nem o terreno. Disse ser autônoma e auferir uma renda mensal aproximada de R$6.000,00.

ANTÔNIO sustentou ter recebido uma proposta para intermediar a situação do Condomínio junto à SMAC. Por razões econômicas, recusou o trabalho, passando-o a MARIA. Na ocasião, questionou MARIA sobre os custos de seus serviços. MARIA foi abordada por VITOR, que ofereceu serviços de consultoria. Confirma que ligou para VITOR, que se apresentou como ex-funcionário da Coordenadoria de Finanças. Como as negociações eram confusas, não avançaram. Disse que não teve participação na oferta de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou de um terreno. Confirmou ser agrônomo e possuir uma renda mensal aproximada de R$3.000,00.

Folha de antecedentes juntada aos autos. Fora ARMÊNIO, os demais réus foram beneficiários de suspensão condicional do processo nos últimos cinco anos antes dos fatos.

Em alegações finais, o Ministério Público requer a condenação nos termos da inicial.

O réu Vitor, em suas alegações finais, requereu a inépcia da denúncia. No mérito, precisamente em relação às conversas com ANTÔNIO e MARIA, sustentou que “nunca iniciou um diálogo, nunca participou de forma ativa dizendo como e o que os demais réus Antônio e Maria deveriam fazer para conseguir a aprovação do TAC”. Além do mais, o fato de ter dito que falaria com ARMÊNIO não configura qualquer tipo de crime, pois “jamais conversou com ARMÊNIO sobre o assunto do TAC, até porque não houve prova de conversa entre esses réus nas interceptações telefônicas". Referiu que o Ministério Público fantasiou uma relação próxima e de amizade entre ele e ARMÊNIO. Desse modo, não há provas de que o réu solicitou ajuda do Superintendente para liberação do TAC. Aduz que sempre se esquivou e nunca demonstrou interesse e intenção de aceitar a proposta. Alternativamente, requereu a desclassificação do tipo penal do art. 317 para o artigo 321 do Código Penal.

A defesa de ARMÊNIO também pediu a absolvição. Argumentou que não há evidência de que o réu tenha recebido proposta de vantagem e que tenha aceitado. Discorre que VITOR nunca pediu para que assinasse ou realizasse algum impulso no procedimento, mas que este apenas ia por vezes em sua sala conversar assuntos diversos, muitos deles sem correlação com o trabalho em si.

Os réus Antônio e Maria também apresentaram alegações finais. Suscitou-se a nulidade das interceptações telefônicas/digitais, uma vez que não demonstrados os requisitos legais para a medida. Quanto ao réu Antônio, disse que solicitou à ré Maria para tratar do Termo de Ajustamento de Conduta junto à SMAC e que essa última foi abordada pelo corréu VITOR, o qual se ofereceu para intermediar a assinatura do aludido TAC, e lhe afirmou que "desenvolvia lobby dentro do órgão". Alegou que foi nesta ocasião que o corréu VITOR mencionou que cobraria o valor de R$100.000,00 a título de consultoria, além de mais um terreno no empreendimento. Alegaram os réus que jamais ofereceram pagamento ímprobo, pois imaginavam que VITOR, por se tratar de ex-servidor da Coordenadoria do Meio Ambiente, estava legalmente habilitado para prestar a assessoria que se dizia capaz. Argumenta o réu Antônio que, ao conversar com VITOR e sem falar em valores, perguntou se poderia prestar consultoria, em relação à proposta do TAC. Sustentaram que em momento algum se falou em dinheiro escuso, proposta ou oferecimento de pagamento ímprobo, como paga de atividade ilícita. Alegaram os réus que o corréu VITOR exercia à época dos fatos a Chefia de Setor de Transporte da SMAC, razão pela qual não detinha - no exercício de suas funções - qualquer modalidade de poder decisório capaz de determinar ou influenciar o Secretario e corréu ARMÊNIO a assinar um TAC.

Utilizando, exclusivamente, a exposição que segue como relatório profira, na qualidade de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, profira sentença criminal condenatória, devidamente fundamentada e embasada na legislação, na doutrina e na jurisprudência, indicando eventuais artigos de lei pertinentes, inclusive quanto à capitulação dos crimes atribuídos aos réus.

Analise toda a matéria de direito processual e material pertinente para o julgamento, fundamentando suas conclusões. Deverá o candidato observar toda a matéria de ordem pública resolvendo as questões, com ou sem requerimento das partes. Utilize o relatório já elaborado e não crie fatos novos. Inicie pela fundamentação.

 

Sentença Federal - Rodada 06.2025

"Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas é do Senhor que depende a vitória" (Provérbios, 21:31)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos o caso abaixo, de nossa autoria. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

Diego Armando Maradona ajuizou, em 1º/02/2024, ação de procedimento comum contra Rei Pelé Ltda. e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), postulando a declaração da nulidade da marca "Tusapy", a abstenção do seu uso pela primeira ré e o pagamento, por esta, de indenização a título de danos materiais e morais. O processo foi distribuído a uma das Varas Federais da Subseção Judiciária de São Bernardo do Campo/SP.

Narra que é cidadão argentino, residente e domiciliado em Buenos Aires, com atuação empresarial no ramo de fornos industriais, há mais de três décadas. Historia ter iniciado, em 2002, a fabricação de fornos de esteiras rolantes e outros produtos relacionados, valendo-se, desde então, da marca "Tusapy" para identificação e divulgação de seus produtos e serviços. Afirma ter providenciado o depósito da marca junto ao órgão competente pelos registros marcários naquele país em 18/11/2003, na classe NCL 11 (aparelhos para iluminação, aquecimento, produção de vapor, cozinhar, refrigeração, secagem, ventilação, fornecimento de água e para fins sanitários), culminando com a obtenção do direito de uso exclusivo por meio do registro nº 1.171.171.

Nos idos de 2005, com o intuito de expansão dos seus negócios, iniciou relações empresariais com a ré Rei Pelé Ltda., sediada em São Bernardo do Campo/SP, a qual passou a importar seus produtos e a comercializá-los junto ao mercado brasileiro. Embora tudo tenha transcorrido normalmente nos primeiros 10 anos de parceria, houve desacordo comercial e rescisão contratual com a ré. Em vista disso, tomou a decisão de constituir empresa em solo brasileiro para dar continuidade à comercialização de seus produtos e serviços e expandi-la a outras regiões do país. No início dos trâmites necessários a essa nova etapa de expansão, contudo, tomou conhecimento de que ré postulou junto ao INPI, em 22/04/2017 (data do depósito), na mesma classe NCL 11, o registro da marca "Tusapy", tendo sido concedida definitivamente em 15/03/2019 (registro nº 999.999.999).

Sustenta que o registro da marca "Tusapy", obtido pela ré, contraria o seu direito de exploração exclusiva, impondo-se a decretação da sua nulidade e a determinação de que se abstenha de utilizá-la. Aduz que a requerida tem explorado indevidamente uma marca que é sua, motivo pelo qual deve indenizá-la por danos morais e materiais, estes a serem apurados em liquidação de sentença.

A ré Rei Pelé Ltda., citada, apresentou contestação em que aponta, preliminarmente, que o autor não prestou caução para o oferecimento da demanda, havendo risco de que, se vencido, não venha a arcar com os ônus sucumbenciais. Aduz, ainda, a prescrição da pretensão anulatória, já que formulara pedido de registro ainda em 22/04/2017, e argumenta que a Justiça Federal não é competente para processar e julgar os pedidos de abstenção de uso da marca e de indenização pelo suposto uso indevido. No mérito, assevera que a proteção do direito marcário deve observar o princípio da territorialidade, impondo-se, pois, o respeito à marca registrada junto ao INPI, depositada com anterioridade e obtida segundo os ditames da legislação nacional. Defende que sua marca já é consagrada no território pátrio, onde mantém diversos estabelecimentos filiais, empregando centenas de trabalhadores, investindo massivamente em propaganda e pagando milhões de reais em tributos todos os anos, impondo-se a proteção à indústria nacional em detrimento de estrangeiros, e não o contrário.

De sua vez, o INPI, citado, suscitou a incompetência do juízo, já que é sediado no Rio de Janeiro/RJ, não se lhe aplicando, ainda, a regra do art. 109, § 2º, da CF. Sustentou, em síntese, a legalidade do registro de marca n. 999.999.999 e postulou que, em caso de procedência do pedido, não seja condenado em ônus sucumbenciais, já que a sua posição processual, tecnicamente, não é de litisconsorte passivo necessário.

Em impugnação, o autor rebateu os argumentos articulados pelos réus e apontou que possui imóveis na Argentina aptos a satisfazer o pagamento de eventuais ônus sucumbenciais.

Os autos, então, vieram conclusos para sentença. Prolate-a, dispensando o relatório e tendo como verdadeiros os fatos alegados pelas partes. Considere que a Argentina é signatária do Acordo TRIPS e que mantém acordos de cooperação com o Brasil em matéria de propriedade industrial.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 06.2025

Fausto Lino, maior e capaz, vereador em Itumbiara-GO, e a entidade a qual preside, a Associação em Defesa do Patrimônio Público e Social Itumbiarense, ente privado regularmente constituído e cuja finalidade institucional é a realização de atos em defesa da moralidade pública e dos princípios constitucionais (conforme estatuto), em litisconsórcio ativo, propuseram por meio de advogado uma ação popular contra a Secretaria de Administração do Município de Itumbiara-GO e contra o prefeito de Itumbiara-GO, Gilmar Honestino.

De acordo com a inicial, o órgão público demandado, por ordem expressa de Gilmar, realizou onze contratações sem licitação com a pessoa jurídica Asfalto Mendes S/A para a aquisição de asfalto “tipo C”, a ser utilizado no recapeamento de onze ruas da cidade de Itumbiara/GO. Afirma a exordial que cada contrato está vinculado a uma das ruas em questão. Diz a inicial que cada contrato foi firmado no montante de R$ 49.900,00 (quarenta e nove mil e novecentos reais), o que afronta a Lei de Licitações. Os autores pedem seja declarada a nulidade dos contratos, bem como seja ressarcido o erário, no valor que for apontado pela perícia judicial. Os autores pedem ainda a condenação do prefeito nas sanções de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por até catorze anos.

Dentre os documentos que instruem a inicial, há cópia dos procedimentos das onze contratações diretas, todas com aprovação escrita de Gilmar.

O juízo competente recebeu a inicial e, nos termos da Lei da Ação Popular, determinou a citação dos requeridos e a intimação do MP. Já no primeiro dia do prazo, o MP postulou nova oportunidade para se manifestar, tão logo escoasse o prazo de defesa dos requeridos e eventual impugnação dos autores, o que foi deferido pelo juízo.

No prazo legal, aportou nos autos a contestação do prefeito, na qual argumenta que as contratações ocorreram em valor de mercado, inexistindo prejuízo a ser ressarcido. Defendeu ainda a legalidade das contratações. Pediu a improcedência integral dos pedidos.

Intimados a replicar, os autores repisaram os fundamentos da inicial, sem inovação.

Com vista dos autos, e como representante do MP, formule a peça cabível na condição de fiscal da ordem jurídica, dispensado o relatório. Considere inaplicável a fase conciliatória.

 

Objetivas - Rodada 06.2025

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere ação de prestação de contas ajuizada por ex-cônjuge de herdeira – tratando-se de óbito do pai desta – contra inventariante. Tenha presente que, quando do óbito, o autor da ação de prestação de contas ainda estava casado, sob regime de comunhão universal de bens, com mencionada herdeira. Quando ajuizada a ação de prestação de contas, contudo, já se havia rompido o vínculo conjugal do autor com a herdeira e já havia sido consumada a partilha dos bens do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) A respeito das ações coletivas ajuizadas por associações, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a Teoria da Subcultura Delinquente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser diminuída de um sexto a dois terços e na sua aplicação o Juiz atenderá ao grau de integração do silvícola. Além disso, as penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.

II. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.

III. Os crimes de lesão corporal e ameaça praticados por um indígena contra outro, da mesma etnia, tendo como motivo questões que deitam raízes na forma em que está organizada a sociedade indígena, não são de competência da Justiça Federal, porque não evidenciam disputa sobre direitos indígenas, para os fins do art. 109, IX, da Constituição Federal.

IV. Jagunço Mulambo foi condenado pela prática do crime de tráfico de pessoas, tendo sido considerado reincidente em razão de anterior condenação pelo crime de corrupção passiva. Nesse caso, para obtenção de livramento condicional, Jagunço deverá ter cumprido mais de dois terços da pena, além de preencher os demais requisitos legais necessários à concessão da benesse em tela.

 

(EMAGIS) Relativamente à Parte Especial do Código Penal, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) João celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. O regime e as condições de cumprimento da pena pactuada estão previstos na cláusula do acordo a seguir transcrita: o cumprimento de uma pena acordada de 7 anos de pena de reclusão, com cumprimento de 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar no imóvel rural identificado com monitoramento eletrônico à expensas do colaborador; mais 2 anos e 6 meses de prestação de serviços à comunidade na mesma localidade, por 15 horas semanais, com recolhimento domiciliar em feriados e finais de semana durante; mais 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Cumpridas as fases anteriores, o Juízo da Execução deferiu a progressão de regime para a 3ª fase prevista no acordo – 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Relevante ao caso concreto é que o Juízo da Execução impôs a João o dever de observância às 'condições gerais do regime aberto estabelecidas no artigo 115 da LEP, adaptadas às suas especificidades.' A defesa pondera que as condições estabelecidas pelo Juízo para a 3ª fase não estariam previstas no acordo de colaboração premiada, que apenas imporia a João o dever de 'comprovação mensal das atividades'.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, ao disciplinar Programa de Recuperação de Créditos de ICMS da Fazenda Pública do Estado, reduziu percentual de honorários advocatícios decorrentes de cobrança da dívida ativa, tanto os referentes a sucumbência judicial quanto os referentes à cobrança extrajudicial.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A disciplina jurídica de honorários de sucumbência constitui matéria de direito processual sujeita à competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, I, da Constituição da República, não podendo os Estados estabelecer regras nesta matéria em desconformidade com o Código de Processo Civil, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a norma legal em questão.

II. O Estado não pode renunciar a parcela da remuneração da carreira dos Procuradores do Estado, relativa aos honorários devidos pela atuação extrajudicial desses profissionais, sob pena de ofensa ao princípio da irredutibilidade, previsto no art. 37, XV, da Constituição da República, motivo pelo qual materialmente inconstitucional a norma legal em questão.

III. O Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência no sentido de que os honorários advocatícios podem compor a remuneração de determinadas carreiras públicas, não se sujeitando ao teto constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto às execuções fiscais, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) De acordo com o art. 158, IV, “a”, da Constituição Federal, pertencem aos Municípios 25% (vinte e cinto por cento) do produto da arrecadação do ICMS.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a concessão de incentivos, benefícios e isenções fiscais pelos Estados, a impactar, inclusive, a formação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vez que se reparte o que convertido em receita pública, não havendo direito subjetivo dos Municípios a mera expectativa de valores.

II. A extinção do crédito tributário por compensação ou transação não implica aumento da disponibilidade de receita, dispensando o Estado do dever de entregar a respectiva quota aos Municípios.

III. O Estado não pode reter, limitar ou condicionar a transferência da parcela do ICMS arrecadada e destinada aos Municípios, sob pena de indevida interferência no sistema de repartição de receitas tributárias.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere ação civil pública ajuizada pela União objetivando condenação de sociedade empresária na obrigação de pagamento de dano moral coletivo, restauração de área degradada e ao pagamento de valor decorrente de extração ilegal de saibro, também com indenização integral dos danos ambientais gerados. Em sua contestação, dentre outras matérias, a sociedade empresária pede, caso condenada ao pagamento de indenização, sejam deduzidos os gastos operacionais decorrentes do exercício da atividade de extração mineral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as loterias como atividade exercida também por agentes econômicos privados, avalie as assertivas que seguem.

I. A execução do serviço público de loteria por agentes privados depende de delegação estatal, desnecessária prévia licitação.

II. A existência de agentes privados exercendo a atividade de loteria sem prévia licitação não altera a titularidade estatal da atividade nem a sua natureza de serviço público.

III. É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre abusividade de cláusulas contratuais, conforme entendimento dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Considerando a política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo a Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), assinale a alternativa correta:

 

(TRF 3ª REGIÃO – Juiz Federal – FGV – 2025) No que diz respeito à justiciabilidade dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) A respeito do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Decreto n. 591/1992), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o §4º-A do artigo 1º da LC 64/1990, incluído pela LC 184/2021:

“§ 4º-A. A inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do caput deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares sem imputação de débito e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa.” (Incluído pela Lei Complementar nº 184, de 2021).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O dispositivo legal em questão aplica-se aos casos em que o julgamento de contas de chefe do Poder Executivo seja de competência do Poder Legislativo.

II. Cabe ao Tribunal de Contas apenas apreciar, mediante parecer prévio, sem conteúdo deliberativo, as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo. A competência para julgar essas contas fica a cargo do Congresso Nacional – por força do art. 49, inciso IX, da Constituição –, cuja apreciação não se vincula ao parecer do Tribunal de Contas, ou das respectivas Câmaras Municipais, no caso dos prefeitos.

III. É correta a interpretação conforme à Constituição no sentido de que o disposto no dispositivo em questão aplica-se apenas aos casos de julgamento de gestores públicos pelos Tribunais de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto ao Direito Previdenciário, julgue os itens abaixo.

I. De acordo com a EC 103/2019, equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.

II. Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez (aposentadoria por incapacidade permanente) concedida judicialmente será a data do ajuizamento da ação.

III. João Segurado realizou, entre 1º/04/2010 e 12/11/2020, atividade laborativa que dá direito à aposentadoria especial. Nesse caso, mesmo que João não atinja os requisitos necessários à aposentadoria especial, admite-se a conversão de todo esse período de tempo especial em comum para fins de obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição (aposentadoria programada).

Há erro:

 

(PGE/GO – Procurador do Estado Substituto – FCC – 2024) Logo após a ruptura do contrato de trabalho, em fevereiro de 2024, Tício ingressou em juízo questionando a constitucionalidade das cláusulas do acordo coletivo de trabalho que permitiram ao empregador suprimir totalmente o intervalo de 15 minutos de descanso para a jornada de trabalho contratual de 5 horas diárias e a troca do dia de feriado trabalhado, sem o pagamento das horas extras ou qualquer outra vantagem, nos últimos 3 anos de vigência do contrato de trabalho.

No caso concreto, considerando os parâmetros legais, a Reforma Trabalhista (“negociado sobre o legislado”) e o entendimento do STF sobre o tema:

 

(Procurador Municipal da Prefeitura de Sertãozinho/SP – VUNESP – 2023) No Tribunal Superior do Trabalho, das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, caberá:

 

(EMAGIS) Com base na Resolução nº 279/2023 do Conselho Nacional do Ministério Público, analise os itens abaixo sobre o controle externo da atividade policial:

I. O controle externo da atividade policial pode ser exercido na modalidade difusa por todos os membros do Ministério Público com atribuição criminal, mas não por aqueles com atribuição exclusivamente cível, mesmo quando do exame de procedimentos investigatórios.

II. Na investigação de mortes decorrentes de intervenção policial envolvendo vítimas negras, o Ministério Público deve verificar a possível influência do elemento raça/cor para a intervenção policial, em observância ao Estatuto da Igualdade Racial.

III. As visitas ordinárias às unidades policiais devem ser realizadas semestralmente, sendo que a visita do primeiro período (janeiro a abril) deve ser necessariamente presencial, enquanto a do segundo período (julho a outubro) pode ser realizada de forma remota, desde que justificada.

IV. Em caso de morte decorrente de intervenção policial, o Ministério Público deve acompanhar as investigações a partir das primeiras 48 horas da ocorrência ou do conhecimento dos fatos, com acesso irrestrito aos autos e demais atos e fases da investigação.

V. Nas hipóteses de promoção de arquivamento das investigações criminais envolvendo letalidade policial, o órgão do Ministério Público deve notificar apenas a vítima sobrevivente, sendo dispensável a comunicação aos familiares em caso de morte.

Está correto APENAS o que se afirma em:

 

(EMAGIS) Sobre as disposições acerca da Defensoria Pública presentes no Código de Processo Civil de 2015, a intimação pessoal da parte assistida pela Defensoria Pública:

 

(EMAGIS) Sobre a cadeia de custódia da prova, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base no pensamento jurídico de Neil MacCormick, escolha a alternativa que melhor descreve como sua teoria se diferencia do positivismo jurídico de H.L.A. Hart e Joseph Raz:

 

Discursivas - Rodada 06.2025 - Questão 1

Em ação de cobrança movida por Miguel de Cervantes contra Sancho Pança e Dulcinéa, o juiz, na fase de saneamento do processo, rejeitou expressamente a preliminar de ilegitimidade passiva articulada pela segunda ré.

Depois de concluída a produção de provas, com a realização de audiência de instrução e julgamento, o juiz, na sentença, reconheceu a ilegitimidade passiva de Dulcinéa, extinguindo o feito em relação a ela sem resolução do mérito (CPC, art. 485, VI), e, no mais, julgou o pedido parcialmente procedente.

Inconformado, Miguel interpôs recurso de apelação em que alegou, dentre outros pontos, a ocorrência de preclusão 'pro judicato' na questão atinente à legitimidade passiva de Dulcinéa, o que impediria o reexame da questão na sentença.

Considerada a situação apresentada, e sem criar fatos novos, responda: a alegação de preclusão formulada por Miguel merece guarida?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas. ?

Discursivas - Rodada 06.2025 - Questão 2

(TRF2 2024) Em virtude de intempéries climáticas fortíssimas, equipamentos federais são atingidos e precisam de reparo imediato, sob pena de perda total. É necessária também a readequação dos equipamentos para os problemas climáticos futuros e tanto o imediato reparo quanto a manutenção são de custos elevados. Devido a esse quadro, a Administração opta por contratar diretamente certa empresa, pelo período de cinco meses, suficiente para selecionar, aí sim via licitação, a empresa que depois tocará o serviço. Pergunta-se: (a) a contratação direta por cinco meses ocorre, tecnicamente, por inexigibilidade de licitação? (b) na nova licitação, pode a empresa contratada diretamente sagrar-se vencedora e adjudicar o novo contrato??

Discursivas - Rodada 06.2025 - Questão 3

Em tema de cadeia de custódia da prova no processo penal, disserte, em 15 linhas, sobre os princípios da mesmidade e da desconfiança.

Discursivas - Rodada 06.2025 - Questão 4

Sobre o Estatuto de Roma, que instituiu o Tribunal Penal Internacional (TPI), responda:

(a) quais são os crimes de sua competência?

(b) o Brasil formulou alguma reserva ao Estatuto de Roma? Justifique.

(c) é possível tipificar, pelo Estatuto de Roma, condutas ocorridas no Brasil se o ordenamento pátrio não a previu como criminosa? Justifique.

Discursivas - Rodada 06.2025 - Questão 5

Caio emitiu uma letra de câmbio em favor de Dora, que não foi aceita pelo sacado, Juca. Posteriormente, Dora protestou a letra de câmbio e, após algum tempo, decidiu cobrar judicialmente a dívida de Juca. Juca alegou que a prescrição da dívida não foi interrompida pelo protesto da letra de câmbio, uma vez que ele não havia aceitado o título.
 
Com base no caso acima, responda: o protesto da letra de câmbio não aceita interrompe o prazo prescricional da dívida subjacente? Máximo 15 linhas.

Discursivas - Rodada 06.2025

Em ação de cobrança movida por Miguel de Cervantes contra Sancho Pança e Dulcinéa, o juiz, na fase de saneamento do processo, rejeitou expressamente a preliminar de ilegitimidade passiva articulada pela segunda ré.

Depois de concluída a produção de provas, com a realização de audiência de instrução e julgamento, o juiz, na sentença, reconheceu a ilegitimidade passiva de Dulcinéa, extinguindo o feito em relação a ela sem resolução do mérito (CPC, art. 485, VI), e, no mais, julgou o pedido parcialmente procedente.

Inconformado, Miguel interpôs recurso de apelação em que alegou, dentre outros pontos, a ocorrência de preclusão 'pro judicato' na questão atinente à legitimidade passiva de Dulcinéa, o que impediria o reexame da questão na sentença.

Considerada a situação apresentada, e sem criar fatos novos, responda: a alegação de preclusão formulada por Miguel merece guarida?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas. ?

 

(TRF2 2024) Em virtude de intempéries climáticas fortíssimas, equipamentos federais são atingidos e precisam de reparo imediato, sob pena de perda total. É necessária também a readequação dos equipamentos para os problemas climáticos futuros e tanto o imediato reparo quanto a manutenção são de custos elevados. Devido a esse quadro, a Administração opta por contratar diretamente certa empresa, pelo período de cinco meses, suficiente para selecionar, aí sim via licitação, a empresa que depois tocará o serviço. Pergunta-se: (a) a contratação direta por cinco meses ocorre, tecnicamente, por inexigibilidade de licitação? (b) na nova licitação, pode a empresa contratada diretamente sagrar-se vencedora e adjudicar o novo contrato??

 

Em tema de cadeia de custódia da prova no processo penal, disserte, em 15 linhas, sobre os princípios da mesmidade e da desconfiança.

 

Sobre o Estatuto de Roma, que instituiu o Tribunal Penal Internacional (TPI), responda:

(a) quais são os crimes de sua competência?

(b) o Brasil formulou alguma reserva ao Estatuto de Roma? Justifique.

(c) é possível tipificar, pelo Estatuto de Roma, condutas ocorridas no Brasil se o ordenamento pátrio não a previu como criminosa? Justifique.

 

Caio emitiu uma letra de câmbio em favor de Dora, que não foi aceita pelo sacado, Juca. Posteriormente, Dora protestou a letra de câmbio e, após algum tempo, decidiu cobrar judicialmente a dívida de Juca. Juca alegou que a prescrição da dívida não foi interrompida pelo protesto da letra de câmbio, uma vez que ele não havia aceitado o título.
 
Com base no caso acima, responda: o protesto da letra de câmbio não aceita interrompe o prazo prescricional da dívida subjacente? Máximo 15 linhas.

 

Objetivas DPF - Rodada 06.2025

(EMAGIS) Sobre a Teoria da Subcultura Delinquente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser diminuída de um sexto a dois terços e na sua aplicação o Juiz atenderá ao grau de integração do silvícola. Além disso, as penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.

II. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.

III. Os crimes de lesão corporal e ameaça praticados por um indígena contra outro, da mesma etnia, tendo como motivo questões que deitam raízes na forma em que está organizada a sociedade indígena, não são de competência da Justiça Federal, porque não evidenciam disputa sobre direitos indígenas, para os fins do art. 109, IX, da Constituição Federal.

IV. Jagunço Mulambo foi condenado pela prática do crime de tráfico de pessoas, tendo sido considerado reincidente em razão de anterior condenação pelo crime de corrupção passiva. Nesse caso, para obtenção de livramento condicional, Jagunço deverá ter cumprido mais de dois terços da pena, além de preencher os demais requisitos legais necessários à concessão da benesse em tela.

 

(EMAGIS) Relativamente à Parte Especial do Código Penal, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) João celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. O regime e as condições de cumprimento da pena pactuada estão previstos na cláusula do acordo a seguir transcrita: o cumprimento de uma pena acordada de 7 anos de pena de reclusão, com cumprimento de 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar no imóvel rural identificado com monitoramento eletrônico à expensas do colaborador; mais 2 anos e 6 meses de prestação de serviços à comunidade na mesma localidade, por 15 horas semanais, com recolhimento domiciliar em feriados e finais de semana durante; mais 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Cumpridas as fases anteriores, o Juízo da Execução deferiu a progressão de regime para a 3ª fase prevista no acordo – 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Relevante ao caso concreto é que o Juízo da Execução impôs a João o dever de observância às 'condições gerais do regime aberto estabelecidas no artigo 115 da LEP, adaptadas às suas especificidades.' A defesa pondera que as condições estabelecidas pelo Juízo para a 3ª fase não estariam previstas no acordo de colaboração premiada, que apenas imporia a João o dever de 'comprovação mensal das atividades'.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) A respeito do Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Decreto n. 591/1992), marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF 3ª REGIÃO – Juiz Federal – FGV – 2025) No que diz respeito à justiciabilidade dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Quanto ao Direito Previdenciário, julgue os itens abaixo.

I. De acordo com a EC 103/2019, equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensão por morte, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica.

II. Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a implantação da aposentadoria por invalidez (aposentadoria por incapacidade permanente) concedida judicialmente será a data do ajuizamento da ação.

III. João Segurado realizou, entre 1º/04/2010 e 12/11/2020, atividade laborativa que dá direito à aposentadoria especial. Nesse caso, mesmo que João não atinja os requisitos necessários à aposentadoria especial, admite-se a conversão de todo esse período de tempo especial em comum para fins de obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição (aposentadoria programada).

Há erro:

 

(EMAGIS) De acordo com o art. 158, IV, “a”, da Constituição Federal, pertencem aos Municípios 25% (vinte e cinto por cento) do produto da arrecadação do ICMS.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a concessão de incentivos, benefícios e isenções fiscais pelos Estados, a impactar, inclusive, a formação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vez que se reparte o que convertido em receita pública, não havendo direito subjetivo dos Municípios a mera expectativa de valores.

II. A extinção do crédito tributário por compensação ou transação não implica aumento da disponibilidade de receita, dispensando o Estado do dever de entregar a respectiva quota aos Municípios.

III. O Estado não pode reter, limitar ou condicionar a transferência da parcela do ICMS arrecadada e destinada aos Municípios, sob pena de indevida interferência no sistema de repartição de receitas tributárias.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto às execuções fiscais, marque a alternativa incorreta.

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 06.2025

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere ação de prestação de contas ajuizada por ex-cônjuge de herdeira – tratando-se de óbito do pai desta – contra inventariante. Tenha presente que, quando do óbito, o autor da ação de prestação de contas ainda estava casado, sob regime de comunhão universal de bens, com mencionada herdeira. Quando ajuizada a ação de prestação de contas, contudo, já se havia rompido o vínculo conjugal do autor com a herdeira e já havia sido consumada a partilha dos bens do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) A respeito das ações coletivas ajuizadas por associações, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre abusividade de cláusulas contratuais, conforme entendimento dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Considerando a política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo a Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a Teoria da Subcultura Delinquente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser diminuída de um sexto a dois terços e na sua aplicação o Juiz atenderá ao grau de integração do silvícola. Além disso, as penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.

II. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.

III. Os crimes de lesão corporal e ameaça praticados por um indígena contra outro, da mesma etnia, tendo como motivo questões que deitam raízes na forma em que está organizada a sociedade indígena, não são de competência da Justiça Federal, porque não evidenciam disputa sobre direitos indígenas, para os fins do art. 109, IX, da Constituição Federal.

IV. Jagunço Mulambo foi condenado pela prática do crime de tráfico de pessoas, tendo sido considerado reincidente em razão de anterior condenação pelo crime de corrupção passiva. Nesse caso, para obtenção de livramento condicional, Jagunço deverá ter cumprido mais de dois terços da pena, além de preencher os demais requisitos legais necessários à concessão da benesse em tela.

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) João celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. O regime e as condições de cumprimento da pena pactuada estão previstos na cláusula do acordo a seguir transcrita: o cumprimento de uma pena acordada de 7 anos de pena de reclusão, com cumprimento de 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar no imóvel rural identificado com monitoramento eletrônico à expensas do colaborador; mais 2 anos e 6 meses de prestação de serviços à comunidade na mesma localidade, por 15 horas semanais, com recolhimento domiciliar em feriados e finais de semana durante; mais 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Cumpridas as fases anteriores, o Juízo da Execução deferiu a progressão de regime para a 3ª fase prevista no acordo – 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Relevante ao caso concreto é que o Juízo da Execução impôs a João o dever de observância às 'condições gerais do regime aberto estabelecidas no artigo 115 da LEP, adaptadas às suas especificidades.' A defesa pondera que as condições estabelecidas pelo Juízo para a 3ª fase não estariam previstas no acordo de colaboração premiada, que apenas imporia a João o dever de 'comprovação mensal das atividades'.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o §4º-A do artigo 1º da LC 64/1990, incluído pela LC 184/2021:

“§ 4º-A. A inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do caput deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares sem imputação de débito e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa.” (Incluído pela Lei Complementar nº 184, de 2021).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O dispositivo legal em questão aplica-se aos casos em que o julgamento de contas de chefe do Poder Executivo seja de competência do Poder Legislativo.

II. Cabe ao Tribunal de Contas apenas apreciar, mediante parecer prévio, sem conteúdo deliberativo, as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo. A competência para julgar essas contas fica a cargo do Congresso Nacional – por força do art. 49, inciso IX, da Constituição –, cuja apreciação não se vincula ao parecer do Tribunal de Contas, ou das respectivas Câmaras Municipais, no caso dos prefeitos.

III. É correta a interpretação conforme à Constituição no sentido de que o disposto no dispositivo em questão aplica-se apenas aos casos de julgamento de gestores públicos pelos Tribunais de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, ao disciplinar Programa de Recuperação de Créditos de ICMS da Fazenda Pública do Estado, reduziu percentual de honorários advocatícios decorrentes de cobrança da dívida ativa, tanto os referentes a sucumbência judicial quanto os referentes à cobrança extrajudicial.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A disciplina jurídica de honorários de sucumbência constitui matéria de direito processual sujeita à competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, I, da Constituição da República, não podendo os Estados estabelecer regras nesta matéria em desconformidade com o Código de Processo Civil, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a norma legal em questão.

II. O Estado não pode renunciar a parcela da remuneração da carreira dos Procuradores do Estado, relativa aos honorários devidos pela atuação extrajudicial desses profissionais, sob pena de ofensa ao princípio da irredutibilidade, previsto no art. 37, XV, da Constituição da República, motivo pelo qual materialmente inconstitucional a norma legal em questão.

III. O Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência no sentido de que os honorários advocatícios podem compor a remuneração de determinadas carreiras públicas, não se sujeitando ao teto constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere ação civil pública ajuizada pela União objetivando condenação de sociedade empresária na obrigação de pagamento de dano moral coletivo, restauração de área degradada e ao pagamento de valor decorrente de extração ilegal de saibro, também com indenização integral dos danos ambientais gerados. Em sua contestação, dentre outras matérias, a sociedade empresária pede, caso condenada ao pagamento de indenização, sejam deduzidos os gastos operacionais decorrentes do exercício da atividade de extração mineral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a cadeia de custódia da prova, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Com base no pensamento jurídico de Neil MacCormick, escolha a alternativa que melhor descreve como sua teoria se diferencia do positivismo jurídico de H.L.A. Hart e Joseph Raz:

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 06.2025

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere ação de prestação de contas ajuizada por ex-cônjuge de herdeira – tratando-se de óbito do pai desta – contra inventariante. Tenha presente que, quando do óbito, o autor da ação de prestação de contas ainda estava casado, sob regime de comunhão universal de bens, com mencionada herdeira. Quando ajuizada a ação de prestação de contas, contudo, já se havia rompido o vínculo conjugal do autor com a herdeira e já havia sido consumada a partilha dos bens do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, ao disciplinar Programa de Recuperação de Créditos de ICMS da Fazenda Pública do Estado, reduziu percentual de honorários advocatícios decorrentes de cobrança da dívida ativa, tanto os referentes a sucumbência judicial quanto os referentes à cobrança extrajudicial.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A disciplina jurídica de honorários de sucumbência constitui matéria de direito processual sujeita à competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, I, da Constituição da República, não podendo os Estados estabelecer regras nesta matéria em desconformidade com o Código de Processo Civil, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a norma legal em questão.

II. O Estado não pode renunciar a parcela da remuneração da carreira dos Procuradores do Estado, relativa aos honorários devidos pela atuação extrajudicial desses profissionais, sob pena de ofensa ao princípio da irredutibilidade, previsto no art. 37, XV, da Constituição da República, motivo pelo qual materialmente inconstitucional a norma legal em questão.

III. O Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência no sentido de que os honorários advocatícios podem compor a remuneração de determinadas carreiras públicas, não se sujeitando ao teto constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) De acordo com o art. 158, IV, “a”, da Constituição Federal, pertencem aos Municípios 25% (vinte e cinto por cento) do produto da arrecadação do ICMS.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a concessão de incentivos, benefícios e isenções fiscais pelos Estados, a impactar, inclusive, a formação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vez que se reparte o que convertido em receita pública, não havendo direito subjetivo dos Municípios a mera expectativa de valores.

II. A extinção do crédito tributário por compensação ou transação não implica aumento da disponibilidade de receita, dispensando o Estado do dever de entregar a respectiva quota aos Municípios.

III. O Estado não pode reter, limitar ou condicionar a transferência da parcela do ICMS arrecadada e destinada aos Municípios, sob pena de indevida interferência no sistema de repartição de receitas tributárias.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(PGE/GO – Procurador do Estado Substituto – FCC – 2024) Logo após a ruptura do contrato de trabalho, em fevereiro de 2024, Tício ingressou em juízo questionando a constitucionalidade das cláusulas do acordo coletivo de trabalho que permitiram ao empregador suprimir totalmente o intervalo de 15 minutos de descanso para a jornada de trabalho contratual de 5 horas diárias e a troca do dia de feriado trabalhado, sem o pagamento das horas extras ou qualquer outra vantagem, nos últimos 3 anos de vigência do contrato de trabalho.

No caso concreto, considerando os parâmetros legais, a Reforma Trabalhista (“negociado sobre o legislado”) e o entendimento do STF sobre o tema:

 

(Procurador Municipal da Prefeitura de Sertãozinho/SP – VUNESP – 2023) No Tribunal Superior do Trabalho, das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, caberá:

 

(EMAGIS) Considere ação civil pública ajuizada pela União objetivando condenação de sociedade empresária na obrigação de pagamento de dano moral coletivo, restauração de área degradada e ao pagamento de valor decorrente de extração ilegal de saibro, também com indenização integral dos danos ambientais gerados. Em sua contestação, dentre outras matérias, a sociedade empresária pede, caso condenada ao pagamento de indenização, sejam deduzidos os gastos operacionais decorrentes do exercício da atividade de extração mineral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 06.2025

(EMAGIS) Com base na Resolução nº 279/2023 do Conselho Nacional do Ministério Público, analise os itens abaixo sobre o controle externo da atividade policial:

I. O controle externo da atividade policial pode ser exercido na modalidade difusa por todos os membros do Ministério Público com atribuição criminal, mas não por aqueles com atribuição exclusivamente cível, mesmo quando do exame de procedimentos investigatórios.

II. Na investigação de mortes decorrentes de intervenção policial envolvendo vítimas negras, o Ministério Público deve verificar a possível influência do elemento raça/cor para a intervenção policial, em observância ao Estatuto da Igualdade Racial.

III. As visitas ordinárias às unidades policiais devem ser realizadas semestralmente, sendo que a visita do primeiro período (janeiro a abril) deve ser necessariamente presencial, enquanto a do segundo período (julho a outubro) pode ser realizada de forma remota, desde que justificada.

IV. Em caso de morte decorrente de intervenção policial, o Ministério Público deve acompanhar as investigações a partir das primeiras 48 horas da ocorrência ou do conhecimento dos fatos, com acesso irrestrito aos autos e demais atos e fases da investigação.

V. Nas hipóteses de promoção de arquivamento das investigações criminais envolvendo letalidade policial, o órgão do Ministério Público deve notificar apenas a vítima sobrevivente, sendo dispensável a comunicação aos familiares em caso de morte.

Está correto APENAS o que se afirma em:

 

(EMAGIS) Sobre a Teoria da Subcultura Delinquente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivos de lei estadual. Segue a redação dos dispositivos impugnados: “Art. 16. Provocar incêndio em florestas, matas, demais formas de vegetação, pastagens, lavouras ou outras culturas, durante a vigência de situação de emergência ambiental ou calamidade decretada, expondo a perigo a vida, a integridade física, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e a coletividade. Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 7 (sete) anos, e multa. Parágrafo único. Se do incêndio resulta morte, lesão corporal grave, comprometimento do funcionamento de serviços públicos, prejuízo econômico relevante ou se ele decorre de ação coordenada: Pena – reclusão, de 10 (dez) anos, e multa. Art. 17. O crime previsto no art. 16 desta lei é inafiançável.” A parte requerente narra que, conforme mensagem encaminhada pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa local, os dispositivos ora questionados fazem parte de um diploma normativo voltado “a reduzir e a conter os focos de incêndios criminosos em vegetações do território do estado”. Sustenta, em apertada síntese, que os Estados-membros não dispõem de competência para instituir tipo penal, “mesmo que por espelhamento daqueles previstos na legislação federal”, tendo em vista que o art. 22, I, da Constituição Federal outorga à União competência para legislar sobre direito penal. Indica a existência de jurisprudência da Suprema Corte no sentido da inconstitucionalidade de leis estaduais que criam tipos penais. No mérito, postula a procedência do pedido, para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos acima mencionados. O Governador do Estado, ao prestar as informações, afirma que os dispositivos impugnados (i) foram editados no exercício da competência material dos Estados para proteger o meio ambiente e preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23, VI e VII); (ii) visam a suprir a manifesta insuficiência da legislação federal a respeito da criminalização dos incêndios criminosos; (iii) fazem parte da jurisprudência do STF que tem conferido maior autonomia aos Estados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Rodrigo foi condenado pela prática do crime de roubo majorado (CP, art. 157, § 2º-B) na ação penal n. 0157-2, por fato ocorrido em 1º/04/2023. Na sentença, o juiz reconheceu que Rodrigo possuía anterior condenação transitada em julgado em 12/05/2018 (ação penal n. 0155-4) pela prática, em 24/12/2016, do crime de furto qualificado (CP, art. 155, § 4º, IV), exasperando a pena-base com esteio na circunstância judicial relativa aos "antecedentes" (CP, art. 59). Após o trânsito em julgado dessa sentença condenatória, o juiz da execução deferiu o pleito ministerial de retificação do atestado de penas para que fosse reconhecida a reincidência do apenado, para fins de análise de benefícios da execução penal. A defesa, inconformada, interpôs agravo em execução penal sustentando que a matéria está acobertada pela coisa julgada material, já que a condenação considerada pelo juízo da execução para forjar reincidência (ação penal n. 0155-4) fora considerada, pela sentença (na ação penal n. 0157-2), como mau antecedente (CP, art. 59), não se podendo, desse modo, reconhecer a reincidência com supedâneo naquele mesmo título executivo judicial; de todo modo, segundo sustentou, a condenação considerada para forjar reincidência não poderia tê-la ensejado.

Considerado o caso apresentado, e tendo em vista o instituto da reincidência, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. No caso de condenação de índio por infração penal, a pena deverá ser diminuída de um sexto a dois terços e na sua aplicação o Juiz atenderá ao grau de integração do silvícola. Além disso, as penas de reclusão e de detenção serão cumpridas, se possível, em regime especial de semiliberdade, no local de funcionamento do órgão federal de assistência aos índios mais próximos da habitação do condenado.

II. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte.

III. Os crimes de lesão corporal e ameaça praticados por um indígena contra outro, da mesma etnia, tendo como motivo questões que deitam raízes na forma em que está organizada a sociedade indígena, não são de competência da Justiça Federal, porque não evidenciam disputa sobre direitos indígenas, para os fins do art. 109, IX, da Constituição Federal.

IV. Jagunço Mulambo foi condenado pela prática do crime de tráfico de pessoas, tendo sido considerado reincidente em razão de anterior condenação pelo crime de corrupção passiva. Nesse caso, para obtenção de livramento condicional, Jagunço deverá ter cumprido mais de dois terços da pena, além de preencher os demais requisitos legais necessários à concessão da benesse em tela.

 

(EMAGIS) No Supremo Tribunal Federal discutiu-se se a realização de novo júri, determinada por Tribunal de 2º grau em julgamento de recurso interposto contra absolvição assentada no quesito genérico, ante suposta contrariedade à prova dos autos, viola a soberania dos veredictos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), avalie as assertivas que seguem.

I. É cabível a celebração de Acordo de Não Persecução Penal em casos de processos em andamento quando da entrada em vigência da Lei nº 13.964/2019, mesmo se ausente confissão do réu até aquele momento, desde que o pedido tenha sido feito antes do trânsito em julgado.

II. Nos processos penais em andamento na data da proclamação do resultado pelo STF do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), nos quais, em tese, seja cabível a negociação de ANPP, se este ainda não foi oferecido ou não houve motivação para o seu não oferecimento, o Ministério Público, agindo de ofício, a pedido da defesa ou mediante provocação do magistrado da causa, deverá, na primeira oportunidade em que falar nos autos, após a publicação da ata do aludido julgamento, manifestar-se motivadamente acerca do cabimento ou não do acordo

III. Nas investigações ou ações penais iniciadas a partir da proclamação pelo STF do resultado do julgamento do HC 185.913 (no qual definida a questão da retroatividade ou não da norma legal que instituiu o ANPP), a proposição de ANPP pelo Ministério Público, ou a motivação para o seu não oferecimento, devem ser apresentadas antes do recebimento da denúncia, ressalvada a possibilidade de propositura, pelo órgão ministerial, no curso da ação penal, se for o caso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) João celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público. O regime e as condições de cumprimento da pena pactuada estão previstos na cláusula do acordo a seguir transcrita: o cumprimento de uma pena acordada de 7 anos de pena de reclusão, com cumprimento de 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar no imóvel rural identificado com monitoramento eletrônico à expensas do colaborador; mais 2 anos e 6 meses de prestação de serviços à comunidade na mesma localidade, por 15 horas semanais, com recolhimento domiciliar em feriados e finais de semana durante; mais 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Cumpridas as fases anteriores, o Juízo da Execução deferiu a progressão de regime para a 3ª fase prevista no acordo – 3 anos em regime aberto, com comprovação mensal das atividades. Relevante ao caso concreto é que o Juízo da Execução impôs a João o dever de observância às 'condições gerais do regime aberto estabelecidas no artigo 115 da LEP, adaptadas às suas especificidades.' A defesa pondera que as condições estabelecidas pelo Juízo para a 3ª fase não estariam previstas no acordo de colaboração premiada, que apenas imporia a João o dever de 'comprovação mensal das atividades'.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e a obrigação de indenizar na disciplina do Código Civil e na jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I.  A absolvição operada no Juízo Criminal comunica-se obrigatoriamente com as esferas civil e administrativa independentemente do fundamento da absolvição.

II. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

III. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Hélio, enquanto motorista do aplicativo da Transportes e Tecnologia Ltda, teria encerrado corridas em locais totalmente diversos daqueles solicitados pelos passageiros, sem qualquer justificativa ou comunicação à plataforma, o que se configura como violação aos termos de conduta contratualmente estabelecidos entre as partes. Por essa razão, o acesso de Hélio à plataforma do aplicativo foi suspenso para que a situação fosse apurada, como parte de um procedimento de segurança. Após a conclusão da apuração, decidiu-se pelo bloqueio definitivo do perfil de Hélio.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere ação de prestação de contas ajuizada por ex-cônjuge de herdeira – tratando-se de óbito do pai desta – contra inventariante. Tenha presente que, quando do óbito, o autor da ação de prestação de contas ainda estava casado, sob regime de comunhão universal de bens, com mencionada herdeira. Quando ajuizada a ação de prestação de contas, contudo, já se havia rompido o vínculo conjugal do autor com a herdeira e já havia sido consumada a partilha dos bens do casal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a chamada “estabilização da tutela antecipada” e quanto à tutela da evidência, avalie as proposições postas a seguir.

I. A tutela antecipada concedida em caráter antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. Nessa hipótese, o processo será extinto.

II. Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que a deferiu.

III. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, bem como se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Em ambas as hipóteses, o juiz poderá decidir liminarmente.

Há erro:

 

(EMAGIS) Banco Volks S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra Comércio de Frangos Ltda, em decorrência do inadimplemento do Contrato de abertura de crédito fixo com garantia de alienação fiduciária, em que o autor concedeu à parte requerida um crédito no valor de R$ 100.000,00. O Juízo converteu a ação de busca e apreensão em ação monitória, com fundamento no art. 5º do Decreto-Lei n. 911/1969. A citação da ré foi realizada por meio de edital e, em seguida, foi nomeado Curador Especial, que apresentou embargos à monitória. Os embargos monitórios foram rejeitados e a ação monitória foi julgada procedente, para constituir de pleno direito o título executivo judicial em favor do autor. A parte ré, por intermédio do Curador Especial, interpôs recurso de apelação, aduzindo que "não houve o esgotamento de todos os meios possíveis para sua localização, como a expedição de ofícios às concessionárias de serviços públicos que poderiam ter informações mais atualizadas, nos termos do artigo 256, §3º, do Código de Processo Civil". O Banco Wolks S/A apresentou contrarrazões sustentando que "a requisição de informações junto às concessionárias de serviços públicos é prescindível quando já realizadas pesquisas nos cadastros de órgãos públicos com efetivação de tentativa de citação na totalidade dos endereços encontrados, como é o caso dos autos".

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Estado de Goiás move execução fiscal em desfavor Caio Mévio. Citado, o executado não pagou a dívida, e a tentativa de penhora on-line foi frustrada. Após diligências, não foram localizados bens penhoráveis. O juiz, então, determinou a suspensão da execução por um ano, com posterior arquivamento provisório dos autos, intimando-se o exequente. Passados 5 anos após o arquivamento provisório, a advogada de Caio opôs exceção de pré-executividade alegando a ocorrência de prescrição intercorrente. O Estado de Goiás apresentou impugnação à exceção de pré-executividade, sustentando ter havido causa interruptiva da prescrição nesse interregno. O juiz, em sentença, afastou a alegada ocorrência de interrupção do prazo prescricional e decretou a extinção da execução fiscal. Nesse caso, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) A respeito das ações coletivas ajuizadas por associações, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em que se requer que o Supremo Tribunal Federal dê interpretação conforme à Constituição ao inciso III do art. 2º da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, e às metas e estratégias 2.4, 2.5, 3.13, 4.9, 4.12, 7.23, 8.2, 9, 10.1, 10.6, 11.13, 12.5, 12.9, 13.4, 14.5, 16, 16.2 que dele constam, para que sejam coibidas as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e, dessa forma, seja respeitada as identidades das crianças e adolescente LGBT nas escolas públicas e particulares. O requerente objetiva reconhecer o “dever constitucional das escolas prevenirem e coibirem o bullying homotransfóbico e machista (bem como qualquer forma de bullying, evidentemente)”. Defende, assim, que a escola deve ensinar crianças e adolescentes a conviverem com a diversidade, em uma sociedade plural, e, assim, a respeitarem (ou, no mínimo, tolerarem) pessoas com características distintas das suas. Narra o requerente que o projeto de Plano Nacional de Educação continha menção expressa ao combate a homotransfobia, mas o texto teria sofrido “forte oposição de grupos contrários à identidade de gênero nas escolas”. Essa omissão, segundo afirma o autor, teria feito com que as escolas deixassem de combater a prática. Afirma, pois, que a retiradas dos planos de educação da menção expressa ao enfrentamento desse tipo de discriminação contribuiu para a invisibilização de um grupo minoritário.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental em que se impugna o regime financeiro-orçamentário aplicado às universidades estaduais de determinado ente federado. O autor pede que se ordene ao Estado o repasse das dotações orçamentárias destinadas a essas instituições, alegando quadro de violação à autonomia de gestão financeira e patrimonial decorreria de prática administrativa adotada pelo Poder Executivo estadual de não efetuar tais repasses.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta em face de dispositivo de Constituição Estadual com o seguinte teor: “Art. 221. No nível estadual, o Sistema único de Saúde é integrado por: (...) § 2º A decisão sobre a contratação ou convênio de serviços privados cabe aos Conselhos Municipais de Saúde, quando o serviço for de abrangência municipal, e ao Conselho Estadual de Saúde, quando for de abrangência estadual.” Aponta que o dispositivo impugnado, ao estabelecer que compete ao Conselho Estadual de Saúde deliberar sobre a contratação ou convênio de serviços privados, transgrediu a separação de poderes, especialmente se levar-se em consideração que referido órgão é composto por 34 membros dos quais apenas 6 são indicados pelo Poder Executivo, retirando do chefe do Poder Executivo a capacidade de
influir de forma categórica nas decisões a serem tomadas por esse conselho. Destaca competir ao Governador do Estado, em simetria ao Presidente da República, a condução do Poder Executivo e a formulação de políticas públicas, de modo que as constituições estaduais não podem restringir o exercício das competências constitucionais do Poder Executivo e impedir a fixação de políticas públicas pelo governador do estado e seus secretários.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra o artigo 17-B da Lei n. 9.613/1998, inserido pela Lei n. 12.683/2012, que estabeleceu para as empresas de telefonia e outras entidades o dever de disponibilizar dados cadastrais solicitados pela autoridade policial e pelo Ministério Público independentemente de autorização judicial. Eis o teor do dispositivo impugnado: “Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito.” A requerente aponta ofensa ao direito fundamental à privacidade e à intimidade (CF, art. 5º, X e XII). Alega que os dados de cadastro traduzem informações da vida privada do cidadão e, portanto, devem gozar de garantia que impeça seu irrestrito devassamento. Sustenta que apenas mediante autorização judicial tais informações poderiam ser compartilhadas com os órgãos de persecução penal. Ressalta que a inconstitucionalidade material do artigo 17-B da Lei nº 9.613/98 é patente, eis que confere ao Ministério Público e às autoridades policiais o poder de diretamente requisitar informações resguardadas por sigilo, assim interferindo, indevidamente, na esfera de proteção fundamental dos usuários dos serviços de telecomunicações, sem que exista qualquer ponderação e avaliação judiciosa de justa causa provável a justificá-lo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF 3ª REGIÃO – Juiz Federal – FGV – 2025) No que diz respeito à justiciabilidade dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a motivação dos atos administrativos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Pedro, servidor público federal, responde a processo administrativo disciplinar. Sobre a matéria, considerada a disciplina da Lei 8.112/90 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle da Administração Pública e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre as funções de confiança e os cargos em comissão, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere ação civil pública ajuizada pela União objetivando condenação de sociedade empresária na obrigação de pagamento de dano moral coletivo, restauração de área degradada e ao pagamento de valor decorrente de extração ilegal de saibro, também com indenização integral dos danos ambientais gerados. Em sua contestação, dentre outras matérias, a sociedade empresária pede, caso condenada ao pagamento de indenização, sejam deduzidos os gastos operacionais decorrentes do exercício da atividade de extração mineral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Medida Provisória Estadual majorou a alíquota da contribuição ao regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais, tendo sido editada pelo Governador, com aumento da alíquota da contribuição de custeio do regime previdenciário próprio dos servidores públicos estaduais de 11% para 14%.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A Medida Provisória é formalmente inconstitucional por haver reserva de lei complementar para a majoração de alíquota em questão.

II. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera inexistir relevância e urgência na matéria em questão.

III. A Medida Provisória é inconstitucional porque o STF considera violado o princípio do não confisco tributário pela alíquota em questão de 14%.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei estadual que, ao disciplinar Programa de Recuperação de Créditos de ICMS da Fazenda Pública do Estado, reduziu percentual de honorários advocatícios decorrentes de cobrança da dívida ativa, tanto os referentes a sucumbência judicial quanto os referentes à cobrança extrajudicial.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. A disciplina jurídica de honorários de sucumbência constitui matéria de direito processual sujeita à competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, I, da Constituição da República, não podendo os Estados estabelecer regras nesta matéria em desconformidade com o Código de Processo Civil, motivo pelo qual formalmente inconstitucional a norma legal em questão.

II. O Estado não pode renunciar a parcela da remuneração da carreira dos Procuradores do Estado, relativa aos honorários devidos pela atuação extrajudicial desses profissionais, sob pena de ofensa ao princípio da irredutibilidade, previsto no art. 37, XV, da Constituição da República, motivo pelo qual materialmente inconstitucional a norma legal em questão.

III. O Supremo Tribunal Federal consolidou jurisprudência no sentido de que os honorários advocatícios podem compor a remuneração de determinadas carreiras públicas, não se sujeitando ao teto constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A ré, Instituição de Pagamentos S.A., e a autora, Comércio Eletrônico Ltda, firmaram contrato de credenciamento, em que respectivamente figuravam como credenciadora de cartão de crédito e lojista. A autora realizou duas vendas via WhatsApp, todavia, após o devido recebimento das mercadorias pelos compradores, as compras foram contestadas e os valores pagos foram bloqueados. Dessarte, conforme estipulado contratualmente, a autora precisou devolver integralmente o valor recebido pela venda cancelada, gerando a presente ação condenatória por danos materiais. Sustenta a autora que deve a ré reparar os danos materiais por ela sofridos por entender que compete à Instituição de Pagamentos S.A garantir a segurança da transação comercial. A ré se defende sustentando que, tendo as partes livremente firmado no contrato de credenciamento, por elas tendo restado estipulado que a autora assumiria integral responsabilidade por transações eventualmente contestadas (cláusula devidamente comprovada nos autos), a ação deve ser julgada improcedente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de pretensão formulada por locatário de espaço em centro comercial em face de locadora e administradora de shopping center, com o objetivo de obter demonstrações analíticas das despesas rateadas entre os locatários. Alega o autor que sua legitimidade ativa ad causam e interesse processual estão devidamente caracterizados. Acrescenta que as demonstrações de contas exigidas são necessárias para o acertamento da relação jurídica de direito material, com a definição de eventuais créditos e débitos existentes entre as partes, que se dará na segunda fase deste procedimento especial, qual seja, o correspondente a ação de prestação de contas.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assim dispõe o §4º-A do artigo 1º da LC 64/1990, incluído pela LC 184/2021:

“§ 4º-A. A inelegibilidade prevista na alínea “g” do inciso I do caput deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares sem imputação de débito e sancionados exclusivamente com o pagamento de multa.” (Incluído pela Lei Complementar nº 184, de 2021).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O dispositivo legal em questão aplica-se aos casos em que o julgamento de contas de chefe do Poder Executivo seja de competência do Poder Legislativo.

II. Cabe ao Tribunal de Contas apenas apreciar, mediante parecer prévio, sem conteúdo deliberativo, as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo. A competência para julgar essas contas fica a cargo do Congresso Nacional – por força do art. 49, inciso IX, da Constituição –, cuja apreciação não se vincula ao parecer do Tribunal de Contas, ou das respectivas Câmaras Municipais, no caso dos prefeitos.

III. É correta a interpretação conforme à Constituição no sentido de que o disposto no dispositivo em questão aplica-se apenas aos casos de julgamento de gestores públicos pelos Tribunais de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considerando a política de atendimento à criança e ao adolescente, segundo a Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre abusividade de cláusulas contratuais, conforme entendimento dominante e atual do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 05.2025

Tramita na delegacia especializada em crimes cibernéticos da polícia civil do Estado de São Paulo o inquérito policial nº 018.558.1587/2023, que tem por objeto a investigação da prática dos crimes de extorsão e organização criminosa. Segundo a apuração, os hackers membros da organização conseguem invadir equipamentos de informática de terceiras pessoas, fazem cópias de todo o conteúdo e, em seguida, após selecionar os materiais que mais possam vulnerar a intimidade da vítima, e ameaçar a sua exposição pública, formulam exigência de elevadas quantias em dinheiro.
???
No curso da investigação, obteve-se a identificação e subsequente prisão preventiva de CARLOS DREWES. Após o decurso de alguns dias, CARLOS entabulou a celebração de acordo de colaboração premiada, que veio a ser efetivada e homologada judicialmente em momento ulterior.
???
As informações prestadas por CARLOS, acompanhadas de elementos de corroboração, indicam que o grupo é composto por um número de pessoas que não sabe precisar, mas que estima em cerca de dez, que não se conhecem pessoalmente, apenas pela deep web, e que atuavam sob a coordenação de indivíduo conhecido pela alcunha de “Lobão”.
???
Após esclarecer o modus operandi do grupo, CARLOS asseverou que o material extraído dos equipamentos de informática das vítimas era mantido por “Lobão” no serviço de armazenamento de informações em nuvem 'BR Online', tendo aduzido que em razão da alta quantidade de tráfego de informações, “Lobão” se utiliza de um endereço de internet protocolo fixo, cuja identificação foi entregue por CARLOS à autoridade policial. Oficiado pelo delegado de polícia, o ente prestador de serviços informou que o endereço de IP é titularizado por PAULO CARNEIRO, residente no município de São Carlos/SP.
???
De posse destas informações, a autoridade policial formula representação judicial pretendendo dar prosseguimento à investigação valendo-se de uma técnica não usual: pretende obter autorização judicial para enviar um arquivo infectado (malware) a PAULO CARNEIRO, que uma vez acessado, se instalaria automaticamente em seu computador, permitindo acesso em tempo real não só ao conteúdo já instalado em sua máquina, mas ao que for acrescido daquele momento em diante, bem como a qualquer comunicação que mantenha ele a partir deste equipamento, tudo isso sem o conhecimento do investigado. Pretende ele, assim, aferir se o representado é o indivíduo que atua sob o codinome “lobão”, além de identificar o maior número possível de integrantes do grupamento criminoso.
???
Antes de decidir, o juiz abre vista ao MP para se manifestar. Formule a manifestação que entender cabível.

 

Sentença Estadual - Rodada 05.2025

"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem."

(O Bicho, de Manuel Bandeira)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, treinaremos com a prova de Sentença Cível do Concurso Público para o Provimento de Vagas e a Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (Edital 01/2023, prova realizada em 20/11/2023). Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?

A Associação dos Aposentados do Espírito Santo ajuíza ação civil pública em face de Renda Certa Previdência Privada Aberta S/A. Alega que a ré alterou seu estatuto para prever que, na hipótese de rompimento do vínculo contratual, a restituição da reserva de poupança em favor do contribuinte seja corrigida pelo índice de remuneração da poupança vigente à época do desligamento, ainda que inferior à inflação ou mesmo zerado. Aduz, primeiramente, que a nova disposição seria inoponível em face daqueles que aderiram – e contribuíram – a planos comercializados pela ré antes da mudança, considerada a proteção ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido. Assim, deveria viger a cláusula original, segundo a qual seria adotado o IPC, índice que efetivamente refletia a inflação. De todo modo, ainda que não acolhida a primeira tese, a previsão seria nula, por implicar enriquecimento sem causa da ré. Pede, assim, além do afastamento da nova redação para consumidores de todo o país, seja por sua ineficácia ou por força da nulidade, a condenação da ré em danos morais coletivos e em danos sociais.

Citada, a ré argui, preliminarmente, as seguintes teses: i) ilegitimidade ativa de associação para propositura de ação civil pública, sem expressa autorização de seus associados, os quais deveriam ser listados nominalmente, tudo conforme decisão do Supremo Tribunal Federal em regime de repercussão geral; e ii) inadequação da via eleita, diante da vedação contida no Art. 1º, § único, da Lei de Ação Civil Pública, porquanto se trate de fundo de natureza institucional com beneficiários individualmente determinados. Sustenta, adiante, a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor à espécie. No mérito, menciona a natureza estatutária do vínculo entre si e os contribuintes, de modo que, não havendo direito adquirido a regime jurídico anterior, impróprio seria se falar em inoponibilidade da alteração, que deve ser aplicada a todos que, doravante, romperem o contrato, ainda que tenham aderido ao plano anteriormente. No mais, exalta a autonomia privada na previsão dos índices de correção monetária. Refuta a ocorrência de danos morais coletivos ou sociais, os quais, de todo modo, se confundiriam e, por isso mesmo, seriam inacumuláveis. Por eventualidade, pugna pela limitação dos efeitos da sentença à comarca na qual tramita o feito, nos termos do Art. 16 da Lei de Ação Civil pública; e, bem assim, pela aplicação simétrica do Art. 18 da mesma legislação, a fim de isentar-lhe dos honorários sucumbenciais, porque não configurada sua má-fé.

Réplica às fls. X.

Às fls. X, a autora dá notícia de sua dissolução, por ausentes recursos para manutenção de suas atividades essenciais.

Antes que os autos viessem à conclusão, a Associação de Defesa dos Aposentados pela Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo pede para assumir o polo ativo, em substituição à autora originária, sem apresentar, da mesma forma, lista nominal de seus autorizados tampouco autorização específica.

Determinou-se a intimação da contraparte que, em contraditório, argumenta que, nos termos do Art. 5º, §3º, da Lei nº 7.347/1985, a substituição só seria possível em caso de abandono ou desistência, o que não ocorreu.

Parecer meritório do Ministério Público às fls. X.

Autos conclusos para sentença.

É o relatório. DECIDA.

Com base na situação proposta no enunciado, que já vale como relatório (dispensada a repetição), profira sentença enfrentando todos os pontos explícita e implicitamente abordados. Ainda que entenda pelo acolhimento de alguma preliminar ou prejudicial, resolva todas as questões fáticas e de direito, de maneira fundamentada e estruturada nos termos do que determina o Código de Processo Civil.

Considere provadas todas as alegações, tanto do autor quanto dos réus.

Importante:

1. Não se identifique, assine como juiz substituto.

2. A resposta deve ser fundamentada, de modo que a mera referência a entendimento jurisprudencial ou doutrinário, sem justificativa específica, não pontuará.??

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 05.2025

(EMAGIS) A respeito da competência da União para legislar sobre assuntos afetos ao armamento da população, avalie as assertivas que seguem.

I. O porte de arma de fogo constitui assunto relacionado à segurança nacional, inserindo-se, por consequência, na competência legislativa da União.

II. Embora lei estadual não possa conferir direito de porte de arma a pessoas ou grupos, pode presumir a configuração de circunstância ou atividade sujeita a ameaças e riscos, tais como as atividades dos colecionadores, atiradores e caçadores.

III. Segundo a EC 103/2019, na competência da União para editar normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, insere-se também a competência para editar normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade tendo como objeto dispositivos de lei complementar estadual, os quais restringem a elegibilidade ao cargo de procurador-geral de justiça aos procuradores de justiça. O autor alega ofensa ao artigo 128, § 3º, da Constituição Federal e aos princípios da simetria e da igualdade. No mérito, em suma, sustenta a inconstitucionalidade material da norma, por vislumbrar uma discriminação em razão da classe profissional diante da exclusão dos promotores de justiça do rol dos candidatos ao cargo de procurador-geral de justiça. Alega, ainda, que a discriminação se daria, de forma indireta, em razão do gênero, considerando que, no universo de procuradores de justiça elegíveis à chefia da instituição, as mulheres representariam a minoria. Aduz que a restrição promovida pela norma impugnada não promoveria nenhum valor constitucional, configurando discriminação arbitrária que violaria o conteúdo jurídico dos princípios da igualdade e da não discriminação, proporcionando privilégio a uma parcela da carreira. Considera que teria sido violado o princípio da simetria, na medida em que a norma impugnada veicularia regra discrepante em relação ao âmbito federal, no que se refere aos critérios de elegibilidade para a chefia do Ministério Público.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os tribunais de contas, especialmente no que concerne a seus servidores e a organização administrativa de seus serviços, tendo presente a jurisprudência do STF, avalie as assertivas que seguem.

I. É constitucional a criação de órgão para assessoramento e consultoria jurídica de Tribunal de Contas.

II. É inconstitucional seja representação judicial do tribunal de contas do estado feita por órgão distinto da procuradoria-geral do estado nas ações em que discutidas prerrogativas institucionais ou a autonomia do TCE.

III. É inconstitucional o aproveitamento de servidores titulares de cargos públicos diversos, por designação, para atuarem como advogados do Tribunal de Contas.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a atribuição do Presidente da República de “exercer o comando supremo das Forças Armadas” (CF, artigo 84, XIII).

I. É do Presidente da República a atribuição de nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos.

II. A missão institucional das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem é incompatível com o exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

III. A prerrogativa do Presidente da República de autorizar o emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos outros poderes constitucionais, pode ser exercida contra os próprios Poderes entre si, isso apenas na hipótese de emprego das Forças Armadas para a “garantia da lei e da ordem”, vez que esta não se limita às hipóteses de intervenção federal, de estados de defesa e de estado sítio.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Juca, nascido em 28/02/1963, é proprietário de uma fazenda cuja extensão é de 4,5 módulos fiscais. Nela explorava a atividade agropecuária há 20 anos, juntamente com sua esposa e um filho maior. O trabalho dos membros da família era indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar, tendo sido exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. Em janeiro de 2022, no entanto, cansado da árdua lida campesina, Juca e sua esposa passaram a viver na cidade, na casa de sua filha, a qual passou a lhes sustentar. Nesse cenário, é correto afirmar que

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o princípio da consunção no Direito Penal.

I. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

II. Há absorção do uso do documento falso pela falsidade ideológica.

III. A violação de domicílio é absorvida pelo furto praticado na residência.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da extinção da punibilidade e seus reflexos sobre a condenação criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. No caso da pena de multa, ainda que considerada dívida de valor, morrendo o sentenciado antes do pagamento, deve ser extinta, não se transmitindo aos herdeiros a obrigação de quitá-la.

II. A extinção da punibilidade pela morte do agente não afasta os reflexos cíveis e indenizatórios decorrentes dos atos ilícios praticados, subsistindo os efeitos civis a cargo dos sucessores, de modo que a obrigação de reparar o dano permanece, independentemente de ser ação civil ex delicto ou ação de improbidade administrativa.

III. A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes do término do período de prova enseja a extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com o crime de lesão corporal.

I. Há forma qualificada de lesão corporal no Código Penal nominada ‘violência doméstica’, ocorrendo se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade

II. Se a lesão é praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 1º do art. 121-A do Código Penal, incide, conforme introduzida pela Lei 14.994/2024, forma qualificada de lesão corporal.

III. A aplicação da agravante do artigo 61, II, f, do Código Penal, ao crime de lesão corporal da modalidade ‘violência doméstica’ configura bis in idem, não podendo ser aplicada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Restou demonstrado nos autos que as falas de cunho racista foram divulgadas pela internet, em perfis abertos da rede social Facebook e da plataforma de compartilhamento de vídeos Youtube, ambos de abrangência internacional.
Tendo presente a aludida transnacionalidade, propósito da competência para o processamento e julgamento do feito criminal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre habeas corpus, avalie as assertivas que seguem.

I. Será concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

II. Eventual aceitação de proposta de suspensão condicional do processo não prejudica a análise do pedido de trancamento de ação penal.

III. Compete, em regra, ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere que, prolatada sentença penal condenatória, por ocasião do julgamento dos embargos de declaração anteriormente opostos, foram afastados os vícios apontados. Irresignada com o entendimento adotado no aresto objurgado, a defesa constituída pela parte condenada opta por sucessivas oposições de embargos de declaração contra acórdão condenatório.

A propósito das soluções adotadas pelo STJ para a situação figurada, avalie as assertivas que seguem.

I. Admite a imposição de multa por litigância de má-fé ao réu condenado.

II. Admite a certificação do trânsito em julgado da condenação, ainda que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

III. Admite a baixa do processo à primeira instância para início da execução da pena, ainda que que pendente a publicação do acórdão que reconheceu o caráter protelatório do último dos embargos sucessivamente opostos.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Dirige-se determinação de fornecimento do perfil genético a José, condenado por delito descrito no artigo 217-A do Código Penal, determinação que lhe é dirigida por ocasião do ingresso no estabelecimento prisional para início da execução da pena. José, contudo, recusa-se a fornecer material genético para o exame.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Em contratos de adesão referente a prestação de serviços de TV por assinatura e internet, insere-se também o contrato de comodato ou locação dos equipamentos necessários para a fruição do serviço. Tais contratos costumam trazer cláusulas que preveem a responsabilidade do assinante em indenizar dano, perda, furto, roubo e/ou extravio de quaisquer equipamentos entregues a ele em comodato e/ou locação, tendo sido vistos, por exemplo, nos contratos celebrados pela CLARO S.A.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de demanda ajuizada pela Indústria Farmacêutica Ltda em face da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), buscando condenar a autarquia regulatória a abster-se de aplicar qualquer espécie de sanção decorrente do descumprimento de dispositivos constantes da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 96/2008, a qual dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e outras práticas ligadas à promoção comercial de medicamentos. Sustenta que, à vista das Leis 9.294/1996 e 9.782/1999, a Anvisa vulnerou os limites de seu poder normativo ao editar a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n. 96/2008, mediante a qual dispôs sobre a propaganda, a publicidade, a informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos.

 

(EMAGIS) Sobre o contrato de seguro, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora firmou com a ré Contrato de Seguro de vida individual dotal, os quais continham cláusula de sobrevida, segundo a qual o segurado, após completar 40 anos de idade, poderia solicitar, caso assim desejasse, o pagamento da importância equivalente ao capital inscrito nas apólices, consoante se observa da cláusula de resgate, in verbis: "No caso de plano dotal, ao 1° aniversário da apólice, seguinte à data em que o segurado atingir a idade de 40 anos considerando esta, segundo aniversário mais próximo, poderá ele liquidar o seguro na forma prevista na Cláusula 'Condições Especiais' impressa no verso da apólice". Ou seja, a estipulação contempla o beneficiário com duas possibilidades distintas, segundo sua própria opção: ou o seguro é pago ao beneficiário do segurado indicado na apólice na ocorrência de seu falecimento, ou o beneficiário pode resgatar o seguro quando completar 40 anos de idade. Nesse contexto, a autora ingressou com ação de cobrança diante do não cumprimento por parte da seguradora do contrato de seguro de vida individual dotal em que é segurada, pedindo o pagamento da importância equivalente ao capital inscrito nas apólices. A ré requer o reconhecimento da prescrição ânua da ação, prevista no artigo 206, § 1º, II, b, do Código Civil, extinguindo o processo com resolução do mérito, demonstrando que o ajuizamento da ação se deu mais de um ano depois de quando era possível a exigência pela segurada.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O Banco Harvest S.A. ajuizou execução de título extrajudicial contra Daniel, no bojo da qual requereu a penhora de vaga de garagem, com matrícula independente no Registro de Imóveis, de propriedade do executado, com subsequente alienação por hasta pública.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto aos processos nos tribunais e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre o recurso especial e os embargos de declaração:

I. É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.

II. Não é necessário ratificar o recurso especial interposto na pendência do julgamento dos embargos de declaração, quando inalterado o resultado anterior.

III. O ônus da ratificação do recurso interposto na pendência de embargos declaratórios apenas existe quando houver alteração na conclusão do julgamento anterior.

IV. Não é possível aplicar a fungibilidade entre o recurso especial e o recurso extraordinário, algo que caracterizaria erro grosseiro.

Estão corretas:

 

(EMAGIS) Alberto ajuizou, em face de Bruto Calçados Ltda, ação de obrigação de não fazer c/c perdas e danos, na qual alegou a ocorrência de atos ilícitos praticados pelo réu, consubstanciados em concorrência desleal e na contrafação da marca denominada "Freenight" e dos desenhos industriais dos modelos de tênis identificados como "Unique", de propriedade/titularidade do autor. Destacou, nesse contexto, a concessão pelo INPI, em seu favor, dos respectivos registros das marcas e desenhos industriais objetos da presente discussão. Requereu, assim, a procedência do pedido a fim de obstar a utilização indevida dos registros e a condenação do réu em danos materiais e morais. Bruto Calçados Ltda, em sua defesa, sustentou, em linhas gerais, a possibilidade de alegar, em matéria de defesa, a nulidade do registro de desenho industrial de Alberto. Destacou, outrossim, que seria possível a combinação de elementos criativos necessários à formatação, confecção e comercialização dos produtos (tênis) objetos da discussão. Acrescentou que está comprovado não haver ilicitude em sua conduta.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a sociedade limitada e suas cotas, avalie as assertivas que seguem.

I. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

II. O adquirente de cotas ou ações adere ao contrato social ou estatuto no que se refere à cláusula compromissória (cláusula de arbitragem) nele existente; assim, estará vinculado à previsão da opção da jurisdição arbitral, independentemente de assinatura e/ou manifestação específica a esse respeito.

III. Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o Sistema Tributário Nacional, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo a EC 132/2023, as alterações na legislação tributária buscarão atenuar efeitos regressivos.

II. A remuneração pela prática dos serviços notariais e de registro decorre do pagamento de emolumentos, configurando-se como taxa, espécie tributária prevista no inciso II do artigo 145, da Constituição da República, sendo constitucionais normas estaduais pelas quais é prevista a destinação de parcela dos emolumentos recebidos pelos notários e registradores a fundos especiais do Poder Judiciário.

III. Segundo a EC 132/2023, a imunidade tributária aplicável aos templos de qualquer culto não se estende a suas organizações assistenciais e beneficentes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e indique a alternativa VERDADEIRA.

I. É inconstitucional a substituição tributária prevista no art. 31 da Lei 8.212/91, com redação dada pela Lei 9.711/98, que determinou a retenção de 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço.

II. A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples.

III. É inconstitucional a revogação, por lei ordinária, da isenção do recolhimento da Cofins concedida pela Lei Complementar n. 70/91 às sociedades civis de prestação de serviços profissionais.

IV. É inconstitucional a inclusão dos valores retidos pelas administradoras de cartões na base de cálculo das contribuições ao PIS e da COFINS devidas por empresa que recebe pagamentos por meio de cartões de crédito e débito.

 

(EMAGIS) Em ação ajuizada pelo Município X contra a União, pretende-se discutir os critérios para fixação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), voltando-se o autor contra Decisão Normativa 01 de 2019 do TCU, que teria fixado o respectivo índice para 2020. Sustenta que tal coeficiente não mais poderia ser utilizado para o exercício de 2020, uma vez que a população estimada pelo IBGE na qual se baseou o TCU não seria condizente com a nova realidade, no que pleiteou eventuais diferenças, fundamentando-se em dados populacionais concretamente apurados no próprio ano de 2020.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da responsabilidade civil por acidente em rodovia e assuntos conexos, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação indenizatória ajuizada em razão da interrupção do serviço de fornecimento de energia pelo período de doze horas, o que teria ocasionado a perda da produção de trezentos litros de leite armazenados no resfriador da parte autora.
Explica o autor ter havido interrupção do fornecimento da energia elétrica em sua propriedade rural decorrente de um desligamento programado pela ré, necessário às melhorias e à manutenção do seu sistema elétrico. A ré, por sua vez, refere ter noticiado o desligamento programado em duas emissoras de rádio locais, com três dias de antecedência, o que a eximiria da responsabilidade pelos supostos danos causados ao autor. Em réplica, o autor sustenta que a requerida não comprovou ter lhe encaminhado a prévia comunicação formal acerca da interrupção programada, nos exatos termos do que dispõe a Resolução nº 414/2010, da ANEEL, cujo ônus lhe incumbia, já que a forma escolhida pela demandada para comunicar ao autor, através da veiculação do aviso de desligamento nas emissoras de rádio local, não atende aos requisitos indispensáveis previstos pela agência reguladora Para tanto, fazia-se necessária a entrega de aviso por escrito, com entrega comprovada ou, alternativamente, impressa em destaque na fatura mensal, o que certamente teria o condão de alertar o consumidor sobre a suspensão temporária do serviço indispensável.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei 9.784/99 e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Segundo o Supremo Tribunal Federal, “a Lei Complementar nº 140/2011 disciplina a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, em resposta ao dever de legislar prescrito no art. 23, III, VI e VI, da Constituição Federal. No marco da Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938/1981, e da forma federalista de organização do Estado constitucional e ecológico, a Lei Complementar nº 140/2011 foi a responsável pelo desenho institucional cooperativo de atribuição das competências executivas ambientais aos entes federados.” (ADI 4.757, Pleno, Rosa Weber, DJe 17/03/2023).

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica) e da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) a ela referente.

Marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça deliberou sobre o acesso de magistradas aos Tribunais, por meio de promoção na carreira. Acerca do tema, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) O Professor Sérgio Negri, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, vem desenvolvendo estudos em torno das repercussões da Inteligência Artificial na área jurídica. Sobre o tema, é incorreto afirmar:

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 05.2025

(EMAGIS) Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental ajuizada contra um conjunto de decisões judiciais que anulam penas aplicadas a prefeitos municipais quando atuam na qualidade de ordenadores de despesas, não só quanto aos efeitos eleitorais, mas também quanto à fixação de multas e à reparação ao erário. Afirma o autor, em suma, que o conjunto de decisões impugnado viola o princípio republicano e o princípio da separação dos poderes, considerando a repartição de competências entre Tribunais de Contas e o Poder Legislativo, sobretudo no que concerne à atribuição disposta no art. 71, II, da Constituição Federal. Em decisão monocrática no Supremo Tribunal Federal, foi indeferida a petição inicial e negado seguimento à presente arguição de descumprimento, isso com o demonstrado fundamento de que a petição inicial indicava apenas cinco decisões judiciais, das quais quatro transitaram em julgado e uma é impugnada por recurso extraordinário pendente de julgamento, vez que não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental como sucedâneo recursal ou contra decisão transitada em julgado. Contra a citada decisão, a requerente interpôs o presente recurso de Agravo Regimental em que sustenta que a controvérsia posta não se restringe apenas às cinco decisões judiciais indicadas na inicial. Tais casos foram apontados apenas a título exemplificativo, explica, para efeito de situar o estado da questão nos Tribunais de Justiça brasileiros. Para demonstrar a atualidade da controvérsia, a agravante traz aos autos cópias de decisões mais recentes, ainda não transitadas em julgado, alegadamente evidenciadoras da existência contemporânea de posições antagônicas entre as Cortes de Justiça de segunda instância. Requer, desse modo, o provimento do agravo regimental, para que seja processada e, ao final, julgada procedente a presente arguição de descumprimento de preceito fundamental.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra o artigo 10 da Lei nº 11.284/2006, o qual dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. O autor sustenta, em apertada síntese, que o dispositivo impugnado violaria o art. 49, inciso XVII, da Constituição Federal, o qual confere ao Congresso Nacional competência exclusiva para aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terras públicas com área superior a 2.500 hectares. Destaca que o § 4º do art. 10 da Lei nº 11.284/06 ? o qual foi vetado ? veiculava “garantia mínima de proteção à soberania nacional e respeito ao Estado de Direito”, pois fazia remissão ao mencionado dispositivo constitucional, resguardando a competência do Congresso Nacional para a concessão de florestas públicas com área superior a 2.500 hectares. Nesses termos, defende que, “ao possibilitar a concessão de florestas para a exploração de produtos e serviços, se está, na verdade, concedendo a utilização de terras públicas”.
Pede, ao final, a declaração de inconstitucionalidade, sem redução de texto, do art. 10 da Lei nº 11.284/06, de forma que seja afastada sua aplicabilidade para a concessão de áreas superiores a 2.500 hectares

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Nesta arguição de descumprimento de preceito fundamental, busca-se a imposição de uma séria de medidas voltadas ao equacionamento do que o autor entende serem graves e irreparáveis lesões a preceitos fundamentais, decorrentes de ações e omissões imputadas à União e respectivos órgãos federais, inibidores da execução da política pública há anos existente para o combate efetivo ao desmatamento na Amazônia Legal. Em semelhante direção, na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a parte autora imputa conduta omissiva à União relativamente à tarefa de combater o desmatamento, em concretude ao que preconizam os artigos 23, VI e VII; 225, caput e §1º, VI e VII; todos da Lei Maior.

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da competência do Superior Tribunal de Justiça e também sobre os crimes de responsabilidade, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente aos benefícios previdenciários e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre o indulto, causa de extinção da punibilidade prevista no Código Penal, avalie as assertivas que seguem.

I. O apenado que cumpre pena por concurso de dois crimes, um para o qual há vedação de indulto natalino no decreto presidencial e outro para o qual não há aludida vedação, não pode obter aludido benefício.

II. O apenado que cumpre pena por dois crimes não cometidos em concurso, por praticados anos diferentes, mas ambos unificados numa mesma execução, para um crime havendo vedação de indulto natalino no decreto presidencial e para o outro não havendo aludida vedação, pode obter aludido benefício.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da suspensão condicional da pena, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a administração pública, marque a alternativa CORRETA.

 

(TJ/SP – Juiz de Direito Substituto – Vunesp – 2023) Quais são os efeitos da reabilitação e condições para seu requerimento?

 

(EMAGIS) Sobre a sentença no processo penal, assinale a correta:

I. Ao contrário da “emendatio libelli”, não é admitida a “mutatio libelli” em instância superior.

II. Segundo STJ e STF, foi recepcionado pela CF/88 o art. 385 do CPP, o qual estatui que, na ação penal pública, o juiz poderá condenar, mesmo que o Ministério Público tenha requerido a absolvição. O art. 3º-A do CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime no CPP, não derrogou tacitamente tal dispositivo legal.

III. A teoria da causa madura não tem aplicação no processo penal, sob pena de supressão de instância.

IV. Nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória.

V. Se o réu respondeu ao processo em liberdade, o STJ entende prescindir da sua intimação pessoal a respeito da sentença se o defensor constituído for intimado.

 

(EMAGIS) Assinale a correta sobre as ações autônomas de impugnação:

 

(EMAGIS) A respeito da progressão de regime do condenado por tráfico de drogas e por crimes hediondos, avalie as assertivas que seguem.

I. A Lei 13.964/2019, filiando-se à jurisprudência do STF, retirou do tráfico privilegiado a natureza de crime hediondo na disciplina da progressão de regime.

II. A revogação do § 2º do art. 2º da Lei n. 8.072/1990 pela Lei 13.964/2019 teve o condão de retirar do tráfico de drogas simples o seu caráter de delito equiparado a hediondo para o fim de cálculo da fração de cumprimento da pena necessária à progressão de regime.

III. É de 40% da pena o cumprimento mínimo para progressão se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os contratos bancários e especialmente as tarifas correlatas, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, é vedada a cobrança da tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira.

II. A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008.

III. É cabível o ajuizamento de nova ação para pleitear a restituição de quantia paga a título de acessórios (juros remuneratórios) incidentes sobre tarifas bancárias declaradas nulas em sentença transitada em julgado proferida em ação anterior, na qual condenada a instituição financeira à devolução dos valores cobrados indevidamente pela instituição financeira.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considere lei municipal com o seguinte teor: “Art. 1º As entidades e empresas destinadas à prática e treinamento de tiro desportivo no município poderão funcionar sem restrição de horário. Art. 2º As entidades e empresas descritas no artigo 1º desta Lei não estão sujeitas a distanciamento mínimo de quaisquer outras atividades.”

A propósito, tendo em conta a disciplina pelo Estado das atividades econômicas, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação com pedido de indenização com fundamento em responsabilidade civil. Rogério, marido da autora Cristina, participava como piloto amador em evento de competição automobilística organizado pela empresa ré. Durante o percurso, o veículo no qual estava Rogério como condutor e Fernando como navegador capotou e caiu em um rio com as rodas para cima, ficando submerso. O navegador conseguiu sair do veículo, mas não conseguiu retirar o condutor, e, então, correu até a estrada e conseguiu parar o carro 28 dos participantes Igor e Leandro. Ao chegarem no local, desviraram o veículo submerso e removeram Rogério, o qual, segundo observaram, estava sem respiração ou batimento cardíaco. O navegador efetuou massagem cardíaca, sem sucesso. Restou comprovado que, embora a etapa contasse com equipe médica e ambulância, estas não se deslocaram para o local do acidente; o socorro foi feito pelos próprios participantes do evento e, do mesmo modo, o óbito foi constatado por estes. Comprovou-se, ainda, que foram contratadas 04 ambulâncias, mas apenas 02 ambulâncias estavam disponíveis para a etapa, com médicos. Por fim, restou provado que o tempo decorrido entre o acidente e a retirada do marido da autora do carro foi superior aos 11 minutos, citados pela perita como limite máximo de resistência em caso de afogamento. Diante desse cenário, a autora fundamenta a sua pretensão alegando que a responsabilidade civil consubstanciada nos artigos 186 e 927 do Código Civil se ampara em um profundo, grave e persistente transtorno, em razão de a ré ter deixado de enviar a equipe médica para prestar socorro no momento do acidente, havendo o dever de reparar pelo abalo de ordem de moral.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No caso dos autos, a autora declara que, apesar de ter sofrido abuso sexual por parte de seu padrasto entre seus 11 e 14 anos (de 1999 a 2002), apenas em 2022, por volta dos 34 anos, as memórias dos incontáveis abusos sexuais passaram a lhe causar crises de pânico e dores no peito a ponto de necessitar ir ao hospital. Para amenizar seu sofrimento, no ano de 2023, a requerente iniciou sessões de terapia, as quais ocorrem até a presente data, e ali descobriu que a causa de suas crises eram os abusos sexuais sofridos na juventude, conforme parecer técnico em anexo, realizado por sua psicóloga. Em 8/2024, foi ajuizada ação de reparação civil por danos materiais e morais. Citado, o réu, seu padrasto, alegou a prescrição do direito de ação da vítima ao completar 21 anos.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(TRF1 – Juiz Federal Substituto – FGV – 2023) João tem sua mala extraviada em voo internacional. Para tentar receber o maior valor possível de indenização, propõe a mesma demanda no Brasil e no país de destino, onde a mala não chegou. Não há tratado sobre a jurisdição concorrente na hipótese. Sobre o exposto, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre a contestação, considerada a disciplina do CPC, bem como acerca dos reflexos dessa disciplina no rito do mandado de segurança, avalie as seguintes afirmações e aponte a alternativa apropriada.

I. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.

II. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 10 (dez) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

III. Aplica-se o art. 339 do CPC (“Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.”) à autoridade coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à pessoa jurídica que compõe o polo passivo.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com a propriedade industrial, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuida-se de conflito de competência suscitado por Indústria e Comércio S.A. - em Recuperação Judicial - em que aponta, como juízos suscitados, o Juízo de Direito da Vara de Recuperações de Empresas e Falências do Estado do Ceará e o Juízo da Vara do Trabalho de Natal/RN. Aduz a suscitante, em síntese, que o presente conflito decorre da decisão proferida pelo Juízo Vara do Trabalho de Natal, que, em processo relativo à Reclamação Trabalhista em fase de execução, movida por João da Silva, emitiu ordem de bloqueio de ativos financeiros nas contas de titularidade da Suscitante, que atualmente está em processo de recuperação judicial. Ressalta que aludido crédito trabalhista em execução já está habilitado e devidamente inscrito na Classe I do quadro geral de credores da Recuperanda. A evidenciar a caracterização do conflito de competência, a Suscitante aduz que foi por ela formulado pedido de recuperação judicial perante a Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e Falências do Estado do Ceará. Salientam que o deferimento do processamento do feito recuperacional ocorreu ainda no ano de 2021, no entanto, por razões alheias à vontade da recuperanda e sobre as quais não possui ingerência, ainda não se revelou possível a designação da Assembleia Geral de Credores(AGC) para a votação e aprovação do Plano de Recuperação Judicial (PRJ). Anota que vem sofrendo por não se encontrar mais protegidas pelo manto do ‘stay period’, cujo comando normativo insculpido no artigo 6º, II da Lei 11.101/20051 determina a suspensão das execuções contra a devedora. Entende, assim, que o magistrado da Vara do Trabalho de Natal, ao determinar a penhora de ativos financeiros, além de usurpar da competência de outrem, findou conduzindo a ação executiva na contramão do que há muito tempo vem orientando o STJ, no sentido de que compete exclusivamente ao juízo recuperacional a análise de essencialidade de bens e a disponibilidade do patrimônio da Recuperanda.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange às taxas, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam da jurisprudência consolidada pelos tribunais superiores a propósito dos tributos federais.

I. O ICMS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

II. O ISS não compõe a base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados na sistemática do lucro presumido.

III. O ICMS compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito das anuidades dos conselhos de classe, avalie as assertivas que seguem.

I. A comprovação da regular notificação do executado para o pagamento da dívida de anuidade de conselhos de classe ou, em caso de recurso, o esgotamento das instâncias administrativas são requisitos indispensáveis à constituição e execução do crédito.

II. As anuidades devidas aos conselhos profissionais constituem contribuições de interesse das categorias profissionais e estão sujeitas a lançamento de ofício, que apenas se aperfeiçoa com a notificação do contribuinte para efetuar o pagamento do tributo e o esgotamento das instâncias administrativas, em caso de recurso, sendo necessária a comprovação da notificação.

III. O arquivamento das execuções fiscais cujo valor seja inferior ao novo piso fixado no caput do art. 8º da Lei 12.541/2011, previsto no § 2º do artigo referido (acrescentado pela Lei 14.195/2021), o qual constitui norma de natureza processual, que deve ser aplicada de imediato, alcança os executivos fiscais em curso, ressalvados os casos em que concretizada a penhora.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange ao processo administrativo disciplinar, julgue os itens abaixo, à luz da Lei 8.112/90 e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

I. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

II. A conduta de filmar, por meio de câmera escondida, alunas, servidoras e funcionárias terceirizadas caracteriza a infração de conduta escandalosa, o que atrai a pena de demissão do servidor público.

III. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Esse afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

IV. Os prazos prescricionais previstos no art. 142 da Lei 8.112/1990 iniciam-se na data em que a autoridade competente para a abertura do procedimento administrativo toma conhecimento do fato, interrompem-se com o ato de instauração de sindicância investigatória ou de processo disciplinar e voltam a fluir por inteiro após decorridos 140 dias desde a interrupção.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, considerada a disciplina legal atual e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a exigência constitucional de concurso público, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/21), marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta a fim de ver declarada a inconstitucionalidade de Lei Estadual que permite a comercialização de pneus usados importados em algumas situações no Estado. Veja o teor do dispositivo impugnado: “Art. 1º Fica proibida a comercialização de pneus usados importados no Estado. (...) § 2º Fica permitida: I – a importação da simples carcaça de pneu usado, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 1 (um) pneu usado existente no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada; II – a importação de carcaça de pneu reformado, mediante recauchutagem, remoldagem ou recapagem, realizada no exterior, desde que as empresas importadoras comprovem que procederam à coleta no território nacional e à destruição, de forma ambientalmente adequada, de 10 (dez) pneus usados existentes no território nacional para cada carcaça de pneu usado a ser importada. § 3º As empresas reformadoras de pneus terão o direito de importar uma carcaça de pneu usado, para cada pneu usado ou reformado exportado, com isenção da obrigação da contrapartida ambiental de que trata o inciso I do § 2º deste artigo.” O proponente frisa ser competência privativa da União legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, VIII). Sublinha o descompasso com o entendimento adotado pelo ente central em foros internacionais. Reporta-se à noção de Estado constitucional ecológico, que pressupõe uma atuação estatal inspirada na concepção integrada e integrativa do meio ambiente. Assevera que a preservação do meio ambiente remete à ideia de um sistema de dimensões transcendentes a certa delimitação de setor, de tópico ou de local, motivo por que a questão não pode ser enfrentada como algo de interesse isolado. Menciona os problemas ocasionados por pneus fora de uso e o caráter global da preocupação com seu manejo. Enfatiza que as decisões políticas devem levar em conta o fato de a destinação ambientalmente adequada desses objetos fazer parte de uma cadeia de ações. Afirma que a política adotada pela União, consoante se extrai da Portaria do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) n. 8, de 14 de maio de 1991, é no sentido de vedar a importação de bens de consumo usados, aí incluídos os pneus, o que foi confirmado em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Observa que as Portarias de n. 8/2000 e 14/2004 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mantiveram a proibição. Sustenta que tal política tem o propósito de proteger a saúde pública e o meio ambiente. Destaca ser inviável aos Estados-membros a adoção de solução contrária ao campo normativo editado no âmbito nacional. Salienta que os preceitos questionados infringem a força normativa dos atos mais protetivos da União. Aponta usurpação da competência concorrente da União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente (CF, art. 24, VIII). Pede a declaração de inconstitucionalidade da Lei Estadual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Tendo as assertivas que seguem relação com o Direito Internacional, marque a CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a promoção de magistrados(as) por merecimento, em atenção às regras traçadas pelo CNJ, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a coexistência entre normas jurídicas internacionais e normas internas, assinale a opção correta:

 

Objetivas MP Estadual - Rodada 05.2025

(EMAGIS) Em relação às disposições da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - LONMP), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) No âmbito da Criminologia, as assertivas que seguem tratam da Teoria da Anomia, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) O recorrente foi condenado pela prática de um homicídio simples consumado e de um homicídio simples tentado, em concurso formal, à pena de 10 anos de reclusão, fixando-se o regime fechado para início do cumprimento da reprimenda corporal. Na presente apelação, sustenta que o fato de a vítima do crime tentado ter sofrido apenas fraturas no tornozelo direito e arranhões nas mãos demonstra que o iter criminis não se aproximou da consumação, pois não havia risco de morte em decorrência de tais lesões. Assim, objetiva o provimento da apelação para aplicação da fração máxima de redução decorrente do reconhecimento da tentativa. Demonstra que a sentença reconheceu que, de fato, a vítima apenas "sofreu fraturas no tornozelo direito e arranhões nas mãos". Noutro giro, o recorrente sustenta que, ao reconhecer o concurso formal impróprio, entendendo que o acusado agiu com desígnios autônomos, a sentença se baseou em mera presunção, considerando somente a pluralidade de vítimas. Afirma que não há indícios de que tenha agido com desígnios autônomos, sobretudo considerando que houve dolo eventual na conduta, expressamente reconhecido na sentença, conforme comprovou. Isso porque, segundo sustenta, a previsibilidade, aliás, a efetiva previsão do resultado, é requisito essencial para tipificação da conduta do agente na modalidade do dolo eventual - não havendo previsão, não há dolo eventual. Assim, acrescenta, valesse o raciocínio posto na sentença, deveria ser aplicada a regra do concurso formal impróprio a todo crime com pluralidade de vítimas praticado com dolo eventual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considerando o magistério jurisprudencial dos Tribunais Superiores, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) O acusado foi condenado pela prática do crime de furto simples, tendo como único elemento de prova a confissão informal, extraída pelos policiais no momento da prisão. O bem furtado não foi encontrado em sua posse, e um vídeo de câmera de segurança que registrava o momento do crime não foi juntado ao inquérito ou ao processo por inércia da polícia, perdendo-se ao final.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a soberania dos veredictos do Tribunal do Júri e a execução imediata das condenações impostas pelo corpo de jurados, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se trate de pena inferior a 15 anos de reclusão, descabe a execução imediata, podendo o condenado ser preso apenas se presentes os requisitos da prisão preventiva.

II. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução de condenação imposta pelo corpo de jurados apenas se o total da pena aplicada for igual ou superior a 15 anos de reclusão.

III. É vedado ao tribunal conceder efeito suspensivo a apelação contra condenação imposta pelos jurados se referente a pena de 15 anos de reclusão ou mais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Valter estava cumprindo suas penas somadas em onze anos e nove meses de reclusão, no regime fechado, pelo cometimento de dois crimes de roubo (anteriores à Lei 14.843/2024), nenhum deles com resultado morte, quando postulou a progressão ao regime semiaberto e concessão de saídas temporárias. Quanto às saídas temporárias, sustentou que a Lei de Execução Penal prevê que os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, o que pode se dar com limite de prazo e também com limite de concessões anuais.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a fiança no contrato de locação de imóvel, tendo presente a disciplina da Lei 8.245/1991 e do Código Civil, além da jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso ocorra a prorrogação da locação por prazo indeterminado, uma vez notificado o locador pelo fiador de sua intenção de desoneração, fica o fiador obrigado por todos os efeitos da fiança durante 120 dias após a notificação ao locador.

II. Para os contratos firmados por prazo determinado, mas que se tornam indeterminados em razão da sua prorrogação, é desnecessário que a notificação seja realizada apenas no período da indeterminação do contrato de locação, podendo os fiadores, no curso da locação com prazo determinado, notificarem o locador de sua intenção, embora seus efeitos somente possam se projetar para o período de indeterminação do contrato.

III. Em se tratando de locação por prazo determinado que tem fim na data avençada, a notificação exoneratória pode ser feita durante sua vigência, hipótese em que o compromisso fidejussório se estende por 120 dias, ainda que findem estes dias antes do fim do termo final avençado para o contrato.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Paula promoveu ação em desfavor de Partido dos Empreendedores e Francisco Hamad postulando a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos materiais e morais em decorrência da utilização indevida do direito de imagem e dos direitos autorais da música Tela Íntima e do direito de intérprete. Os réus, em sua defesa, sustentam, em síntese, sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda e não haver responsabilidade solidária do candidato e do partido político por ato de terceiro em ambiente virtual, pessoa supostamente adepta à sua ideologia política, que violou direitos autorais e de imagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) Sobre os legados e também sobre a sucessão testamentária, avalie as assertivas que seguem.

I. Segundo a doutrina civilista, o ‘droit saisine’ também se aplica aos legados.

II. Pela substituição testamentária vulgar, ou ordinária, o testador nomeia um herdeiro ou legatário e prevê, no mesmo ato, um substituto para o caso de premoriência ou, estando vivo, não quiser ou não puder receber o que lhe foi deixado.

III. O legado não se pode sujeitar a condição suspensiva.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da impenhorabilidade da quantia inferior a 40 salários-mínimos, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correspondente:

I. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

II. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. Esses sujeitos processuais considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão, exceto em relação à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que deverão ser intimados mediante carga dos autos.

III. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. A desistência do recurso, contudo, não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

 

(EMAGIS) Sobre as despesas e os honorários advocatícios, avalie as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada.

I. Na fase de conhecimento, se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão dispensados.

II. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi condenado.

III. Na fase de execução, se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade. 

 

(EMAGIS) Julgue os itens expostos abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Segundo o STJ, a Defensoria Pública detém legitimidade para propor ações coletivas na defesa de direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos.

II. A legitimidade ativa na ação civil pública das pessoas jurídicas da administração pública indireta independe da pertinência temática entre suas finalidades institucionais e o interesse tutelado.

III. É pacífico o entendimento do STJ no sentido de que não é possível se exigir do Ministério Público o adiantamento de honorários periciais em ações civis públicas, ficando o encargo para a Fazenda Pública a qual se acha vinculado o Parquet.

IV. Nas ações civis públicas, a sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

 

(EMAGIS) Considere que Lei Estadual do Plano Plurianual contenha previsão de prazos específicos para a execução orçamentária e financeira referentes às emendas individuais, quando tiver por destinatários Municípios, estabelecendo cronograma de execução orçamentária e financeira, com termo final no curso do exercício financeiro correspondente.

A propósito da compatibilidade da lei com a Constituição Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere Lei Municipal que proíba (i) as instituições públicas e privadas de ensino de aplicação e ensino da denominada ‘linguagem neutra’ e (ii) administração pública municipal de uso e a promoção da ‘linguagem neutra’.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação conforme a Constituição, avalie as assertivas que seguem.

I.  É técnica a ser utilizada quando, diante da existência de duas ou mais interpretações possíveis, uma delas seja eleita como ajustada ao texto constitucional.

II. É cabível mesmo se o sentido mais evidente da norma for compatível com a ordem constitucional.

III. Não é cabível se a norma não comportar mais de uma possibilidade interpretativa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, avalie as assertivas que seguem.

I.  A existência de projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional não afasta necessariamente a ‘inertia deliberandi’.

II. Objeto desse controle abstrato da inconstitucionalidade é a mera inconstitucionalidade morosa dos órgãos competentes para a concretização da norma constitucional, sejam estes órgãos legislativos ou administrativos.

III. Relativamente ao adicional de penosidade aos trabalhadores urbanos e rurais (CF, art. 7º, XXIII) e a necessidade de regulamentação para sua percepção, o STF negou a existência de omissão inconstitucional em decorrência da existência, no âmbito do Congresso Nacional, de diversos projetos de lei apresentados visando à regulamentação do adicional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(TJ/RS – Juiz de Direito – VUNESP – 2024) A respeito do Controle de Convencionalidade, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Sobre o princípio da isonomia e sua aplicação aos direitos dos servidores públicos à licença-gestante e à licença-adotante, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional norma estadual que limita o direito à licença-adoção a apenas um dos adotantes quando se tratar de casal formado por servidores, civis ou militares.

II. É incompatível com o texto constitucional qualquer norma ou interpretação que implique diferenciação entre o vínculo biológico e o adotivo, fundamento pelo qual os prazos da licença-adotante e da licença-gestante devem ser equiparados, na medida em que se impõe a igualdade entre os filhos e os direitos da mulher, afastando-se qualquer vinculação à condição biológica de gestante.

III. A concessão de licença-parental aos pais solo é aberta à discricionariedade legislativa, sendo que, caso a norma estadual não a preveja, inexiste qualquer violação constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivo de Lei do Distrito Federal, que prevê a exigibilidade de apresentação, no momento da habilitação para participar de licitação pública cujo objeto seja a execução de atividades dedicadas ao combate a insetos e roedores, à limpeza e higienização de reservatórios de água e à manipulação de produtos químicos para limpeza e conservação, de licença de funcionamento expedida pelo órgão responsável pela vigilância sanitária no âmbito distrital. Eis o teor: “Art. 1º. [...] § 2º A licença de Funcionamento de que trata este artigo deverá ser renovada anualmente e exigível na habilitação para participação em licitação pública, quando se tratar da contratação dos serviços de que trata este artigo.” Afirma-se violada a competência privativa da União para editar normas gerais de licitação e contratação (CF, art. 22, XXVII). Sustenta-se não caber à unidade federativa aditar norma geral veiculada em lei federal que especifica os documentos necessários à qualificação jurídica e técnica no procedimento licitatório. Salienta-se que os aspectos relativos à qualificação técnica devem ser uniformes, a fim de possibilitar a participação isonômica de todos os potenciais licitantes. Aponta inobservância ao princípio da impessoalidade, porquanto estabelecido critério de distinção entre os licitantes sem justificativa. Pede a declaração de inconstitucionalidade do dispositivo impugnado.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Certa lei municipal estabeleceu diretrizes para a prorrogação e relicitação dos contratos de parceria entre o município e a iniciativa privada. Sobre a matéria, à luz da jurisprudência do STF, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre licitações e contratos administrativos, considerada a disciplina da Lei 14.133/21, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Ambiental, especificamente no que concerne à tutela da fauna, avalie as assertivas que seguem.

I. Lei estadual que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes e seus componentes, invade a competência da União para legislar sobre normas gerais em relação à proteção da fauna.

II. Lei estadual que veda e sujeita a multa por infração administrativa ambiental a prática de rinha de galos é formalmente inconstitucional.

III. Lei estadual que, vedando e sujeitando a multa por infração administrativa ambiental a prática de rinha de galos, fixa como incursos nas multas ali previstas “os participantes envolvidos no evento, neles incluídos os criadores”, é materialmente inconstitucional na parte em que sujeita à multa os criadores dos animais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre as imunidades, a legislação tributária e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Os Governadores de alguns Estados ajuizaram esta ação direta de inconstitucionalidade contra o art. 4º, § 1º, da Lei Complementar federal n. 63/1990, que estabelece, nos casos de extinção de crédito de ICMS, mediante compensação ou transação, o depósito ou a remessa da parcela de 25% aos Municípios, por força da repartição constitucional de receitas. Os proponentes discorrem sobre a distinção entre direito tributário e direito financeiro. Registram que “receita pública” pode ser conceituada como a entrada de dinheiro nos cofres públicos a promover o aumento do ativo. Conforme assinalam, ante a extinção da relação jurídica tributária pelo pagamento, surge o fenômeno financeiro da receita pública, do qual, por sua vez, decorre o direito à repartição constitucional de receitas, quando se tratar de tributo sujeito a esse regime. Ressaltam que a extinção da obrigação tributária não tem como consequência necessária o nascimento de uma relação financeira, salientando, ademais, que a extinção do crédito por meio de compensação, remissão, prescrição, decadência, transação, decisão administrativa irreformável e decisão judicial transitada em julgado não importa em receita pública. Frisam que a repartição constitucional se refere aos recursos arrecadados, e não ao tributo em si. Observam que a extinção do vínculo tributário sem arrecadação não justifica a repartição constitucional, visto que não haveria receita. Sustentam que a norma questionada, a pretexto de evidenciar o sentido do art. 158, IV, da Carta Magna, inovou no ordenamento jurídico e desconsiderou os contornos constitucionais da repartição de receitas. Conforme argumentam, ela teria redefinido “produto da arrecadação” ao incluir no conceito as operações de compensação e de transação, alargando a base de cálculo do repasse obrigatório. Lembram que os entes federados têm competência para exercer a política fiscal de forma discricionária, optando pela forma de extinção do crédito tributário mais conveniente e eficaz, mesmo que não haja arrecadação. Afirmam que o dever constitucional de repartir a receita não suprime a competência ou a capacidade tributária ativa do ente federado que deve efetuar o repasse. Pedem seja declarada a inconstitucionalidade do art. 4º, § 1º, da Lei Complementar Federal n. 63/1990.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Qual das seguintes pessoas PODE obter recuperação judicial?

 

(EMAGIS) A autora, Betaskin Farmacêutica Ltda, apresentou, perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), pedidos objetivando o registro, nas classes 3 e 5 (internacional), da seguinte marca mista: “Betaskin Harmonia na Pele.”, à qual agregados sinais distintivos visualmente perceptíveis. Os pedidos foram indeferidos pelo INPI, ao argumento de que “a marca é constituída por sinal ou expressão de propaganda, irregistrável de acordo com o inciso VII do Art. 124 da LPI”. Referido entendimento foi mantido em grau de recurso administrativo, uma vez que, segundo o parecer técnico adotado como razão de decidir, “o sinal sob exame infringe o disposto no artigo 124, inciso VII, da LPI, pois se trata de expressão usada como meio de recomendar, destacar e/ou evidenciar os produtos que será (sic) identificado pelo sinal requerido como marca”. Ato contínuo, a autora ajuizou a presente ação anulatória, com o intuito de que fossem invalidados os atos administrativos da autarquia federal e concedidos os registros pleiteados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Em relação aos direitos políticos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Considerando o que dispõe a Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) a respeito da autorização para viajar, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Denise, grávida, sentiu dores intensas e desconforto pélvico. Foi levada até um hospital particular. Quando do atendimento, ficou constatado que ela estava em trabalho de parto avançado. A indicação médica, por profissional empregado do hospital, foi a realização imediata da cesárea, porém não havia sala de cirurgia disponível. Somente depois de um longo tempo, quase 10 horas, foi disponibilizada uma sala de cirurgia. Em razão da demora para a realização do parto, houve sofrimento fetal agudo e o bebê já foi retirado sem vida. Diante desta narrativa, e levando em conta a responsabilização consumerista na jurisprudência do STJ, assinale a alternativa correta:

 

Discursivas - Rodada 05.2025 - Questão 1

Disserte, em no máximo 15 linhas, sobre a justiciabilidade direta dos direitos econômicos, sociais e culturais, consoante o entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Discursivas - Rodada 05.2025 - Questão 2

Armando Baderna foi flagrando pela Polícia Militar portando maconha (cannabis sativa lineu) no bolso de sua bermuda. Nada mais foi encontrado. Conduzido até a Delegacia Especializada, a autoridade policial pesou a droga, tendo constatado peso de 30 gramas. Diante dessa situação hipotética, responda objetivamente:

(a) a que sanções estará sujeito Armando Baderna?

(b) qual o juízo competente para aplicá-las?

(c) existiria alguma situação em que a autoridade policial pudesse enquadrar a conduta de Armando como tráfico de drogas?

Discursivas - Rodada 05.2025 - Questão 3

Juca Nonato, candidato aprovado em um concurso público, autodeclarou-se como negro para concorrer às vagas reservadas a candidatos afrodescendentes, conforme previsto no edital do certame e na Lei n. 12.990/2014. No entanto, a comissão de heteroidentificação não homologou sua autodeclaração, eliminando-o do concurso, inclusive em relação às vagas de ampla concorrência, apesar de Juca ter sido classificado dentro dessas vagas.

Pergunta-se: a eliminação de Juca do concurso, inclusive em relação às vagas de ampla concorrência, está de acordo com a interpretação da Lei n. 12.990/2014? Justifique sua resposta.

Discursivas - Rodada 05.2025 - Questão 4

Disserte sobre a fraude à cota de gênero no contexto de pleitos eleitorais, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:

a) os elementos que a caracterizam;

b) a necessidade de prova da participação dos demais candidatos eleitos pela agremiação partidária, para fins de cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da legenda e dos diplomas dos candidatos a ele vinculados;

c) a possibilidade de decretação da inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta.

Limite: 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 05.2025 - Questão 5

Em relação à temática das obrigações tributárias, responda:

a) há reserva legal para edição de normas que veiculam obrigações acessórias visando à fiscalização de tributos?

b) qual é a diferença entre multa de ofício e multa isolada?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.
?

Discursivas - Rodada 05.2025

Disserte, em no máximo 15 linhas, sobre a justiciabilidade direta dos direitos econômicos, sociais e culturais, consoante o entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

 

Armando Baderna foi flagrando pela Polícia Militar portando maconha (cannabis sativa lineu) no bolso de sua bermuda. Nada mais foi encontrado. Conduzido até a Delegacia Especializada, a autoridade policial pesou a droga, tendo constatado peso de 30 gramas. Diante dessa situação hipotética, responda objetivamente:

(a) a que sanções estará sujeito Armando Baderna?

(b) qual o juízo competente para aplicá-las?

(c) existiria alguma situação em que a autoridade policial pudesse enquadrar a conduta de Armando como tráfico de drogas?

 

Juca Nonato, candidato aprovado em um concurso público, autodeclarou-se como negro para concorrer às vagas reservadas a candidatos afrodescendentes, conforme previsto no edital do certame e na Lei n. 12.990/2014. No entanto, a comissão de heteroidentificação não homologou sua autodeclaração, eliminando-o do concurso, inclusive em relação às vagas de ampla concorrência, apesar de Juca ter sido classificado dentro dessas vagas.

Pergunta-se: a eliminação de Juca do concurso, inclusive em relação às vagas de ampla concorrência, está de acordo com a interpretação da Lei n. 12.990/2014? Justifique sua resposta.

 

Disserte sobre a fraude à cota de gênero no contexto de pleitos eleitorais, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:

a) os elementos que a caracterizam;

b) a necessidade de prova da participação dos demais candidatos eleitos pela agremiação partidária, para fins de cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da legenda e dos diplomas dos candidatos a ele vinculados;

c) a possibilidade de decretação da inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta.

Limite: 20 (vinte) linhas.

 

Em relação à temática das obrigações tributárias, responda:

a) há reserva legal para edição de normas que veiculam obrigações acessórias visando à fiscalização de tributos?

b) qual é a diferença entre multa de ofício e multa isolada?

Fundamente a sua resposta em até 15 (quinze) linhas.
?

 

Sentença Federal - Rodada 05.2025

"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem."

(O Bicho, de Manuel Bandeira)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos o caso abaixo, de nossa autoria. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.?


O Ministério Público Federal ajuizou denúncia em desfavor de Jagunço Mulambo e Jorgina de Fruitas pela prática dos delitos inscritos nos arts. 4º, parágrafo único, da Lei 7.492/96 e 317, caput, do CP.

Narra a denúncia (ID 264955751- fls. 03/15), em síntese, que no período de 06.04.2013 a 16.04.2013, Jagunço Mulambo, no cargo de Superintendente-Chefe, e Jorgina de Fruitas, na função de contadora, ela atuando em substituição ao Chefe do Departamento Financeiro e Investimentos do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL (IPMJ), ambos de forma consciente e voluntária, com unidade de desígnio, geriram de modo temerário esse instituto de previdência, ao adquirir 1.000 cotas do fundo MÉRDIA PRIVATE EQUITY FUNDO DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES (“Fundo MÉRDIA”), pelo valor de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), sem a adoção das cautelas necessárias que garantissem a viabilidade financeira e segurança do investimento, bem como sem prévia e expressa aquiescência do Conselho Administrativo e Fiscal do referido instituto de previdência, o que ocasionou o prejuízo de R$ 1.602.632,27 (um milhão, seiscentos e dois mil, seiscentos e trinta e dois reais e vinte e sete centavos), atualizado até 1º/04/2024.

No caso concreto, a investigação teve início a partir do compartilhamento das provas amealhadas no IP nº1.432/2014-4/SR/DPF/PR, instaurado no contexto da Operação Lava-Jato para apuração da prática de crimes tipificados na Lei nº 7.492/86 e artigos 317 e 333 do Código Penal, envolvendo núcleo criminoso chefiado por Adalberto Youssef, que, em conluio com terceiros, teria constituído o MÉRDIA PRIVATE EQUITY FUNDO DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES.

Consoante a denúncia, o Fundo MÉRDIA foi constituído para capitalizar o Grupo MARSANS VIAGENS, que era composto por diversas empresas, como a EXPLODIR PARTICIPAÇÕES S/A, dentre outras, e sob o controle da holding DEGRAÇA PARTICIPAÇÕES, tudo com o objetivo de alavancar negócios para o segmento turístico, tendo em vista os eventos que aconteceriam no Brasil à época, especialmente a Jornada Mundial da Juventude em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

A aplicação financeira nesse fundo de investimento revelou-se prejudicial aos seus investidores, inclusive ao IPMJ, unidade gestora do regime próprio de previdência social (RPPS) daquele município, o que resultou na perda integral do capital investido.

Segundo a inicial acusatória, observou-se, que a empresa DEGRAÇA e as demais empresas destinatárias finais dos recursos vieram à falência pouco tempo após a aplicação pelo IPMJ, sendo que os acusados Jagunço e Jorgina, sem a adoção das cautelas necessárias que garantissem a viabilidade financeira e segurança do investimento, e sem a anuência do Conselho Administro e Fiscal do IPMJ, adquiriram, mediante transferência bancária realizada aos 10.04.2013, 1.000 (mil) cotas do Fundo MÉRDIA, pela quantia de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) (ID 264955751-fl.41-vol.3), assinando formulário do boletim de subscrição de cotas desse fundo.

Durante as investigações policiais, foi tomado o depoimento de Lauro Laurindo, funcionário do Banco Bradesco que intermediou a operação de investimento, o qual informou que foi repassado a Jagunço Mulambo e a Jorgina, em espécie - no mesmo dia 10/04/2013, pouco após a transferência e subscrição das cotas do Fundo MÉRDIA, e no gabinete de Jaguço localizado no IPMJ -, o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), como "comissão" pelo negócio celebrado. Lauro Laurindo celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, sendo a sua conduta objeto de autos específicos.

Requereu o Parquet a condenação dos acusados e a fixação de indenização mínima no valor de R$ 1.602.632,27 (um milhão, seiscentos e dois mil, seiscentos e trinta e dois reais e vinte e sete centavos), atualizado até 1º/04/2024, a título de danos materiais, e de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), à guisa de danos morais coletivos.

Com a inicial foi anexado o Laudo Pericial n. 937/2018 (ID 264955740-fls. 21/46), cuja conclusões apontaram: (a) que o regulamento do Fundo MÉRDIA indicava que os recursos seriam empregados na aquisição de participações em empresas com grande potencial de crescimento e rentabilidade aos olhos dos analistas de mercado, podendo ser feitos por meio de compra de ações ou outros tipos de valores mobiliários ou instrumento de participações, tais como debêntures e bônus de subscrição; (b) que se tratava de um fundo extremamente agressivo na política de remuneração e, por isso, embutia altos riscos de perdas; (c) que, à época da operação, o balanço patrimonial das duas empresas onde alocados todos os recursos do Fundo MÉRDIA indicava passivo significativamente superior ao ativo das companhias.

Também foram acostados com a peça acusatória: boletim de subscrição de cotas nº 06/2013, firmado aos 10.04.2013 (ID 264955751-fls. 30/33- vol.3-A); extrato Banco Bradesco relacionado à transferência do valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) – ID 264955751-fl.25 - Vo. 3-A; Ordem de Transferência do valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), firmada aos 10.04.2013, assinada pelo acusado Jagunço e pela contadora Jorgina (ID 264955751-fl.41); Relatório Final da Sindicância Administrativa Disciplinar da Prefeitura Municipal de Jaboticabal (ID 264955751-fls. 43/67).

A denúncia foi recebida em 10/04/2024.

Citados, os réus apresentaram defesa preliminar em que sustentaram que provariam a sua inocência no curso da instrução processual.

Confirmado o recebimento da denúncia, determinou-se a expedição de carta precatória para a oitiva das testemunhas arroladas pela defesa, designando-se, outrossim, data para a realização de audiência de instrução e julgamento.

Intimada a defesa e o MPF quanto à expedição da deprecata.

Juntada folha de antecedentes criminais dos acusados, constando, em relação ao réu Jagunço, a condenação pela incidência, em 30/03/2001, no tipo penal inscrito no art. art. 19 da Decreto-Lei 3.688/1941, em razão de ter portado arma branca em local público.

Em audiência de instrução e julgamento, foram ouvidos, como testemunhas de acusação, os dois servidores municipais encarregados pela sindicância instaurada, os quais confirmaram os fatos narrados na denúncia e o prejuízo causado ao IPMJ. A testemunha Lauro Laurindo, contudo, não compareceu; determinada a sua condução coercitiva, veio aos autos a notícia do falecimento desta testemunha, consoante certidão de óbito acostada. Realizou-se, então, o interrogatório dos acusados e, não havendo diligências (CPP, art. 402), abriu-se prazo para a apresentação de alegações finais.

Juntou-se, na sequência, a carta precatória com a ata da audiência realizada no juízo deprecado, ocasião em que se nomeou defensor 'ad hoc' ante o não comparecimento dos réus ou de sua defesa constituída, realizando-se, então, oitiva das testemunhas de defesa.

O MPF, em suas derradeiras alegações, postulou pela condenação dos réus, nos exatos termos da exordial acusatória.

De sua vez, a defesa de Jagunço sustenta a ocorrência de prescrição, diante da antiguidade dos fatos, considerando-se, inclusive, que eventual condenação levaria a uma pena próxima ao mínimo legal. Arguiu, também, a nulidade da oitiva das testemunhas de defesa por não ter sido a defesa técnica intimada quanto à data de realização da audiência de instrução e julgamento junto ao juízo deprecado, bem como por terem sido ouvidas em data anterior àquela em que realizada a audiência de instrução e julgamento com a oitiva das testemunhas de acusação, invertendo-se a ordem legal. Defendeu, também, a incompetência da Justiça Federal, já que o suposto prejuízo teria sido ocasionado à Administração Pública municipal. Aduziu, ainda, que não se pode falar em crime contra o Sistema Financeiro Nacional já que não há nenhuma instituição financeira que pudesse ter sido gerida temerariamente, sendo descabida a analogia 'in malam partem'; ademais, não ocupa qualquer cargo de gerente ou diretor instituição financeira, sendo certo que o tipo penal do art. 4º da Lei 7.492/86 configura crime próprio. De outro lado, uma única transferência bancária não poderia ser considerada como ato de gestão, inexistindo, no caso, qualquer habitualidade na conduta imputada, o que denota, inclusive, a inépcia da denúncia. Nega que sua conduta tenha sido temerária, já que a oportunidade de investimento que se apresentava somente não rendeu ótimos frutos para o caixa do IPMJ por uma eventualidade inerente ao risco típico a qualquer operação financeira. Sublinha a inexistência de dolo na sua conduta, não podendo ser responsabilizado por conduta que, no máximo, seria culposa. Quanto à corrupção passiva, indicou que Lauro Laurindo era um inimigo antigo que só queria prejudicá-lo, sequer tendo havido a apreensão do suposto dinheiro que lhe teria sido repassado. Pugnou, nestes termos, pela sua absolvição. Em caso de condenação, pleiteou pela fixação da pena no mínimo legal, já que o art. 19 do Decreto-Lei 3.688/41 não mais se encontra em vigor, sendo certo que não há regulamentação alguma quanto ao porte de armas brancas, o que somente subsistiu em relação a armas de fogo, evidenciando, pois, a ocorrência de 'abolitio criminis'. Por fim, fixada a pena no mínimo legal, deve-se reconhecer a prescrição com base na pena 'in concreto'.

Já a defesa da ré Jorgina, em suas alegações finais, endossou as teses sustentadas pela defesa de Jagunço e acrescentou que sequer se poderia cogitar de sua responsabilização, na medida em que, como simples contadora do IPMJ, não possuía qualquer poder de gestão que pudesse justificar a imputação que lhe fora feita.

Os autos, então, vieram conclusos para sentença. Prolate-a, dispensando o relatório.

 

Delegado de Polícia - Rodada 01.2025

Caros(as) amigos(as) do Emagis! Nesta semana, resolveremos a peça prático-profissional da prova de Delegado de Polícia do Estado de Pernambuco – Edital de 2023. Bons estudos!
 
“Em 1.º/1/2024, Flávio e sua companheira, Soraia, ameaçaram de morte Mercedes e Sarah, respectivamente genitora e irmã de Flávio. O casal utilizou-se de arma de fogo — tendo atirado em objetos do imóvel com o objetivo de intimidá-las — e de dois porretes, com os quais agrediram Mercedes e Sarah, tendo-lhes causado lesões corporais de natureza grave. O motivo da agressão e da ameaça foi a insatisfação com o valor da mesada que a idosa concedia a ambos. O casal manteve Sarah e Mercedes trancadas no imóvel, sob constante ameaça e agressões físicas e verbais, enquanto exigia delas depósitos de valores em dinheiro em suas contas-correntes. O casal já havia sido intimado sobre deferimento de medidas protetivas (fixadas pelo juízo do Juizado da Violência Doméstica e Familiar competente em 12/12/2023) que os proibiam de se aproximarem das vítimas e de manterem contato com elas. Temendo por sua integridade física, bem como pela de sua mãe, Sarah conseguiu escapar do apartamento onde se encontrava com sua mãe e buscou pela ajuda de dois policiais militares que faziam a ronda nas imediações. Ao chegarem ao local do crime, os policiais efetuaram a prisão em flagrante dos autores do fato.
 
Na Delegacia da Polícia Civil, Sarah deu ciência do ocorrido à autoridade policial, tendo sido, então, acostados a decisão anterior que deferiu medidas protetivas, os mandados de intimação de Flávio e Soraia, além da folha de antecedentes criminais, os quais indicavam que os agentes, embora considerados tecnicamente primários, possuíam diversas anotações sem trânsito em julgado por agressão contra as vítimas Sarah e Mercedes.
 
Nesse mesmo dia, compareceu à delegacia Antônio, vizinho das vítimas, acompanhado de Rogério, seu irmão, para dar ciência à autoridade policial de conversa que presenciaram entre Flávio, Soraia e Francisco, conhecido chefe de facção, dias antes da prisão em flagrante mencionada. Na conversa, Flávio e Soraia negociaram comprar explosivos de Francisco com o objetivo de provocar o desabamento do edifício onde Mercedes e Sarah residiam para receber os valores da apólice de seguro de vida de ambas. Francisco e Rogério afirmaram que ouviram Francisco dizer que foi fácil obter os explosivos, pois já havia feito a encomenda de uma grande quantidade para realizar um ataque a uma escola da capital na qual os filhos de um rival estudavam. Afirmaram, ainda, que Flávio e Soraia aparentavam saber onde e quando tal ação criminosa teria curso.”
 
Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de autoridade policial responsável pelo procedimento, elabore a peça cabível, expondo as teses de direito material e processual necessárias. As formalidades legais exigidas devem ser observadas em seu texto.

 

PGE/PGM - Rodada 05.2025

Castanho Tibúrcio, servidor público estadual, teve sua aposentadoria cassada após a conclusão de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que apurou sua participação em fraudes licitatórias e lhe aplicou a pena de demissão, conforme previsto na legislação do Estado X.  
 
Inconformado com a decisão administrativa, Tibúrcio ajuizou uma ação anulatória visando a anulação da pena. Alegou a inaplicabilidade da demissão, pois já estava aposentado quando concluído o PAD, e a impossibilidade de cassação da aposentadoria dado o seu caráter contributivo.
 
O Estado foi citado em 13/01/2025.

?Como Procurador, proponha a peça processual adequada, com os fundamentos jurídicos pertinentes.

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 05.2025

(EMAGIS) Sobre o princípio da isonomia e sua aplicação aos direitos dos servidores públicos à licença-gestante e à licença-adotante, avalie as assertivas que seguem.

I. É inconstitucional norma estadual que limita o direito à licença-adoção a apenas um dos adotantes quando se tratar de casal formado por servidores, civis ou militares.

II. É incompatível com o texto constitucional qualquer norma ou interpretação que implique diferenciação entre o vínculo biológico e o adotivo, fundamento pelo qual os prazos da licença-adotante e da licença-gestante devem ser equiparados, na medida em que se impõe a igualdade entre os filhos e os direitos da mulher, afastando-se qualquer vinculação à condição biológica de gestante.

III. A concessão de licença-parental aos pais solo é aberta à discricionariedade legislativa, sendo que, caso a norma estadual não a preveja, inexiste qualquer violação constitucional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra dispositivo de Lei do Distrito Federal, que prevê a exigibilidade de apresentação, no momento da habilitação para participar de licitação pública cujo objeto seja a execução de atividades dedicadas ao combate a insetos e roedores, à limpeza e higienização de reservatórios de água e à manipulação de produtos químicos para limpeza e conservação, de licença de funcionamento expedida pelo órgão responsável pela vigilância sanitária no âmbito distrital. Eis o teor: “Art. 1º. [...] § 2º A licença de Funcionamento de que trata este artigo deverá ser renovada anualmente e exigível na habilitação para participação em licitação pública, quando se tratar da contratação dos serviços de que trata este artigo.” Afirma-se violada a competência privativa da União para editar normas gerais de licitação e contratação (CF, art. 22, XXVII). Sustenta-se não caber à unidade federativa aditar norma geral veiculada em lei federal que especifica os documentos necessários à qualificação jurídica e técnica no procedimento licitatório. Salienta-se que os aspectos relativos à qualificação técnica devem ser uniformes, a fim de possibilitar a participação isonômica de todos os potenciais licitantes. Aponta inobservância ao princípio da impessoalidade, porquanto estabelecido critério de distinção entre os licitantes sem justificativa. Pede a declaração de inconstitucionalidade do dispositivo impugnado.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Certa lei municipal estabeleceu diretrizes para a prorrogação e relicitação dos contratos de parceria entre o município e a iniciativa privada. Sobre a matéria, à luz da jurisprudência do STF, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre licitações e contratos administrativos, considerada a disciplina da Lei 14.133/21, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Considere que Lei Estadual do Plano Plurianual contenha previsão de prazos específicos para a execução orçamentária e financeira referentes às emendas individuais, quando tiver por destinatários Municípios, estabelecendo cronograma de execução orçamentária e financeira, com termo final no curso do exercício financeiro correspondente.

A propósito da compatibilidade da lei com a Constituição Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Considere Lei Municipal que proíba (i) as instituições públicas e privadas de ensino de aplicação e ensino da denominada ‘linguagem neutra’ e (ii) administração pública municipal de uso e a promoção da ‘linguagem neutra’.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação conforme a Constituição, avalie as assertivas que seguem.

I.  É técnica a ser utilizada quando, diante da existência de duas ou mais interpretações possíveis, uma delas seja eleita como ajustada ao texto constitucional.

II. É cabível mesmo se o sentido mais evidente da norma for compatível com a ordem constitucional.

III. Não é cabível se a norma não comportar mais de uma possibilidade interpretativa.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, avalie as assertivas que seguem.

I.  A existência de projetos de lei em trâmite no Congresso Nacional não afasta necessariamente a ‘inertia deliberandi’.

II. Objeto desse controle abstrato da inconstitucionalidade é a mera inconstitucionalidade morosa dos órgãos competentes para a concretização da norma constitucional, sejam estes órgãos legislativos ou administrativos.

III. Relativamente ao adicional de penosidade aos trabalhadores urbanos e rurais (CF, art. 7º, XXIII) e a necessidade de regulamentação para sua percepção, o STF negou a existência de omissão inconstitucional em decorrência da existência, no âmbito do Congresso Nacional, de diversos projetos de lei apresentados visando à regulamentação do adicional.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto à assistência social e à saúde, julgue os itens abaixo.

I. Para fins de concessão de benefício assistencial, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Impedimento de longo prazo, por sua vez, é aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos.

II. Nas ações em que se postula benefício assistencial, é necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou, sendo inviabilizados os referidos meios, por prova testemunhal.

III. Segundo o STF, o Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais, razão pela qual a ausência de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impede o fornecimento de medicamento por decisão judicial.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a fiança no contrato de locação de imóvel, tendo presente a disciplina da Lei 8.245/1991 e do Código Civil, além da jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso ocorra a prorrogação da locação por prazo indeterminado, uma vez notificado o locador pelo fiador de sua intenção de desoneração, fica o fiador obrigado por todos os efeitos da fiança durante 120 dias após a notificação ao locador.

II. Para os contratos firmados por prazo determinado, mas que se tornam indeterminados em razão da sua prorrogação, é desnecessário que a notificação seja realizada apenas no período da indeterminação do contrato de locação, podendo os fiadores, no curso da locação com prazo determinado, notificarem o locador de sua intenção, embora seus efeitos somente possam se projetar para o período de indeterminação do contrato.

III. Em se tratando de locação por prazo determinado que tem fim na data avençada, a notificação exoneratória pode ser feita durante sua vigência, hipótese em que o compromisso fidejussório se estende por 120 dias, ainda que findem estes dias antes do fim do termo final avençado para o contrato.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Paula promoveu ação em desfavor de Partido dos Empreendedores e Francisco Hamad postulando a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos materiais e morais em decorrência da utilização indevida do direito de imagem e dos direitos autorais da música Tela Íntima e do direito de intérprete. Os réus, em sua defesa, sustentam, em síntese, sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda e não haver responsabilidade solidária do candidato e do partido político por ato de terceiro em ambiente virtual, pessoa supostamente adepta à sua ideologia política, que violou direitos autorais e de imagem.

A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(EMAGIS) A respeito da impenhorabilidade da quantia inferior a 40 salários-mínimos, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correspondente:

I. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

II. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. Esses sujeitos processuais considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão, exceto em relação à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que deverão ser intimados mediante carga dos autos.

III. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. A desistência do recurso, contudo, não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

 

(EMAGIS) Sobre as despesas e os honorários advocatícios, avalie as seguintes assertivas e marque a alternativa apropriada.

I. Na fase de conhecimento, se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão dispensados.

II. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o autor não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as despesas e os honorários a que foi condenado.

III. Na fase de execução, se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os honorários serão reduzidos pela metade. 

 

(EMAGIS) Denise, grávida, sentiu dores intensas e desconforto pélvico. Foi levada até um hospital particular. Quando do atendimento, ficou constatado que ela estava em trabalho de parto avançado. A indicação médica, por profissional empregado do hospital, foi a realização imediata da cesárea, porém não havia sala de cirurgia disponível. Somente depois de um longo tempo, quase 10 horas, foi disponibilizada uma sala de cirurgia. Em razão da demora para a realização do parto, houve sofrimento fetal agudo e o bebê já foi retirado sem vida. Diante desta narrativa, e levando em conta a responsabilização consumerista na jurisprudência do STJ, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com as restrições ao exercício de atividades econômicas.

I. É inconstitucional a restrição ilegítima ao livre exercício de atividade econômica ou profissional, quando imposta como meio de cobrança indireta de tributos.

II. É constitucional a exigência de apresentação de CNDT (Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas) nos processos licitatórios como requisito de comprovação de regularidade trabalhista.

III. Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Qual das seguintes pessoas PODE obter recuperação judicial?

 

(EMAGIS) A autora, Betaskin Farmacêutica Ltda, apresentou, perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), pedidos objetivando o registro, nas classes 3 e 5 (internacional), da seguinte marca mista: “Betaskin Harmonia na Pele.”, à qual agregados sinais distintivos visualmente perceptíveis. Os pedidos foram indeferidos pelo INPI, ao argumento de que “a marca é constituída por sinal ou expressão de propaganda, irregistrável de acordo com o inciso VII do Art. 124 da LPI”. Referido entendimento foi mantido em grau de recurso administrativo, uma vez que, segundo o parecer técnico adotado como razão de decidir, “o sinal sob exame infringe o disposto no artigo 124, inciso VII, da LPI, pois se trata de expressão usada como meio de recomendar, destacar e/ou evidenciar os produtos que será (sic) identificado pelo sinal requerido como marca”. Ato contínuo, a autora ajuizou a presente ação anulatória, com o intuito de que fossem invalidados os atos administrativos da autarquia federal e concedidos os registros pleiteados.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as imunidades, a legislação tributária e temas correlatos, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de mandado de segurança com objetivo de reintegração do impetrante ao Regime Especial de Regulamentação Cambial e Tributária (RERCT) e a consequente extinção dos créditos tributários considerados devidos em decorrência de sua exclusão do Regime. Explica o impetrante que a Lei n. 13.254/16 instituiu o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) para declaração voluntária de recursos, bens ou direitos de origem lícita, não declarados ou declarados com omissão ou incorreção em relação a dados essenciais, remetidos ou mantidos no exterior, ou repatriados por residentes ou domiciliados no País. Reconhece que o artigo 11 da Lei n. 13.254/16 ressalvou que não seriam alcançados pelo regime especial os detentores de cargos, empregos e funções públicas de direção ou eletivas, nem o respectivo cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, ao tempo da publicação da Lei. Sustenta o impetrante, contudo, que o cargo ocupado por ele, Presidente da Brasilcap Capitalização S.A., não pode ser considerado cargo, emprego e função pública de direção ou eletivas como condição impeditiva de adesão ao RERCT, a teor do art. 11 da Lei n. 13.254/16, fundamento no qual se baseou a autoridade administrativa para excluir a contribuinte do Regime.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Os ‘royalties’ do petróleo são exemplo de receita pública originária, tendo importância no federalismo fiscal.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) No âmbito do Direito Ambiental, especificamente no que concerne à tutela da fauna, avalie as assertivas que seguem.

I. Lei estadual que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, de higiene pessoal, perfumes e seus componentes, invade a competência da União para legislar sobre normas gerais em relação à proteção da fauna.

II. Lei estadual que veda e sujeita a multa por infração administrativa ambiental a prática de rinha de galos é formalmente inconstitucional.

III. Lei estadual que, vedando e sujeitando a multa por infração administrativa ambiental a prática de rinha de galos, fixa como incursos nas multas ali previstas “os participantes envolvidos no evento, neles incluídos os criadores”, é materialmente inconstitucional na parte em que sujeita à multa os criadores dos animais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (Decreto 592/1992), marque a alternativa INCORRETA.

 

(PGE/GO – Procurador do Estado Substituto – FCC – 2024) O Estado de Goiás contratou a empresa ABC Ltda. para a realização de serviços de manutenção na estrutura das escolas estaduais. Após 3 anos da celebração regular do contrato de prestação de serviços, o Ministério Público do Trabalho instaurou inquérito civil para apurar denúncias de irregularidades na contratação e no pagamento dos salários dos empregados da empresa ABC Ltda., em especial no que se referia à desigualdade salarial entre homens e mulheres, que ultrapassava os 20%. Com a notícia publicada nos jornais da região e a partir de vasta prova documental, o sindicato da categoria profissional ajuizou diversas reclamações trabalhistas individuais para garantir o direito das empregadas vitimadas. Nesse caso,

 

(PGE/GO – Procurador do Estado Substituto – FCC – 2024) Após trinta dias da publicação da sentença normativa proferida em dissídio coletivo de trabalho julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, apesar do recurso interposto e admitido para o Tribunal Superior do Trabalho, o sindicato de trabalhadores ingressou com ação de cumprimento em face de diversas empresas do setor têxtil, pleiteando o pagamento imediato do reajuste salarial de 4% concedido. Sobre os efeitos da sentença normativa e as peculiaridades da ação de cumprimento, é correto afirmar que

 

(EMAGIS) O recorrente foi condenado pela prática de um homicídio simples consumado e de um homicídio simples tentado, em concurso formal, à pena de 10 anos de reclusão, fixando-se o regime fechado para início do cumprimento da reprimenda corporal. Na presente apelação, sustenta que o fato de a vítima do crime tentado ter sofrido apenas fraturas no tornozelo direito e arranhões nas mãos demonstra que o iter criminis não se aproximou da consumação, pois não havia risco de morte em decorrência de tais lesões. Assim, objetiva o provimento da apelação para aplicação da fração máxima de redução decorrente do reconhecimento da tentativa. Demonstra que a sentença reconheceu que, de fato, a vítima apenas "sofreu fraturas no tornozelo direito e arranhões nas mãos". Noutro giro, o recorrente sustenta que, ao reconhecer o concurso formal impróprio, entendendo que o acusado agiu com desígnios autônomos, a sentença se baseou em mera presunção, considerando somente a pluralidade de vítimas. Afirma que não há indícios de que tenha agido com desígnios autônomos, sobretudo considerando que houve dolo eventual na conduta, expressamente reconhecido na sentença, conforme comprovou. Isso porque, segundo sustenta, a previsibilidade, aliás, a efetiva previsão do resultado, é requisito essencial para tipificação da conduta do agente na modalidade do dolo eventual - não havendo previsão, não há dolo eventual. Assim, acrescenta, valesse o raciocínio posto na sentença, deveria ser aplicada a regra do concurso formal impróprio a todo crime com pluralidade de vítimas praticado com dolo eventual.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No que tange à Lei 12.850/13 e à Lei 7.492/86, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) O acusado foi condenado pela prática do crime de furto simples, tendo como único elemento de prova a confissão informal, extraída pelos policiais no momento da prisão. O bem furtado não foi encontrado em sua posse, e um vídeo de câmera de segurança que registrava o momento do crime não foi juntado ao inquérito ou ao processo por inércia da polícia, perdendo-se ao final.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a soberania dos veredictos do Tribunal do Júri e a execução imediata das condenações impostas pelo corpo de jurados, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se trate de pena inferior a 15 anos de reclusão, descabe a execução imediata, podendo o condenado ser preso apenas se presentes os requisitos da prisão preventiva.

II. A soberania dos veredictos do Tribunal do Júri autoriza a imediata execução de condenação imposta pelo corpo de jurados apenas se o total da pena aplicada for igual ou superior a 15 anos de reclusão.

III. É vedado ao tribunal conceder efeito suspensivo a apelação contra condenação imposta pelos jurados se referente a pena de 15 anos de reclusão ou mais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

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