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Ministério Público Federal - Rodada 35.2017

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Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 1

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Objetivas - Rodada 35.2017

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Ministério Público Estadual - Rodada 34.2017

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Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 1

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 34.2017

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PGE/PGM - Rodada 34.2017

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Ministério Público Federal - Rodada 34.2017

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Sentença Estadual - Rodada 34.2017

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Objetivas MP/SP 2017 - 1ª Rodada Objetiva MP/SP

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Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 1

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PGE/PGM - Rodada 33.2017

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Objetivas DPU 2017 - 5ª Rodada Objetiva DPU

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Ministério Público Estadual - Rodada 33.2017

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Sentença Federal - Rodada 33.2017

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 33.2017

Ministério Público Federal - Rodada 35.2017

A Polícia Federal representou em juízo pela decretação de prisão preventiva, busca e apreensão, afastamento de sigilos bancário e fiscal e ação controlada, tudo contra o cidadão João Paulo, servidor público federal do INCRA no Pará. Os elementos de investigação constantes do inquérito policial indicam que João Paulo solicitou, em 2015, vantagem indevida no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a Maria do Carmo, para proceder à regularização de sua situação no assentamento intitulado Cacimba do Padre, localizado às margens da BR-090, próximo a Santa Maria/PA. A abordagem foi feita por meio do presidente da associação de assentados e pelo presidente do sindicado de agricultores. Ouvido pela PF, o superintendente regional do INCRA no Pará, Carlos Pestanha, confirmou que Maria do Carmo lhe relatara a cobrança de propina para regularização de seu lote. E confirmou que já recebeu outras notícias de solicitação de propina feitas por João Paulo. Os elementos probatórios foram além. Os extratos telefônicos, acessados com ordem judicial, comprovaram os contatos entre João Paulo e Maria do Carmo. E registram também vários contatos de João Paulo com o presidente do sindicato e com o presidente da associação. Recentemente, em 2017, Fábio Ferreira procurou a PF para narrar outro crime de João Paulo. Ele e seu amigo Edgar Pablo compraram dois lotes no projeto de assentamento Vitória e, ao solicitarem regularização no INCRA, foram vítimas de nova intervenção/abordagem criminosa de João Paulo, que desta vez pediu quinze mil reais (declaração às fls.). Segundo eles, João Paulo disse que eles seriam procurados por sua assessora Cida para receber o dinheiro. Um laudo pericial (fls.) foi produzido a partir da extração de conversas de whatsapp espontaneamente apresentadas pela vítima Fábio. As conversas mais relevantes e esclarecedoras apresentam a seguinte transcrição: "faço por quinze as duas. Não quero tratar por zap. Cida vai procurar vocês" – escreveu João Paulo. Na última semana, João Paulo procurou novamente Fábio para perguntar se pagaria pela regularização do lote. Fábio procurou novamente a PF. Um encontro entre João Paulo e Fábio foi marcado para amanhã, ocasião em que Fábio ficou de passar os quinze mil. Como Fábio não tem como arrumar esse dinheiro, ele e o delegado de Polícia Federal combinaram que a PF, por meio de suprimento de fundos ou cotização entre os policiais, arrumaria esse valor em cash para que Fábio entregue a João. Diante do exposto, a Polícia Federal representou pela prisão preventiva de João Paulo; busca e apreensão na casa dele e no ambiente de trabalho no INCRA; afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos últimos dois anos; ação controlada para que o juiz autorize que a PF disponibilize o numerário a Fábio e registre a entrega do dinheiro, apreendendo-o e restituindo o fundo suprido ou aos policiais que cotizaram. Os autos foram encaminhados ao MPF.

 

Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 1

A estabilidade da tutela antecipada prevista no art. 304 do CPC é compatível com o procedimento previsto no art. 100 da Constituição Federal? Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 2

Discorra sobre o famoso caso “Blanco” e sua importância no desenvolvimento do Direito Administrativo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 3

Desapropriação constitucional das áreas habitadas por comunidades remanescentes de quilombos. Aponte os requisitos para a sua concretização à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 4

Brasileiro nato que detém visto de permanência norte-americano (green card) válido e posteriormente adquire a nacionalidade norte-americana, pode ser alvo de extradição passiva se se encontrar em solo brasileiro e presentes os demais requisitos? Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 35.2017 - Questão 4

Segurado empregado que tenha trabalhado com carteira assinada por exatos 15 anos, de 1992 a 2007, e posteriormente tenha ficado desempregado, sem exercer atividade remunerada tampouco contribuir como facultativo, perdendo a qualidade de segurado e sem a manutenção do período de graça, faz jus à aposentadoria por idade urbana ao completar 65 anos? Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 35.2017

A estabilidade da tutela antecipada prevista no art. 304 do CPC é compatível com o procedimento previsto no art. 100 da Constituição Federal? Resposta em até quinze linhas.

 

Discorra sobre o famoso caso “Blanco” e sua importância no desenvolvimento do Direito Administrativo. Resposta em até 20 (vinte) linhas.

 

Desapropriação constitucional das áreas habitadas por comunidades remanescentes de quilombos. Aponte os requisitos para a sua concretização à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Brasileiro nato que detém visto de permanência norte-americano (green card) válido e posteriormente adquire a nacionalidade norte-americana, pode ser alvo de extradição passiva se se encontrar em solo brasileiro e presentes os demais requisitos? Máximo de 20 linhas.

 

Segurado empregado que tenha trabalhado com carteira assinada por exatos 15 anos, de 1992 a 2007, e posteriormente tenha ficado desempregado, sem exercer atividade remunerada tampouco contribuir como facultativo, perdendo a qualidade de segurado e sem a manutenção do período de graça, faz jus à aposentadoria por idade urbana ao completar 65 anos? Máximo de 20 linhas.

 

PGE/PGM - Rodada 35.2017

No Município Y, a disputa de vagas nas creches, organizada em lista de espera, leva em consideração alguns fatores de vulnerabilidade, entre eles a renda, a existência de medida protetiva e se a mãe possui trabalho.

Antônio da Silva, na qualidade de genitor de José da Silva, menor impúbere com 2 anos de idade, buscou realizar matrícula para seu filho na Creche Municipal Pato Amarelo, a mais próxima de sua residência.

Diante da baixa pontuação da criança em relação aos requisitos estabelecidos, as vagas foram preenchidas por outros menores e Antônio não conseguiu matricular seu filho no estabelecimento desejado.

Assim, Antônio da Silva, em nome próprio, ajuizou ação contra a municipalidade, com fundamento nos arts. 208, IV, da CF e 54 do ECA, para compelir o ente a realizar a matrícula em creche próxima a sua residência. Alternativamente, solicitou o custeio de estabelecimento particular.

Após os devidos trâmites, a ação foi julgada procedente para determinar que o Município efetive a matrícula da criança na creche desejada, com a advertência de que a preterição de qualquer outra criança para cumprimento do julgado poderia confirgurar crime de desobediência.

Diante de tal quadro, na qualidade de Procurador do Município, interponha o recurso cabível.

 

Sentença Federal - Rodada 35.2017

Considerando o enunciado abaixo como Relatório, parta direto para a fundamentação. Assim, na condição de Juiz Federal, profira decisão que reputar mais adequada ao caso. Para que o exercício seja mais proveitoso, simule as condições de uma prova real, evitando realizar consultas (exceção à legislação seca) e controlando o tempo de confecção de sua resposta. Segue o enunciado:

“Cuida-se de ação penal proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em face de LAYLA, imputando-lhe a prática de crime previsto no art. 171, §3º, do Código Penal.

Em suma, narra a acusação:

a) no mês de julho de 2014, a denunciada, na condição de Diretora da Escola “PINEAPPLE FIELDS” e tesoureira da Associação de Pais e Mestres vinculada àquela escola pública, desviou, mediante fraude e por três vezes, a quantia total de R$ 10.000,00, destinados à tal Associação e para aplicação em programas educacionais desenvolvidos na unidade escolar, sendo os recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE;

b) a verba destinava-se à aquisição de material escolar tanto de uso coletivo na escola, como de uso pessoal de estudantes de pouca renda;

c) a apropriação ocorreu por meio de três cheques da Associação, assinados pela ré, sendo dois deles emitidos em nome de irmão da acusada (PENNY) e o terceiro para uma empresa também pertencente a PENNY. Quanto ao ponto, o MPF aduziu que desde a fase de investigação já se convenceu de que o irmão da ré não tinha ciência acerca de tais fatos;

d) o primeiro cheque foi no valor de R$ 2.000,00, o segundo no valor de R$ 4.000,00 e o terceiro no importe de R$3.000,00, sacados em três dias diferentes no mês de julho de 2014;

e) como os cheques deveriam ser assinados pelo presidente da associação e pela tesoureira (ré), LAYLA falsificou a assinatura do então presidente (INOCENTE), que não percebeu os atos ilícitos cometidos;

f) pelo estatuto da associação, o(a) tesoureiro(a) da associação deveria ser o(a) Diretor(a) da escola, considerando a expressa justificativa de que o ocupante de tal cargo teria melhores condições de fiscalizar a correta aplicação dos recursos públicos destinados à escola/associação;

g) todos esses fatos foram apurados após o Sr. DESCONFIADO assumir a presidência da Associação de Pais e Mestres da escola municipal, isso em razão de o prazo para prestação de contas ao FNDE ter encerrado já na sua gestão. Ao providenciar os extratos e cópias dos cheques, DESCONFIADO percebeu a fraude e encaminhou notícia crime e documentos pertinentes para a Polícia Federal.

Foram apresentados com a inicial os seguintes documentos: extratos das movimentações bancárias da conta corrente da Associação de Pais e Mestres da Escola “PINEAPPLE FIELDS”, que evidenciam a retirada dos valores transferidos àquela instituição de ensino por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; microfilmagem dos cheques; perícia nos cheques, confirmando a falsificação da assinatura do então presidente da associação; convênio da escola e da Associação com o FNDE, onde se vê a previsão de que a diretora da escola, o presidente da associação e a sua tesoureira (coincidente, no caso, com a pessoa da Diretora), seriam os responsáveis pela correta aplicação da verba pública e respectiva prestação de contas, ao final do prazo de vigência; Inquérito Policial, valendo destacar o interrogatório de LAYLA, onde confessou os fatos.
 
Citada, a ré, em sua defesa preliminar, requereu: a) aplicação do perdão judicial, diante do arrependimento pela prática delitiva e ressarcimento do dano; b) caso não aplicado o perdão, que o julgador observasse as circunstâncias de que é primária, do seu arrependimento, da reparação do dano e o fato de ter renunciado ao cargo de Diretora. Juntou comprovante do depósito bancário do montante perante a Secretaria do Tesouro Nacional (GRU), devidamente corrigido. O ressarcimento foi realizado após DESCONFIADO comunicar o fato à Polícia Federal.

Realizada instrução oral, foram ouvidos como testemunhas de acusação os presidentes da Associação, tanto o gestor durante o período em que LAYLA foi tesoureira e como o posterior (INOCENTE e DESCONFIADO). Ambos confirmaram os fatos narrados na denúncia. INOCENTE acrescentou que como LAYLA desemprenhava ao mesmo tempo as funções de diretora da escola e de tesoureira da associação vinculada, confiava no seu trabalho e não percebeu a falsificação dos cheques na época, até porque a prestação de contas ficou ao encargo do gestor posterior (DESCONFIADO).

Em seu interrogatório, a ré novamente confessou os fatos, afirmando estar arrependida do que fez e reiterando que realizou o ressarcimento. Disse que sofreu muito por tal conduta e que sua família também sentiu, pois seu casamento se desfez pouco tempo depois (apresentou certidão do divórcio). Acrescentou que renunciou à função de Diretora, sendo que atualmente apenas exerce a profissão de professora pública efetiva (concursada do município), lecionando em outra escola (apresentou documentos comprobatórios). Finalizou dizendo ao juízo que suas duas filhas menores de idade vivem consigo e que seu emprego é essencial para a manutenção da família (renda mensal de R$2.500,00), até porque a renda do pai é baixa (trabalhador rural) e não pode contribuir com pensão (também juntou documentação pertinente).

Nas alegações finais, o MPF requereu a procedência da ação penal e condenação da ré, na forma como requerido na inicial. Destacou o parquet, conforme documento comprobatório nos autos, que o valor desviado pela ré correspondia a todo o numerário repassado pelo FNDE àquela instituição de ensino no ano de 2014.

Por fim, a ré reiterou o que já consignado na defesa preliminar, acrescentando que os valores foram momentaneamente apropriados em razão de estado de necessidade financeira, bem assim que não há relatos de outros fatos imputados durante o período em que foi Diretora da escola pública e tesoureira da Associação de Pais e Mestres, razão pela qual pediu, novamente, a extinção da punibilidade pelo perdão judicial”.

 

Objetivas - Rodada 35.2017

(Emagis) Sobre a relação entre constitucionalismo e democracia, considerada a doutrina acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da regra constitucional de inelegibilidade contida no artigo 14, §7º, da Constituição Federal (“São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.”), considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o controle preventivo de constitucionalidade (de projeto de lei em trâmite no Congresso Nacional) a cargo do Supremo Tribunal Federal, considerada a jurisprudência deste, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a intepretação e aplicação da Constituição Federal, considerado o corrente magistério doutrinário, avalie as assertivas que seguem.
I – As Cortes Constitucionais não monopolizam a interpretação da Constituição.
II – As Cortes Constitucionais têm como função precípua fiscalizar a observância e zelar pelo respeito das limitações constitucionais.
III – É de se rechaçar a pretensão de que o constitucionalismo também se expresse fora das cortes judiciais, posto ser destas o mister hermenêutico dos textos constitucionais.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere à interpretação constitucional, julgue os itens que se seguem:
I. A interpretação constitucional tem métodos próprios, não se servindo dos métodos clássicos de interpretação da lei.
II. As correntes interpretativistas consideram que os juízes, ao interpretarem a Constituição, devem limitar-se a captar o sentido dos preceitos expressos na Constituição, ou, pelo menos, nela claramente implícitos.
II. As correntes não interpretativistas distanciam-se da balizas da literalidade da lei e da vontade do legislador na medida em que incorporam à interpretação da constituição valores e princípios substantivos.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre as licitações, julgue, com base na Lei 8.666/93, os itens abaixo propostos.
I - Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: produzidos no País; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação; produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
II – Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras, bem como a bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
III - É dispensável a licitação para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do limite de valor correspondente à modalidade da tomada de preços. Para esse efeito, consideram-se produtos para pesquisa e desenvolvimento os bens, insumos, serviços e obras necessários para atividade de pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de tecnologia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto de pesquisa aprovado pela instituição contratante.
Estão corretos apenas os itens:

 

(Emagis) No que se refere ao instituto da afetação de bens públicos, julgue os itens que se seguem:
I. Os bens de uso comum do povo não podem ser desafetados, nem total, nem parcialmente, pois afetos ao interesse público primário.
II. Afetação ou desafetação é sempre um ato administrativo que depende de uma manifestação de vontade expressa e formal da Administração, em geral, um decreto, e, dependendo do caso, com substrato em lei.
III. A alienação do bem público sempre pressupõe um contrato de modo que a alienação em si é um contrato administrativo.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Considere que gratificação seja regularmente instituída por lei em favor de servidores públicos como ‘pro labore faciendo’. Tempo depois, vem a ser editado Decreto pelo Chefe do Executivo regulamentando o procedimento de avaliação dos servidores ativos para definição do valor da gratificação e, densificando tal Decreto, sobrevêm Portarias em cada órgão para operacionalizar a avaliação dos servidores ali lotados. Por fim, é iniciado ciclo de avaliação dos servidores, ao final do qual, concluídas as avaliações, é lavrado ato homologando seus resultados.
No contexto supra, marque a alternativa que indica o momento no qual cessa o direito dos inativos – portadores do direito à paridade – de perceberem a gratificação no mesmo valor pago aos ativos. 

 

(Emagis) A propósito da concessão, extensão ou aumento de vantagens pecuniárias a servidor público, avalie as assertivas que seguem.
I – Não podem, segundo a Lei 9.494/1997, ser concedidas em decisão judicial liminar. 
II – Não podem, segundo a Le 4.348/1964, ser concedidas em liminar de mandado se segurança.
III – É, segundo o STF, inconstitucional dispositivo legal que vede a execução provisória de decisão judicial concessiva das vantagens em questão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Em relação à arbitragem, marque a alternativa correta.

 

(Emagis) A respeito dos precedentes e da ordem dos processos nos tribunais, avalie as assertivas que seguem. 
I – A denominada “limited prospectivity” ocorre quando a nova orientação jurisprudencial se aplica para o futuro, incluindo a causa que lhe deu origem.
II – Aos tribunais em geral é defeso editar enunciado de súmula correspondente a sua jurisprudência dominante.
III – A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da tese.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o comparecimento espontâneo do réu como causa de suprimento da citação e da intimação no processo civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Ainda a respeito do comparecimento espontâneo da parte aos autos do processo civil, considerada a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.
I – Não supre a necessidade de formalização do ato de comunicação processual quando o comparecimento seja da Fazenda Pública. 
II – Supre a necessidade de formalização do ato de comunicação processual ainda que para fins de interposição de recurso.
III – Supre a necessidade de formalização do ato de comunicação processual ainda que nula a comunicação anterior ao comparecimento.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da intimação eletrônica e da intimação por publicação no processo civil, marque a alternativa INCORRETA. 

 

(Emagis) No que se refere à tutela de urgência no processo civil, julgue os itens que se seguem:
I. O magistrado pode, quando da concessão de tutela de urgência, e a título de garantir a reversão ao estado anterior ao da concessão da tutela, ordenar ao requerente que preste caução de reversão da tutela pretendida.
II. Se, em lugar de conceder a tutela de urgência sem a oitiva da parte contrária, o juiz determinar a citação desta, estará realizando o chamado contraditório prévio o que não equivale a indeferir a tutela de urgência sem contraditório.
III. Em nenhuma hipótese em que seja concedida a tutela antecipada, esta poderá ser feita com risco de que não seja possível a reversão da medida.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Em relação ao incidente de resolução de demandas repetitivas, julgue as proposições abaixo.
I - A instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas pressupõe a existência de grande quantidade de processos versando sobre a mesma questão.
II - É admissível a instauração de mais de um incidente de resolução de demandas repetitivas versando sobre a mesma questão de direito perante tribunais de 2º grau diferentes.
III – Admitido o incidente de resolução de demandas repetitivas pelo Tribunal de Justiça, não é caso de suspensão dos processos em trâmite nos Juizados Especiais, do mesmo Estado, que versem sobre a mesma questão objeto do incidente, considerada a sistemática recursal própria de tais Juizados, que não comporta recurso ao respectivo Tribunal de Justiça.

 

(Emagis) Sobre os recursos, considerada a aplicação do novo CPC, aquilate as assertivas colocadas a seguir.
I - A tempestividade de recurso é aferida pelo registro no protocolo da Secretaria do órgão jurisdicional competente, e não pela data da entrega na agência do correio.
II – Mesmo em sede de Juizados Especiais, o recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
III – Diversamente do que acontecia sob a égide do CPC/1973, o CPC/2015 estatui que o órgão a quo não fará juízo de admissibilidade da apelação.
Estão corretos apenas os itens:

 

(Emagis) A respeito da cobrança pela instituição financeira de tarifa de manutenção de conta inativa, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito do crime de redução de trabalhador a condição análoga à de escravo (CP, artigo 149), considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a continuidade delitiva (CP, artigo 71), marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o delito de corrupção passiva, avalie as assertivas que seguem.
I – Considera o STF que a denominada corrupção indireta ajusta-se ao tipo penal.
II – Considera o STF que tanto a corrupção própria quanto a corrupção imprópria configuram o crime em questão.
III – A denominada corrupção imprópria sujeita-se a pena maior que a corrupção própria.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere ao crime de furto, julgue os itens que se seguem:
I. A jurisprudência do STJ não aceita a tese de insignificância no que se refere ao crime de furto, ainda quando a expressão econômica da coisa subtraída é ínfima.
II. A jurisprudência entende de forma sedimentada que o crime de furto exige para a sua consumação a posse mansa e pacífica do bem.
III. A majorante de repouso noturno pressupõe o sono das vítimas, uma vez que é determinada pela falta de vigilância dos bens que se dá durante o sono da noite. Se uma delas, ou mais de uma, estiver acordada, não se poderá aplicar a majorante.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre a denominada prova ilícita por derivação, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito da convalidação da prova ilícita no processo penal, considerado o magistério doutrinário chancelado pelo STF, avalie as assertivas que seguem.
I – Acolhe-se o critério da razoabilidade, tal como preconizado no sistema norte-americano, para exclusão do vício da ilicitude.
II – Acolhe-se o critério da proporcionalidade, tal como preconizado no sistema alemão, para exclusão do vício da ilicitude.
III – Afasta-se a ilicitude da prova quando tal ilicitude seja anterior e externa ao processo.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere à ação civil ex delito, julgue os itens que se seguem:
I. Sobre a prejudicialidade externa entre o processo penal e o processo civil, como se tratam de instâncias absolutamente independentes, é absolutamente vedado ao juiz cível suspender o curso da ação civil decorrente de um crime que esteja sendo objeto de ação criminal até o desfecho desta.
II. A ação de indenização promovida no juízo cível em decorrência de crime, ou a execução cível de sentença criminal transitada em julgado para haver indenização são de legitimidade do Ministério Público que substitui a vítima ou seus sucessores. 
III. Quando o agente, em legítima defesa, vier a causar dano ao patrimônio de terceiro estranho ao crime, ainda neste caso, estará isento de ter de indenizar, basta que venha  a ser absolvido por sentença no juízo criminal que reconheça a legítima defesa.
São incorretos os itens:

 

(Emagis/Bônus) Sobre os ‘pedidos implícitos’ e a ‘condenação implícita’ no processo civil, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) A respeito da incidência do ICMS na operação em que o consumidor adquire energia elétrica diretamente dos agentes de comercialização ou de geração no mercado livre de energia elétrica, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis/Bônus) A respeito da repercussão da sentença trabalhista – que reconhece vínculo empregatício – na esfera previdenciária, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) Considere segurado aposentado pelo INSS que, posteriormente, sagre-se vencedor em ação trabalhista, pretendendo, com efeito, utilizar a sentença trabalhista para revisar seu benefício previdenciário, majorando-lhe a renda.
A propósito, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis/Bônus) As assertivas abaixo dizem respeito ao Direito Previdenciário. Analise-as e aponte a alternativa correspondente.
I – A prescrição é interrompida pela formulação de requerimento administrativo e volta a correr, considerado o seu prazo total, após a ciência da decisão administrativa final.
II - O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho não pode ser computado para fins de carência.
III – Não se admite o recebimento de benefício por incapacidade durante período em que houve exercício de atividade remunerada pelo segurado.

 

Objetivas - Rodada 34.2017

(Emagis) A respeito do conflito entre as normas constitucionais que garantem a liberdade de imprensa e aqueloutras que impõem respeito à intimidade, vida privada, nome e imagem, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA .

 

(Emagis) Sobre a imunidade material dos parlamentares prevista no artigo 53, caput, da Constituição Federal, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito da incidência da imunidade material parlamentar (CF, artigo 53, caput) a pronunciamento proferido na tribuna da Casa Legislativa pelo congressista, avalie as assertivas que seguem.
I – Eventual excesso não pode ser coibido pela Casa Legislativa.
II – Não se deve perquirir do conteúdo do pronunciamento para eventualmente restringir a aplicabilidade da imunidade.
III – Não se deve perquirir do vínculo do pronunciamento com o mandado parlamentar para eventualmente restringir a aplicabilidade da imunidade.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere à competência do município para o tema meio ambiente, julgue os itens que se seguem:
I. Embora o município não detenha competência legislativa em matéria ambiental, tem competência administrativa de modo que pode fiscalizar o cumprimento da legislação federal e estadual em matéria ambiental.
II. As leis municipais que tratassem de matéria ambiental antes da constituição atual, com base no chamado "peculiar interesse do município", não guardam qualquer relação com a expressão interesse local definidora da competência legislativa dos entes municipais na atual legislação.
III. Quando alguém for multado com base em legislação não recepcionada pela nova Constituição não se pode valer de Mandado de Segurança, pois estaria propondo o mandamus contra lei em tese.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) No que se refere à desapropriação, julgue os itens que se seguem:
I. O ente desapropriante não responde por tributos incidentes sobre o imóvel desapropriado nas hipóteses em que o período de ocorrência dos fatos geradores é anterior ao ato de aquisição originária da propriedade.
II. Em caso de desistência da Administração com relação à desapropriação, a obrigação de provar que o imóvel não está mais em condições de ser utilizado cabe ao expropriado, que deverá demonstrar os prejuízos sofridos em decorrência da desapropriação em si.
III. Em nenhuma hipótese será dispensada a prova pericial para a desapropriação de imóveis, pois a mera concordância da parte não supre a prova exigida em lei.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Os itens abaixo versam sobre a improbidade administrativa. Julgue-os, com base na Lei 8.429/92 (LIA), e aponte a alternativa correta.
I - Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a conduta de deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação, contanto que revestida do elemento subjetivo referente ao dolo.
II – A vedação legal expressa à realização de transação, acordo ou conciliação nas ações civis públicas pela prática de ato de improbidade administrativa foi revogada, embora ainda persistam entendimentos doutrinários no sentido de que essa vedação decorre de uma interpretação sistemática e teleológica das regras dispostas na Lei 8.429/92.
III – A aplicação das sanções por ato de improbidade administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas, bem como da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, em qualquer caso.
Há erro somente nos itens:

 

(Emagis) A respeito do pagamento aos servidores públicos federais inativos e que tenham direito à paridade com os ativos de gratificação paga a estes, considerada a jurisprudência do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o acesso das pessoas portadoras de deficiência aos cargos públicos, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a competência da Justiça do Trabalho para julgar ações ajuizadas por servidor público contra o ente político ou administrativo para quem presta serviços com o escopo de discutir essa relação jurídica, considerando a jurisprudência do STF, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) A respeito da utilização da reclamação perante o STF para combater a decisão judicial, considerada a jurisprudência do próprio STF, avalie as assertivas que seguem.
I – Não cabe a reclamação se a parte tiver deixado transcorrer em branco o prazo para recorrer da decisão judicial.
II – Decisão já preclusa no processo em que prolatada não pode ser revista na via da reclamação.
III – Caso esteja sendo usada como sucedâneo recursal, tem a reclamação efeito devolutivo amplo no plano horizontal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Considere reclamação ajuizada no STF contra decisão judicial prolatada em processo judicial ainda em trâmite.
A propósito, considerada a jurisprudência do próprio STF, avalie as assertivas que seguem.
I – O ajuizamento da reclamação, por si só, não importa em suspensão do processo em que proferida a decisão vergastada.
II – Coisa julgada que venha a ser formada no processo após o ajuizamento da reclamação não é afetada pela decisão proferida pelo STF nesta última.
III – Mesmo decisões judiciais proferidas no processo de origem após o ajuizamento da reclamação no STF podem ser desconstituídas pela decisão desta proferida pela Corte.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a extinção do processo sem julgamento do mérito em decorrência de abandono unilateral pelo autor, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a reconvenção, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Ainda a respeito da reconvenção, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Os itens abaixo dizem respeito à aplicação do novo CPC. Avalie-os e aponte a alternativa correta.
I - A contagem dos prazos em dias úteis não se aplica ao sistema de juizados especiais.
II - O redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente prescinde do incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto no novo CPC.
III - É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.

 

(Emagis) Ainda no que concerne à aplicação do novo CPC, marque a alternativa correta.

 

(Emagis) Relativamente aos recursos, sob o pálio do novo CPC e da mais abalizada visão doutrinária, aquilate as proposições postas a seguir.
I – É irrecorrível o pronunciamento judicial que postergar a análise do pedido de tutela provisória para momento posterior à formação de um contraditório mínimo.
II - É dever do relator, e não faculdade, conceder o prazo ao recorrente para sanar o vício ou complementar a documentação exigível, antes de inadmitir qualquer recurso, exceto os excepcionais.
III – A Súmula n. 115 do STJ (“Na instância especial é inexistente recurso interposto por advogado sem procuração nos autos”) fica superada, porquanto incompatível com as novas regras do CPC/2015.
Há erro somente nos itens:

 

(Emagis) No que se refere à relativização da coisa julgada, julgue os itens que se seguem:
I. A relativização da coisa julgada estabelecida em ação de investigação de paternidade – em que não foi possível determinar-se a efetiva existência de vínculo genético a unir as partes – não se aplica às hipóteses em que o reconhecimento do vínculo se deu, exclusivamente, pela recusa do investigado ou seus herdeiros em comparecer ao laboratório para a coleta do material biológico.
II. A abrangência nacional expressamente declarada na sentença, que versa de causa sobre direitos coletivos lato senso, não pode ser alterada na fase de execução, sob pena de ofensa à coisa julgada.
III. A qualquer momento em que o Supremo Tribunal Federal decidir de forma contrária à coisa julgada, esta poderá ser objeto de ação rescisória, mesmo após os dois anos decadenciais que lhe davam a garantia constitucional de não ser mais alterada, uma vez que esses dois anos serão computados do trânsito em julgado da decisão proferida pelo STF.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) No que se refere ao concurso formal de crimes julgue os itens que se seguem:
I. O fato de os delitos haverem sido cometidos em concurso formal não autoriza a extensão dos efeitos do perdão judicial concedido para um dos crimes, se não restou comprovado, quanto ao outro, a existência do liame subjetivo entre o infrator e a outra vítima fatal.
II. No que se refere à prescrição do concurso formal de crimes, o juiz deverá usar o cálculo da prescrição sobre o total da pena aplicada para o concurso de crimes.
III. Quer se trate de concurso formal homogêneo, quer se trate de concurso formal heterogêneo, as penas serão calculadas em acréscimo tomando por base a menor pena encontrada para os crimes individualmente, pelo princípio do favor rei. 
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre os crimes de sonegação tributária previstos na Lei 8.137/1990, avalie as assertivas que seguem.
I – O STF sedimentou a compreensão de que não vulneram a garantia constitucional da vedação de prisão civil por dívida.
II – O STF considera que, mesmo nos casos em que o pagamento da dívida tributária opera a extinção da punibilidade, a prisão do condenado que não efetuou o pagamento não viola a garantia constitucional da vedação da prisão civil por dívida.
III – Trata-se de lei que criminaliza a inadimplência do contribuinte.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da aplicação da teoria do domínio do fato para análise da autoria criminal nos casos de concurso de agentes, considerado o magistério consagrado na doutrina penal pátria, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da justa causa para a ação penal, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) No que diz respeito à revisão criminal julgue os itens que se seguem:
I. O laudo pericial juntado em autos de ação penal quando ainda pendente de julgamento agravo interposto contra decisão de inadmissão de recurso especial não se enquadra no conceito de prova nova, para fins de revisão criminal (art. 621, III, do CPP). Isto dito por não se tratar mais de instância ordinária e não ser mais o momento de avaliação de prova.
II. A ação de revisão criminal, como a sua análoga no processo civil, a ação rescisória, pode ser esgrimida por ambas as partes. Tanto acusação como defesa dela podem se servir pelo princípio da paridade das armas.
III. Pelo princípio da soberania do júri, sentenças condenatórias proferidas no âmbito desta instituição não são adequadas à revisão criminal.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre a possibilidade jurídica de conversão do habeas corpus em mandado de segurança quando se constate que naquele é buscada a tutela de direito distinto do direito de liberdade ambulatorial, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis)  Sobre a denominada ‘teoria brasileira do habeas corpus’, avalie as assertivas que seguem. 
I – Foi superada com a Reforma Constitucional de 1926.
II – Foi acolhida pelo próprio Supremo Tribunal Federal sob a vigência da Constituição de 1891. 
III – Admitia se tutelasse na via do habeas corpus direitos distintos da liberdade ambulatorial.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis/Bônus) A respeito da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (Decreto 99.710/1990), marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis/Bônus) A respeito da imunidade de jurisdição de que é beneficiária a Organização das Nações Unidas (ONU), marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) A respeito da imunidade de jurisdição que os organismos internacionais em geral costumam alegar no Judiciário pátrio, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus)  Ainda sobre a imunidade de jurisdição das organizações internacionais relativamente à jurisdição pátria, avalie as assertivas que seguem.
I – Sob repercussão geral, o STF chancelou a denominada teoria funcional das Organizações Internacionais.
II – Sob repercussão geral, o STF chancelou a compreensão de que a imunidade de jurisdição é decorrência direta e necessária do reconhecimento da personalidade jurídica internacional da organização internacional.
III – Considerou, o STF, ser inidôneo o tratado como previsão normativa da imunidade de jurisdição em questão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis/Bônus) Julgue os itens abaixo, concernentes aos benefícios previdenciários e assistenciais.
I – Nas ações em que se postula benefício assistencial, é necessária a comprovação das condições socioeconômicas do autor por laudo de assistente social, por auto de constatação lavrado por oficial de justiça ou por prova testemunhal, a critério do magistrado.
II - Comprovado que o requerente de benefício é portador do vírus HIV, tem-se por evidenciada a incapacidade laborativa, haja vista a estigmatização social que é inerente à doença em tela.
III - A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, desde que a anotação de vínculo de emprego conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Estão errados apenas os itens:

 

Sentença Federal - Rodada 34.2017

Nesta semana enfrentaremos a prova de sentença cível do 16º Concurso para Juiz Federal Substituto da 2ª Região, aplicada em 27/05/2017.

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal em face de Aristófanes Nuvens, visando à reparação de danos ambientais em área de proteção ambiental em zona costeira, no Município de Angra dos Reis, consubstanciados, em síntese, como descrito na petição inicial: na modificação das características naturais da área, pela retirada de grande quantidade de areia da praia para calçamento de parte da propriedade do réu; pelo aterro e gramado de larga faixa de areia da praia marítima, com edificação de muro próximo ao mar e construção de píer, impedindo o livre acesso; e pela destruição de grandes rochas existentes na praia (matacões), com uso de explosivos.

Pleiteia, então, o Ministério Público Federal a condenação do réu a (a) demolir as obras ilegais levadas a efeito com agressões ao meio ambiente; (b) recuperar a faixa de areia aterrada e gramada, restabelecendo o status quo ante; (c) pagar indenização pelos danos ambientais causados, em valor a ser fixado em liquidação de sentença; (d) pagar verba a título de reparação por danos morais coletivos, a ser arbitrado judicialmente, devendo os valores das condenações dos itens c e d ser revertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. Pede, enfim, a fixação de multa cominatória para o caso de descumprimento dos itens a e b, e a condenação do réu em honorários advocatícios.

A petição inicial, distribuída em maio de 2016, veio instruída com o inquérito civil anteriormente realizado, contendo diversas fotos e Laudo de Exame de Vistoria, bem como com Laudo de Vistoria e Autos de Infração lavrados pelo Instituto Chico Mendes - ICMBio.

Superada a audiência de conciliação e mediação, alegou o réu, em contestação: a ilegitimidade do Ministério Público Federal, porque se trata de simples interesse local; sua própria ilegitimidade para responder à ação, pois comprou e foi imitido na posse do imóvel em janeiro de 2016, do jeito em que se encontra, não tendo realizado os fatos imputados, como prova a escritura de compra e venda; que, mesmo superada esta questão, haveria indisfarçável litisconsórcio necessário com o vendedor do imóvel, que realizou as modificações.

A defesa assinala a inépcia do pedido “d”, especialmente diante de sua indeterminação e completa ausência de fundamentação, e mostra que as obras foram realizadas há mais de cinco anos; que o inquérito civil foi aberto há quatro anos e tramitou lentamente, com inúteis trocas de ofícios, sem qualquer providência para alertar eventuais compradores quanto ao possível problema; que jamais houve advertência ou ressalva, também, por parte de órgãos ambientais ou por parte da Secretaria de Patrimônio da União, no momento em que pagou o laudêmio referente à porção do imóvel localizada em terreno de marinha; que apenas soube do problema no final de fevereiro de 2016, quando, após comprar o imóvel, foi convocado aos autos do inquérito civil e lhe foi proposto aderir a termo de ajustamento de conduta, com teor idêntico às pretensões “a” e “b” da inicial; que os autos de infração foram lavrados pelo ICMbio em 2010 e nunca houve posterior providência; que, se admitida irregularidade, está prescrita e também suprimida (diante da confiança legítima) a possibilidade de ser exigido o desfazimento; que, de qualquer modo, não há dano ambiental, pela pequena dimensão das obras, que não prejudicam o meio ambiente; que, mesmo se pudessem ser superados tais argumentos, não tendo praticado as pretensas ilegalidades não pode ser por elas responsabilizado, por falta de causalidade, a não ser a inércia dos órgãos fiscalizadores. Pede, por conseguinte, a improcedência do pedido e a condenação do parquet em honorários.

Por fim, à luz do princípio da eventualidade, requer que o juízo expressamente garanta o seu direito de regresso contra o alienante, caso admita alguma responsabilidade, mínima que seja.

Foi aberto prazo para réplica, especialmente com vista à manifestação e eventual adequação da inicial quanto à alegada inépcia.

Após a oitiva do MPF, que reiterou os termos de sua petição inicial, apontando que o dano moral está adequadamente postulado e ocorre in re ipsa, foi determinada perícia, em decisão subscrita pelo ilustre Juiz Federal então na titularidade da Vara, que não apreciou qualquer das preliminares (fls.).

Anexado o laudo, em janeiro de 2017, as partes manifestaram-se sem oposição quanto a aspectos de fato e enfatizando seus argumentos anteriores.

O laudo aponta que: (i) a realização do projeto foi concluída no final de 2009, sem qualquer aprovação administrativa; (ii) a referência aos fatos, na inicial, está correta e além do píer há, também, bóias e redes que impedem o livre acesso ao local, via mar; (iii) o triplex (residência) foi terminado em 2004, regularmente licenciado, e não é objeto da ação; (iv) que as obras, sob o ângulo subjetivo, "se permitido ao perito avançar sob tal aspecto, enobrecem a característica de luxo do imóvel e a beleza da área". Não há necessidade de trabalhar com atos infralegais, isto é, portarias e decretos.

O Ministério Público chama atenção, também, para a falta de autorização para as obras, e o réu assinala que o parquet pretende, ao ver que o laudo elogia a beleza do imóvel, transformar-se em fiscal de postura. Aponta que a falta de autorização está fora do arcabouço ambiental e é de mero interesse administrativo; aduz que irá requerê-la e reitera a ilegitimidade ativa, tanto mais quando nada se faz em relação à favelização de vastas áreas do município, estas sim danosas ao meio ambiente.

Assinala, para argumentar, caso acatada visão ambientalmente retrógrada, que até poderia admitir que o imóvel tivesse de voltar às suas características originárias, desde que às custas do poder público, que ficou inerte todo o tempo, em relação à obra feita por outrem.

É o relatório. Profira sentença, adotado o relatório acima, que não precisa ser repetido.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 34.2017

A secretaria de fazenda estadual do Rio Grande do Sul realizou ação fiscal sobre o contribuinte CARNE FRESCA LTDA, sediada em Pelotas, durante os meses de março a maio de 2007. Finda a atividade fiscal, no dia 13 de junho de 2007, o ente empresarial foi autuado, na pessoa de seu responsável legal, ALBANO DOS REIS, no valor de R$ 1.750.000,00 por omissão de fato gerador de ICMS relativo a operações de venda de produtos bovinos referentes aos meses de janeiro a maio de 2005. A pessoa jurídica impugnou a autuação, tendo sido mantido o ato, em decisão datada de 10 de fevereiro de 2010. Irresignado, interpôs recurso em 15 de fevereiro do mesmo ano. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em julgamento realizado em 17 de março de 2015, deu parcial provimento ao recurso, reduzindo o total do crédito para R$ 1.150.000,00. Notificado da decisão, em 20 de agosto de 2015, o contribuinte ajuizou ação anulatória, tendo sido negada a medida liminar requerida, estando os autos conclusos para sentença. A receita estadual encaminhou ao MP/RS representação fiscal para fins penais em 20 de setembro de 2016. O MP/RS, pela 5ª promotoria de justiça de Pelotas, em 20 de janeiro de 2017, ofereceu denúncia em desfavor de ALBANO DOS REIS, por violação ao preceito primário do art. 1º, I, da lei 8.137/90. Recebida a denúncia em 15 de julho de 2017 o réu foi citado e invocou, em defesa escrita, a ocorrência de prescrição, eis que o preceito secundário do art. 1º, da lei 8.137/90, possui pena máxima cominada de cinco anos e, consoante o art. 109, III, do Código Penal, o prazo prescricional é de doze anos, e que já haveria transcorrido este lapso temporal entre os fatos e o marco interruptivo da prescrição, que fora o recebimento da denúncia.

Diante destes argumentos, o juiz absolve sumariamente o réu, com espeque no art. 397, IV, do Código do Processo Penal.

Aportando os autos na promotoria, adote a providência que entender cabível.

 

Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 1

Há nulidade de júri, em virtude de uso algemas pelo réu durante o julgamento, se o réu recebeu o direito de recorrer em liberdade após a sentença condenatória? Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 2

É possível que um companheiro na união estável adote o sobrenome do outro e vice-versa? Enfrente o art. 57, § 2º, da Lei 6.015/73. Máximo de 20 linhas.

Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 3

Armando, proprietário de uma farmácia em Foz do Iguaçu, adquiria medicamentos oriundos de Ciudad del Leste, Paraguai, sem as devidas licenças de importação e os revendia em sua farmácia periodicamente. Tais medicamentos possuíam o mesmo princípio ativo de outros que Armando também comercializava, porém adquiridos no Brasil. Elabore uma resposta sobre a relevância penal da conduta e suas consequências.

Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 4

Em relação às ações postulando o fornecimento de medicamentos pelos entes federativos, tema candente em nossos Tribunais, discorra sobre a questão da legitimidade passiva ad causam e a viabilidade jurídica do chamamento ao processo. (máximo 20 linhas)

Discursivas - Rodada 34.2017 - Questão 4

O preceito normativo que estabelece tamanho mínimo para os caracteres em contratos regidos pelo CDC é aplicável aos anúncios de ofertas publicitárias? Resposta em até 20 (vinte) linhas.

Discursivas - Rodada 34.2017

Há nulidade de júri, em virtude de uso algemas pelo réu durante o julgamento, se o réu recebeu o direito de recorrer em liberdade após a sentença condenatória? Resposta em até quinze linhas.

 

É possível que um companheiro na união estável adote o sobrenome do outro e vice-versa? Enfrente o art. 57, § 2º, da Lei 6.015/73. Máximo de 20 linhas.

 

Armando, proprietário de uma farmácia em Foz do Iguaçu, adquiria medicamentos oriundos de Ciudad del Leste, Paraguai, sem as devidas licenças de importação e os revendia em sua farmácia periodicamente. Tais medicamentos possuíam o mesmo princípio ativo de outros que Armando também comercializava, porém adquiridos no Brasil. Elabore uma resposta sobre a relevância penal da conduta e suas consequências.

 

Em relação às ações postulando o fornecimento de medicamentos pelos entes federativos, tema candente em nossos Tribunais, discorra sobre a questão da legitimidade passiva ad causam e a viabilidade jurídica do chamamento ao processo. (máximo 20 linhas)

 

O preceito normativo que estabelece tamanho mínimo para os caracteres em contratos regidos pelo CDC é aplicável aos anúncios de ofertas publicitárias? Resposta em até 20 (vinte) linhas.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 34.2017

No dia 15 de março de 2017, Caio foi submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri de Campina Grande/PB pela acusação de homicídio qualificado pelo meio cruel (art. 121, § 2º, inciso III, do CP). A defesa de Caio foi patrocinada pela Defensoria Pública.

Durante os debates, o Promotor de Justiça asseverou que a defesa tentava em vão livrar a pele do acusado, inclusive apresentando recurso em sentido estrito contra a decisão de pronúncia. Averbou que os sábios Desembargadores do Tribunal de Justiça da Paraíba não acolheram o recurso, pois claramente sem fundamento, porquanto as provas demonstram cabalmente que foi o acusado o responsável pela morte da vítima, bem como que teria usado meio cruel para assassiná-la consistente em desferir várias facadas no ofendido – cinco no total. Disse, por derradeiro, que se os Desembargadores, pessoas com notável saber jurídico, decidiram que o réu deveria ser submetido a Júri, é porque ele é culpado e deveria ser condenado.

Além disso, a despeito dos protestos da defesa, o juiz deixou o réu algemado durante todo o julgamento ao fundamento de que não havia policiamento suficiente para garantia da segurança dos presentes.

A pretensão acusatória foi acolhida integralmente e Caio foi condenado a uma pena de 20 (vinte) anos e 6 (seis) meses de reclusão, mas o juiz lhe concedeu o direito de recorrer em liberdade. Na sentença condenatória, o juiz, ao dosar a pena, aumentou a pena-base acima do mínimo legal, julgando desfavoráveis ao réu os antecedentes, porque o réu respondia a outros processos, bem como as circunstâncias do crime, já que o meio de execução foi cruel. Ademais, reconheceu a reincidência como circunstância judicial e também como agravante.

A defesa apelou na própria sessão de julgamento. Os autos foram encaminhados à Defensoria Pública no dia 28 de abril de 2017. Você é o Defensor Público que atua em Campina Grande. Nessa condição, apresente a medida processual que melhor atenda aos interesses do assistido diferente do “habeas corpus”. Não crie fatos inexistentes no enunciado, tampouco lance mão de textos de enunciados sumulares, doutrina e jurisprudência. Date a medida processual no último dia do prazo.

 

PGE/PGM - Rodada 34.2017

O poder público recebeu denúncia anônima sobre suposto enriquecimento do servidor civil estadual Aníbal incompatível com os vencimentos que percebia do Estado X. Após as apurações preliminares pela autoridade competente, foi instaurado processo administrativo disciplinar (PAD) contra o servidor. Do processo resultou a imposição de pena de demissão a Aníbal, pela prática de peculato e corrupção passiva.

Inconformado, Aníbal ajuizou ação anulatória de processo administrativo disciplinar, sob as seguintes alegações: 1) ilegalidade da instauração do inquérito administrativo, uma vez que as investigações pela autoridade competente foram iniciadas a partir de denúncia anônima; 2) violação aos princípios da ampla defesa e do contraditório, por insuficiente detalhamento da conduta e da capitulação legal das infrações na portaria de instauração do inquérito administrativo; 3) inobservância do prazo legal para a conclusão do inquérito administrativo, eis que da instauração ao julgamento transcorreram noventa dias; 4) nulidade do inquérito administrativo, por ausência de defesa técnica por advogado, uma vez que lhe foi designado defensor dativo que, embora fosse bacharel em direito, não era advogado; 5) bis in idem, já que os mesmos fatos analisados no PAD são objeto de ação penal e ação de improbidade nas quais ainda não há sentença; 6) utilização de prova ilegal, uma vez que a convicção foi formada com base em uma interceptação telefônica produzida no referido processo criminal, entre outras provas; 7) ocorrência de prescrição da pretensão punitiva, por terem decorrido mais de cinco anos entre a data da prática do fato e a data da aplicação da pena; 8) injustiça e desproporcionalidade na aplicação da pena de demissão, ante a ausência de provas contundentes nos autos do inquérito administrativo acerca da materialidade e da autoria, ao contrário do que afirmou a autoridade julgadora.

Na ação, Júlio pediu a anulação da pena, sua reintegração no cargo, o pagamento das remunerações que deixou de receber desde a demissão e indenização por danos morais.

Em face dessa situação hipotética, elabore, na condição de procurador do Estado, a contestação. Ao elaborar a peça, aborde todos os aspectos de direito material e processual pertinentes ao caso. Dispense o relatório e não crie fatos novos.

 

Ministério Público Federal - Rodada 34.2017

Trata-se de Ação Popular proposta por João José, advogado, contra ato do Presidente da República Nabuco, objetivando liminarmente a suspensão dos efeitos do Decreto xxxx, que aumentou as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), incidentes sobre a importação e a comercialização de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (LP), querosene de aviação e álcool. No mérito, requer a anulação em definitivo do Decreto xxxx. Em suma, sustenta o autor que o citado decreto, ao aumentar as alíquotas das contribuições para o PIS/PASEP e da COFINS sobre combustíveis, afrontou diversos princípios constitucionais, entre os quais o Princípio da Legalidade Tributária e o Princípio da Anterioridade nonagesimal. Na decisão de fls. 24/33, o MM Juízo analisou o pleito liminar e decidiu pelo deferimento do pedido de tutela de urgência, determinando a suspensão de todos os efeitos do Decreto xxxx. Contudo, o Tribunal Regional Federal, em análise ao pedido de suspensão de liminar, interposto pela Fazenda Nacional (fls. 61/86), decidiu pela suspensão da decisão (fls. 51/60), sob o fundamento de que a decisão é tumultuária e tem o condão de acarretar grave lesão à ordem pública, tendo em vista o evidente impacto na arrecadação e no equilíbrio nas contas públicas. Os autos foram ao MPF para manifestação. Como Procurador da República, posicione-se, apresentando argumentos conforme sua opinião técnica e enfrentando necessariamente os seguintes pontos: a) o cabimento de ação popular para debate de matéria tributária; b) a competência de foro; c) a aplicabilidade da ação popular para declaração de inconstitucionalidade de ato normativo; d) a possível lesão à legalidade e à anterioridade.

 

Sentença Estadual - Rodada 34.2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, oficiante no Município X, propõe ação penal em face de MACALÉ, CARMINHA e SINALDO, dando-os como incursos nos seguintes delitos:

MACALÉ: art. 155, § 4º, II e IV, do Código Penal, por duas vezes;

SINALDO: art. 155, § 4º, II e IV, do Código Penal, por duas vezes, e art. 13 da Lei 10.826/03, por duas oportunidades, tudo em concurso material; e

CARMINHA: art. 155, § 4º, II e IV, do Código Penal, por duas vezes, e art. 13 da Lei 10.826/03, por duas oportunidades, tudo em concurso material.

Postulou, ainda, o Ministério Público a reparação civil mínima no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais).

Segundo consta da Denúncia, no período que se seguiu de 01/2003 a 12/2015, os réus atuaram dolosamente com o fim de subtrair ilicitamente água e energia elétrica, em prejuízo, respectivamente, às concessionárias de água ÁGUA PURA e de energia LUZ INTENSA.

De acordo com os fatos comprovados nos autos, MACALÉ, bombeiro hidráulico e eletricista profissional, foi contratado, pelo valor histórico de R$ 100,00 (cem reais), por SINALDO e CARMINHA, conviventes em união estável, para que realizasse desvios de condução de água e energia na residência do casal, com o fim de redução dos valores das faturas de água e energia elétrica.

Destacam os autos, com fatos efetivamente comprovados, que os desvios de condução foram realizados e que a medida resultou na redução de 70% na indicação do consumo mensal nos medidores de energia e água.

A partir de auditoria realizada pelas concessionárias dos respectivos serviços públicos, verificou-se que na residência do casal SINALDO e CARMINHA, a partir de 01/2003, houve uma redução significativa nos consumos de água e energia, muito embora, pelos dados registrados na prefeitura, a residência do casal tenha contado com uma ampliação de área construída em mais de 100% (o imóvel, até final de 2002 contava com 120 metros quadrados de área construída, passando a partir de 01/2003, a contar com 280 metros quadrados de área construída, o que faz presumir que deveria ocorrer uma elevação no consumo e não diminuição).

Com a clara manifestação de que estaria ocorrendo subtração de água e energia, as concessionárias realizaram notícia crime perante a autoridade policial competente, tendo esta realizado diligências e investigações que, de fato, apontavam para a ocorrência de subtração indevida de água e energia elétrica. Diante disso, o delegado postulou medida cautelar de busca e apreensão e autorização para que fossem realizados todos os atos para fins de elucidação dos fatos (escavações, furos em muros e paredes e medições de consumos), o que foi deferido pelo magistrado competente.

As medidas foram cumpridas em 12/2015, sendo, a partir de rastreamento de fiação e encanação, comprovados os desvios. Foram apreendidos documentos e notas fiscais que indicavam que as modificações para o desvio de condução da água e energia elétrica ocorreram exatamente em 01/2003.

Ainda na busca e apreensão, foi encontrada na posse de SINALDO uma faca, de origem israelense, com lâmina dupla e com significativo poder cortante. A arma estava no quarto do filho do casal, MULEQUINHO, 08 anos de idade, sobre um criado mudo, sem qualquer tipo de proteção ou mesmo vedação de suas áreas laminadas. No momento da apreensão, MULEQUINHO brincava no quarto, a uma distância de um metro do artefato.

Além disso, no quarto do casal, no interior de um criado mudo, foi encontrado um revólver calibre .38, totalmente desmuniciado. As munições também foram encontradas no quarto do casal, porém, no interior de um estojo, escondido na parte superior dos armários. A arma, que foi apreendida pelos agentes policiais quando da abordagem, é legalmente registrada em nome de SINALDO e a posse atende a todos os requisitos legais.

Diante de tais fatos, foi realizada a prisão em flagrante de SINALDO e CARMINHA, tendo os presos, no mesmo dia, alcançado a liberdade mediante o pagamento de fiança.

Dos dados colhidos, foi realizada perícia que apontou que, durante o período, os danos causados com a subtração de água e energia elétrica chegaram ao patamar de 90 mil reais (60 mil decorrente da energia e 30 da água).

A Denúncia foi recebida em abril de 2016.

Os acusados SINALDO e CARMINHA apresentaram, conjuntamente, resposta à acusação, sustentando desconhecer qualquer ilicitude nas suas condutas, reservando-se no direito de detalhar sua defesa nas alegações finais.

Iniciada a instrução processual, foram ouvidos como testemunhas de acusação três fiscais das concessionárias, os quais confirmaram o que consta na peça acusatória. As testemunhas de defesa foram unicamente abonatórias.

Em interrogatório, MACALÉ confirmou ter realmente realizado os desvios de condução a pedido de SINALDO e CARMINHA, exatamente em 01/2003. Os demais requeridos negaram a prática de qualquer conduta criminosa e alegaram que não há uma única comprovação legítima da autoria em relação aos fatos imputados, pois desconheciam que havia qualquer modificação na estrutura da residência que levasse à subtração de água e energia elétrica, muito embora as modificações estruturais tenham ocorrido por ato dos dois réus. Em relação às armas, SINALDO e CARMINHA destacaram que há atipicidade na conduta.

Em fase de diligência, não houve requerimento das partes.

Em alegações finais, o MPE reiterou os termos da denúncia e pediu, diante da comprovação da tipicidade, ilicitude e culpabilidade, a condenação de todos os acusados por todos os delitos indicados.

A Defesa de MACALÉ manteve a confissão quanto aos fatos, porém, destacou que a imputação em relação ao referido réu foi alcançada pela prescrição.

A Defesa de SINALDO e CARMINHA manifestou-se no seguinte sentido:

a) preliminarmente, prescrição da pretensão punitiva estatal em relação ao delito de furto;

b) atipicidade das condutas relativas à imputação da omissão de cautela;

c) requereu a declaração da extinção da punibilidade em relação ao furto, pois, antes do oferecimento da denúncia, houve o pagamento dos valores relativos à subtração da água e, na data da apresentação das alegações finais, houve o pagamento integral dos valores referente à energia elétrica indevidamente subtraída, tudo com o pagamento de juros e correção monetária. Todos os pagamentos estão provados nos autos; e

d) a absolvição de todas as imputações.

Com base no relatório acima, elabore a sentença criminal adequada ao caso, sendo dispensado o relatório.

 

Objetivas MP/SP 2017 - 1ª Rodada Objetiva MP/SP

(EMAGIS) Assinale a correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Acerca da usucapião, tendo em conta as assertivas abaixo, escolha a alternativa correta:

I – É possível usucapir bens móveis e imóveis, bem como outros direitos reais, como a servidão, mas não o usufruto, que pressupõe pessoalidade;
II – A regra que impede o curso do prazo prescricional entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar (CC, art. 197), é aplicável à usucapião;
III – Imóveis públicos não são passíveis de usucapião, exceto o pequeno imóvel rural, cujo possuidor nele resida e trabalhe;
IV – A posse qualificada não é relevante para o prazo de usucapião extraordinária, que será sempre de 15 anos.
V – O justo título, segundo compreensão majoritária, é aquele que autoriza o registro no CRI competente.

 

(EMAGIS) Sobre os diversos tipos de contratos e temas afins, escolha a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre o direito sucessório, escolha a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre os direitos reais e temas conexos, aponte a correta:

 

(EMAGIS) Escolha a alternativa correta, sobre os diversos temas de direito civil adiante apresentados:

 

(EMAGIS) Acerca do casamento e suas regras, inclusive registrais, aponte a correta:

 

(EMAGIS) Aponte a alternativa correta, acerca da alienação fiduciária de imóveis, tendo em conta também a jurisprudência do STJ sobre o tema:

 

(EMAGIS) Sobre a responsabilidade civil e temas afins, escolha a correta:

 

(EMAGIS) Sobre o regime jurídicos dos bens e temas conexos, aponte a correta:

 

(EMAGIS) Acerca do domicílio:

 

(EMAGIS) Aponte a assertiva correta, à luz da vigente legislação processual.

 

(EMAGIS) Sobre a jurisdição nacional, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Aponte a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Em relação à tutela provisória, à luz do CPC/2015, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Em relação ao incidente de resolução de demandas repetitivas, é correto afirmar que:

 

(EMAGIS) Sobre o invetário e partilha, é incorreto afirmar que:

 

(EMAGIS) A respeito da aplicação do CPC de 2015, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Analise os itens a seguir, sobre o CPC de 2015, e, em seguida, marque a alternativa correta.

I - O CPC/2015 é expresso em adotar o princípio da inércia da jurisdição, sem exceções.
II - Uma das novidades do CPC/2015 é a possibilidade de conversão de ação individual em ação coletiva.
III - Pode-se afirmar que os princípios da boa-fé processual e da cooperação processual são intimamente ligados, ou seja, buscam a mesma finalidade lealdade entre os atores processuais.
IV - O princípio da proibição da decisão supresa tem por foco impedir que o juiz decida com base em fatos e circunstâncias não alegadas pela partes. Ele não se aplica a fundamentos jurídicos, de tal maneira que o juiz pode, sem ouvir as partes, decidir sobre tema estritamente jurídico não tratado pelas partes.
V – Segundo o CPC/2015, as disposições de direito probatório adotadas nesse Código se aplicam apenas às provas requeridas ou determinadas de ofício a partir da data de início de sua vigência.

São corretos os itens:

 

(EMAGIS) A respeito do mandado de injunção, segundo a legislação em vigor, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No que concerne à Lei Orgânica Nacional do Ministério Público:

I - Os Ministérios Públicos dos Estados formarão lista tríplice, dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento. A eleição da lista tríplice far-se-á mediante voto uninominal de todos os integrantes da carreira.
II - A destituição do Procurador-Geral de Justiça, por iniciativa do Colégio de Procuradores, deverá ser precedida de autorização de um terço dos membros da Assembleia Legislativa.
III - Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Procurador-Geral de Justiça, nos dez dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no cargo o membro do Ministério Público mais votado, para exercício do mandato.
IV - Compete ao Procurador-Geral de Justiça, dentre outras atribuições, integrar, como membro nato, e presidir o colégio de Procuradores de Justiça e o Conselho Superior do Ministério Público, bem como designar membros do Ministério Público para integrar organismos estatais afetos a sua área de atuação e para oferecer denúncia ou propor ação civil pública nas hipóteses de não confirmação de arquivamento de inquérito policial ou civil, bem como de quaisquer peças de informações.
V - O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe, dentre outras atribuições, propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa, assim como destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa.

São falsos apenas os itens:

 

(EMAGIS) Em relação à Lei Orgânica do Ministério Público de São Paulo, julgue os itens abaixo.

I - Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias do Ministério Público, próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão postos à disposição em duodécimos, até o dia 15 (quinze) de cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa, em cotas estabelecidas na programação financeira, com participação percentual nunca inferior à estabelecida pelo Poder Executivo para seus próprios órgãos.
II - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida, mediante controle externo, pelo Poder Legislativo e, mediante controle interno, pela Diretoria Técnica de Fiscalização e Controle da Execução Orçamentária, organizada e estruturada por lei.
III - O Ministério Público compreende órgãos de Administração Superior, órgãos de Administração, órgãos de Execução e órgãos Auxiliares. São órgãos da Administração Superior do Ministério Público a Procuradoria-Geral de Justiça, o Colégio de Procuradores de Justiça, o Conselho Superior do Ministério Público e a Corregedoria-Geral do Ministério Público. São órgãos de Administração do Ministério Público as Procuradorias de Justiça e as Promotorias de Justiça, enquanto que os Procuradores de Justiça e os Promotores de Justiça enquadram-se dentre os órgãos de execução do Ministério Público.
IV - A Procuradoria-Geral de Justiça, órgão executivo da Administração Superior do Ministério Público, tem por Chefe o Procurador-Geral de Justiça. Poderão ser instituídas na Procuradoria-Geral de Justiça até 4 (quatro) Subprocuradorias-Gerais de Justiça, a serem chefiadas por Subprocuradores-Gerais.
V - O Procurador-Geral de Justiça será substituído em suas faltas, férias, licenças e afastamentos, a qualquer título, por período não superior a 15 (quinze) dias, pelo Subprocurador-Geral de Justiça que indicar; e, nos casos de impedimentos, vacância ou afastamento por período superior a 15 (quinze) dias, pelo membro do Conselho Superior do Ministério Público mais antigo na segunda instância. Das decisões dos Subprocuradores-Gerais de Justiça caberão recursos, no prazo de 3 (três) dias, ao Procurador-Geral de Justiça.

Está correto apenas o contido em:

 

(EMAGIS) Tendo em vista a Lei Orgânica do Ministério Público de São Paulo, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No que diz respeito às Procuradorias de Justiça e às Promotorias de Justiça, à luz da Lei Complementar 734/93, analise as proposições postas a seguir.

I - As Procuradorias de Justiça realizarão, obrigatoriamente, reuniões mensais para tratar de assunto de seu peculiar interesse, e especialmente para fixação de tese jurídica, com caráter vinculativo, inclusive para interposição de recursos aos Tribunais Superiores, encaminhando-as ao Procurador-Geral de Justiça para conhecimento e publicidade.
II - O prazo para devolução dos autos com manifestação de Procurador de Justiça não poderá exceder, salvo situações especiais, 30 (trinta) dias.
III – As Promotorias de Justiça são Órgãos de Administração do Ministério Público com um ou mais cargos de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das suas funções. Consideram-se Promotorias Especializadas aquelas cujos cargos que as integram têm suas funções definidas pela espécie de infração penal, pela natureza da relação jurídica de direito civil ou pela competência de determinado órgão jurisdicional, fixada exclusivamente em razão da matéria.
IV - As Promotorias de Justiça realizarão reuniões mensais para tratar de assunto de seu peculiar interesse, e especialmente para propor a constituição de Grupos de Atuação Especial, de caráter transitório, para consecução dos objetivos e diretrizes definidos nos Planos Gerais de Atuação e nos respectivos Programas de Atuação, sendo que tais Grupos de Atuação Especial deverão ser aprovados pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.
V – Reputam-se Promotorias Cíveis aquelas cujos cargos que as integram têm suas funções definidas para a esfera civil, com distinção quanto a natureza da relação jurídica de direito civil ou de órgão jurisdicional com competência fixada em razão da matéria. Por sua vez, Promotorias Cumulativas ou Gerais são aquelas cujos cargos que as integram têm, simultaneamente, as funções daqueles que compõem as Promotorias Criminais e Cíveis.

Pode-se afirmar que:

 

(EMAGIS) Com relação ao estatuto constitucional do Ministério Público, considerada inclusive a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Relativamente ao Conselho Nacional do Ministério Público:

I - Compõe-se de quinze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução.
II – Tem, dentre seus integrantes, quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras, ou seja, do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Militar e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
III - Tem, dentre seus integrantes, quatro membros do Ministério Público dos Estados.
IV - Tem, dentre seus integrantes, dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça.
V – Tem, dentre seus integrantes, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pelo Senado Federal.

Está correto apenas o contido em:

 

(EMAGIS) Os itens abaixo versam sobre o Ministério Público:

I – O Ministério Público Estadual detém legitimidade ativa autônoma para propor reclamação constitucional perante o Supremo Tribunal Federal.
II - O Ministério Público de estado-membro não está vinculado, nem subordinado, no plano processual, administrativo ou institucional, à Chefia do Ministério Público da União.
III – O Ministério Público Estadual possui ampla possibilidade de postular, autonomamente, perante o Supremo Tribunal Federal, em recursos e processos nos quais o próprio órgão ministerial seja um dos sujeitos da relação processual, inclusive para fins de sustentação oral.
IV - O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos os advogados, sem prejuízo da possibilidade do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados, praticados pelos membros da instituição.
V – A jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça não reconhece a legitimidade dos Ministérios Públicos Estaduais para interpor recursos no âmbito de processos que tramitem naquela Corte.

Pode-se afirmar que:

 

(EMAGIS) No que concerne às medidas provisórias, assinale a alternativa incorreta, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

 

(EMAGIS) Quanto ao estatuto constitucional do meio ambiente:

I - Para assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, incumbe ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
II – Não se admite a exploração de recursos minerais quando implicar degradação ambiental.
III - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
IV - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei complementar, sem o que não poderão ser instaladas.
V – São vedadas as práticas que submetam os animais a crueldade, ainda que se trate de práticas desportivas que representem manifestações culturais.

Está correto apenas o contido em:

 

(EMAGIS) Sobre o Ministério Público, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Ainda sobre a atuação do Ministério Público, considerada a jurisprudência dos Tribunais Superiores, julgue os itens abaixo.

I - O Ministério Público possui legitimidade ativa ad causam para, em ação civil pública, deduzir em juízo pretensão de natureza tributária em defesa dos contribuintes, que vise questionar a constitucionalidade/legalidade de tributo, desde que evidenciado interesse social relevante subjacente à causa.
II - O Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, em ação civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em benefício do segurado.
III - O Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública em defesa do patrimônio público.
IV - O Ministério Público tem legitimidade para recorrer na ação de acidente do trabalho, ainda que o segurado esteja assistido por advogado.
V - É desnecessária a intervenção do Ministério Público nas execuções fiscais.

Está correto apenas o contido em:

 

(EMAGIS) Os itens abaixo versam sobre o controle de constitucionalidade no direito brasileiro.

I - Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.
II – Em processos objetivos de controle de constitucionalidade, entidades admitidas na condição de amicus curiae não detêm legitimidade para recorrer de decisões de mérito, nem mesmo para fins de oposição de embargos de declaração, ainda que tenham participado do julgamento mediante a oferta de elementos de informação.
III - O Estado-membro não dispõe de legitimidade para interpor recurso em sede de controle normativo abstrato, ainda que a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) tenha sido ajuizada pelo respectivo Governador.
IV – Comprovado, em sede de embargos de declaração, que houve a revogação da lei estadual impugnada na ação direta de inconstitucionalidade, antes mesmo da decisão de mérito pelo Supremo Tribunal Federal, tem-se a prejudicialidade superveniente da demanda, acarretando sua extinção sem resolução do mérito.
V – O STF admite a submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade, independentemente do caráter geral ou específico de que se revestem.

Pode-se afirmar que:

 

(EMAGIS) Acerca dos direitos relacionados à primeira infância, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) No que tange aos direitos à educação e ao trabalho e sua relação com as crianças e adolescentes, considere as assertivas abaixo e em seguida marque a alternativa correta:

I - Entre os deveres do Estado em relação à criança está o atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade. A CRFB/1998 também assegura a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
II - Embora vedado ao adolescente o trabalho penoso, insalubre e noturno, faz jus ao ensino noturno regular, desde que adaptado às suas condições.
III - Ao adolescente contratado como aprendiz, ou estagiário, são assegurados salário mínimo proporcional, limitação de jornada e duração máxima do contrato por 02 anos. O contrato de aprendizagem, ou estágio, não gera, contudo, os direitos trabalhistas e previdenciários próprios do contrato regular de trabalho.
IV - Havendo vedação constitucional para o trabalho de menores de 14 anos, o trabalho desenvolvido por artistas mirins atualmente não possui previsão legal ou constitucional no Brasil, sendo, portanto, contrário ao sistema de proteção da criança e do adolescente.

 

(EMAGIS) Acerca da prescrição das medidas socioeducativas, e à luz da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, considere as assertivas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta:

I - De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "a prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas" (Súmula n. 338), embora inaplicável a prescrição retroativa, pois incompatível com o caráter aberto do prazo da medida socioeducativa.
II - Quando não fixado prazo da medida socioeducativa, a prescrição reger-se-á pelo máximo da medida em abstrato cominada no ECA (internação), que é de 3 anos, e se operará no prazo correspondente previsto no Código Penal, reduzido pela metade, em razão da menoridade.
III - Quando a sentença fixar prazo para a medida socioeducativa, a contagem da prescrição o terá como referencial, se mais benéfico ao adolescente.
IV - Diante da previsão do ECA, de citação por edital do adolescente não localizado, aplica-se igualmente a hipótese de suspensão da prescrição prevista no art. 366, do Código de Processo Penal.

 

(EMAGIS) Acerca do cumprimento das medidas sócio-educativas, considere as assertivas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta:

I - A título de isonomia com a execução penal, aplica-se às medidas socioeducativas de internação a garantia da remição de dias trabalhados durante o cumprimento da medida em meio fechado.
II - De acordo com a Lei n. 12.594/2012, as faltas cometidas pela adolescente durante o cumprimento de medida de internação apenas serão objeto de sanção disciplinar se previstas como ato infracional, ou quando houver previsão legal taxativa da conduta e da penalidade aplicável em caso de descumprimento.
III - A maioridade penal cessa a pretensão socioeducativa em relação a ato infracional praticado anteriormente àquela.
IV - Mesmo na hipótese de unificação de medidas socioeducativas (quando ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de internação vierem a ser impostas novas medidas de igual natureza por atos infracionais anteriores ao início da internação) o tempo máximo da internação não poderá exceder 3 anos.

 

(EMAGIS) Acerca da colocação em família substituta, considera as assertivas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta:

I - A tutela, uma das formas de colocação em família substituta, implica necessariamente a transferência do poder familiar e do dever de prestar alimentos.
II - O acolhimento familiar é uma das hipóteses de colocação em família substituta preferencial em relação à adoção.
III - De acordo com a jurisprudência do STJ, estando em curso processo de destituição familiar para fins de adoção, recomenda-se o acolhimento institucional ou o acolhimento familiar temporário da criança ou adolescente, a fim de preservar a sua integridade física e psíquica.
IV - Não havendo hierarquia entre a paternidade biológica e a paternidade socioafetiva, mesmo levada a registro esta última, persiste o direito à investigação de paternidade e seus efeitos jurídicos.

 

(EMAGIS) Acerca dos processos regidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, considere as assertivas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta:

I - Nos casos em que o Ministério Público promove a ação de destituição do poder familiar ou de acolhimento institucional é obrigatória a nomeação da Defensoria Pública como curadora especial.
II - Tendo em vista a finalidade do processo socioeducativo, de retirar o adolescente da situação de risco, é inaplicável o princípio da insignificância na ação voltada à apuração do cometimento de ato infracional
III - Ao ofertar proposta de remissão cumulada com medidas socioeducativas pelo Ministério Público não ofende o devido processo legal.
IV - Em virtude do princípio da inércia da jurisdição, é vedada a medida de busca e apreensão de adolescente suspeito do cometimento de ato infracional, quando não antecedida de prévia representação do Ministério Público.

 

(EMAGIS) Nos termos do art. 757 do Código Civil, pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. Apesar de previsto na Lei Civil Codificada, este contrato, tanto por suas raízes históricas como por sua área de abrangência primordial, seja ainda pela figura do segurador, é tido como um típico contrato de natureza comercial ou empresarial. Sobre esta espécie contratual, então, indique a opção que traz a assertiva INCORRETA:

 

(EMAGIS) Assinale a única alternativa que contem uma afirmação ERRADA sobre o estatuto legal das sociedades anônimas.

 

(EMAGIS) No que se refere ao regime jurídico das sociedades empresárias coligadas, considere as seguintes assertivas:

I) Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação.
II) É considerada controlada a sociedade de cujo capital outra sociedade possua mais de cinquenta por cento, independentemente da porcentagem do direito de voto nas deliberações sociais.
III) É considerada de simples participação sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.

Com base nos itens acima, marque a opção correta:

 

(EMAGIS) Sabe-se que as marcas empresariais são bens imateriais protegidos por nosso ordenamento jurídico a título de propriedade industrial. Sobre a matéria, assinale a opção INCORRETA:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta acerca dos princípios do direito processual coletivo comum:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa INCORRETA a respeito da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81):

 

(EMAGIS) Sobre a Lei do Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/09), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Acerca do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03), assinale a alternativa correta:

I - A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
II - Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de setenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
III - Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
IV - Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas. O benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins do cálculo da renda familiar “per capita” a que se refere a Loas.
V - As ações de proteção judicial dos interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis ou homogêneos serão propostas no foro do local do dano, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência originária dos Tribunais Superiores.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta no que concerne aos direitos do consumidor:

I - Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.
II - O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
III – A coletividade de pessoas que haja intervindo na relação de consumo é equiparada a consumidor, desde que determináveis.
IV - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
V – Os órgãos públicos não estão submetidos às normas do CDC, pois o interesse público prevalece sobre o particular, de modo que a relação entre particulares e Administração Pública deve ser regulada por normas de direito administrativo.

 

(EMAGIS) Ainda sobre os direitos do consumidor, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta no que tange à proteção judicial dos interesses individuais, difusos e coletivos da infância e juventude:

 

(EMAGIS) Assinale a opção correta sobre a ação civil pública:

I. É cabível o ajuizamento de ação civil pública para buscar a tutela à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, ao patrimônio público e social, e para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.
II. O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.
III. Por razões de competência jurisdicional, a Lei nº 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) veda a formação de litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.
IV. Segundo a Lei da Ação Civil Pública, constitui ilícito administrativo, punido com multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público.
V. A sentença civil fará coisa julgada “erga omnes”, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

 

(EMAGIS) Sobre a Lei da Ação Popular (Lei nº 4.717/65), assinale a correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta a respeito da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92):

I. É possível a aplicação das disposições da Lei de Improbidade Administrativa para aquela pessoa que não seja agente público.
II. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
III. A fixação de alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza abaixo de 2% (dois por cento) constitui ato de improbidade administrativa, o qual é punível com perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
IV. Apesar de a autoridade judicial ou administrativa competente poder determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual, a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
V. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa podem acontecer ainda que haja aprovação das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

 

(EMAGIS) Nos termos da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre o Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/10), assinale a INCORRETA:

 

(EMAGIS) Sobre o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01), marque a correta:

 

(EMAGIS) Acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), assinale a correta:

I – É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.
II – É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.
III – Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação.
IV – Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
V – O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

 

(EMAGIS) Acerca da condição jurídica da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Quanto à igualdade racial e suas consequências, marque a correta:

 

(EMAGIS) Quanto aos moradores de rua e a legislação pertinente, marque a correta:

 

(EMAGIS) No tocante à discriminação do segmento LGBT e similares, assinale a correta:

 

(EMAGIS) Sobre a desapropriação por interesse social de imóvel rural que não esteja cumprindo a função social, para fins de reforma agrária, marque a alternativa verdadeira:

 

(EMAGIS) A Polícia Militar do Estado de São Paulo publicou edital para concurso público para a contratação de soldados. Uma das cláusulas do edital dispunha que não seria admitida a inscrição de candidatos com qualquer tatuagem gravada na pele. Levando em conta que São Paulo não possui legislação sobre o tema e, também, o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre o processo administrativo, julgue os itens a seguir:

I - A Lei nº 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo), ao tratar da competência, prevê que os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.
II – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Nesses casos, exclui-se a apreciação judicial.
III - De acordo com a Lei n. 9.784/99 (Processo Administrativo), a Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, taxatividade, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
IV - Em razão do princípio da economia processual, processo que tenha sido instaurado a pedido de particular, uma vez que ocorra a desistência por parte do interessado, deve ser extinto pela Administração.
V - Para atender relevante interesse público, poderá a autoridade superior avocar, por tempo indeterminado, competência atribuída a órgão inferior.

A partir dos enunciados:

 

(EMAGIS) Sobre o poder de polícia administrativa, julgue os itens:

I - Autorização e licença se formalizam por meio de alvará, sendo que, no primeiro caso, tem-se exemplo de ato administrativo vinculado, enquanto que, no segundo, exemplo de ato administrativo discricionário.
II - Um dos atributos do poder de polícia é a autoexecutoriedade, por meio do qual a Administração pode compelir o administrado ao cumprimento da obrigação que unilateralmente lhe impôs, a exemplo da aplicação e cobrança de multa administrativa.
III - O poder de polícia, atividade de império do Estado, não pode ser delegado aos particulares, proibição que se estende aos atos de administração e de execução material do exercício de tal múnus público.
IV - O poder de polícia administrativa retira seu fundamento de validade da supremacia do interesse público sobre o privado, podendo se efetivar por meio de atos administrativos normativos, concretos ou mesmo de fiscalização, bem como na forma preventiva ou repressiva.
V - Por seu caráter indivisível, o exercício do poder de polícia pela administração somente pode ser custeado por meio de impostos.

Estão incorretos:

 

(EMAGIS) Sobre a improbidade administrativa, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Tito, Prefeito de pequeno município do interior do Estado de São Paulo, diante da necessidade de preenchimento de cargos de Procurador do Município, decidiu realizar certame público para o provimento dos referidos cargos vagos. Para tanto, a municipalidade contratou entidade privada para elaboração das provas. Em estratagema com o dirigente desta entidade particular, o Prefeito teve acesso ao gabarito oficial antes mesmo da aplicação das provas, entregando ao seu irmão, um dos pretensos candidatos ao cargo de Procurador do Município.

É correto afirmar, nesta hipótese, que:

 

(EMAGIS) Acerca dos princípios da administração pública e de acordo com a jurisprudência, assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) Sobre os bens públicos, assinale a alternativa correta, de acordo com o Código Civil de 2002 e a doutrina em Direito Administrativo:

 

(EMAGIS) Assinale a assertiva que corresponde ao entendimento atualmente esposado pelos Tribunais Superiores.

 

(EMAGIS) Acerca dos atos administrativos, assinale a assertiva correta.

I. É possível identificar, como espécie do ato administrativo, o ato ordinatório, que tem como exemplo decretos normativos.
II. O silêncio administrativo não representa a manifestação de vontade da Administração, salvo quando houver previsão legal expressa nesse sentido.
III. A presunção de legitimidade, o motivo, imperatividade, exigibilidade e autoexecutoriedade são atributos dos atos administrativos.
IV. O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrativos, inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia administrativa.

 

(EMAGIS) No que concerne aos órgãos e funções da Justiça Eleitoral, julgue os itens a seguir e marque a alternativa correta:

I - Em que pese ser reconhecido o exercício de função consultiva pela Justiça Eleitoral, não se trata propriamente de consulta uma vez que é impositiva a correlação com situações concretas especificamente relacionada a parte consulente.
II - Aos Tribunais Regionais Eleitorais compete julgar originalmente o registro e o cancelamento do registro dos diretórios nacionais de partidos políticos.
III - As instruções e demais deliberações de caráter normativo do Tribunal Superior Eleitoral são veiculadas por meio de Resoluções.

 

(EMAGIS) Quanto às atribuições legais e constitucionais do Ministério Público Eleitoral - MPE, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) No que concerne à ação de investigação judicial eleitoral – AIJE e à inelegibilidade, marque a alternativa correta:

 

Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 1

É admissível a responsabilização civil do Estado por eventuais danos causados por ato protegido por imunidade parlamentar (considere, a título ilustrativo, dano à imagem e à honra de outrem acarretados por pronunciamento de um parlamentar na tribuna da respectiva Casa Legislativa)? Limite: 15 linhas.

Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 2

Analise o regime dos juros compensatórios ou remuneratórios no contrato de mútuo no direito brasileiro, diferenciando o limite máximo da taxa de juros (Súmula 596 do STF) da forma de cálculos dos juros (Súmula 121 do STF). Enfrente na resposta a Antiga Lei da Usura (Decreto 22.626/33) e a Nova Lei da Usura (MP 1.963-17/00, reeditada na atual MP 2.170-36/01). Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 3

Constitucionalidade do sistema de cotas raciais em concursos públicos. Disserte sobre os critérios para a sua instituição e para a solução de controvérsias. Resposta em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 4

Tratamento do genocídio no Estatuto do Tribunal Penal Internacional: disserte em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 33.2017 - Questão 4

É possível a previsão de cláusula resolutiva expressa em contrato, tendo como fundamento o deferimento de recuperação judicial em face de um dos contratantes? Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 33.2017

É admissível a responsabilização civil do Estado por eventuais danos causados por ato protegido por imunidade parlamentar (considere, a título ilustrativo, dano à imagem e à honra de outrem acarretados por pronunciamento de um parlamentar na tribuna da respectiva Casa Legislativa)? Limite: 15 linhas.

 

Analise o regime dos juros compensatórios ou remuneratórios no contrato de mútuo no direito brasileiro, diferenciando o limite máximo da taxa de juros (Súmula 596 do STF) da forma de cálculos dos juros (Súmula 121 do STF). Enfrente na resposta a Antiga Lei da Usura (Decreto 22.626/33) e a Nova Lei da Usura (MP 1.963-17/00, reeditada na atual MP 2.170-36/01). Máximo de 15 linhas.

 

Constitucionalidade do sistema de cotas raciais em concursos públicos. Disserte sobre os critérios para a sua instituição e para a solução de controvérsias. Resposta em até 15 linhas.

 

Tratamento do genocídio no Estatuto do Tribunal Penal Internacional: disserte em até quinze linhas.

 

É possível a previsão de cláusula resolutiva expressa em contrato, tendo como fundamento o deferimento de recuperação judicial em face de um dos contratantes? Resposta em até quinze linhas.

 

PGE/PGM - Rodada 33.2017

O Município Y propôs execução fiscal no valor de R$ 300,00 (inferior ao equivalente a 50 ORTNs) contra Sônia Maria Costuras – EIRELI, para cobrança de dívida de ISSQN.

A Juíza de Direito da Comarca Y extinguiu de plano a execução sob o argumento de que a quantia é irrisória e que a tramitação do processo gerará gastos superiores ao montante perseguido pela urbe. Apontou a magistrada a inexistência de interesse processual, ante suposta ausência de utilidade na demanda.

Dessa decisão o Município Y interpôs embargos infringentes. O recurso, todavia, foi desprovido sob os mesmos fundamentos da sentença.

Regularmente intimado, na qualidade de Procurador, ajuíze a medida cabível para defesa dos interesses do Município.

 

Objetivas DPU 2017 - 5ª Rodada Objetiva DPU

(EMAGIS) O direito brasileiro conhece a morte física e a morte presumida, que exige uma prévia sucessão de atos, que vão da declaração de ausência à abertura da sucessão definitiva, e tem como requisito temporal, em regra, o prazo de dez anos, contados do trânsito em julgado da sentença que concede a abertura da sucessão provisória; noutra modalidade, há a morte presumida sem declaração de ausência, em situações peculiares, que tem requisitos distintos e não se subordina ao citado prazo decenal.

 

(EMAGIS) A desconsideração da personalidade jurídica é possível em relação ao empresário individual, por exemplo, para que o patrimônio da pessoa física, vinculado ao CPF do titular, seja judicialmente alcançado.

 

(EMAGIS) Sob a ótica do abuso de direito, a proibição do comportamento contraditório pode ser invocada apenas para condutas comissivas, eis que o não agir é incapaz de gerar expectativa legítima.

 

(EMAGIS) A responsabilidade objetiva do Estado impõe o dever de reparação por danos causados a particulares, ainda que por ato lícito dos agentes públicos. Esse dever poderá ser excluído se restar comprovado o caso fortuito, a força maior ou a culpa exclusiva de terceiro, sendo aplicável a atenuação da indenização quando comprovada a culpa concorrente.

 

(EMAGIS) O contrato de comodato admite, salvo expressa proibição, a cessão de uso por subcomodato, que deve manter a gratuidade inerente à natureza do pacto.

 

(EMAGIS) A garantia da evicção é aplicável aos bens objeto de dação em pagamento, de modo que se a coisa dada em pagamento perder-se em razão de sentença que a assegure/entregue a alguém que sobre ela tenha direito anterior, surge ao devedor o dever de indenizar o credor pelo prejuízo advindo da evicção, mas não será restabelecida a obrigação originária, posto que extinta pela dação.

 

(EMAGIS) No regime de comunhão universal de bens comunicam-se a totalidade de bens pertencentes aos cônjuges, sendo irrelevante se adquiridos antes ou depois do casamento, inclusive aqueles adquiridos pelos cônjuges, individualmente, após a separação de fato.

 

(EMAGIS) A equiparação da união estável ao casamento deve ser vista com prudência e proporcionalidade, sob pena de se impor àqueles que não desejaram institucionalizar a união os ônus e deveres daqueles que assim o fizeram, numa indevida invasão estatal na esfera de liberdade e de autodeterminação do cidadão. É por essa razão que, apesar da igualdade reconhecida na maioria das situações, julgou-se válida a distinção entre cônjuges e companheiros no âmbito sucessório.

 

(EMAGIS) João Paulo contratou um seguro de veículo e parcelou o prêmio em seis parcelas mensais. Pagou 5 das parcelas, nos 5 primeiros meses de vigência do contrato, que tinha prazo de 2 anos. Por não pagar a sexta parcela, o contrato foi desconstituído pela seguradora no sétimo mês, por ato unilateral, dias antes da ocorrência de sinistro/roubo. Nessa hipótese, segundo a posição jurisprudencial majoritária, João Paulo terá direito à indenização pelo sinistro em questão.

 

(EMAGIS) É firme a compreensão jurisprudencial, nos tribunais superiores, de que o transexual pode mudar de nome, mas não de sexo, em seu registro civil, sem a realização da cirurgia de transgenitalização.

 

(EMAGIS) O ordenamento jurídico atual confere ao indígena capacidade civil plena, como decorrência da igualdade e do reconhecimento cultural que lhes foram outorgados pela CF/88.

 

(EMAGIS) FENICIO é empresário individual. Em decorrência de superveniente incapacidade, que redundou em sua interdição, seu pai passou a representa-lo na empresa. Considerando o princípio da continuidade, que a interdição foi realizada regularmente e a existência de previsão legal específica no Código Civil, não se mostra necessária autorização judicial para tal continuação da empresa em nome do pai de FENICIO.

 

(EMAGIS) A lei prevê a possibilidade de exclusão da sociedade em relação a sócios minoritários, estabelecendo requisitos para tanto. Contudo, não se mostra possível, considerando o próprio texto legal, que seja realizada a exclusão de sócio minoritário quando a sociedade limitada possuir apenas dois sócios.

 

(EMAGIS) Apesar de a lei estabelecer uma série de limitações ao falido quando da decretação da falência, a inabilitação para o exercício de qualquer atividade empresarial não decorre automaticamente da quebra, mas de eventual condenação por crime falimentar, conforme também previsto na Lei n.º 11.101/05.

 

(EMAGIS) Numa sociedade simples, um de seus integrantes cedeu parcialmente suas quotas para terceiro. Tal cessão parcial terá eficácia perante a empresa e demais sócios somente com o consentimento destes e correspondente modificação do contrato social. Entretanto, o contrato de cessão já produz efeitos entre cedente e cessionário desde a data da assinatura do respectivo instrumento.

 

(EMAGIS) Quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de sua atividade econômica.

 

(EMAGIS) Laboratório farmacêutico não responde pelos danos sofridos por consumidor advindos de efeito colateral provocado pelo consumo de medicamento que produziu e inseriu no mercado, desde a respectiva bula advirta expressamente sobre esse risco, vez que se trata de produto de periculosidade inerente.

 

(EMAGIS) As normas do Código de Defesa do Consumidor são aplicáveis às relações jurídicas mantidas entre as entidades abertas de previdência complementar e seus participantes, não incidindo, contudo, nos contratos celebrados pelas entidades fechadas.

 

(EMAGIS) As chamadas Convenções Coletivas de Consumo podem ser celebradas, na forma escrita, entre entidades civis de consumidores e associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica para regularem relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo, adquirindo eficácia com o registro do instrumento no cartório de títulos e documentos, a partir de quando passam a obrigar todos os fornecedores e consumidores domiciliados ou sediados na respectiva circunscrição, filiados ou não às entidades signatárias.

 

(EMAGIS) Considere a seguinte situação hipotética: A empresa Pode Confiar Automotivos Ltda, pessoa jurídica de direito privado dedicada à revenda de carros usados, vendeu um automóvel para João. Passados 10 meses desse negócio jurídico, período dentro do qual o adquirente utilizou o referido veículo para uso pessoal, João resolveu vendê-lo para José, o que se deu através da intermediação de outra revendedora de carros usados, a Pague Menos Automóveis Ltda. Cerca de 2 meses após essa aquisição, José descobriu que o hodômetro do veículo havia sido adulterado (não se sabe por quem), de modo a reduzir a quilometragem que era informada. Diante desse contexto, pode-se afirmar que todos os envolvidos nas transações anteriores (Pode Confiar Automotivos Ltda, João e Pague Menos Automóveis Ltda) devem responder solidariamente pelos danos experimentados por José, nos termos do art. 18 do Código de Defesa do Consumidor.

 

(EMAGIS) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, são nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que transfiram responsabilidades a terceiros; estabeleçam obrigações consideradas iníquas; determinem a utilização compulsória de arbitragem; ou infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais.

 

(EMAGIS) Segundo o Superior Tribunal de Justiça, por força do disposto no art. 30 do Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual toda publicidade veiculada no mercado de consumo integra o contrato que vier a ser celebrado, deve-se aplicar analogicamente o § 3º do art. 54 do referido Código - que prevê que os contratos de adesão devem ser escritos com tamanho da fonte não inferior ao corpo doze – às ofertas publicitárias.

 

(EMAGIS) Sobre os princípios do Direito Ambiental, considere as seguintes assertivas.

De acordo com o “Princípio da Responsabilidade Comum, Porém Diferenciada”, a Estados soberanos podem ser atribuídos deveres de proteção e recuperação do meio ambiente em graus distintos, uns assumindo maiores encargos que outros; por outro lado, o “Princípio do Limite” parte do pressuposto de que a poluição é um fato inevitável.

 

(EMAGIS) Pode-se afirmar que a previsão do art. 10, § 1º, II, da Lei nº 9.393/96, que exclui da área tributável do ITR alguns espaços ambientais especialmente protegidos, constitui concretização do princípio do protetor-receptor.

 

(EMAGIS) De acordo com a doutrina majoritária, a diferença essencial entre o princípio da precaução e o princípio da prevenção, no âmbito do Direito Ambiental, é que o primeiro tem aplicação diante de situações nas quais já seja certo e determinado o dano ambiental que a atividade pode causar, enquanto que o segundo tem sua esfera de regência nas situações em que não se possui ainda certeza científica acerca do caráter poluidor da atividade.

 

(EMAGIS) Tomando em consideração o Código Florestal (Lei nº 12.651/12) a disciplina dos institutos jurídico-ambientais ali dispostos, analise os enunciados a seguir:

Área de Preservação Permanente – APP constitui área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos da Lei nº 12.651/12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.

 

(EMAGIS) Por constituir emanação da função ecológica da propriedade e por possuir natureza jurídica de limitação administrativa genérica, tem-se que as áreas de Reserva Legal instituídas pelo Código Florestal não são passíveis de indenização em favor dos titulares dos imóveis afetados.

 

(EMAGIS) Por força da garantia constitucional ao direito adquirido e em homenagem ao princípio da boa-fé, uma vez concedida regularmente a licença ambiental para a prática de determinada atividade, não poderá mais a Administração Pública revogá-la.

 

(EMAGIS) De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, tanto o “dano ambiental residual” quanto o “dano ambiental intermediário” são passíveis de indenização, desde que não de forma cumulativa.

 

(EMAGIS) Uma das modalidades de gestão de florestas públicas consiste em sua destinação às comunidades locais para a criação de reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentável ou para a concessão de uso, por meio de projetos de assentamento florestal, agroextrativistas ou similares, além de outros modos de uso previstos em lei, devendo essa destinação sempre ser feita de forma não onerosa.

 

(EMAGIS) Julgue os seguintes itens sobre o procedimento sumaríssimo dos Juizados Especiais Federais.

O valor da causa para fins de fixação da competência nos juizados especiais federais, na hipótese de existência de litisconsórcio ativo, deve ser calculado dividindo-se o montante pelo número de autores.

 

(EMAGIS) O ajuizamento de ação no Juizado Especial Federal presume a renúncia dos valores excedentes ao limite de sua alçada.

 

(EMAGIS) Nas ações em que se objetiva a concessão ou restabelecimento de benefício previdenciário, é vedada a renúncia de parcelas vincendas com a finalidade de firmar a competência do Juizado Especial Federal.

 

(EMAFGIS) Compete ao Superior Tribunal de Justiça decidir os conflitos de competência entre juizado especial federal e juízo federal, ainda que da mesma seção judiciária.

 

(EMAGIS) Embora caiba interposição de recurso extraordinário, não cabe recurso especial em face de acórdão prolatado por turma recursal em sede de recurso inominado.

 

(EMAGIS) Avalie os itens a seguir sobre honorários advocatícios e mandado de segurança.

Ajuizada a demanda contra o INSS ainda sob a égide do CPC/1973, caso sentença de procedência seja prolatada durante a vigência do CPC/2015, os honorários sucumbenciais serão fixados equitativamente.

 

(EMAGIS) O prazo decadencial para impetrar mandado de segurança contra redução do valor de vantagem integrante de proventos ou de remuneração de servidor público renova-se mês a mês.

 

(EMAGIS)  Julgue os itens a seguir sobre a desistência da ação e de recursos.

O recorrente pode desistir do recurso independentemente da anuência de seus litisconsortes, inclusive se o litisconsórcio for unitário.

 

(EMAGIS) Julgada procedente a ação, o autor poderá requerer desistência em contrarrazões do recurso de apelação.

 

(EMAGIS) Resolvida questão em recurso representativo de controvérsia, a parte autora de outro processo em que se discute a mesma matéria, e que ainda tramita em primeiro grau de jurisdição, com contestação já apresentada, poderá desistir da ação independentemente da anuência do réu, ficando isenta do pagamento de custas e honorários.

 

(EMAGIS) Analise e julgue as seguintes assertivas sobre impugnações e correções de decisões judiciais.

Interposto recurso dentro do prazo legal, porém, protocolizado em setor indevido do órgão jurisdicional, caso o recurso seja recebido pelo órgão competente fora do prazo, deverá ser declarada a intempestividade do recurso.

 

(EMAGIS) Aplica-se o princípio da fungibilidade à apelação interposta em face de decisão proferida em ação civil pública por improbidade administrativa, na qual se reconhece a ilegitimidade passiva de parte dos réus.

 

(EMAGIS) De acordo com a jurisprudência do STJ sobre a exceção de pré-executividade no âmbito da execução fiscal, julgue os itens a seguir.

Não cabe exceção de pré-executividade em execução fiscal promovida contra sócio que figura como responsável na Certidão de Dívida Ativa - CDA.

 

(EMAGIS) É cabível a condenação em honorários em exceção de pré-executividade quando resulte apenas na extinção parcial da execução fiscal.

 

(EMAGIS) A exceção de pré-executividade é cabível quando atendido, de forma alternativa, um dos seguintes requisitos: (a) que a matéria invocada seja suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz; ou (b) que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação probatória.

 

(EMAGIS) As questões decididas anteriormente em exceção de pré-executividade, sem a interposição do recurso cabível pela parte interessada, podem ser posteriormente reabertas em sede de embargos à execução.

 

(EMAGIS) De acordo com a jurisprudência do STJ sobre o instituto da denúncia espontânea no direito tributário brasileiro, julgue os itens a seguir.

A denúncia espontânea não se configura na hipótese em que o contribuinte, após efetuar a declaração parcial do débito tributário sujeito a lançamento por homologação, retifica-a, antes de qualquer procedimento da Administração Tributária, noticiando a existência de diferença a maior, cuja quitação se dá concomitantemente.

 

(EMAGIS) O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo.

 

(EMAGIS) O instituto da denúncia espontânea aplica-se aos casos de parcelamento de débito tributário.

 

(EMAGIS) A denúncia espontânea exclui o pagamento das multas moratórias.

 

(EMAGIS) A Lei nº 13.441/2017 acrescentou o art. 190-A ao Estatuto da Criança e do Adolescente para prever a infiltração de agentes de polícia nas investigações de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Assim como acontece na Lei de Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/13), a infiltração pode ser autorizada judicialmente pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que comprovada sua necessidade.

 

(EMAGIS) Para fins penais, a embaixada estrangeira situada no Brasil não é considerada extensão do território que representa. Assim, em regra, aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos no interior de embaixada estrangeira situada no Brasil.

 

(EMAGIS) O Defensor Público Federal com atuação na Subseção Judiciária de Mossoró/RN requereu a progressão de regime de Tício do regime semiaberto para o aberto, haja vista o preenchimento de todos os requisitos. Nessa situação, o juiz pode fixar como condição especial ao regime aberto a prestação de serviços à comunidade.

 

(EMAGIS) O Superior Tribunal de Justiça não admite a aplicação do princípio da adequação social à conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas. Trata-se, portanto, de conduta criminosa.

 

(EMAGIS) Caio cumpriu integralmente a pena de 9 (nove) anos de reclusão fixada pela prática de crime de roubo qualificado pelo emprego de arma e pelo concurso de pessoas contra a agência dos Correios de Catanduva/PR. Entretanto, Caio não pagou a pena de multa que foi fixada pelo juiz cumulativamente com a pena privativa de liberdade. O inadimplemento da sanção pecuniária obsta o reconhecimento da extinção da punibilidade, ainda que cumprida integralmente a pena privativa de liberdade.

 

(EMAGIS) João da Silva foi preso em flagrante delito por tráfico de drogas dentro de ônibus coletivo intermunicipal, porque, em operação de rotina, a Polícia encontrou 3 (três) kg de cocaína escondidos na sua mala. Nessa situação, incidirá a majorante prevista no art. 40, III, da Lei de Drogas, o qual prevê aumento de pena de um sexto a dois terços se a infração tiver sido cometida em transportes públicos.

 

(EMAGIS) Tício se depara com seu desafeto Mévio numa rua escura, ocasião em que Mévio enfia a mão no bolso traseiro de sua própria calça. Tício, imaginando que Mévio puxaria uma arma de fogo, avança sobre ele com “animus necandi”, agarra seu pescoço e o aperta fortemente para matá-lo. Mévio, apesar de perder os sentidos, não vem a óbito. As investigações, no entanto, demonstraram que Mévio não estava armado e almejava tirar de seu bolso um presente para Tício, pois desejava fazer as pazes com ele. Nessa situação, Tício responderá pela tentativa de homicídio culposo.

 

(EMAGIS) Caio aceitou as condições propostas pelo Ministério Público por ocasião de audiência preliminar de suspensão condicional do processo, dentre elas prestação de serviços à comunidade, porque adequada ao fato e à situação pessoal do acusado. As condições perdurariam pelo prazo de dois anos, ao final do qual verificar-se-ia a extinção da punibilidade. Acontece que Caio não cumpriu integralmente a prestação de serviço à comunidade, a despeito de atender a todas as outras condições. A despeito desse descumprimento, transcorrera o prazo de dois anos sem que houvesse revogação expressa pelo magistrado. Nessa situação, não obstante já ter escoado o período de prova de dois anos, o “sursis” processual pode ser revogado. Além disso, não há óbice no estabelecimento de prestação de serviços à comunidade como condição de suspensão condicional do processo.

 

(EMAGIS) A Polícia Federal encontrou na casa de Mévio dez armas de fogo de uso permitido. Mévio não tinha autorização para possuí-las, pelo que deve responder por dez posses irregulares de arma de fogo de uso permitido, em concurso formal, haja vista que à cada arma corresponde um crime.

 

(EMAGIS) Caio conta a Tício que Mévio “abriu” uma boca de fumo perto da boca de fumo do primeiro, passando a concorrer com Caio na venda de drogas. Tício, então, incute na mente de Caio o propósito de matar Mévio, o que, de fato, vem a acontecer. Nessa situação, Tício é partícipe do homicídio, na condição de cúmplice.

 

(EMAGIS) José da Silva, funcionário público, deixar aberta, por imprudência, a porta do setor onde trabalha. João de Sousa aproveita-se da facilidade e subtrai do setor diversos equipamentos de informática. Nessa situação, José da Silva responderá por peculato-furto, uma vez que o art. 29 do CP anuncia que quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

 

(EMAGIS) Mévio falsificou duas cédulas de R$ 2,00 (dois reais) e as introduziu em circulação. Nesse caso, como a ofensividade da conduta é mínima, como não há nenhuma periculosidade social da ação, como é reduzidíssimo o grau de reprovabilidade do comportamento e como a lesão jurídica provocada é inexpressiva, conclui-se que a conduta é materialmente atípica por conta da aplicação do princípio da insignificância.

 

(EMAGIS) Os crimes de gestão fraudulenta e de gestão temerária, previstos no art. 4º, “caput” e parágrafo único, da Lei nº 7.492/86, que define os crimes contra o sistema financeiro nacional, são delitos de perigo concreto. Assim, não basta a prática do ato de gestão, é necessário que se prove que o bem jurídico efetivamente correu perigo com o ato fraudulento ou temerário praticado.

 

(EMAGIS) Caio foi condenado a pena de 5 (cinco) anos de reclusão em regime semiaberto pela prática de tráfico de drogas. O juiz reduzira sua pena de um sexto por conta da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, uma vez que primário, não possuía antecedentes, tampouco se dedicava às atividades criminosas nem integrava organização criminosa. Nessa situação, o requisito objetivo para Caio progredir para o regime aberto é o cumprimento de um sexto da pena.

 

(EMAGIS) Mévio apontou uma arma de fogo para Tício e subtraiu-lhe o celular. Perseguido logo em seguida pela polícia, foi encontrado ainda de posse da arma usada no roubo e do aparelho telefônico. Os policiais constataram que a arma era de brinquedo. Nessa situação, Mévio responderá por roubo consumado, mas não incidirá a causa de aumento de pena do emprego de arma.

 

(EMAGIS) Pode-se afirmar que apesar de serem tratados como ciências distintas, por haver autonomia científica e didática, o Direito Penal e a Criminologia têm idêntico objeto de estudo: as regras jurídicas punitivas da conduta humana.

 

(EMAGIS) A importância do estudo da relação entre a vítima e o delinquente é destacada por diversos estudiosos de Criminologia, a exemplo de Mendelsohn, que usa a expressão “dupla-penal” para referir-se justamente a este binômio criminoso-vítima.

 

(EMAGIS) SMEAGOL DA SILVA responde à ação penal na Justiça Federal por crime de pornografia infantil, considerando a demonstração da transnacionalidade da conduta. Representado pela DPU, o réu requereu a retirada do registro de seu nome completo constante no sítio eletrônico da consulta processual (dados básicos), argumentado que o feito tramita em segredo de justiça e que a natureza do crime e sua respectiva publicização causariam ferimento à intimidade do processado. Nesta situação, considerando entendimento jurisprudencial superior, deveria ser providenciada a exclusão do nome, na forma como requerido pela defesa.

 

(EMAGIS) Compete ao juiz federal do local de destino descrito na correspondência processar e julgar o crime de tráfico internacional cometido através de correspondência (via postal) oriunda do exterior.

 

(EMAGIS) Considerando previsão legal de aproveitamento do CPC no caso de omissão do CPP, entende o STJ pela possibilidade de recurso adesivo pelo Ministério Público em processo penal.

 

(EMAGIS) JERRY DOS SANTOS está sendo processado por homicídio doloso (na modalidade do dolo eventual). Entretanto, a defesa entende que o elemento volitivo se amolda à culpa consciente, circunstância essa que inclusive alteraria o procedimento da ação penal. Neste contexto, considerando entendimento esposado em julgado do STF, mostra-se possível em habeas corpus a apreciação da tese de desclassificação do dolo eventual para a culpa consciente.

 

(EMAGIS) Entende o STF pela ilicitude de gravação obtida por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro.

 

(EMAGIS) MARIA responde à ação penal por tráfico de drogas, pelo fato de ter sido flagrada entregando droga para seu marido, que está preso, durante visita íntima. Na esteira de julgado do STJ, mostra-se possível, ao invés da prisão preventiva, a fixação de medida cautelar consistente na proibição de MARIA visitar o marido no presídio (enquanto durar o processo), apesar da alegação da defesa de que a medida seria desproporcional, ante a possibilidade de realização de revista.

 

(EMAGIS) CAMBITO responde à ação penal pelo cometimento de tráfico internacional de drogas. Quando da defesa, a DPU, representando o réu, requereu que o interrogatório fosse realizado ao final da audiência de instrução e julgamento, nos termos do que previsto no CPP e ao contrário do que consta na Lei de Drogas. Nesse contexto, quando da realização da instrução, seguindo entendimento atual do STF, o pedido da defesa deveria ser acatado.

 

(EMAGIS) Na visão do STJ, o procedimento dos crimes de responsabilidade dos servidores públicos, previsto no CPP, somente é aplicado nos casos de crimes praticados contra a Administração Pública (arts. 312 a 326 do CP).

 

(EMAGIS) À luz dos precedentes do Supremo Tribunal Federal, o conteúdo dos depoimentos colhidos em colaboração premiada é prova suficiente para uma condenação.

 

(EMAGIS) Considerando previsão legal contida na lei n.º 12.850/13, o STF tem entendido pelo sigilo dos autos de colaboração premiada até o recebimento da denúncia.

 

(EMAGIS) A vítima de crime de ação penal pública incondicionada não tem direito líquido e certo de impedir o arquivamento do inquérito ou peças de informação.

 

(EMAGIS) Nos termos de recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, mostra-se inidônea a decretação de incomunicabilidade de acusado com o genitor/corréu como medida cautelar substitutiva da prisão.

 

(EMAGIS) Compete à Justiça Federal a condução de inquérito que investiga o cometimento de crime previsto no art. 241-A do ECA (pornografia infantil), no caso de internacionalização da conduta. Um exemplo desta ocorre na troca de mídias através de conversas via whatsapp ou por meio de chat na rede social facebook entre nacionais, tendo em conta a possibilidade, pelo menos em tese, de tais arquivos alcançarem, posteriormente, o exterior.

 

(EMAGIS) Segundo jurisprudência superior, o ajuizamento de revisão criminal não importa em interrupção da execução definitiva da pena, tendo em vista a ausência de efeito suspensivo.

 

(EMAGIS) É justificável a antecipação da colheita da prova testemunhal no processo penal nas hipóteses em que as testemunhas são policiais.

 

(EMAGIS) Com o deslocamento de tropas do exército para reforçar o policialmento no Estado do Rio de Janeiro, se civil desobedecer a ordem emanada de militar do exército para encostar o veículo e apresentar documentação, haverá crime de desobediência de competência da Justiça Federal.

 

(EMAGIS) Se civil for julgado por infração de menor potencial ofensivo perante a Justiça Militar terá direito a transação penal, conforme entendimento consagrado pelo Supremo Tribunal Federal.

 

(EMAGIS) Conforme jurisprudência pacífica do Superior Tribunal Militar, a Portaria Ministério da Fazenda nº 75/2012, que considera o valor mínimo de R$ 20.000,00 para ajuizamento das execuções fiscais, aplica-se aos crimes militares para fins de reconhecimento do princípio da insignificância.

 

(EMAGIS) Nos termos do Código de Processo Penal Militar, o desertor que não for julgado em até 60 dias a contar da sua apresentação voluntária não poderá continuar preso, salvo se por outro motivo.

 

(EMAGIS) O desertor que se apresentar voluntariamente deverá, obrigatoriamente, cumprir 60 dias de prisão, conforme artigo 453 do Código de Processo Penal Militar.

 

(EMAGIS) O Código de Processo Penal tem aplicação subsidiária ao Código de Processo Penal Militar. Assim, a norma prevista no art. 319 do Código de Processo Penal, que trata das cautelares diversas à prisão, aplica-se de forma subsidiária à legislação processual penal militar.

 

(EMAGIS) A audiência de custódia tem aplicação na justiça militar conforme entendimento do Superior Tribunal Militar.

 

(EMAGIS) Conforme orientação jurisprudencial do Superior Tribunal Militar, no processo penal militar o interrogatório do réu deve ser realizado ao final da audiência de instrução e julgamento, seguido de pedido de diligências complementares e alegações finais orais.

 

(EMAGIS) Comete crime de prevaricação o militar que trabalha dentro do quartel em busca de satisfazer interesse próprio, a exemplo da participação em contratos entre as Forças Armadas e empresas privadas, sobre o qual deveria informar ou fiscalizar por dever de ofício.

 

(EMAGIS) Configura crime propriamente militar a conduta de expor fotografias pornográficas em lugar sujeito à administração militar, ou durante o período de exercício ou manobras.

 

(EMAGIS) Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o crime de fraude em licitação para aquisição de equipamentos militares, por afrontar o patrimônio da União, será processado e julgado perante a Justiça Federal, ainda que praticado por militar.

 

(EMAGIS) Se militar não for encontrado para ser citadado pessoalmente, por aplicação subsidiária do art. 366 do CPP haverá suspensão do processo e do prazo prescricional.

 

(EMAGIS) O fato de abandonar o posto para o fim de praticar a deserção implica na prática de duas condutas criminosas previstas no Código Penal Militar, vedando-se aplicação do princípio da consunção.

 

(EMAGIS) Nos termos da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, torna-se inelegível o chefe do Poder Executivo municipal que tiver suas contas de governo desaprovadas pelo respectivo Tribunal de Contas.

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, compete ao Tribunal de Contas da União o julgamento das contas de convênio firmado entre o Poder Executivo municipal e a União.

 

(EMAGIS) Nem toda desaprovação de contas gera a inelegibilidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea g, da LC n. 64/90, uma vez que devem estar preenchidos os requisitos cumulativos constantes do mencionado dispositivo legal.

 

(EMAGIS) Nas hipóteses em que o Código Eleitoral não estabelece o grau mínimo de sanção da conduta típica, entende-se que esta será de quinze dias para pena de detenção e de um ano para pena de reclusão.

 

(EMAGIS) Diante da conduta da autoridade judiciária que, sem fundamento legal, nega ou retarda o requerimento de alistamento ou transferência eleitoral, não há crime eleitoral tipificado, mas mero ilícito administrativo.

 

(EMAGIS) Sobre o conceito, objeto, bases constitucionais e princípios do Direito Administrativo, bem como acerca do ato administrativo e do processo administrativo, julgue os itens abaixo.

Diversamente do que defendia Maurice Hauriou – para quem o conceito do Direito Administrativo haveria de ter ênfase no regime jurídico próprio da administração, e não em seus fins -, a escola do serviço público (também chamada de Escola de Bourdeaux), surgida na França e que teve como seus expoentes os juristas Leon Duguit e Gaston Jèze, centrou a noção de serviço público como fundamental à compreensão do Direito Administrativo e teve inspiração na jurisprudência do Tribunal de Conflitos do país, que fixava a competência dos Tribunais Administrativos em função da execução dos serviços públicos.

 

(EMAGIS) A partir da compreensão diversa acerca do princípio da separação de poderes, encontradiça nos sistemas alemão e francês, criaram-se dois modos de controle da Administração Pública: um interno à própria organização administrativa, tipicamente francês, em que o Poder Jurisdicional é partilhado entre o Poder Judiciário e a Administração Pública, dando origem ao sistema de dualidade de jurisdição, e outro, dito ‘modelo alemão’, em que o monopólio da jurisdição é conservado nas mãos do Poder Judiciário, a quem compete dirimir os conflitos de direito comum, bem como aqueles decorrentes do Direito Administrativo.

 

EMAGIS) Embora se entenda que leis que tratam dos casos de vedação a nepotismo não são de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo, não há dúvida em afirmar que a proibição dessa prática não exige a edição de lei formal para coibi-la, dado que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da Constituição Federal. Além disso, a jurisprudência do STF preconiza que, ressalvada situação de fraude à lei, a nomeação de parentes para cargos públicos de natureza política não desrespeita o conteúdo normativo de enunciado de súmula vinculante por ele editada.

 

(EMAGIS) Há discricionariedade administrativa quando a lei deixa à Administração a possibilidade de, no caso concreto, escolher entre duas ou mais alternativas, todas válidas perante o direito. E essa escolha se faz segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça, equidade, razoabilidade, interesse público, sintetizados no que se convencionou chamar de mérito do ato administrativo. Por outro lado, no caso da discricionariedade técnica – também chamada de imprópria - essas alternativas não existem, porque o conceito utilizado é de natureza técnica e vai ser definido com base em critérios técnicos extraídos da ciência. Daí importância da especialização própria das agências reguladoras.

 

(EMAGIS) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Nesse sentido há expressa previsão legal na Lei 9.784/99, não se podendo, contudo, aplicá-la por analogia a Estados e Municípios, uma vez que se trata de Lei Federal aplicável à Administração Pública Federal.

 

(EMAGIS) Julgue os itens a seguir expostos, concernentes ao controle e aos poderes da Administração Pública, ao poder de polícia e à responsabilidade civil do Estado.

Em virtude da lacuna legislativa, pois não há previsão legal de prazo para a atuação do Tribunal de Contas da União, deve ser-lhe aplicado o prazo quinquenal, por analogia aos arts. 1º do Decreto 20.910/32 e 1º da Lei 9.873/99, inclusive no que tange à abertura de Tomada de Contas Especial.

 

(EMAGIS) O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local.

 

(EMAGIS) Exceto quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime - caso em que a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal -, a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, prescreverá em 5 (cinco) anos, contados da data da ciência do fato pela Administração. A par disso, incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.

 

(EMAGIS) A responsabilidade civil do Estado, à luz da CF/88, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. Em sintonia com essa diretriz, é possível afastar a responsabilidade civil estatal nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso consubstanciado no seu óbito.

 

(EMAGIS) Quanto aos servidores públicos e à improbidade administrativa, julgue os itens abaixo.

Em relação ao teto constitucional aplicável ao funcionalismo público, nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a sua incidência pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. Por outro lado, computam-se, para efeito de sua observância, também os valores percebidos a título de vantagens pessoais pelo servidor público, exceto se fruto de direito adquirido anteriormente ao advento da EC 41/2003.

 

(EMAGIS) A ausência de fixação em lei da carga horária máxima para a cumulação de cargos não significa que tal acúmulo esteja desvinculado de qualquer limite, não legitimando, portanto, o acúmulo de jornadas de trabalhos exaustivas, ainda que haja compatibilidade de horários, uma vez que não se deve perder de vista os parâmetros constitucionais relativos à dignidade humana e aos valores sociais do trabalho, considerado, também, o princípio da eficiência.

 

(EMAGIS) A decretação da medida cautelar de indisponibilidade de bens não se condiciona à comprovação de dilapidação efetiva ou iminente de patrimônio, tendo em vista que o periculum in mora encontra-se implícito no comando legal que rege, de forma peculiar, o sistema de cautelaridade na ação de improbidade administrativa, sendo possível ao juízo que preside a referida ação, fundamentadamente, quando presentes fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa, decretar a indisponibilidade de bens do demandado, mesmo que se trate de imóvel residencial que consubstancie bem de família.

 

(EMAGIS) Julgue os itens a seguir.

O divisor aplicável para o cálculo das horas extras do bancário será o 180 para os empregados submetidos à jornada de seis horas, prevista no caput do art. 224 da CLT, e o 200 para os empregados submetidos à jornada de oito horas, nos termos do § 2º, do referido artigo, independentemente da época da decisão que tenha reconhecido este direito em ações judiciais.

 

(EMAGIS) Um trabalhador foi admitido para laborar no campo, como rurícula, ativando-se, essencialmente, a céu aberto. Certa tarde, adveio uma chuva forte, entremeio trovoada, de maneira que ao tentar proteger-se embaixo de uma árvore, o empregado foi alvejado por um raio, vindo a falecer em razão da fortíssima descarga elétrica decorrente deste evento. Os dependentes ajuizaram ação reparatória perante a Justiça do Trabalho, aduzindo a responsabilidade objetiva do empregador. Os pedidos foram julgados procedentes, tendo o magistrado, acertadamente, asseverado que o patrão lançou o empregado em condição de risco acentuado, atraindo a sua responsabilidade objetiva.

 

(EMAGIS) Um professor de matemática de uma tradicional escola religiosa, instado por alguns alunos do nível médio, acabou por manifestar-se favoravelmente ao aborto e à união de pessoas do mesmo sexo, vindo a ser despedido, por justa causa, com fundamento em conduta incompatível com a doutrina religiosa da instituição de ensino. Em defesa, o trabalhador admitiu o fato, mas disse que sua ocorrência se deu fora da sala de aula, o que restou incontroverso, e que o fez movido por sua liberdade de expressão. Na espécie, a dispensa por justa causa mostra-se ilícita.

 

(EMAGIS) Contraria a orientação jurisprudencial consagrada no âmbito do TST, segundo a qual se computa a projeção do aviso-prévio na duração do contrato de emprego para efeito de contagem do prazo prescricional, a sua aplicação aos casos em que o vínculo empregatício ainda não foi espontaneamente reconhecido entre as partes ou judicialmente declarado.

 

(EMAGIS) Segundo a jurisprudência predominante no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho, a imediatidade não é fator absoluto para descaracterizar a rescisão indireta do contrato de trabalho, especialmente em se tratando de alegação de descumprimento sistemático de obrigações contratuais, falta capitulada no artigo 483, alínea “d”, da Consolidação das Leis do Trabalho.

 

(EMAGIS) Julgue os itens a seguir.

Por ser incompatível com a natureza do cargo de confiança, o empregado exercente do cargo de gestão, previsto no artigo 62, inciso II, da Consolidação das Leis do Trabalho, não tem direito à remuneração de dias de repouso semanal e feriados trabalhados.

 

(EMAGIS) Com o advento da Lei nº 12.740/12, dotada de aplicação imediata, pois estabelece que a atividade desenvolvida por profissionais de segurança pessoal ou patrimonial é perigosa, e, assim, não exige regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, os empregados que atendam esta condição fazem jus, desde então, ao respectivo adicional de periculosidade.

 

(EMAGIS) Não é possível estender a garantia provisória de emprego à empregada gestante dispensada em razão do reconhecimento da nulidade do contrato firmado com ente público, sem prévia aprovação em concurso público, à vista da invalidade da relação jurídica havida entre as partes.

 

(EMAGIS) A nova lei de terceirização, especialmente na parte em que acresceu à Lei nº 6.019/74 (Lei do Trabalho Temporário) dispositivo (parágrafo 2º do artigo 4º-A) que afasta o vínculo de emprego de terceirizados, “qualquer que seja o seu ramo”, com a contratante dos serviços, aplica-se aos contratos celebrados mesmo antes do início da sua vigência, haja vista que não existia regra legal proibindo contratação para atividade fim, mas apenas entendimento jurisprudencial do TST, agora superado pela lei nova.

 

(EMAGIS) O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre o salário base. A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge contratos em curso ao tempo do início da sua vigência.

 

(EMAGIS) Julgue os itens a seguir.

A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial. A culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte.

 

(EMAGIS) A empresa RODAPÉ LTDA, sucumbente em ação trabalhista que lhe foi movida por ex-empregado, deixou transcorrer in albis o prazo recursal. Um ano depois, houve por bem ajuizar ação rescisória, considerando que a sentença teria sido fundada em erro de fato verificável do exame dos autos, a teor do CPC, Art. 966, VIII. Devidamente citada, a parte adversa quedou-se inerte, não oferecendo contestação aos termos da ação rescisória. Ao apreciar o pedido, inobstante a revelia do trabalhador, o Tribunal julgou improcedente o pedido, por falta de demonstração do erro de fato aduzido na petição inicial, deixando, assim, de aplicar a pena de confissão ao revel. Agiu acertadamente o Regional.

 

(EMAGIS) Havendo preliminar de nulidade por negativa de prestação jurisdicional, o conhecimento do recurso de revista supõe indicação de violação dos artigos 832, da Consolidação das Leis do Trabalho, e 489, do Código de Processo Civil.

 

(EMAGIS) Sobre a Fazenda Pública na Justiça do Trabalho, é correto afirmar: 1) Em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário, mesmo na vigência da Constituição Federal de 1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente a: a) 1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público; b) 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; c) 100 (cem) salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público; 2) Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a decisão fundada em: a) súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; d) entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

 

(EMAGIS) Julgue os itens a seguir.

Admite-se o ajuizamento da reclamação trabalhista no domicílio do reclamante quando a reclamada for empresa de grande porte e prestar serviços em âmbito nacional.

 

(EMAGIS) A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do Código de Processo Civil, mas no caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, não cabe mandado de segurança.

 

(EMAGIS) Aplica-se ao processo laboral o incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

 

(EMAGIS) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ação civil pública em que o Ministério Público do Trabalho pretende exigir de ente público municipal a adequação do meio ambiente de trabalho às normas de saúde e segurança.

 

(EMAGIS) No que concerne aos princípios do Direito Previdenciário e aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), julgue os itens abaixo.

No âmbito do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, somente lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do direito à "desaposentação", sendo constitucional o dispositivo legal da Lei 8.213/91 que estabelece que o aposentado que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado.

 

(EMAGIS) O segurado do RGPS tem direito adquirido a benefício calculado de modo mais vantajoso, sob a vigência da mesma lei, consideradas todas as datas em que o direito poderia ter sido exercido, desde quando preenchidos os requisitos para a jubilação. Noutras palavras, cumpre observar o quadro mais favorável ao beneficiário, pouco importando o decesso remuneratório ocorrido em data posterior ao implemento das condições legais.

 

(EMAGIS) É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Nesse sentido, conforme o entendimento do STF, a presunção de constitucionalidade da legislação infraconstitucional realizadora desse reajuste somente pode ser elidida mediante demonstração da impropriedade do percentual adotado para o reajuste. Sem embargo, não se admite a fixação do índice de reajustamento através de decreto, haja vista a reserva de lei para o trato da matéria.

 

(EMAGIS) Ofende o ato jurídico perfeito a aplicação imediata do art. 14 da Emenda Constitucional n. 20/1998 e do art. 5º da Emenda Constitucional n. 41/2003 aos benefícios previdenciários limitados a teto do RGPS estabelecido antes da vigência dessas normas, de modo a que passem a observar o novo teto constitucional.

 

(EMAGIS) A interpretação do instituto da aposentadoria especial mais consentânea com o texto constitucional é aquela que conduz a uma proteção efetiva do trabalhador, considerando o benefício da aposentadoria especial excepcional, destinado ao segurado que efetivamente exerceu suas atividades laborativas em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Consectariamente, o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for realmente capaz de neutralizar a nocividade, não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial, exceto na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância.

 

(EMAGIS) A EC 20/1998, lastreada no princípio da seletividade e da distributividade, restringiu o universo dos beneficiários alcançados pelo auxílio-reclusão. Desde então, somente é devido aos dependentes do segurado de baixa renda; e, para esse efeito, a remuneração a ser levada em consideração para fins de concessão do auxílio-reclusão é a dos dependentes, e não a do preso.

 

137 (EMAGIS) Relativamente às ações previdenciárias e aos benefícios reconhecidos aos segurados especiais, julgue os itens expostos a seguir.

É constitucional a exigência de prévio requerimento administrativo como condição para o ajuizamento de ações previdenciárias. Tal exigência, no entanto, não deve ocorrer quando o entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado, bem como em todos os casos de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido.

 

(EMAGIS) O direito à previdência social constitui direito fundamental e, uma vez implementados os pressupostos de sua aquisição, não deve ser afetado pelo decurso do tempo. Como consequência, inexiste prazo decadencial para a concessão inicial do benefício previdenciário. É legítima, todavia, a instituição de prazo decadencial de dez anos para a revisão de benefício já concedido, com fundamento no princípio da segurança jurídica, no interesse em evitar a eternização dos litígios e na busca de equilíbrio financeiro e atuarial para o sistema previdenciário. Nesse compasso, o prazo decadencial de dez anos, instituído pela Medida Provisória 1.523, tem como termo inicial o dia 1º de agosto de 1997, por força de disposição nela expressamente prevista. Tal regra incide, inclusive, sobre benefícios concedidos anteriormente, sem que isso importe em retroatividade vedada pela Constituição.

 

(EMAGIS) A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade de rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário. Sem embargo, não se exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência do benefício. Ademais, é possível reconhecer o tempo de serviço rural anterior ao documento mais antigo apresentado, desde que amparado em convincente prova testemunhal colhida sob o contraditório.

 

(EMAGIS) Em se tratando de benefício requestado por segurado especial, a ausência de início de prova material conduz ao julgamento de improcedência do pedido, conquanto se admita, em certas hipóteses, que o segurado, obtendo novas provas, ingresse com nova demanda previdenciária.

 

(EMAGIS) João Lavrador vinha trabalhando em atividade agrícola durante toda a sua vida. Em 1º/04/2017, atingiu os seus 60 (sessenta) anos de vida; antes disso, porém, mais exatamente em 24/12/2016, transferiu-se para a cidade, após ter sido convidado para trabalhar como vigia em empresa na qual também trabalha um de seus filhos. Nesse caso, é correto dizer que o exercício dessa atividade urbana não impede, por si só, a concessão de benefício previdenciário de trabalhador rural, sendo caso de conceder a João a aposentadoria rural por idade, cujos requisitos encontram-se preenchidos.

 

(EMAGIS) Em que pese o STF tenha, em sede de controle abstrato, declarado a constitucionalidade do art. 20, § 3º, da Lei 8.742/93 (“Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo”), verificou-se a ocorrência do processo de inconstitucionalização decorrente de notórias mudanças fáticas (políticas, econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas modificações legislativas dos patamares econômicos utilizados como critérios de concessão de outros benefícios assistenciais por parte do Estado brasileiro).

 

(EMAGIS) Pedro Concurseiro titulariza cargo público de provimento efetivo no serviço público federal. Convidado a ocupar o cargo em comissão de Diretor de Secretaria em unidade da Justiça Federal, fez opção pelo recebimento da retribuição respectiva. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro recolherá suas contribuições, enquanto estiver no exercício desse cargo em comissão, ao regime próprio de previdência social dos servidores públicos federais (RPPS). E, se vier a ficar inválido para o exercício de toda e qualquer atividade laborativa enquanto estiver ocupando esse cargo em comissão, fará jus à aposentadoria por invalidez, cuja concessão com proventos integrais, no entanto, exige que a doença incapacitante esteja prevista em rol taxativo da legislação de regência.

 

(EMAGIS) A Defensoria Pública da União compreende a Defensoria Público-Geral da União, a Subdefensoria Público-Geral da União, o Conselho Superior da Defensoria Pública da União e a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União, como órgãos da administração superior; as Defensorias Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, bem como os Núcleos da Defensoria Pública da União, como órgãos de atuação; os Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, como órgãos de execução; e a Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública da União, como órgão auxiliar.

 

(EMAGIS) São garantias dos membros da Defensoria Pública da União a independência funcional no desempenho de suas atribuições, a inamovibilidade, a irredutibilidade de vencimentos e a vitaliciedade.

 

(EMAGIS) A atuação da Defensoria Pública como curadora especial não exige que o réu seja hipossuficiente economicamente. Ademais, quando o Defensor Público atua como curador especial não terá direito ao recebimento de honorários.

 

(EMAGIS) Mévio da Silva, representado pela Defensoria Pública Federal, moveu ação previdenciária contra o INSS. O juiz federal condenou o INSS a implantar o benefício previdenciário, entretanto não fixou honorários sucumbenciais a favor da Defensoria Pública. O magistrado agiu corretamente, uma vez que sua decisão de não fixar honorários sucumbenciais a favor da Defensoria Pública está em consonância com a jurisprudência dos tribunais superiores.

 

(EMAGIS) Segundo a Lei Complementar nº 80/94, os membros da Defensoria Pública somente poderão ser promovidos após dois anos de efetivo exercício na categoria, dispensado o interstício se não houver quem preencha tal requisito ou se quem o preencher recusar a promoção. As promoções serão efetivadas por ato do Presidente da República.

 

(EMAGIS) O Defensor Público não poder exercer atividade político-partidária, ainda que não atue na Justiça Eleitoral.

 

(EMAGIS) Cumprindo ordens da autoridade policial, Cátia de Sousa atuou como Escrivã de Polícia em inquérito policial que apurava crime de apropriação indébita previdenciária supostamente perpetrado por José da Silva. Posteriormente, Cátia logrou aprovação em concurso público da Defensoria Pública Federal. Nessa qualidade Cátia de Sousa está impedida de atuar na defesa de José da Silva.

 

(EMAGIS) O denominado constitucionalismo contemporâneo surge com a Constituição norte-mericana, de 1787, e com a Revolução Francesa, de 1789, notabilizando-se por prestigiar a segurança jurídica, a fim de proporcionar limites claros ao exercício do poder.

 

(EMAGIS) O conceito moderno de Constituição foi cunhado por Abade de Sieyès e retira de bases teocráticas o eixo de legitimidade do poder político, imputando-lhe um substrato de legitimidade alicerçado na soberania da nação.

 

(EMAGIS) O método concretista de interpretação constitucional distancia-se da concepção de que a Constituição seria um sistema hierárquico-axiológico ou lógico sistemático, rejeitando a ideia de sistema e unidade da Constituição normativa.

 

(EMAGIS) O modelo federal brasileiro pode ser definido como de cooperação, uma vez que delimita de modo bem definido a distribuição de competências materiais e legislativas, sendo também considerado simétrico, dada a unidade de regime jurídico entre os entes federados de mesmo grau.

 

(EMAGIS) A intervenção federal fundada em descumprimento de decisão da Justiça do Trabalho deve ser requisitada pelo STJ, quando não envolver matéria constitucional. Na hipótese de descumprimento de decisão da Justiça Estadual, o interessado tem legitimidade para provocar o STF a fim de que este instaure a requisição da intervenção.

 

(EMAGIS) O controle concentrado de constitucionalidade surgiu com a Constituição de 1946, com legitimidade exclusiva do PGR para a propositura da representação de inconstitucionalidade, restrito ao âmbito federal.

 

(EMAGIS) A cláusula de reserva do plenário (full bench) milita em favor da presunção de constitucionalidade das leis, razão por que deve ser observada pelos Tribunais, inclusive quando reconhecida a não-recepção de norma editada em período anterior à Constituição vigente.

 

(EMAGIS) O STF afastou as teorias da abstrativização do controle difuso e da transcendência dos motivos determinantes, embora venha encampando a objetivação do recurso extraordinário e a sua eficácia expansiva.

 

(EMAGIS) No exercício do controle abstrato de constitucionalidade, adota-se a teoria da divisibilidade da lei, só devendo o STF declarar a inconstitucionalidade das normas efetivamente viciadas pela inconstitucionalidade, mantendo assim a validade das normas que não padecem de vício, ainda que haja uma relação de dependência entre estas e aquelas.

 

(EMAGIS) A Súmula Vinculante n. 14 não autoriza o acesso do investigado às diligências em andamento, razão por que não há direito do agente ao conhecimento prévio do teor do depoimento das testemunhas antes de seu interrogatório, vez que se trata de diligência única.

 

(EMAGIS) A CF/88 expressamente estende aos integrantes da carreira de Defensor Público a vedação imposta aos magistrados e membros do ministério público, de receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

 

(EMAGIS) A prática do delito de ter drogas em depósito, para o fim de tráfico, autoriza o ingresso da autoridade policial no domicílio do agente, ainda que no período noturno, desde que as razões que justificaram a medida sejam posteriormente indicadas.

 

(EMAGIS) No tocante a Convenção de Nova York sobre a Prestação de Alimentos no Estrangeiro, julgue os itens a seguir:

A Convenção de Nova York sobre a Prestação de Alimentos no Estrangeiro (CNY) já teve como Autoridade Central designada a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF).

 

(EMAGIS) Em seu texto, a CNY prevê que um órgão do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos será o responsável pela solução de controvérsias surgidas quanto a interpretação da Convenção.

 

(EMAGIS) Em seu texto, a CNY prevê que mesmo com a aposição de uma reserva por parte de um país signatário, outros países signatários, que não concordam coma reserva, poderão forçar o país recalcitrante, autor da reserva, a rever seu posicionamento. Há possibilidade, para tanto, de recurso a meios pacíficos de solução de controvérsias.

 

(EMAGIS) A CNY dispensa a chancela consular e a tradução juramentada, conforme precedentes do Superior Tribunal de Justiça.

 

(EMAGIS) Quanto ao Tribunal Penal Internacional – TPI, julgue os itens:

Não há previsão de peticionamento individual, ou seja, por pessoas ou grupos que se sintam violados em seus direitos, perante o juízo de instrução do TPI.

 

(EMAGIS) O TPI consagra a regra da responsabilização penal subjetiva, ou seja, dependente de comprovação do dolo e da culpa do suposto infrator.

 

(EMAGIS) No chamado Juízo de Julgamento em Primeira Instância, o TPI faz sessões públicas de julgamento, consagrando o princípio da publicidade dos atos oficiais. Nesse contexto, o TPI quebra paradigmas inclusive na Europa, onde algumas Cortes Constitucionais mantêm a tradição de julgamentos secretos, apenas com publicidade do resultado.

 

(EMAGIS) Quanto ao Asilo, Refúgio e institutos similares, delibere sobre os itens a seguir:

É correto afirmar, quanto ao instituto do Asilo, que há considerável margem de discricionariedade do Estado na sua regulação, por ser um ato de soberania a sua concessão ou revogação. É pequena a regulação, inclusive, no âmbito da América do Sul.

 

(EMAGIS) É possível e desejável a intervenção judicial em matéria de concessão de Asilo. Nesse sentido vem se encaminhando a doutrina internacionalista, acompanhada por um crescente movimento jurisprudencial.

 

(EMAGIS) O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados faz uma distinção clara entre perseguido e punido por infração penal, afirmando que apenas aquele é potencialmente beneficiário do Refúgio, mas não o punido.

 

(EMAGIS) No conhecido caso “Cesare Battisti”, o STF entendeu pela possibilidade de revisão judicial do ato administrativo de concessão do Refúgio, embora tenha, ao final, concluído que há discricionariedade presidencial na extradição.

 

(EMAGIS) Acerca do Protocolo de Las Leñas, julgue o item a seguir:

É o Ministério de Estado da Justiça a Autoridade Central para execução do Protocolo do Mercosul de Las Leñas, que alberga a cooperação em matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa. Além disso, há previsão, no Protocolo, de uma cláusula de igualdade de tratamento processual entre pessoas integrantes dos países do Mercosul.

 

(EMAGIS) Quanto aos catadores de lixo e a proteção de seus direitos, julgue os itens a seguir:

A Lei da Política Nacional de Saneamento criou importante mecanismo de soerguimento das cooperativas de catadores de materiais recicláveis. A mencionada Lei, no entanto, falou ao não vislumbrar melhores oportunidades para as cooperativas de catadores.

 

(EMAGIS) No âmbito do Programa Pro-Catador, não há, por definição, exigência de que a condição de catador seja compatível com determinada faixa de renda. Não há, por assim dizer, restrição de renda para o reconhecimento da ocupação de catador de recicláveis.

 

(EMAGIS) A inclusão de catadores de recicláveis é condição para que municípios recebam mais recursos da União relacionados ao tratamento de resíduos sólidos.

 

(EMAGIS) Acerca da proteção dos direitos dos povos indígenas, aprecie os itens:

O Brasil foi condenado, no âmbito da CorteIDH, pela violação de direitos dos povos indígenas “Xucuru”, em sentença datada de abril de 2017, após o caso ter sido à Corte recomendado pela Comissão Interamericana.

 

(EMAGIS) No caso “Povo Kaliña y Lokono vs. Suriname”, a CorteIDH condenou o Suriname por violações aos Direitos Humanos ao não demarcar e conceder títulos de domínio ao povo indígena “Kaliña y Lokono”, no Suriname.

 

(EMAGIS) Como consequência do julgamento da Petição 3388, pelo STF, este mesmo Tribunal decidiu pela manutenção das 19 salvaguardas aprovadas quando do julgamento. Nesse contexto, o Ministro Roberto Barroso, novo relator, entendeu que as pequenas atividades de extração mineral podem ser exploradas pelos índios sem autorização do Congresso Nacional.

 

(EMAGIS) Sobre outros direitos relacionados a acidentados e grupos vulneráveis, bem como sobre a atuação da DPU, julgue os itens a seguir:

Ainda que o acidente que provocou o escalpelamento tenha sido provocado por embarcação privada, em regime de concessão com o poder público federal, é possível se falar em responsabilidade civil sem culpa, condenando-se em indenização por danos morais e materiais, a depender do caso.

 

(EMAGIS) No âmbito da Defensoria Pública da União, é possível a destituição do Defensor Público Nacional de Direitos Humanos e dos Defensores Regionais de Direitos Humanos, pelo quorum de 2/3, em decisão oriunda do Conselho Superior da DPU.

 

183. (EMAGIS) Acerca do tema Filosofia do Direito, julgue os itens a seguir:

A “Teoria Zetética do Direito” encontra forte suporte no pensamento do filósofo austríaco-britânico Karl Popper. Segundo a mencionada teoria, o conhecimento jurídico, como parte da filosofia da ciência, é sempre refutável.

 

(EMAGIS) A “Teoria Tridimensional do Direito” teve como expoente nacional o jusfilósofo Miguel Reale. Para Reale, o conhecimento do fenômeno jurídico é dependente de uma visão ontológica da realidade do Direito. Desse modo, prevalece, para Reale, o objeto cognoscente no momento de formação do conhecimento. Em suma, o objeto jurídico tem a propriedade de influenciar definitivamente o sujeito cognoscente.

 

(EMAGIS) Para Norberto Bobbio, a chamada “norma geral inclusiva” é, via de regra, incompatível com o Direito Penal.

 

(EMAGIS) Ainda segundo a “teoria do ordenamento jurídico”, de Norberto Bobbio, as “lacunas ideológicas” são aquelas lacunas fictícias, ou seja, fruto de uma má avaliação do Juiz, derivada de uma imperícia do magistrado. Nos casos de “lacunas ideológicas”, o ordenamento jurídico tem a norma perfeita para o caso, mas o magistrado, por imperícia ou má avaliação, deixa de reconhecer a existência da regra.

 

(EMAGIS) Analise a seguinte assertiva: “O Direito é uma técnica específica de organização social, que pode servir a qualquer finalidade, fundada sob uso de meios coercitivos”. A frase tem compatibilidade com a estrutura do Direito pensada por Kelsen.

 

(EMAGIS) Um determinado cidadão, não deficiente, decide obedecer à norma jurídica que proíbe estacionar em vagas de automóveis reservadas às pessoas deficientes. Segundo o cidadão, houve obediência à norma porque ele se intimidou diante da presença de um agente de trânsito, além de, segundo ele, ter receio da reação popular ao vê-lo descendo do carro sem nenhum traço de deficiência física. Analisando a pequena narrativa, é possível concluir que a ação praticada pelo cidadão está compatível com o pensamento de Immanuel Kant.

 

(EMAGIS) Aprecie os itens a seguir acerca da Sociologia Jurídica:

É correto concluir que a opinião pública tem sido considerada em algumas instâncias do Direito Processual Penal, notadamente na avaliação do instituto da “ordem pública”.

 

(EMAGIS) A “democracia deliberativa” comporta uma visão mais aberta do processo político, sem o engessamento provocado por constituições dirigentes.

 

(EMAGIS) É correto afirmar que tanto a revolução francesa, bem como o processo de elaboração constitucional americano, não produziram imediatamente uma democracia ampla e participativa.

 

(EMAGIS) O professor e economista português Boaventura de Sousa Santos escreveu obra se reportando à exclusão social e às ordens jurídicas não estatais em comunidades de Salvador/BA. A obra sintetiza o fenômeno das ordens jurídicas paralelas.

 

(EMAGIS) É correto afirmar que o Ato Institucional nº 5, do ponto de vista da Sociologia Jurídica, foi um ato revolucionário, e não um ato de reforma.

 

(EMAGIS) Tobias Barreto, um dos fundadores e principais membros da Escola do Recife, foi entusiasta de um movimento sociológico e antropológico do direito. O ápice do movimento se deu nas duas últimas décadas do século XIX.

 

(EMAGIS) Sobre a Ciência Política, julgue os itens a seguir:

Recentemente, a imprensa tem noticiado a intenção de alguns congressistas brasileiros de propor a adoção do parlamentarismo. Nesse contexto, caso adotado o sistema parlamentarista, será a segunda oportunidade em que sistema entrará em vigor no Brasil.

 

(EMAGIS) Do ponto de vista da soberania em seu formato puro, o sistema monista de incorporação de tratados internacionais é o mais adequadamente desenhado para a preservação dessa noção tradicional de soberania.

 

(EMAGIS) Nosso sistema presidencialista é uma herança direta da Revolução Francesa, bem como do modelo de Estado lá gestado. As ideias que moveram a revolução de 1789 moldaram as instituições que, atualmente, dão o formato para o sistema de governo brasileiro.

 

(EMAGIS) Segundo uma lógica utilitarista, o que legitima o poder político é o estabelecimento de princípios constitucionais pautados na virtude e no bem comum. A bússola da legitimidade do poder político, para uma vertente utilitarista, é o fato de que esse poder é capaz de formar uma ordem jurídica justa, solidária, com esteio em fortes princípios de distribuição de renda e ampla participação popular.

 

(EMAGIS) Segundo a doutrina majoritária, a formação das políticas públicas envolve, como primeira fase, a formulação da política pública que será, depois, implementada e avaliada.

 

EMAGIS) Associe a definição com o objeto: cuida-se de uma reunião de pessoas, com objetivo definido, metas comuns, cujo escopo é influenciar os órgãos de decisão do Estado a fim de que tomem decisões políticas favoráveis ao segmento social envolvido. Esse é o conceito das Audiências Públicas.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 33.2017

Em uma fiscalização de rotina, em Ariquemes/RO, policiais militares verificaram que GESMAR MENDES, na porta de sua residência, expunha à venda, para comércio, diversas roupas e brinquedos importados da Bolívia, sem documentação de regularidade fiscal dos produtos. Diante da constatação, os policiais conduziram GESMAR à Delegacia da Polícia Civil, para lavratura de auto de prisão em flagrante.

Já na Delegacia, o telefone celular de GESMAR tocou e os policiais ordenaram que ele colocasse o aparelho em viva voz. Mesmo contra sua vontade, GESMAR atendeu à ordem dos policiais e entabulou conversa com o interlocutor, AULÉCIO NAVES. Na conversa, ficou claro que AULÉCIO tratava de um carregamento de drogas que havia recebido recentemente de GESMAR, e ambos pretendiam distribuir o entorpecente entre os pequenos traficantes da cidade.

Imediatamente, com base na conversa que ouviram, os policiais militares se deslocaram para a casa de AULÉCIO, onde encontraram 600 kg de maconha, acondicionados em 300 tabletes de 2 kg cada. Em alguns tabletes havia uma etiqueta com os seguintes dizeres “devolver para Gesmar”. Os policiais prenderam AULÉCIO em flagrante.

Por fim, ao retornarem à Delegacia, os policiais militares efetuaram uma revista pessoal em GESMAR e encontraram um segundo telefone celular, que foi apreendido.

Ao longo da instrução do inquérito policial, após autorização judicial solicitada pelo Delegado de Polícia, com anuência do Promotor de Justiça, constatou-se que, no segundo telefone celular de GESMAR, havia acessos no “chat” privado da rede social “Facebook”, em que ele tinha transmitido, para uma pessoa desconhecida, fotos pornográficas envolvendo crianças. As fotos não estavam armazenadas na memória do aparelho e só foram acessadas porque a Polícia conseguiu quebrar a senha do “Facebook” e obter informações sobre o histórico do “chat” privado de GESMAR MENDES.

O Delegado de Polícia relatou o inquérito policial, indiciando AULÉCIO e GESMAR pelo crime do art. 33, “caput” da Lei n° 11.343/2006. GESMAR também foi indiciado pelo crime do art. 180, §1° do Código Penal. O Delegado ainda disse que deixou de indiciar GESMAR pelo crime do art. 241-A da Lei n° 8.069/90, “por se tratar de delito de competência da Justiça Federal”.

Considere que não há mais diligências investigatórias a serem realizadas e, tendo recebido os autos do inquérito policial, tome as providências judiciais cabíveis ao caso, exclusivamente de natureza penal, como Promotor(a) de Justiça.

 

Sentença Federal - Rodada 33.2017

Tomando em referência os dados abaixo, de uma hipotética ação penal, prepare a decisão que reputar mais adequada para o caso. Quanto à capitulação dos fatos, o enunciado propositalmente omitiu, isso para que os alunos exercitem o raciocínio de subsunção do que narrado/demonstrado ao(s) tipo(s) penal(is) pertinente(s). Para que o exercício seja mais proveitoso, simule as condições de uma prova real, evitando realizar consultas (exceção à legislação seca) e controlando o tempo de confecção de sua resposta. Seguem os dados:

“RÉUS: DIANA (empresária/administradora) e ERIC (contador)

FATOS OBJETO DA AÇÃO PENAL:

Em procedimento administrativo no Banco Central do Brasil, apurou-se que foram prestadas demonstrações inverídicas quanto à realidade financeira da empresa “XYZ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA”, da qual os réus eram, respectivamente, administrador e contador.

Os dois réus omitiram informações em demonstrativos contábeis da empresa, propiciando a apresentação de demonstrações financeiras que não refletiam com fidelidade a real situação da pessoa jurídica, no que diz respeito ao patrimônio líquido desta. Tal fato ocorreu entre os meses de dezembro/2012 a junho/2016.

Constatou-se que em 01.09.2012 a “XYZ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA” deixou de ter participação em cotas na “XYZ REVENDEDORA DE VEÍCULOS LTDA”, não havendo, entretanto, o registro contábil de baixa de ativo permanente (na rubrica – “Participação em Coligadas e Controladas”), o que originou saldos contábeis inverídicos no período 2012/2016.

Segundo apurado, a divergência entre o patrimônio líquido apresentado e o patrimônio líquido real chegou ao patamar de 200% de diferença, discrepância essa que se manteve em torno desse montante durante os anos compreendidos entre o período de 2012 a 2016. Assim, com tal omissão, aparentemente a administradora de consórcios possuía um patrimônio bem superior ao real, razão pela qual os demonstrativos contábeis incompletos se mostraram aptos a induzir em erro a autoridade supervisora quanto à real situação econômico-financeira da instituição fiscalizada.

Do procedimento administrativo conduzido pelo BACEN, também se verificou outro fato. A “XYZ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA” apresentou documento intitulado “Composição da Conta Investimento – posição em 31.01.2016”, assinado pelos denunciados, onde consta a falsa declaração de participação no capital da “XYZ REVENDORA DE VEÍCULOS LTDA”, no valor de R$400.000,00.

Considerando tais fatos, os réus induziram e mantiveram em erro o BACEN, isso quanto à situação financeira da administradora de consórcio, considerando a prestação de informações falsas quanto à composição da conta investimento. Segundo apurado administrativamente, a escrituração contábil foi realizada em desacordo com a legislação vigente, acarretando a apresentação de Patrimônios Líquidos em valores irreais. O procedimento conduzido pelo BACEN, após sua finalização, gerou multa em desfavor da empresa (punição esta da qual não cabe mais recurso).

Para o MPF, os réus, com estes procedimentos, cometeram crimes, razão pela qual ofereceu denúncia.

INSTRUÇÃO ORAL:

A testemunha de acusação (servidor do BACEN que participou do procedimento administrativo) disse em seu depoimento: “(...) Que nas demonstrações financeiras constava uma participação de uma empresa ligada e que segundo consta no processo já não havia mais essa participação, então a demonstração financeira estava inexata (...) Que essa informação inexata constava nos balancetes contábeis (...) Que apesar de a senhora DIANA não possuir conhecimento técnico, se apresentou nos atos de fiscalização e reuniões como representante da empresa (...)”.

Em seu interrogatório, Diana afirmou: “(...) Que apesar de ser a administradora formal da empresa, havia passado os encargos de administração para terceiro (HANK), pois este estava interessado em adquirir pessoa jurídica, mas antes queria ficar um tempo administrando, mesmo que informalmente (...) Que em razão de estar formalmente como administradora da empresa, ainda assinava os papéis necessários para o seu funcionamento, mas sempre a pedido de HANK, sendo que este, inclusive, praticou outros golpes utilizando o nome da empresa; (...) Que de fato tinha conhecimento que a “XYZ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA” não tinha mais participação em cotas na “XYZ REVENDEDORA DE VEÍCULOS LTDA”, mas assinou os papéis a pedido de HANK e do contador (...)”

Eric, por sua vez, disse: “(...) que era o contador responsável pela escrituração da empresa; Que a escrituração era regular, possuindo todos os livros necessários; Que só fazia a escrituração do consórcio, não trabalhando para a outra empresa (revendedora); (...) Que em 2014 chegou de outro Estado uma pessoa de nome HANK dizendo do seu interesse em adquirir a empresa e que negociou com os proprietários sua aquisição, mas desde que ficasse um tempo como administrador, mesmo que informalmente; (...) Que de fato HANK administrou a empresa a partir de então, mas sempre com ajuda de Diana, até porque esta continuava formalmente como administradora e comparecia com frequência à empresa para ver como as coisas estavam indo; (...) Que ficaria na empresa trabalhando até a transferência efetiva para o nome de HANK, que não chegou a acontecer; (...) Que de fato não foi realizado o registro contábil da retirada de participação na empresa “XYZ REVENDEDORA DE VEÍCULOS LTDA”, tendo em conta que a intenção, segundo afirmado por Hank e na presença de Diana, seria o de que brevemente as empresas voltariam a ser coligadas (...)”

ALEGAÇÕES FINAIS:

MPF: Ante a comprovação da(s) prática(s) delituosas, a acusação reiterou o pedido de condenação nos termos como contido na denúncia.

DEFESA:

Diana: a) aplicação de erro de tipo essencial, uma vez que limitava-se a assinar documentos da empresa, porém sob a orientação de Hank, não sabendo do caráter ilícito de sua conduta; b) na hipótese de condenação, que fosse reconhecida a confissão.

Eric: a) que como era mero empregado da “XYZ CONSÓRCIOS”, estava obrigado a acatar as ordens de Hank e Diana, dentre elas o de emitir os documentos contábeis na forma como mandavam. Alega, portanto, excludente de obediência hierárquica; b) na hipótese de condenação, que fosse reconhecida a confissão.

DOCUMENTOS JUNTADOS AOS AUTOS:

- Relatórios do procedimento administrativo do BACEN e provas correlatas.

- Alterações societárias e documentos contábeis diversos citados no enunciado.

- Certidão de antecedentes criminais (Diana está sendo processada em outra ação pela por sonegação fiscal; Eric possui uma condenação penal com trânsito em julgado posterior à denúncia do presente caso).

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 33.2017

Raimundo Feliz é dono de uma pequena propriedade rural na cidade de Barras-PI, nela trabalhando e cultivando arroz e outras hortaliças, de onde obtém renda mensal em torno de 01 salário mínimo, responsável pelo sustento próprio e de sua família, composta pela esposa e seus dois filhos menores.

Preocupado com a forte seca que se aproxima e com a necessidade de preparar o solo para receber o plantio do arroz em sua propriedade, Raimundo procurou o Senhor José Celeste, residente na cidade vizinha, Porto-PI, dono de dois tratores que costumam ser alugados para agricultores da região. Mediante contrato escrito entre as partes, ficou resolvido que, no 01/04/2017, o Senhor José Celeste entregaria um de seus tratores, aptos a serem usados no preparo do terreno da propriedade de Raimundo, pelo preço de R$ 2.000,00, pago no ato da assinatura da avença. Ficou acertado que o trator ficaria até o dia 10/04/2017, período suficiente para que Raimundo preparasse o solo e realizasse o plantio ainda no mês de maio, época apropriada para a atividade.

Ocorre que, na data convencionada, Raimundo foi comunicado por José que não poderia deixar o trator em sua propriedade na cidade de Barras-PI, já que o local da entrega não ficara convencionado em contrato. Ademais, alegou José também que o trator estava com problema em seu funcionamento, o que precisaria de reparos que seriam de responsabilidade também de Raimundo.

Contrariado, Raimundo se negou a aceitar as exigências de José e ameaçou-o de processá-lo e tomar as medidas necessárias para a cobrança do que foi acordado em contrato.

Depois de alguns meses, Raimundo foi surpreendido por um Oficial de Justiça que lhe entregara mandado de citação em Ação de Consignação em Pagamento ajuizada por José, perante o Juízo de Porto-PI (Vara Cível da Comarca de Porto-PI), protocolada e distribuída em 20 de julho de 2017. Em seu pronunciamento inicial, o Juiz determinou o depósito da coisa e a citação do réu para levantar tal depósito ou oferecer contestação no prazo de 15 dias, nos termos do artigo 542, II, do CPC.

No dia seguinte à visita do Oficial, em 03/08/2017, Raimundo procurou o Defensor Público que atuava na Comarca de Barras-PI, em busca de orientação para a solução de seu problema. Explicou-lhe acerca do contratado com José. Disse ao Defensor que por causa do descumprimento do acordado por José, teve prejuízo em torno de R$ 3.000,00, pois deixou de fazer o plantio e posterior cultivo do arroz da forma anteriormente planejada, além do valor de R$ 2.000,00, por conta do dinheiro que já havia sido entregue a José. Comentou também que, embora José tenha lhe procurado novamente no mês de julho para oferecer novamente o trator, Raimundo continuou a recusar a proposta apresentada, pelos mesmos motivos de antes, além do fato de que naquela época do ano (julho), não era mais possível fazer o plantio do arroz no local por causa do período de seca que já havia chegado.

Com base nessa situação hipotética, redija, na condição de Defensor Público Estadual, com atuação na única Vara da Comarca de Barras-PI, a contestação do réu, devidamente embasada na legislação, na doutrina e/ou na jurisprudência. Aborde toda a matéria de direito (processual e material) pertinente ao caso e fundamente suas explanações, não se restringindo à mera citação de dispositivos legais. Não crie fatos novos. Utilize apenas a legislação, sem consultar doutrina e jurisprudência na elaboração da peça.

 

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