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Objetivas TJ/SP - 1ª Rodada Objetivas TJSP Bloco I

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Sentença Federal - Rodada 17.2017

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Ministério Público Federal - Rodada 17.2017

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Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 1

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 16.2017

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Objetivas - Rodada 16.2017

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PGE/PGM - Rodada 16.2017

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Ministério Público Estadual - Rodada 16.2017

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Sentença Federal - Rodada 16.2017

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Sentença Estadual - Rodada 16.2017

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Objetivas TJ/SC - 2ª Rodada Objetiva TJSC Bloco II

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Ministério Público Federal - Rodada 16.2017

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Ministério Público Federal - Rodada 15.2017

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Sentença Federal - Rodada 15.2017

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 15.2017

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Ministério Público Estadual - Rodada 15.2017

Objetivas TJ/SP - 1ª Rodada Objetivas TJSP Bloco I

(EMAGIS) Assinale a opção correta:

 

(EMAGIS) Marco Antônio alugou um apartamento em São Paulo, para onde se mudou recentemente, para cursar mestrado, tendo locado para um colega de trabalho o seu único imóvel residencial, localizado em Brasília, onde vivia, para com o valor que recebe pagar o aluguel em São Paulo. Em São Paulo, o amigo Paulo Sérgio foi fiador de Marco Antônio na locação. Acerca da situação hipotética apontada, escolha a assertiva correta, tendo em conta também a jurisprudência dos tribunais superiores sobre o assunto:

 

(EMAGIS) Escolha a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Escolha a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Aponte a resposta correta:

 

(EMAGIS) Escolha a opção correta:

 

(EMAGIS) Aponte a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Escolha a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Escolha a alternativa correta, tendo-se em conta a mais recente jurisprudência dos tribunais superiores:

 

(EMAGIS) Escolha a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Com relação aos princípios constitucionais e infraconstitucionais que regem o Processo Civil, considerando-se a doutrina prevalente e o Código de Processo Civil vigente, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Nos termos do Código de Processo Civil de 2015 (Lei 13.105/2015) e suas alterações vigentes, assinale a alternativa correta com relação às inovações por ele trazidas:

 

(EMAGIS) Com relação ao instituto da revelia previsto no Código de Processo Civil de 2015, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Conforme disposto no Código de Processo Civil (Lei 13.105/15), o juiz não resolverá o mérito, exceto quando:

 

(EMAGIS) No que se relaciona ao Juiz e aos auxiliares da justiça, assinale a alternativa correta, considerando o Código de Processo Civil (Lei 13.105/15):

 

(EMAGIS) Em relação aos prazos processuais, considerando o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Nos termos do Código de Processo Civil de 2015, quanto a produção antecipada de provas assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) São títulos executivos judiciais, nos termos do Código de Processo Civil (Lei 13.105/15), exceto:

 

(EMAGIS) Nos termos do artigo 976, do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) é cabível o incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR), quando houver simultaneamente a efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito e o risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. Com relação à IRDR, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Os efeitos da sentença começam a ser produzidos logo após a sua publicação. Além de outras hipóteses previstas em lei, nos termos do Código de Processo Civil vigente, começa produzir efeitos imediatos, exceto a sentença que:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Analise a situação hipotética abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta:

João comprou uma televisão da marca X, junto ao estabelecimento comercial Y, e instalou em sua residência para assistir a um jogo de futebol com seu irmão Manoel. Porém, ao ligar o aparelho de TV, o mesmo explodiu, mas somente Manoel foi atingido e sofreu sérias lesões no rosto.

 

(EMAGIS) Acerca dos direitos do consumidor, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre prescrição e decadência no CDC, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Recai sobre a família e o Poder Público o dever de priorizar o atendimento dos direitos de crianças e adolescentes e segundo dispõe expressamente o Estatuto da Criança e do Adolescente não se inclui entre essas prioridades:

 

(EMAGIS) O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê diversos direitos fundamentais que vai desde o direito à vida até à proteção no trabalho. Nesse diapasão, para garantir e efetivar o direito à vida se faz necessário garantir alguns direitos à gestante. O ECA em seu artigo 8º e parágrafos asseguram a todas as mulheres gestantes, exceto:

 

(EMAGIS) É garantida da criança e do adolescente ser criado e educado por sua família e de forma excepcional por família substituta, e, em ambos os casos, assegurada a convivência familiar e comunitária em ambiente que garanta o seu desenvolvimento integral. Com relação ao direito de convivência familiar e comunitária, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei 8.069/90) assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta, com base no que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), e o entendimento dos Tribunais Superiores quanto à competência da Justiça da Infância e Juventude:

 

(EMAGIS) Com relação à prevenção à violação de direitos da criança e do adolescente, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), assinale a alternativa correta, considerando-se, no que couber, o entendimento dos Tribunais Superiores:

 

Sentença Federal - Rodada 17.2017

Oferecida denúncia pelo MPF em desfavor de José, Paulino e Carlos, pelos crimes previstos no art. 149, caput, e §2º, inciso I; e art. 297, §4º, ambos na forma do art. 69, todos do Código Penal. Em suma, consta da denúncia os seguintes pontos:

1) No período de 10 a 15 de julho de 2015, por meio de fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no imóvel rural denominado “Fazenda Lagoa Suja”, de propriedade do primeiro réu, ficou constatado no local a redução de 15 (quinze) trabalhadores à condição análoga a de escravo.

2) Os trabalhadores exerciam atividades (plantio e corte de cana de açúcar) nas seguintes condições: não tinham acesso à água potável, tendo que trazer de casa; a alimentação também era levada em marmita, não havendo local adequado para as refeições (comiam sentados no chão); inexistência de equipamentos de proteção individual, notadamente luvas e roupas para o corte de cana de açúcar; ausência de instalações sanitárias no local; falta de local adequado para repouso e até mesmo para se abrigar do sol; jornada de trabalho excessiva. Todos os trabalhadores prestaram depoimentos à equipe de trabalho, confirmando tais pontos, sendo informado, ainda, que estavam trabalhando naquela Fazenda há aproximadamente 8 (oito) semanas. Vale registrar, também, que 4 (quatro) trabalhadores eram à época da fiscalização menores de idade. Juntamente com o relatório, a equipe de auditores juntou uma série de fotografias evidenciando as péssimas condições narradas.

3) Quanto à autoria, detalhou-se que José arrendou o imóvel para Paulino com a finalidade de cultivo de cana de açúcar. Os trabalhadores encontrados na propriedade quando da fiscalização afirmaram que foram contratados por José e Paulino, além de reforçarem, de modo uníssono, as péssimas condições laborais. Tais réus assinaram Termo de Ajustamento de Conduta onde, dentre outras obrigações, assumiram a responsabilidade de regularizar as condições de trabalho. O réu Carlos, por sua vez, teve participação nos fatos em razão de ficar encarregado pelo transporte diário dos trabalhadores rurais para o local de trabalho. Por fim, todos os trabalhadores afirmaram que costumavam ver os réus na propriedade.

4) Além disso, foi certificado pela fiscalização que os trabalhadores não tiveram suas Carteiras de Trabalho assinadas pelos réus José e/ou Paulino, relativamente ao trabalho que vinham desenvolvendo. Vale dizer, as CTPS estavam em “branco” quanto ao trabalho realizado no imóvel rural (sem dados do contrato, função, remuneração, início do trabalho...).

Denúncia recebida. Feito teve tramitação regular. Seguiu-se a instrução oral.

Pela acusação, foram ouvidos alguns dos trabalhadores rurais, que confirmaram as circunstâncias narradas no relatório do grupo de fiscalização do Ministério do Trabalho. Também foi ouvido o chefe da equipe de fiscalização, tendo este ratificado todos os detalhes do relatório (consoante narrado acima no resumo da denúncia).

Também foram ouvidas três testemunhas de defesa. Francisco (1ª testemunha), empregado da fazenda desde 2016 e encarregado de fiscalizar a atividades dos trabalhadores, informou que era sim fornecida água e alimentação aos empregados. Antônio (2ª testemunha), na condição de ex-vizinho da propriedade fiscalizada (mudou-se em 2013), aduziu que conhecia a Fazenda Lagoa Suja e podia atestar que eram respeitadas as condições de trabalho. João (3ª testemunha), um dos trabalhadores encontrados quando da fiscalização, contrariamente ao que tinha narrado aos auditores fiscais do trabalho, disse em juízo que as condições de trabalho não eram boas mas também não seriam péssimas, tendo qualificado como “regulares”.

Relativamente aos interrogatórios, vale registrar o seguinte: José confirmou que arrendou a propriedade e disse, portanto, que não tinha conhecimento ou ingerência nas condições de trabalho; Paulino também confirmou a existência do arrendamento e que repassava mensalmente uma parte da produção para José. Quanto propriamente à acusação, disse que o trabalho rural naquela região era desempenhado em tais condições, negando que houvesse trabalho escravo. Carlos, em síntese, disse que apenas seria um empregado da propriedade e que era encarregado de realizar o transporte dos trabalhadores, afirmação esta confirmada também pelos demais réus.

O MPF, nas suas alegações finais, reiterou o que já expendido anteriormente pela acusação, tendo acrescentado/reforçado: a) os auditores do Ministério do Trabalho, no relatório de fiscalização, consignaram que as condições eram degradantes, circunstância que foi ratificada pelos trabalhadores ouvidos em juízo; b) com relação ao crime do art. 297, os réus tinham consciência da ilicitude, tanto assim que assinaram Termo de Ajustamento e Conduta – TAC, onde também se comprometeram a realizar o registro na CTPS dos trabalhadores. Em conclusão, a acusação reiterou o pedido de condenação, nos termos como deduzidos na inicial.

Na sequência, os réus apresentaram suas alegações finais. José defendeu: a) não seria responsável pelos trabalhadores, pois arrendou a propriedade para o segundo réu (Paulino); b) não restou demonstrada a materialidade do crime previsto no art. 149 do CP, tendo em conta que não constatada a restrição à locomoção dos trabalhadores, muito menos ferimento à dignidade humana; c) as irregularidades encontradas consubstanciam descumprimento à legislação trabalhista, mas não densifica fato típico; d) não ocorrência, também, do crime previsto no art. 297, §4º, do CP, pois os fatos descritos não se amoldam a tal figura típica. Paulino, por sua vez, aduziu os mesmos pontos, com exceção, por evidente, da letra “a”. Já Carlos argumentou que não tinha qualquer ingerência nas condições de trabalho dos trabalhadores e também nos registros de suas CTPS sendo, conforme prova dos autos, também empregado da propriedade.

Feito remetido ao gabinete do(a) magistrado(a). Na condição de Juiz(a) Federal competente para apreciar a causa, profira decisão judicial que reputar adequada, sendo desnecessária a confecção de relatório.

 

Sentença Estadual - Rodada 17.2017

JORDÃO, casado, ajuizou, em 15/12/2016, ação ordinária, com pedido de obrigação de pagar, frente à CASA NOVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, TURCO e DONATO, postulando a restituição, na integralidade, das parcelas pagas no bojo do contrato de promessa de compra e venda de imóvel situado no residencial NOSSO LAR, situado no Município X, Estado Z.

Destaca o Autor que, em decorrência da aprovação em concurso público para o cargo de Juiz de Direito Substituto do Tribunal de Justiça do Estado N, teve que mudar seu domicílio, não tendo mais qualquer possibilidade ou mesmo perspectiva de retorno ao Município X, razão pela qual postulou a resolução do contrato de promessa de compra e venda de imóvel, originalmente submetido às regras do Código de Defesa do Consumidor, firmado entre o autor e a parte requerida.

O contrato foi consolidado em 10/11/2015.

Consta dos autos que, até o pedido de rescisão, foram pagas, em razão de algumas antecipações de pagamento, 24 parcelas, de um total de 48, resultando no valor consolidado de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais). Nesse valor, já inclusos R$ 8.000,00 (oito mil reais) a título de comissão de corretagem, que contou com previsão contratual específica e com informação destacada em relação ao preço final da aquisição, e R$ 2.000,00 (dois mil reais), referentes ao custo de assessoria técnico-imobiliária, também atribuídos, por contrato, ao promitente comprador. Além disso, integra o referido valor o total de R$ 10.000,00 (dez mil reais) referentes a juros de pé, valor também previamente estipulado em contrato.

Indica a inicial que, no que toca à pretensão de rescisão do contrato, não houve qualquer obstáculo por parte da requerida. Porém, no que se refere aos valores a serem devolvidos, não houve concordância.

A empresa CASA NOVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS postula o pagamento em 10 parcelas mensais e sucessivas, com valores iguais, com a devida correção monetária. Além disso, sustenta que, em razão de o motivo de a rescisão contratual se dar por ato do promitente comprador, deve ser deduzido do valor a ser devolvido o percentual de 30%. Tanto a forma de devolução em parcelas, como a retenção do percentual de 30% estão previstos em contrato, cuja legitimidade não foi questionada em momento anterior pela parte autora. A negativa da empresa se ampara, ainda, no entendimento segundo o qual os valores relativos à comissão de corretagem, ao custo de assessoria técnico-imobiliária e aos juros de pé, por estarem devidamente previstos em contrato e não representarem qualquer abusividade, devem ser abatidos dos valores a serem devolvidos.

Diante disso, por ter por violados direitos legítimos, manejou a presente ação, requerendo ao final, por entender que a empresa requerida cria obstáculos indevidos e injustificáveis à satisfação de direito do consumidor, a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, com fundamento no art. 28 do Código de Defesa do Consumidor e processamento na forma do art. 133 e seguintes do Código de Processo Civil, com citação dos sócios gestores TURCO e DONATO, para que respondam com o patrimônio particular.

Citados TURCO, DONATO e CASA NOVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS.

TURCO e DONATO apresentaram defesa no prazo legal, sustentando ser indevida a desconsideração da personalidade jurídica pretendida, pelas seguintes razões: a resistência legítima a uma pretensão particular não pode ser entendida como obstáculo ao exercício de direitos dos consumidores; a empresa tem todos os meios possíveis para arcar com eventual condenação, inclusive é superavitária, com rendimentos que superam significativamente o valor de eventual condenação, fato que é comprovado por documentação e extratos bancários. Ressaltaram não haver mais provas a serem produzidas.

CASA NOVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS manifestou-se nos autos, aduzindo que não se opõe à rescisão contratual. Porém, efetivamente reluta em devolver os valores apontados pelo autor, pois, sob sua ótica, devem ser respeitados os termos contratuais e serem retidos todos os valores ajustados na promessa de compra e venda, em respeito ao princípio da boa-fé objetiva. Sustenta, também, que a conduta do autor caracterizou nítido venire contra factum proprium. Alerta que o acolhimento da tese autoral levará a dificuldades operacionais, tendo em vista que o sistema de financiamento imobiliário, na forma de promessa de compra e venda, tem a construção do empreendimento fomentada pelo pagamento das parcelas a cargo do promitente comprador. Ademais, ressaltou que o fato de o autor lograr aprovação em concurso público e ser nomeado para exercer cargo em outro estado-membro não integra a noção de álea extraordinária, a afastar a sua causalidade no rompimento contratual. Pontuou, ainda, a existência de vício processual em relação à parte autora, pois, em razão da natureza real da obrigação decorrente da promessa de compra e venda de imóvel, deveria ser manifestada outorga conjugal para a ação, muito embora não houvesse o registro do contrato no correspondente cartório de imóveis. Ao fim, postulou o julgamento antecipado da lide.

Réplica apresentada, com a reiteração, pela parte autora, dos argumentos apontados na inicial e manifestação de rejeição acerca de cada ponto indicado pela defesa. Postulou pelo julgamento antecipado da matéria.

Com base na situação acima descrita, elabore a sentença cível pertinente ao caso, com fundamento adequado ao enfrentamento de toda a matéria processual e, se for o caso, de mérito, sendo dispensado o relatório.

 

Objetivas TJ/SC - 3ª Rodada Objetiva TJSC Bloco III

(EMAGIS) Tendo em conta a disposição legal do Código Civil sobre o empresário, aponte a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) João é sócio de sociedade limitada constituída por tempo indeterminado, tendo exercido o direito de retirada por meio de inequívoca e incontroversa notificação aos demais sócios. Acerca de tal situação, considerando posicionamento recente do STJ, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Relativamente ao estabelecimento empresarial, marque a proposição incorreta:

 

(EMAGIS) Relativamente à empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), assinale a opção correta:

 

(EMAGIS) Quanto à recuperação judicial, atentando-se para julgamento por parte do Superior Tribunal de Justiça em sede de recurso especial representativo de controvérsia, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sociedade empresária, atuante no ramo de fornecimento de medicamentos, registrou seus atos constitutivos em Junta Comercial antes do registro de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) por sociedade diversa e que presta serviços médicos em outro Estado. Nesse contexto:

 

(EMAGIS) Sobre o cheque, avalie os enunciados abaixo e, na sequência, marque a alternativa correta.

I – A pactuação da pós-datação de cheque, para que seja hábil a ampliar o prazo de apresentação à instituição financeira sacada, deve espelhar a ata de emissão estampada no campo específico da cártula.

II – Sempre será possível, no prazo para a execução cambial, o protesto cambiário de cheque, com a indicação do emitente como devedor.

III – É desnecessária a notificação de emitente de cheque com cláusula "à ordem", para que o faturizador que tenha recebido a cártula por meio de endosso possa cobrar o crédito decorrente de operação de factoring.

IV – Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é necessária a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.

V – Segundo decisão recente do STJ, mostra-se necessária a outorga uxória ou marital para o aval.

Estão corretos apenas os enunciados:

 

(EMAGIS) A Receita Federal do Brasil realizou fiscalização, em 2017, na entidade beneficente de assistência social, sem fins lucrativos, Irmãos Canarinho, localizada no Município de Florianópolis/SC. Ao analisar a escrita contábil, os auditores fiscais verificaram que a referida entidade não recolheu os valores relativos à COFINS decorrente da venda de panos de limpeza fabricados e vendidos pela entidade beneficente para auxiliar no custeio de suas atividades. Em razão disso, foi lavrado auto de infração constituindo créditos tributários relativos à COFINS do período de 01/2014 a 01/2016. Além disso, os fiscais também constataram que as empresas que vendiam bens para a mencionada entidade beneficente não recolhiam o ICMS respectivo. Tais informações foram remetidas à Receita Estadual, que, com base nisso, realizou fiscalização nas empresas que venderam bens para a Irmãos Canarinho e lavrou diversos autos de infração, constituindo crédito tributário relativo ao ICMS do período de março de 2015 a dezembro de 2016. De acordo com as limitações constitucionais ao poder de tributar e com a jurisprudência do STF, marque a resposta CORRETA.

 

(EMAGIS) A Receita Estadual de Santa Catarina realizou fiscalização na sociedade empresária Silva e Campos Ltda. em julho de 2011. Ao analisar a contabilidade da empresa, os fiscais constataram que, em dezembro de 2007, a empresa enviou Guia de Apuração e Informação do ICMS à Receita Estadual informando que devia R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) de ICMS, relativo às competências 03/2005 a 05/2006, já vencidos, mas não pagou o mencionado valor. Além disso, os fiscais constataram que a empresa omitiu e não declarou o valor do ICMS relativo às competências de 04/2009 a 12/2010. Em razão disso, os fiscais lavraram auto de infração no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), referente às competências de 04/2009 a 12/2010, e notificaram a sociedade empresária em 20/07/2011 para pagamento dos 02 (dois) valores acima apontados. Como o valor não foi pago, foi ajuizada execução fiscal para a cobrança de tais valores em janeiro de 2016, tendo o juiz competente determinado a citação da devedora na mesma data. Diante da mencionada situação hipotética e da jurisprudência do STJ, analise os enunciados abaixo.

I. A Receita Estadual não pode mais cobrar a quantia relativa às competências de 03/2005 a 05/2006 porque o seu direito de constituir o referido crédito tributário foi fulminado pela decadência.
II. A Receita Estadual não pode cobrar a quantia relativa às competências de 03/2005 a 05/2006 porque sua pretensão de cobrança foi fulminada pela prescrição.
III. A Receita Estadual não pode mais cobrar a quantia relativa a qualquer das competências acima mencionadas porque o seu direito de constituir os mencionados créditos tributários foi fulminado pela decadência.
IV. A Receita Estadual pode cobrar o crédito tributário relativo às competências de 04/2009 a 12/2010 porque sua constituição ocorreu dentro do prazo.
V. A Receita Estadual pode cobrar o crédito tributário relativo às competências de 04/2009 a 12/2010 porque sua pretensão de cobrança não foi fulminada pela prescrição.

Somente está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) Diante da grave financeira que assola o País, o Estado de Santa Catarina resolveu instituir, em 2017, contribuição obrigatória destinada ao custeio dos serviços de saúde prestados aos servidores públicos (ativos, inativos e pensionistas) do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. A Associação dos Magistrados do Estado de Santa Catarina ingressou, no STF, com uma ação direta de inconstitucionalidade, impugnando a cobrança da mencionada contribuição. Diante da mencionada situação hipotética e da jurisprudência do STF, analise os enunciados abaixo.

I. A contribuição instituída é constitucional porque os Estados e o Distrito Federal somente podem instituir contribuições sociais, contribuições destinadas ao custeio do regime previdenciário de seus servidores e o custeio do serviço de iluminação pública.
II. A contribuição instituída é inconstitucional porque compete privativamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
III. A contribuição instituída é constitucional porque os Estados e o Distrito Federal podem instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais.
IV. A mencionada contribuição é inconstitucional porque a Constituição Federal não autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir contribuição social para o custeio de serviços de saúde prestados aos seus servidores.
V. A contribuição instituída é inconstitucional porque os Estados somente podem instituir contribuição destinada ao custeio do regime previdenciário de seus servidores.

Está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) O Município de Florianópolis/SC ingressou com ação de execução fiscal contra a sociedade empresária Comercial de Veículos Ltda. cobrando valores relativos ao IPTU dos anos de 2013 a 2015. Após ser citada, a mencionada sociedade empresária apresentou exceção de pré-executividade alegando que ocupa um terreno de propriedade da União, cedido em contrato de concessão ao lado do aeroporto de Florianópolis/SC, e que não incidiria IPTU sobre o referido imóvel, em razão da imunidade recíproca prevista na Constituição Federal de 1988, razão pela qual a cobrança seria indevida. À vista deste enunciado, da Constituição Federal, da doutrina e da jurisprudência do STF, analise as assertivas abaixo.

I. A imunidade tributária é uma modalidade de não incidência legal.
II. A imunidade tributária é instituto que só se refere aos impostos.
III. O imóvel descrito na questão está imune ao IPTU.
IV. O imóvel descrito na questão não está imune ao IPTU porque é ocupado por empresa que exerce atividade econômica com fins lucrativos.
V. Se o referido imóvel pertencesse a um partido político e fosse alugado à referida sociedade empresária, permaneceria imune ao IPTU desde que o valor dos aluguéis fosse aplicado nas atividades para as quais o partido político foi constituído.

Está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) Carlos Gontijo apresentou exceção de pré-executividade na ação de execução fiscal movida pelo Estado de Santa Catarina em face da sociedade empresária Irmãos Gontijo Ltda., em que são cobrados créditos de ICMS relativos às competências de 05/2015 a 06/2014. Em sua petição, o excipiente alega, em síntese, que, apesar de figurar na certidão de dívida ativa como corresponsável tributário, a execução fiscal somente poderia ser redirecionada a ele se fossem comprovadas as hipóteses autorizadoras do art. 135 do CTN. Além disso, afirmou que foi sócio-proprietário e administrador da referida sociedade empresária entre 02/2012 e 08/2015, data em que deixou os quadros sociais da empresa, razão pela qual não poderia ser responsabilizado por tributos decorrentes de fatos gerados posteriores à sua saída. Requereu, ao final, a extinção da execução fiscal. O Juízo da Vara de Execuções Fiscais da Comarca de Florianópolis/SC acolheu parcialmente os argumentos do excipiente e extinguiu, em relação a ele, a execução fiscal em relação aos débitos relativos às competências posteriores à saída dele do quadro societário da empresa. Diante do mencionado enunciado e da jurisprudência do STJ sobre a exceção de pré-executividade, analise as assertivas abaixo.

I. Não cabe exceção de pré-executividade em execução fiscal promovida contra sócio que figura como responsável na Certidão de Dívida Ativa – CDA.
II. É cabível a condenação em honorários em exceção de pré-executividade quando resulte apenas na extinção parcial da execução fiscal.
III. A exceção de pré-executividade é cabível quando atendidos, de forma alternativa, um dos seguintes requisitos: (a) que a matéria invocada seja suscetível de conhecimento de ofício pelo juiz; ou (b) que a decisão possa ser tomada sem necessidade de dilação probatória.
IV. As questões decididas anteriormente em exceção de pré-executividade, sem a interposição do recurso cabível pela parte interessada, podem ser posteriormente reabertas em sede de embargos à execução.
V. A exceção de pré-executividade tem que ser apresentada dentro do prazo de 05 (cinco) dias, contados da intimação da penhora.

Está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) A sociedade empresária Mendes e Cia Ltda. foi autuada pela Receita Estadual de Santa Catarina/SC em 2016 por ter deixado de recolher o ICMS relativo às competências de 02/2012 a 12/2015. Em 01/2013, a Lei Estadual 12.015/13 foi editada e instituiu novos critérios de apuração do ICMS. O auditor-fiscal responsável pela fiscalização lavrou o auto de infração e constituiu o crédito tributário de acordo com as alterações promovidas pela Lei 12.015/13. De acordo com a mencionada situação hipotética e com as normas do CTN, analise as assertivas abaixo.

I. As alterações promovidas pela Lei Estadual 12.015/13 não podem ser aplicadas ao lançamento descrito na questão porque, conforme o CTN, o lançamento rege-se pela lei vigente no momento da ocorrência do fato gerador, não sendo possível a aplicação de normas posteriores, mesmo que se limitem a instituir novos critérios de apuração.
II. Se o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.
III. A atividade de lançamento é classificada como discricionária.
IV. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não poderá ser alterado.
V. Os erros contidos na declaração do sujeito passivo e apuráveis pelo seu exame não podem ser retificados de ofício pela autoridade administrativa competente.

Está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) O Estado de Santa Catarina propôs execução fiscal em face de Sancho Pança para cobrar débitos vencidos de IPTU. Após garantir o juízo, o executado opôs embargos à execução. De acordo com a mencionada situação hipotética e com as normas da Lei 6.830/80, do Código de Processo Civil de 2015 e, ainda, conforme a jurisprudência do STJ, analise as assertivas abaixo.

I. A apresentação dos embargos à execução não suspende automaticamente o curso da execução fiscal.
II. O prazo para a apresentação de embargos à execução fiscal é de 15 (quinze) dias úteis, contados da citação.
III. Os embargos à execução fiscal são admissíveis independentemente de penhora, depósito ou caução.
IV. Nos embargos à execução fiscal o embargante poderá alegar toda matéria útil à defesa, podendo, inclusive, apresentar reconvenção.
V. Nos embargos à execução fiscal admite-se a alegação de compensação de débitos efetivada antes da propositura da execução fiscal.

Está CORRETO o que se afirma em:

 

(EMAGIS) De acordo com jurisprudência do STF, assinale a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Dispõe o art. 5º, XXXIII, da Constituição Federal, que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. Após mais de 20 anos da promulgação da CF, o Congresso Nacional editou a Lei de Acesso à Informação (lei nº 12.527/2011) com objetivo de regulamentar, dentre outros, o exercício do direito constitucional fundamental estabelecido no mencionado dispositivo constitucional. Sobre o tema, é incorreto afirmar:

 

(EMAGIS) Quanto aos bens públicos, às disposições constantes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado brasileiro e ao terceiro setor, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a Administração Pública como função do Estado e os princípios do Direito Administrativo assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do controle da Administração Pública, habeas data, ação popular, mandado de injunção, ação civil pública e mandado de segurança, assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Paulo, ao dirigir seu veículo em uma rodovia estadual de Santa Catarina no dia 20 de abril de 2011, passou em uma lombada a 77 km/h, vindo a capotar o carro, que ficou completamente danificado, sofrendo, ainda, diversas fraturas que o afastaram do trabalho por 60 (sessenta) dias. A ocorrência foi registrada pela Polícia Rodoviária em boletim que registrou a localização exata da lombada e a informação expressa de que no local não havia qualquer sinalização da existência do obstáculo. Na ocorrência também constou que a velocidade máxima permitida para o local era de 80 km/h. O Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais, órgão da Administração Direta Estadual, informou a Pedro, em julho de 2011, que a responsabilidade para a reparação de eventual dano seria da empresa LEGAL PLACAS LTDA, concessionária dos serviços de sinalização da referida rodovia. Esta, por sua vez, poucos dias depois, disse a Pedro que a placa de identificação da lombada não havia sido instalada por falta de recursos financeiros, pois o Estado de Santa Catarina estava atrasando a entrega dos repasses mensais. Considerando a situação acima apresentada, assinale a alternativa correta à luz da legislação vigente e da jurisprudência do STJ.

 

(EMAGIS). Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a improbidade administrativa é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente e, por isso, para a sua caracterização, é indispensável a demonstração do dolo para a tipificação das condutas descritas nos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/92, ou pelo menos culpa grave, nas do artigo 10 (STJ, AIA 30/AM, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, CORTE ESPECIAL, DJe de 28/09/2011). A par das disposições constantes da lei nº 8.429/92, o Congresso Nacional, com o objetivo de ampliar as ações contra atos de corrupção, editou a lei nº 12.846/2013, dispondo sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Nesse cenário, assinale a alternativa que não encontra acolhida nas leis nº 8.429/92 e 12.846/2013 e na jurisprudência do STJ.

 

(EMAGIS). Acerca da licitação e do contrato administrativo, analise as assertivas e, ao final, assinale a alternativa correta.

I – A dispensa de licitação ocorre em situações em que a lei confere ao administrador discricionariedade, autorizando-o a decidir, mediante os critérios de oportunidade e conveniência, se realiza ou não o procedimento licitatório. A inexigibilidade de licitação caracteriza-se pela inviabilidade de competição entre eventuais interessados.
II – É dispensável a licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços entre o Poder Público e as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.
III – A lei admite, em certas situações, o contrato administrativo verbal.
IV – De acordo com o entendimento do STF, a Administração Pública responde apenas subsidiariamente pela inadimplência das empresas por ela contratadas em relação a encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais.

 

(EMAGIS). A respeito da Administração Pública Direta e Indireta e suas prerrogativas assinale a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a competência dos entes federativos na proteção ao meio ambiente, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Determinado cidadão construiu uma edificação em terreno com vegetação nativa, sem a devida autorização por parte dos órgãos ambientais. Diante do fato, assinale a alternativa correta, conforme recente decisão do STJ: 

 

(EMAGIS) Sobre a tutela administrativa do meio ambiente brasileiro, mais especificamente sobre o Zoneamento Ambiental, marque a correta:

 

(EMAGIS) Marque a alternativa correta quanto ao Direito Internacional Ambiental:

 

(EMAGIS) Quanto ao tema do parcelamento e loteamento do solo urbano, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Após a construção de hidrelétrica, totalmente licenciada e regular, pescadores ajuizaram demanda judicial com o seguinte fundamento: houve uma diminuição dos peixes que normalmente eram pescados no rio, tendo sido tais espécimes, mais lucrativos, substituídos, por força da própria natureza, por outros peixes menos lucrativos. Diante do caso, julgue os itens a seguir:

I. Tendo sido a hidrelétrica construída segundo o devido processo legal, com autorização dos órgãos ambientais, não há que se falar em indenização no caso em tela.
II. Não há indenização por ato administrativo lícito. Admitir tal hipótese implicaria em alargar demasiadamente as situações de indenização oriundas do poder público, pois, na verdade, a todo momento a Administração Pública acaba contrariando algum interesse particular. Ela o faz em nome do princípio da supremacia do interesse público.
III. O caso é de indenização em favor dos pescadores. Estes foram prejudicados materialmente com a mudança dos espécimes de peixes, pois tiveram uma redução nos seus ganhos financeiros com a venda dos peixes.

Está correto:

 

Ministério Público Federal - Rodada 17.2017

A Procuradoria da República em Altamira/PA recebeu um ofício do Juiz Diretor do Foro da Justiça Federal em Altamira/PA noticiando o seguinte: a) Os gastos do orçamento daquela unidade gestora da JF aumentaram muito em 2016 com o pagamento de honorários a advogados dativos para processos em que réus criminais não têm advogado; b) Audiências criminais e previdenciárias estão sendo adiadas porque, muitas vezes, faltam advogados dativos; c) Há necessidade da instalação da Defensoria Pública da União naquela Subseção Judiciária; d) Pede providências. Diante de uma situação como essa, disserte sobre a viabilidade ou não de uma ação judicial para compelir a União a instalar, no prazo de seis meses, um ofício da DPU naquela Subseção Judiciária. Na sua dissertação, aborde necessariamente, fazendo a contextualização devida, os seguintes temas: controle jurisdicional e social das políticas públicas; serviços de relevância pública; o papel do Ministério Público; as funções essenciais à Justiça: Ministério Público e Defensoria; teorias deliberativa e agregativa da democracia; ponderação e juízo de adequação; princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Não faça consulta a nada que não seja mera legislação, sem exposição de motivos e súmulas.

 

Objetivas - Rodada 17.2017

(Emagis) A respeito da legitimidade ativa nas ações diretas de inconstitucionalidade e também da iniciativa legislativa referente à organização normativa do Ministério Público, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.  

 

(Emagis) Sobre o regime de precatórios, julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.
I - Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei como dívida de pequeno valor para fins de pagamento por Requisição de Pequeno Valor, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.
II - Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.
III – Não incidem juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos respectivos e o pagamento do precatório, se observado o prazo constitucionalmente estabelecido.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) No que se refere ao Tribunal de Contas da União (TCU), julgue os itens que se seguem:
I. O TCU julga as contas de todas as autoridades da esfera federal, inclusive julga as contas do Presidente da República.
II. O TCU tem competência para determinar a suspensão de qualquer contrato administrativo que apresente indícios de irregularidades.
III. O TCU pode proceder a providências cautelares ante de ocorrerem danos ao erário público, tais providências estão previstas no texto da Constituição.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Considere que lei reestruture a carreira de servidores públicos médicos, instituindo estrutura remuneratória em parcela única e extinguindo, com efeito, diversas gratificações e vantagens pessoais até então percebidas por força de lei pelos indigitados médicos.
A propósito da aplicabilidade e da constitucionalidade de tal lei, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) Sobre o Ministério Público, considerada sua conformação na leitura do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – O Ministério Público Eleitoral integra o Ministério Público da União.
II – O Procurador-Geral da República tem atribuição para a iniciativa de lei que trate da organização administrativa do Ministério Público Eleitoral.
III – O Presidente da República não tem atribuição para a iniciativa de lei que trate da organização administrativa do Ministério Público Eleitoral.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os Conselhos de Fiscalização Profissional, avalie as proposições abaixo.
I – Têm a natureza jurídica de autarquia federal, independentemente de se tratar do Conselho em âmbito federal da entidade ou de um de seus Conselhos Regionais.
II – Estão sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas da União.
III – Estão sujeitos ao regime de precatórios.
IV – Estão sujeitos à regra do concurso público.

 

(Emagis) No que se refere à nulidade de licitação reconhecida pela própria Administração, julgue os itens que se seguem:
I. Via de regra a Administração, quando anular de ofício o procedimento licitatório terá de indenizar os licitantes de eventuais prejuízos.
II. Uma vez anulado o procedimento licitatório o contrato que dele se origina também será nulo, e nulos serão todos os atos conseqüentes àquele viciado e que determinou a anulação do certame. 
III. É pacífico na doutrina que a anulação da licitação de ofício pela Administração dispensa o exercício do contraditório por parte dos interessados.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre a fraude à execução, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a fraude à execução fiscal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da intimação inicial do devedor para o cumprimento de obrigação de pagar quantia certa estabelecida em sentença transitada em julgado, isto é, o início da fase de cumprimento da mencionada sentença, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da intimação inicial do devedor para o cumprimento de obrigação de pagar quantia certa estabelecida em sentença transitada em julgado, isto é, o início da fase de cumprimento da mencionada sentença, considerada a disciplina do CPC/2015, além da jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.
I – Caso o devedor seja defendido por defensor público, a prerrogativa processual de prazo em dobro afeta a este último não interfere no prazo legal para o pagamento em questão.
II –  No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
III – Transcorrido o prazo legal sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da prerrogativa processual de prazo em dobro instituída em favor dos defensores públicos (Lei 1.060/1950, artigo 5º, §5º), considerada a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.
I – É consectário natural do benefício da assistência judiciária, de forma que, concedido este à parte, terá seu advogado, ainda que contratado, a prerrogativa do prazo em dobro.
II – Caso o defensor, embora integrante de serviço de assistência judiciária organizado e mantido pelo Estado, não ocupe o cargo de defensor público, não fará jus à prerrogativa em questão.
III – Caso o defensor dativo seja membro de núcleo de prática jurídica de entidade pública de ensino superior, não se beneficiará da prerrogativa em questão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Em relação à sentença no novo Código de Processo Civil, analise os itens expostos a seguir.
I - O juiz não resolverá o mérito quando o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes ou quando, por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. Nestas duas hipóteses, no entanto, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias, antes que se parta para a extinção do feito.
II - Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso, ou que deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
III - Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele antes de decidir.
É correto dizer que:

 

(Emagis) Ainda em relação à sentença no novo CPC, aquilate os itens abaixo.
I - Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la por meio de embargos de declaração ou para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo.
II – A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária, salvo se impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.
III - Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público. Essa regra não se aplica, contudo, quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a 60 (sessenta) salários-mínimos.
Há erro:

 

(Emagis) No que se refere aos recursos no processo civil, julgue os itens que se seguem:
I. Não há juízo de admissibilidade dos recursos extraordinário e especial pelos tribunais cujas decisões são combatidas por estes recursos, todo o juízo de admissibilidade será procedido no próprio tribunal superior a que o recurso se destinar.
II. As apelações de sentenças proferidas pelos juízos de primeiro grau serão objeto de juízo de admissibilidade tanto no primeiro como no segundo grau da justiça ordinária.
III. A reclamação para a garantia das decisões do STF em recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida não pode ser manejada antes do esgotamento das instâncias ordinárias
São incorretos os itens:

 

(Emagis) Sobre a função social dos contratos, avalie as assertivas que seguem.
I – O STJ rejeita a doutrina da eficácia transubjetiva da função social dos contratos.
II – O banco que financia a incorporação imobiliária não pode deliberadamente obstar a função social do contrato de compra e venda celebrado entre a construtora e o adquirente de unidade imobiliária, ainda que não seja ele, o banco, parte nesta avença. 
III – Os contratos atípicos não são, somente por sua atipicidade, ilícitos.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a hipoteca, avalie as assertivas que seguem.
I – Se o imóvel, dado em garantia hipotecária, vier a ser loteado, ou se nele se constituir condomínio edilício, poderá o ônus ser dividido, gravando cada lote ou unidade autônoma, se o requererem ao juiz o credor, o devedor ou os donos, obedecida a proporção entre o valor de cada um deles e o crédito.
II – O credor não pode se opor ao desmembramento da hipoteca nas hipóteses em que sobre o imóvel dado em garantia for construído condomínio edilício.
III – A hipoteca concedida pela construtora ao banco de imóvel daquela para o fim de financiamento para construção no imóvel de condomínio edilício não tem eficácia sobre os adquirentes das unidades imobiliárias ali estabelecidas, ainda que tais aquisições sejam posteriores à formalização da hipoteca na matrícula-mãe.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito do autor e do titular em matéria de direitos autorais, considerada a disciplina da Lei 9.610/1998, além da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) A propósito dos ‘Bens Reciprocamente Considerados’, considerado o regramento da Parte Geral do Código Civil de 2002, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a natureza dos aparelhos de adaptação para condução veicular por deficiente físico como bem reciprocamente considerado em relação ao carro em que instalados, considerada a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) No que se refere aos crimes do estatuto do desarmamento e seu trato jurisprudencial, julgue os itens que se seguem:
I. Dentre os tipos penais do Estatuto do desarmamento há a previsão de que seja crime portar granadas de gás lacrimogênio e de gás de pimenta.
II. O Conselheiro do Tribunal de Contas Estadual que mantém sob sua guarda arma ou munição de uso restrito comete o crime do art. 16 da Lei nº 10.826/2003 .
III. Manter no interior da própria residência arma de fogo com o registro vencido não é crime de posse ilegal de arma de fogo, mas mera irregularidade administrativa.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) A respeito da alegação de violação da garantia do réu solto da razoável duração do processo penal em decorrência da demora do julgamento de recurso pelo Superior Tribunal de Justiça, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A propósito das medidas cautelares reais na disciplina da Lei 9.613/1998 (‘Lavagem de Dinheiro’), consideradas as alterações legislativas nela produzidas, além da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito da possibilidade jurídica de intimação por edital do réu solto e não encontrado para ciência da decisão de pronúncia por crime inafiançável, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) No que se refere ao Rito do Júri e seu trato pela jurisprudência, julgue os itens que se seguem:
I. É inadmissível a ação rescisória em favor do réu que foi condenado pelo tribunal do júri. Tal expediente viola a constituição no que se refere à soberania do tribunal do júri.
II. O tribunal do júri admite que o réu se submeta a julgamento estando algemado em plenário, para tanto basta a justificativa administrativa escrita da autoridade policial que mantém a segurança do recinto.
III. O desaforamento de audiência no tribunal do júri independe da oitiva da defesa, basta para isto que as condições de fato sejam apuradas de ofício pelo juiz, sem necessidade de consulta ou manifestação das partes.
São incorretos os itens:

 

(Emagis/Bônus) A respeito das áreas de Reserva Legal, considerada a disciplina do Código Florestal (Lei 12.651/2012), marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) A respeito da proteção dos direitos autorais na disciplina da Lei 9.610/1998, considerada a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.
I – A proteção aos direitos de que trata a Lei 9.610/1998 independe de registro.
II – O STJ rejeita, em matéria de direitos autorais, os princípios da proteção automática e da proteção independente.
III – Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis/Bônus) Sobre o direito à saúde e o correlato dever do Estado de fornecer medicamento e tratamento médico adequado, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) O artigo 39 da Lei 11.196/2005 veicula norma de isenção do imposto de renda sobre ganho de capital decorrente de alienação de imóvel residencial, estando vazada nos seguintes termos:
Art. 39. Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.
A propósito, considerada também a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) Acerca do benefício assistencial de prestação continuada, conhecido como BPC-LOAS, julgue os itens abaixo e aponte a alternativa apropriada.
I – O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
II - Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Considera-se impedimento de longo prazo, para essa finalidade, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.
III – O Supremo Tribunal Federal já tem posicionamento pacificado, em sede de repercussão geral, no sentido de que estrangeiro residente no país tem direito à concessão de benefício assistencial, caso preenchidos os requisitos legais.
Estão corretos apenas os itens:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 17.2017

O Ministério Público do Estado de Rondônia, pela Promotoria de Justiça de Cabixi/RO, propôs ação civil pública contra LARÍCIO LONTRA. Segundo a inicial, entre 1993 e 1996, LARÍCIO LONTRA foi prefeito de Cabixi e, nessa condição, foi responsável pela execução de obras de uma creche, financiada com recursos do tesouro municipal. Embora tenha sido gasta toda a verba destinada à construção, uma perícia técnica realizada pela Assessoria Pericial do Ministério Público do Estado de Rondônia constatou que apenas 63 % da obra foi concluída, resultando em prejuízo ao erário no montante de R$ 368.852,14, em valores atualizados. O Ministério Público requer a condenação do réu na obrigação de ressarcir os danos causados ao erário, no montante que especifica.

LARÍCIO LONTRA foi regularmente citado. Em sua defesa, apresentou exceção de incompetência, com fundamento no art. 46 do CPC, alegando que seu domicílio atual é na cidade de Rolim de Moura/RO, razão pela qual o juízo da Comarca de Cabixi/RO não pode processar e julgar a ação. Apresentou ainda contestação, dizendo que não é parte legítima para a ação, pois na época em que era prefeito, tinha muitos afazeres, não se ocupando de minúcias, que deixava a cargo de seu secretariado. Disse também que o Ministério Público não é parte legítima para ajuizar a ação, pois não pode defender interesses meramente fazendários, conforme determina o art. 129, IX da CF. Alegou ainda a prescrição, com base na jurisprudência do STF, pois os fatos se deram há mais de vinte anos. Disse ainda que a perícia que embasa a pretensão ministerial foi feita pelo próprio órgão, o que tira sua credibilidade, pois perícia deve ser equidistante das partes. Por fim, negou todos os fatos articulados na inicial.

Os autos vieram com vista para o Ministério Público. Formule a manifestação cabível, dispensado o relatório.

 

Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 1

Teoria da contaminação ou da mescla em lavagem de dinheiro: o que é? Como definir a consumação de lavagem de dinheiro nesse caso? Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 2

O advogado, no interesse do representado, tem direito de acesso aos elementos de prova que, já documentados em sindicância investigativa que corre em sigilo e que se dirige a apurar suposta falta funcional praticada por servidor público, digam respeito ao exercício do direito de defesa? Responda em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 3

Vizinho que realiza construção que invade imóvel confinante pode se sujeitar à ação demolitória pelo proprietário do referido prédio lindeiro após o decurso de ano e dia? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 4

Disserte sobre o custeio de despesas processuais e ônus da sucumbência nas ações coletivas. Resposta em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 16.2017 - Questão 4

Pluralismo jurídico. Resposta em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 16.2017

Teoria da contaminação ou da mescla em lavagem de dinheiro: o que é? Como definir a consumação de lavagem de dinheiro nesse caso? Resposta em até quinze linhas.

 

O advogado, no interesse do representado, tem direito de acesso aos elementos de prova que, já documentados em sindicância investigativa que corre em sigilo e que se dirige a apurar suposta falta funcional praticada por servidor público, digam respeito ao exercício do direito de defesa? Responda em até 15 linhas.

 

Vizinho que realiza construção que invade imóvel confinante pode se sujeitar à ação demolitória pelo proprietário do referido prédio lindeiro após o decurso de ano e dia? Máximo de 15 linhas.

 

Disserte sobre o custeio de despesas processuais e ônus da sucumbência nas ações coletivas. Resposta em até 15 linhas.

 

Pluralismo jurídico. Resposta em até 15 linhas.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 16.2017

No dia 16 de novembro de 2016, CHICA DA SILVA, mãe de CHICO DA SILVA, procurou o órgão de execução da Defensoria Pública que atua na vara única da comarca de Araguatins/TO com o fito de solicitar assistência jurídica a seu filho, preso desde o dia 11 de julho de 2015.

O defensor público solicitou vista do processo e constatou que CHICO DA SILVA havia sido condenado a uma pena definitiva de 6 anos de reclusão e 100 dias-multa, cada um no valor de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, pela prática do crime tipificado no art. 129, § 2º, III c.c. § 12, do Código Penal.

Segundo a denúncia, no dia 11 de julho de 2015, CHICO DA SILVA, sem motivação aparente, teria desferido um violento soco no olho esquerdo do policial civil JOÃO DE DEUS, o qual realizava uma busca pessoal no acusado na saída de uma festa. A inicial acusatória imputava ao réu a prática de lesão corporal gravíssima majorada por ter sido perpetrada contra agente da segurança pública, porque, a despeito de preservada a visão do olho direito, o policial perdera totalmente a visão do olho atingido.

Além disso, notou o defensor público que a perícia fora dispensada, pois, para além de o réu ter confessado os fatos, tanto na seara policial como em juízo, o magistrado registrara na sentença que havia notado durante a audiência de instrução e julgamento a clara perda da visão do olho esquerdo da vítima.

CHICO DA SILVA e seu defensor constituído já haviam sido intimados da sentença, mas não houve interposição de recurso. A secretaria do juízo certificara o trânsito em julgado, sendo certo que ele já fora homologado judicialmente, determinando o juiz a baixa no sistema, ainda pendente.

Você é o defensor público de Araguatins/TO. Nessa condição e com base apenas nas informações acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do enunciado, apresente a medida judicial que atenda aos interesses do assistido. Explane todas as teses defensivas pertinentes sem lançar mão de citação direta de doutrina, de jurisprudência, tampouco de texto literal de súmulas.

 

Objetivas - Rodada 16.2017

(Emagis) Sobre o controle de constitucionalidade e a separação de Poderes, julgue os itens abaixo.
I - A despeito da autoridade das decisões do STF, entende-se que, no caso de reversão jurisprudencial via emenda constitucional, a invalidação deste ato normativo, via controle de constitucionalidade, somente ocorrerá nas hipóteses estritas de ultraje aos limites do art. 60 da CF.
II - Embora, em regra, não se admita o controle prévio de constitucionalidade de leis, a jurisprudência do STF admite duas exceções a essa regra: a) proposta de emenda à Constituição manifestamente ofensiva a cláusula pétrea; e b) projeto de lei ou de emenda em cuja tramitação se verifique manifesta afronta a cláusula constitucional que disciplina o correspondente processo legislativo.
III - Não se admite, em nosso ordenamento jurídico, o controle de constitucionalidade em torno de norma constitucional originária, devido ao princípio da unidade hierárquico-normativa e ao caráter rígido da Constituição brasileira.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre a ação direta de inconstitucionalidade, marque a alternativa INCORRETA. 

 

(Emagis) Sobre a legitimidade ativa e a adequação nas ações diretas de inconstitucionalidade, avalie as assertivas que seguem.
I – Embora tenha o Conselho Federal da OAB legitimidade ativa para a ADIn, deve, para tanto, demonstrar a denominada pertinência temática.
II – São fungíveis as ações diretas de inconstitucionalidade por ação e por omissão. 
III – Numa mesma ação direta podem ser cumulados pedidos de declaração de inconstitucionalidade por ação e por omissão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere ao concurso público como forma de ingresso no serviço público e assuntos correlatos, julgue os itens que se seguem:
I. A competência para litígios entre contratados temporários da União e esta por supostos direitos trabalhistas é da competência da Justiça do Trabalho.
II.  A nomeação de parente até o quarto grau consangüíneo da autoridade nomeante para função de confiança viola a Constituição federal nos termos da súmula vinculante do STF.
III. A contratação temporária para a Administração Pública Federal se sujeita a concurso público necessariamente, este deve se revestir das formalidades próprias desta modalidade de contratação.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) A respeito dos direitos políticos, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A respeito do direito dos servidores públicos civis ao pagamento de salários referentes aos dias de greve, considerada a jurisprudência recentemente assentada pelo STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere à competência para a desapropriação, julgue os itens que se seguem:
I. legislar sobre desapropriação é competência comum da União, estados e municípios. Todos podem regular livremente dentro do âmbito de sua influência os casos e procedimentos para a desapropriação.
II. A competência para declarar a utilidade pública do bem a ser desapropriado é exclusiva dos entes federados, União, estados e municípios.
III. As empresas que executem serviços públicos através de concessão ou permissão podem ser autoras em ação de desapropriação.
São corretos os itens:

 

(Emagis) Em relação às desapropriações, têm-se a julgamento as proposições abaixo.
I - A União pode desapropriar bens públicos dos Estados-membros e dos Municípios, conquanto seja imprescindível autorização legislativa do Congresso Nacional para tanto.
II - É firme o entendimento do STJ no sentido de que não se admite o exercício do direito de extensão através de pedido formulado no bojo da própria contestação apresentada na ação de desapropriação.
III - A jurisprudência do STJ consolidou-se no sentido de que é possível a desistência da desapropriação, a qualquer tempo, mesmo após o trânsito em julgado, desde que ainda não tenha havido o pagamento integral do preço e o imóvel possa ser devolvido sem alteração substancial que impeça que seja utilizado como antes.
Há erro:

 

(Emagis) A respeito da substituição tributária progressiva, especialmente a restituição do imposto pago pelo substituto tributário nas hipóteses em que a base de cálculo efetiva for inferior à presumida, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a incidência do ICMS nas importações de bens realizadas por seu destinatário final, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) Quanto às espécies de jurisdição voluntária na Classificação proposta por Leonardo Greco, julgue os itens que se seguem, e aponte dentre eles o falso:

 

(Emagis) Sobre a contestação, no novo CPC, assinale a alternativa correta.

 

(Emagis) Quanto à reconvenção, também ao lume do novo CPC, vêm a julgamento as proposições a seguir expostas.
I - Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
II - Proposta a reconvenção, o autor será intimado - preferencialmente através de carta com aviso de recebimento - para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
III - A reconvenção tanto pode ser proposta contra o autor e terceiro como também pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
Diante disso, é correto dizer que:

 

(Emagis) A respeito da fundamentação das decisões judiciais, avalie as assertivas que seguem.
I – O STF valida a denominada motivação ‘per relationem’.
II – Não viola o dever constitucional de fundamentação das decisões judiciais a incorporação pelo magistrado à decisão, como razão de decidir, de segmento da manifestação do Ministério Público.
III – Não se considera fundamentada decisão que invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da preliminar de repercussão geral como condição de admissibilidade do recurso extraordinário, avalie as assertivas que seguem.
I – O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral.
II – Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
III – Reconhecida a repercussão geral pelo Plenário Virtual do STF, o Plenário Físico da Corte, quando reunido para julgamento do recurso, não poderá retratar a decisão que afirmara a presença de mencionada condição de admissibilidade.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito dos direitos autorais do arquiteto sobre o projeto arquitetônico de uma casa, que vem a ser materializada em via pública, considerada a disciplina da Lei 9.610/1998, além da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis) Sobre as obras protegidas pela Lei 9.610/1998 e os efeitos da utilização indevida, avalie as assertivas que seguem.
I – Os programas de computador são expressamente excluídos do âmbito de proteção como direitos do autor pela Lei 9.610/1998.
II – O titular da obra indevidamente utilizada pode requerer, alternativamente, apreensão de exemplares ou indenização, não podendo cumular os pedidos.
III – A utilização de obra intelectual sem identificação do autor, embora sujeite o infrator à divulgação desta identificação na forma estatuída pela Lei 9.610/1998, não chega a gerar danos morais.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da cobertura securitária sobre danos decorrentes de acidente de veículo segurado ocorrido quando o condutor deste estava em estado de embriaguez alcoólica, considerada a jurisprudência do STJ, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o agravamento intencional do risco pelo segurado como causa de exclusão de seu direito à garantia securitária, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) No que se refere ao crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária, julgue os crimes que se seguem:
I. A apropriação de contribuição previdenciária exige para a sua tipificação a demonstração do dolo específico consistente no prévio planejamento de ficar com os valores descontados dos empregados para enriquecimento pessoal.
II. Embora esteja definitivamente constituído o crédito tributário demonstrando que as contribuições previdenciárias foram descontadas pelo empregador, mas não foram recolhidas ao fisco, se houver ainda discussão judicial do referido crédito, não há justa causa para o processo penal.
III. Extingue a punibilidade do crime de estelionato previdenciário (art. 171, § 3º, do CP) a devolução à Previdência Social, antes do recebimento da denúncia, da vantagem percebida ilicitamente.
São incorretos os itens:

 

(Emagis) A respeito da individualização da pena aplicada ao condenado por tráfico de drogas, especialmente a análise das circunstâncias judiciais, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o crime continuado, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre o crime de porte ilegal de arma de fogo, avalie as assertivas que seguem.
I – Sendo de uso restrito a arma, a pena cominada tanto ao crime de posse ilegal quanto ao crime de porte ilegal é a mesma.
II – Aquele que suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato sujeita-se às penas do crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
III – Ainda que de uso permitido, o mero porte ilegal de munição, isoladamente, subsume-se ao tipo definidor do crime de porte ilegal de arma de fogo.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que se refere às nulidades do processo penal, julgue os itens que se seguem:
I. Para a propositura da ação penal é essencial a existência de inquérito policial, sem o que não há elementos lícitos para a propositura da persecução criminal em juízo.
II. A descoberta fortuita de que autoridade com foro privilegiado se comunica com o investigado em face de quem se autorizou a interceptação telefônica implica a necessidade imediata de remessa dos elementos colhidos a este foro privilegiado a fim de que as investigações ali continuem.
III. A inobservância das formalidades legais no reconhecimento pessoal em sede de investigação criminal, inquérito, implica nulidade absoluta e presumida que contamina a ação penal que venha eventualmente a se originar de tal investigação.
São incorretos os itens:

 

(Emagis/Bônus) Sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs), considerada a disciplina do Código Florestal (Lei 12.651/2012), marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) Sobre o ICMS, avalie as assertivas que seguem.
I – A Constituição Federal autoriza sua incidência sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
II – Segundo o STF, desde a vigência da CF/1988, nos casos de importação, mesmo a pessoa que não seja comerciante se sujeita à incidência do ICMS.
III – Para incidência da ICMS na importação por não comerciante, é necessário, além da autorização constitucional, o regramento por lei complementar nacional geral e a instituição do tributo por lei estadual.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis/Bônus) Sobre a partilha das cotas sociais de sociedade limitada da qual somente um dos cônjuges é sócio, partilha imposta por força da dissolução da sociedade conjugal, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis/Bônus) Sobre o denominado auxílio direto como instrumento de cooperação jurídica internacional, marque a alternativa CORRETA. 

 

(Emagis/Bônus) Acerca do direito previdenciário, considerada a Lei 8.213/91 e a jurisprudência do STJ, promova o julgamento dos itens abaixo e a marcação da alternativa apropriada.
I - Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.
II - O pagamento, pela Previdência Social, das prestações por acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.
III - É possível o ajuizamento de ação regressiva pela autarquia previdenciária com o objetivo de ressarcimento de valores pagos a título de pensão por morte aos filhos de segurada, vítima de homicídio praticado por seu ex-companheiro.

 

PGE/PGM - Rodada 16.2017

O Ministério Público estadual, irresignado com a decisão do Secretário de Administração do Estado A, que homologou o resultado do leilão realizado para fins de adjudicação do serviço de custódia da disponibilidade de caixa estadual ao Banco do Brasil S/A, ingressou com ação civil pública visando prevenir danos patrimoniais e morais ao Estado A, haja vista observar que a citada licitação contraria a Lei X do Estado A, que permite ao servidor público indicar o banco de sua escolha para fins de que seja lá depositado seu vencimento ou proventos; que a citada modalidade licitatória não é prevista em lei; que o edital indevidamente restringiu a participação de licitantes ao exigir que estes fossem necessariamente "oficiais"; e que haverá dano ao erário visto que o Banco Bradesco oferece melhores vantagens para a Administração Pública, segundo proposta feita oralmente pelo Gerente Geral de tal banco ao promotor signatário da petição inicial.

Promova a defesa do Estado na espécie.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 16.2017

A delegacia de polícia de Sobral/CE instaurou inquérito policial para apurar o crime positivado no art. 312 do Código Penal, supostamente ocorrido em procedimento licitatório levado a efeito em 2012 pela municipalidade com o desiderato de adquirir tonners de impressoras para os equipamentos de informática que guarnecem o executivo municipal.

Os elementos informativos coligidos até o momento são bastante robustos em relação à materialidade delitiva, vez que há laudo pericial atestando que foi pago que excede em 300% a média de mercado.

No que se refere à autoria, contudo, ainda não fora ainda possível colher elementos conclusivos, eis que não restou esclarecida até o momento a dinâmica da seleção das propostas dos concorrentes do certame. Com o desiderato de esclarecer este ponto, a autoridade policial determinou a oitiva dos três membros da comissão de licitação do município, Saulo Ribeiro, Jales Antunes e Marcos Rayol. Por ocasião da oitiva de Saulo e Marcos, ambos declararam que eram funcionários da limpeza urbana municipal (gari), tendo sido designados para a comissão de licitação pelo ex-Secretário de Administração do Município, PAULO CUNHA, responsável pelas compras do município, mas que não exerciam as funções de fato, eis que todos os documentos referentes a licitação que assinavam já lhes era apresentado pronto por Marcos Rayol, que era o presidente da comissão, não sabendo, contudo, esclarecer como tais documentos chegavam às suas mãos, embora houvesse rumores que era PAULO CUNHA que “montava a papelada”.

Noticiaram ainda que Marcos Rayol não comparecera para depor, embora regularmente intimado, por estar ele internado no hospital municipal, tomado por câncer em estágio avançado.

Não tendo sido possível concluir as investigações dentro do prazo normatizado, o delegado de polícia remete os autos ao MP, com pedido de dilação de prazo por 60 dias para conclusão da apuração.

Adote a providência que entender cabível.

 

Sentença Federal - Rodada 16.2017

Cuidam os autos de Mandado de Segurança impetrado por JOSÉ ORTEGA, domiciliado no Município de Porciúncula/RJ, perante Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (capital) contra ato do DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO RIO DE JANEIRO que constituiu e lhe exigiu o pagamento de crédito tributário referente a Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF, conforme os fatos e fundamentos a seguir expostos.

Narra o impetrante em sua inicial que, após 12 (doze) anos de serviços prestado ao Jornal o Sol (de propriedade da sociedade empresária Gasset Comunicação Ltda), na condição de jornalista, foi demitido sem justa causa e sem que lhe fossem devidamente pagas todas as verbas trabalhistas a que tinha direito. Por este motivo, explica ter ingressado com a Reclamação Trabalhista nº 09-051883.181019.55 perante Vara do Trabalho da capital fluminense, onde residia à época e onde era travada a referida relação empregatícia, visando obter o que lhe era de direito. Aduz, então, que, julgada parcialmente procedente a demanda, foi reconhecido por aquela Justiça Especializada seu direito ao recebimento de horas extras e algumas diferenças salariais não pagas por seu ex-empregador, atualizadas e acrescidas de juros moratórios, bem aos respectivos reflexos nas chamadas verbas rescisórias, tal como a multa do FGTS, as férias proporcionais e o décimo-terceiro salário proporcional, valores esses que foram devidamente pagos pela sucumbente da Reclamatória logo após o trânsito em julgado.

Ocorre que, segundo o impetrante, pouco tempo depois da quitação das tais verbas, recebeu da autoridade impetrada Notificação Fiscal de Lançamento de Débito - NFLD, comunicando-lhe da constituição de crédito tributário referente ao imposto de renda incidente sobre as horas extras e os juros de mora recebidos por força da aludida ação judicial. Alega, todavia, que esse ato, ora atacado pelo mandamus, padece de evidente ilegalidade, na medida em que os valores recebidos a título de horas extras possuem natureza indenizatória, já que visam compensar o empregado pelo trabalho desempenhado além da jornada máxima diária fixada pela legislação, o que lhe ocasiona inquestionáveis prejuízos à sua saúde física e mental. Outrossim, defende também que os referidos juros moratórios possuiriam igualmente natureza indenizatória, vez que sua finalidade é justamente compensar financeiramente o autor vencedor de ação judicial pelo tempo em que permaneceu sem a disponibilidade dos valores a que tinha direito, tal como reconhecido, ao final, pela sentença de procedência. Daí porque, conforme sustentado na inicial do writ, essas verbas não seriam passíveis de tributação pelo imposto de renda. No ponto, argumenta que esse tributo, para a sua legítima incidência, pressupõe a aquisição de “riqueza nova” pelo contribuinte, ou seja, o recebimento de valores que representem efetivo aumento patrimonial, o que não se dá em se tratando de valores indenizatórios (como seriam aqueles atinentes às horas extras e aos juros de mora da ação judicial), cuja finalidade é apenas recompor um patrimônio anteriormente desfalcado.

Prossegue o requerente asseverando que, para além das ilegalidades acima mencionadas, praticou a indigitada autoridade coatora uma outra irregularidade ao constituir o crédito tributário ora vergastado, a saber: calculou o imposto a partir de sua incidência sobre a totalidade dos pagamentos realizados de forma acumulada, tomando-se como referência a tabela progressiva vigente quando dessa quitação. Todavia, segundo sustenta, deveria o impetrado ter calculado a exação de acordo com as tabelas e alíquotas vigentes à época em que os valores deveriam ter sido adimplidos, mês a mês, pelo empregador, e não com base no valor total acumulado e recebido por força da decisão judicial. Isso porque, conforme defendido na exordial, o comportamento da autoridade impetrada redundou na utilização de alíquota maior do que a que seria efetivamente devida.

Como suporte para suas alegações, o impetrante invoca o dispostos na Lei nº 4.506/64 e na Lei n° 7.713/88, além do regramento conferido ao imposto de renda pela Constituição Federal.

Em sede de liminar, requereu a suspensão da exigibilidade do crédito tributário discutido e, como tutela final, que fosse imposto à autoridade impetrada o dever de recalcular o IRPF devido pelo recebimento dos valores resultantes da Reclamação Trabalhista nº 09-051883.181019.55, excluindo-se da base de cálculo do tributo as quantias referentes às horas extras e aos juros moratórios, estes em relação tanto às verbas indenizatórias como salariais. Requereu também que nesse recálculo fosse observado o chamado “regime de competência”, de modo que a tributação tomasse como parâmetro os valores referentes aos pagamentos mensais que deveriam ter sido efetuados por seu ex-empregador, de acordo com as tabelas e alíquotas vigentes nessas datas.

Todas as afirmações fáticas tecidas pelo impetrante foram comprovadas mediante provas documentais que acompanharam a petição preludial.

Deferida a liminar para determinar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário impugnado pelo mandamus.

Notificada, a autoridade impetrada, em sede de preliminar, invocando o disposto no § 2º do art. 109 da Constituição, suscita a incompetência da Vara Federal da Capital para processar e julgar o presente mandado de segurança, vez que o autor é atualmente domiciliado no Município de Porciúncula/RJ, cuja circunscrição está abrangida pela jurisdição da Subseção Judiciária de Itaperuna/RJ (afirmação fática verdadeira). Quanto ao mérito, advoga a legalidade do ato atacado, argumentando que tanto as horas extras quanto os juros moratórios, ao contrário do afirmado pelo impetrante, possuem natureza remuneratória, aquelas primeiras porque visam retribuir o trabalho efetivamente desempenhado pelo empregado, esses últimos por expressa determinação da Lei nº 4.506/64. No que se refere à forma de cálculo do tributo, defendeu a utilização do denominado “regime de caixa”, com incidência tributária única quando da disponibilização do numerário em favor do contribuinte, ora impetrante, ao argumento de que esta sistemática estaria em sintonia com o disposto nos arts. 43, 105 e 116 do Código Tributário Nacional, pois, no seu entender, se apenas ao final da Reclamatória foram auferidas as tais verbas trabalhistas devidas pelo ex-empregador, somente nesse momento consumou-se o fato gerador do tributo, havendo de se observar a legislação nesse instante vigente, inclusive no que se refere às tabelas e alíquotas do imposto.

Intimada para se manifestar, a Procuradoria da Fazenda Nacional limitou-se a corroborar as informações já trazidas pela indigitada autoridade coatora.

Dada vista ao Ministério Público Federal, este disse que não havia interesse público primário na causa a justificar sua intervenção do feito, devolvendo os autos sem se manifestar sobre o mérito da querela.

Os autos foram, então, conclusos para sentença.

TOMANDO O TEXTO ACIMA COMO RELATÓRIO, PROFIRA O RESTANTE DA SENTENÇA.

“Surpreender-se, estranhar-se, é começar a entender.”

Ortega y Gasset in “A Rebelião das Massas”

 

Sentença Estadual - Rodada 16.2017

O Ministério Público do Estado Paraná ofereceu denúncia em desfavor de SILVIO SANDRO, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática dos crimes descritos no art. 155, §§ 1º e 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e do art. 244-B da Lei nº 8.069/90, narrando, em síntese, que, no dia 18 de maio de 2016, por volta da 01h35min, na via pública da Rua dos Vingadores, nº 45, Curitiba/PR, o réu, previamente ajustado e unido pelo mesmo desígnio delituoso com o adolescente M. A. R., durante o repouso noturno, subtraiu para a dupla uma chave reserva de carro da marca Ford, modelo Mondeo; um controle de som automotivo e duas carteiras funcionais, sendo uma da justiça arbitral e outra do conselho tutelar, tudo pertencente à vítima PEDRO PEREIRA, mediante arrombamento da porta dianteira direita do veículo Ford/Mondeo, placas AAA 0000/PR, de propriedade da vítima, em cujo interior estavam os referidos objetos.

Ainda segundo a exordial, nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar, o denunciado facilitou a corrupção do menor M. A. R., ao praticar com ele o furto qualificado acima descrito.

A denúncia foi recebida em 02-06-2016 (fl. 75).

O réu foi citado e apresentou resposta (fls. 92 e 96v.).

Durante a instrução, foram ouvidas a vítima e uma testemunha (fls. 128/129 e 178), que confirmaram integralmente os fatos narrados na denúncia.

Laudo pericial comprovando o arrombamento da porta dianteira do veículo.

Cópia da certidão de nascimento de M. A. R. comprovando que ele tinha 16 anos de idade à época dos fatos. Certidão de fls. 201/204 informando que o menor M. A. R. fora apreendido em outras 05 (cinco) ocasiões pela prática do delito de furto.

O acusado foi interrogado e confessou a prática delitiva.

Em suas alegações finais, o Ministério Público pugnou pela condenação do réu nos termos da denúncia.

Na mesma fase, a defesa alega, em síntese; a) a impossibilidade de se aplicar a causa de aumento de pena relativa ao repouso noturno ao furto qualificado; b) o menor já fora apreendido em ocasiões anteriores pela prática de outros atos infracionais, o que impede a condenação pela prática do crime de corrupção de menores; c) não há provas suficientes para a condenação do réu.

O réu aguardou o processo em liberdade. Ele não possui antecedentes penais.

É o relatório do necessário. DECIDO.

Elabore, na condição de juiz de direito substituto, a sentença adequada ao caso, enfrentando todas as questões materiais e processuais pertinentes, sem acrescentar qualquer fato novo. Não é necessária a confecção de relatório.

 

Objetivas TJ/SC - 2ª Rodada Objetiva TJSC Bloco II

(EMAGIS) Acerca dos princípios informativos do direito penal, assinale a opção incorreta.

 

(EMAGIS) No que diz respeito à aplicação da lei penal e ao conceito de crime e seus elementos, analise as afirmações seguintes e indique a opção correta.

I – Em relação ao crime impossível, o legislador brasileiro adotou a teoria objetiva pura, que realiza a distinção entre absoluta ou relativa impropriedade do objeto ou ineficácia do meio.
II – A jurisprudência do STJ e do STF acolhem a legitimidade da lex tertia.
III – Nos delitos de atentado, por expressa disposição legal, pune-se a forma tentada da mesma maneira que se pune uma conduta consumada.
IV – A teoria da actio libera in causa impõe a análise da imputabilidade do agente não no momento da ação ou omissão lesiva, mas para o momento antecedente, no qual se verifica se a condição de vulnerabilidade volitiva futura se deu a partir de uma ação original livre em sua causa.

Estão corretas as afirmações constantes dos itens:

 

(EMAGIS) Analise a seguinte situação hipotética:

MÁRIO, após descobrir que seu amigo JOSÉ estaria tendo um caso com sua namorada, decide vingar-se mantando o colega. Consciente de que JOSÉ não sabe nadar e com a intenção manifesta de matá-lo, leva-o para um passeio de barco em um rio. Ao alcançar o meio do rio, MÁRIO atira JOSÉ do barco e fica apreciando o seu afogamento. Porém, antes que JOSÉ padeça pelo afogamento, temendo os efeitos de eventual condenação criminal pelo homicídio, MÁRIO agarra JOSÉ pelos cabelos e o traz de volta para o barco, vido a vítima a sobreviver sem maiores sequelas.

Diante do caso narrado, marque a opção correta.

 

(EMAGIS) Acerca dos delitos submetidos à Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) No que diz respeito à Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), bem como o entendimento do STJ acerca da matéria, assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) Em relação ao concurso de crimes, assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) Acerca dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) Acerca da aplicação da pena e dos crimes ambientais, assinale a opção incorreta.

 

(EMAGIS) Acerca da Lei dos Crimes Hediondos, do Estatuto do Desarmamento e dos delitos previstos no ECA, assinale a opção incorreta.

 

(EMAGIS) Em relação à culpabilidade, analise as afirmações seguintes e marque a opção correta.

I - Para a teoria extremada da culpabilidade, todo e qualquer erro que recaia sobre uma causa de justificação é erro de proibição, tenha o erro recaído sobre uma situação de fato, sobre a existência ou mesmo sobre os limites de uma causa de justificação.
II – Para a teoria limitada da culpabilidade, se o erro recai sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação, há erro de tipo permissivo. Se recai sobre a existência ou abrangência da causa de justificação, há erro de proibição.
III – A coação moral irresistível (vis compulsiva) e o estrito cumprimento de ordem de superior hierárquico não manifestamente ilegal representam hipóteses legais de exclusão da culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.
IV – A jurisprudência do STJ tem dado uma interpretação ampliativa à exigibilidade de conduta diversa, elevando-a a um verdadeiro princípio geral da culpabilidade, o que tem possibilitado o reconhecimento de causas supralegais de exclusão da culpabilidade.

É correto afirmar que:

 

(EMAGIS) No que diz respeito aos crimes contra o patrimônio e contra a administração pública, assinale a opção incorreta.

 

(EMAGIS) Acerca da Lei de Abuso de Autoridade e da Lei de Tortura, assinale a opção correta.

 

(EMAGIS) O inquérito foi relatado pela autoridade policial, mas, apesar de colhidos elementos sobre a autoria, não foi procedido o indiciamento do investigado. De posse do caderno apuratório, o membro do Ministério Público ofereceu denúncia. Na sequência, o magistrado recebeu a inicial acusatória e determinou a formalização do indiciamento do réu pelo Delegado. Neste contexto, atentando-se para o posicionamento jurisprudencial superior e os fundamentos apresentados em cada assertiva abaixo, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Quanto à ação penal pública, observando o que preceitua a doutrina e jurisprudência superior dominantes, avalie as assertivas abaixo e, na sequência, marque a alternativa correta. Atentar, ainda, para o fundamento justificador elencado em cada proposição:

I – É pública incondicionada a ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher.
II – A jurisprudência do STJ é no sentido de que a ação penal nos delitos de estupro e atentado violento ao pudor são de natureza pública incondicionada.
III – O reconhecimento da inépcia da denúncia em relação ao acusado de corrupção ativa não induz, por si só, o trancamento da ação penal em relação ao denunciado, no mesmo processo, por corrupção passiva, até mesmo em razão do princípio da indivisibilidade .
IV – A ação penal no crime de ameaça é de natureza pública incondicionada.
V – No caso de ação penal pública condicionada à representação do ofendido ou de seu representante legal, tal manifestação não depende de uma formalidade específica.

Apenas estão corretos os itens:

 

(EMAGIS) Com fundamento em dispositivo legal da Lei n.º 9.099/95, o magistrado fixou duas condições para a suspensão condicional do processo: a) prestação de serviços comunitários; b) prestação pecuniária. Tendo como parâmetro o que definido pelo STJ em sede de recurso repetitivo, critique o procedimento descrito acima sobre o “sursis processual” e marque a opção correta, observando-se, ainda, os fundamentos elencados em cada alternativa:

 

(EMAGIS) No que concerne à prisão preventiva e questões correlatas, tendo como parâmetro de avaliação a jurisprudência superior, analise os itens abaixo e marque a assertiva correta:

 

(EMAGIS) Sobre a competência no processo penal, notadamente casos analisados pela jurisprudência superior, marque a opção incorreta:

 

(EMAGIS) Em Recurso Extraordinário com repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal definiu uma série de questões atinentes à Execução Penal, mais precisamente diretrizes quando de situações específicas onde o estabelecimento prisional não se mostra adequado ao regime do condenado ou mesmo quando da ausência/insuficiência de vagas. Sobre o que decidido neste importante julgamento, marque a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Uma das mais importantes ações de impugnação no processo penal é o “habeas corpus”, gerando uma série de questões para resolução diária pelos Tribunais. Sobre o conceito, legitimidade, interesse, cabimento e todas as demais questões processuais que envolvem tal instituto, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Determinada autoridade estadual com prerrogativa de foro prevista na Constituição do Estado foi denunciada em primeira instância. O juiz de primeiro grau recebeu a peça acusatória, sendo determinada a citação do réu. Na defesa, a autoridade suscita incompetência do juízo, sendo tal arguição, na sequência, acatada pelo magistrado. Os autos são encaminhados ao Tribunal de Justiça. Neste contexto, levando em consideração o entendimento da jurisprudência superior sobre o tema, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Tingulinho, brasileiro nato, foi morar nos Estados Unidos da América e lá acabou adquirindo livre e espontaneamente a nacionalidade americana. Ocorre que, durante uma festa envolveu-se em uma briga e acabou matando um americano. Assustado com o fato retornou imediatamente para o Brasil, para evitar sua prisão. Tingulinho acabou sendo indiciado pelas autoridades americanas por homicídio e o governo solicitou às autoridades brasileiras que efetuassem sua prisão e o extraditassem.  Com base no caso em tela, considerando o que dispõe a Constituição de 1988 sobre nacionalidade e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

I- Ingresso na carreira através de cargo inicial de juiz substituto, mediante concurso público de provas, ou provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito 3 anos de atividade jurídica.
II – Promoção de entrância para entrância por antiguidade ou merecimento.
III - Acesso aos tribunais de segundo grau por antiguidade e merecimento, apurados na última ou única entrância.
IV – Promoção de juiz que figure por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas em lista de merecimento, de acordo com a discricionariedade do Tribunal.

Assinale a alternativa que indica os princípios expressos na Constituição Federal 1988 de forma correta:

 

(EMAGIS) Conforme entendimento dos Tribunais Superiores assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Segundo o artigo 5º da Constituição Federal de 1988:

 

(EMAGIS) Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – Cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos após o início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
II – Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação diferente.
III – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
IV – Instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços uns dos outros e de templos de qualquer culto, livros, jornais e periódicos, exceto sobre o papel destinado a sua impressão.

Conforme disposto na Constituição Federal de 1988, estão corretos apenas os itens:

 

(EMAGIS) Com relação ao Poder Constituinte, assinale a alternativa incorreta, considerando-se a doutrina majoritária e a Constituição Federal de 1988:

 

(EMAGIS) Acerca das condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Acerca do tema domicílio e alistamento eleitorais, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) No que concerne à ação de investigação judicial eleitoral – AIJE por abuso de poder, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) No que concerne aos órgãos e funções da Justiça Eleitoral, marque a alternativa correta:

 

Ministério Público Federal - Rodada 16.2017

O tema de Direitos Humanos é extremamente relevante na formação de um operador de Direito. Na prova do MPF, o tema é parte da disciplina Proteção Internacional de Direitos Humanos. A questão abaixo foi extraída do concurso do MPPR, de 2016, mas é relevante também para fins de MPF:

"No texto “Três teses equivocadas sobre os direitos humanos”, o jurista Oscar Vilhena aponta alguns equívocos que permeiam os discursos sobre os direitos humanos. Diz o autor: “É evidente que, ao se contrapor a toda a forma de exclusão e opressão, o movimento de direitos humanos não poderia deixar de incluir na sua agenda a defesa da dignidade daqueles que se encontram envolvidos com o sistema de justiça criminal. Isto não significa, porém, que o movimento de direitos humanos tenha se colocado, a qualquer momento, a favor do crime; aliás a luta contra a impunidade tem sido uma das principais bandeiras dos militantes de direitos humanos. No entanto, esta luta deve estar pautada em critérios éticos e jurídicos, estabelecidos pelos instrumentos de direitos humanos e pela Constituição, pois toda vez que o Estado abandona os parâmetros da legalidade, ele passa a se confundir com o próprio criminoso, sob o pretexto de combatê-lo. E não há pior forma de crime do que aquele organizado pelo Estado. Por fim, é fundamental que se diga que o movimento pelos direitos humanos tem uma agenda bastante mais ampla do que a questão dos direitos dos presos e dos suspeitos. Não seria incorreto dizer que hoje a maior parte das organizações que advogam pelos direitos humanos estão preocupadas primordialmente com outras questões, como o racismo, a exclusão social, o trabalho infantil, a educação, o acesso à terra ou à moradia, o direito à saúde, a questão da desigualdade de gênero etc. O que há de comum com todas essas demandas é a defesa dos grupos mais vulneráveis.”

(Fonte: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/oscarvilhena/3teses.html)

Nesse contexto, discorra, em até 35 linhas, sobre a atuação do Ministério Público em matéria de direitos humanos, destacando, em especial, sua função de promoção e defesa dos direitos dos grupos vulneráveis, definindo-os e especificando as temáticas a estes relacionadas". [Concurso Público para Ingresso na Carreira do Ministério Público do Estado do Paraná - 2016]

 

Ministério Público Federal - Rodada 15.2017

Durante a edição de um programa televisivo, um apresentador/jornalista de emissora nacional se referiu a uma artista de TV como "macaca". Ele tecia comentários a respeito de rumores de que ela não gosta de tirar fotos com os fãs quando fez a seguinte afirmação: "Uma coisa que não dá para entender, era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo". O caso chegou ao Ministério Público Federal por meio de representação de associações da sociedade civil. O passo seguinte foi a instauração de inquérito civil para apurar os impactos da conduta do apresentador. Ao longo da investigação foram enviados ofícios à emissora solicitando informações sobre o ocorrido. A emissora confirmou a ofensa proferida no programa exibido no dia 9 de janeiro de 2017. Argumentou ainda que, por se tratar de um programa ao vivo, seria impossível filtrar previamente os comentários do apresentador. Além disso, informou que não compactua com a frase dita na ocasião e que, por isso, demitiu o jornalista. O MPF, no entanto, verificou que a emissora não tomou nenhuma providência para reparar o impacto gerado pelas agressões verbais, o que poderia ter sido feito por meio do direito de resposta ou da veiculação de mensagens de repúdio à fala de conteúdo racista. Nos autos do inquérito civil o MPF constatou ainda que, durante o programa, foram proferidas outras agressões verbais. O apresentador afirmou que a referida artista --- que é mulher, jovem, negra e de origem pobre --- era “pé de cachorro” e, por fim, disparou, “vira gente, rapaz”. Como Procurador da República oficiante no feito, tome a providência pertinente.

 

Sentença Federal - Rodada 15.2017

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de Hugo e José, tendo narrado/descrito o seguinte:

1) No dia 07/12/2016, por volta das 14 horas, na rua Silva Xavier, na altura do n.º XXX, bairro da Abolição, cidade do Rio de Janeiro/RJ, os denunciados, em comunhão de desígnios, subtraíram encomendas que eram transportadas em veículo a serviço da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), mediante grave ameaça e violência, consistente no emprego de arma de fogo contra os funcionários dos Correios.

2) Quanto à dinâmica do acontecido, os denunciados chegaram num veículo Gol e pararam ao lado do carro da EBCT, onde se encontravam os funcionários João e Pedro. Hugo, empunhando um revólver (38), ameaçou os empregados, com a arma apontada, enquanto José, que estava desarmado, entrou no veículo dos Correios e colocou as encomendas em sacos. Durante a vigilância e de arma em punho, Hugo viu que Pedro portava um celular Iphone e, aproveitando a oportunidade, também subtraiu o smartphone mediante ameaça. A ação demorou aproximadamente três minutos, tendo os denunciados empreendido fuga com as mercadorias subtraídas, mas foram surpreendidos por guarnição da polícia militar no cruzamento seguinte.

3) Os Policiais Militares, que tinham sido alertados do assalto por populares, encontraram os denunciados no quarteirão seguinte em que realizado o assalto. Quando visualizou os policiais, Hugo, que estava de posse da arma e no banco do carona, efetuou disparos com intenção de resistir à prisão, tendo direcionado os tiros para um dos pneus da viatura, que inclusive secou imediatamente. Os policiais revidaram também com tiros, já com o veículo Gol parado, sendo efetuada a prisão em flagrante. Vale registrar que os denunciados não foram lesionados pelos tiros efetuados pelos policiais.

4) Na Delegacia, os empregados dos Correios, apesar de não formalizado um auto de reconhecimento, afirmaram ao Delegado que Hugo e José efetivamente cometeram o assalto, inclusive com uso de arma de fogo por parte de Hugo, tendo este apontado a arma ostensivamente para referidas vítimas. Pedro acrescentou que Hugo havia subtraído o seu celular, também mediante ameaça (com arma apontada e próxima de sua cabeça). Ainda segundo os empregados, os presos levaram em sacos boa parte das encomendas transportadas na van dos Correios. Os policiais militares circunstanciaram a prisão, tendo afirmado que o primeiro denunciado efetuou disparos em direção à viatura, vindo a acertar um dos pneus. Informaram que, de imediato, após tais disparos por parte de Hugo, o veículo dos assaltantes parou e a guarnição efetuou tiros de advertência em resposta. Por fim, não houve mais tiros por parte de Hugo, sendo efetuada a prisão em flagrante.

Hugo, por sua vez, afirmou: a) que havia adquirido no mesmo dia e justamente com a intenção de realizar o assalto. Não quis dizer de quem comprou a arma, mas falou que foi no “mercado negro” da favela onde mora; b) no dia anterior ao fato, havia planejado com José, proprietário do veículo Gol, roubar encomendas transportadas em van dos Correios e escolheram o melhor momento para a abordagem; c) disse que apenas mostrou a arma, negando que tivesse apontado para Pedro ou João; d) confirmou que, enquanto vigiava os empregados, chegou a subtrair o Iphone de Pedro; e) também confessou que, ao ver os policias e numa reação de fuga, atirou no pneu da viatura policial e que José parou o carro quando de tal ato; f) após, ouviu tiros por parte dos policiais e, convencido por José, que gritou ao depoente para que não atirarasse mais, resolveu se entregar.

José, em suma, disse: a) que foi convidado por Hugo, no dia anterior, para realizar um assalto; b) Hugo havia explicado que costumava visualizar uma van dos Correios realizando entrega de mercadorias naquela região e que não havia segurança; b) Hugo convenceu o depoente a utilizar seu veículo Gol, mas disse para Hugo que não usaria arma alguma; c) acrescentou nunca ter participado de atividade do tipo e que somente aceitou contribuir para a empreitada por desespero, pois estaria desempregado e com três filhos para “criar”; d) informou que o veículo Gol foi comprado usado e com rendimentos de seu último emprego como agente de limpeza num supermercado; e) sobre a divisão de tarefas, esclareceu que enquanto Hugo “cuidava” dos empregados, entrou na van para pegar as mercadorias; f) no quarteirão seguinte, poucos metros após o assalto, foram surpreendidos por policiais, tendo Hugo (estava no banco do carona), de imediato e sem falar nada para o depoente, começado a atirar, o que fez o depoente parar o veículo; g) na sequência, ouviu tiros por parte dos policiais, tendo falado para Hugo não atirar mais; h) por fim, falou que não sabia que Hugo havia roubado o celular de um dos empregados dos Correios e que o combinado no dia anterior seria subtrair apenas as encomendas transportadas.

5) Em audiência de custódia, o juízo competente decretou a prisão preventiva de Hugo e com relação a José estabeleceu monitoramento eletrônico e recolhimento noturno.

6) Consta ainda do Inquérito Policial decorrente do flagrante e que acompanhou a denúncia: 6.1) auto de apreensão da arma, do veículo utilizado no assalto e dos objetos subtraídos; 6.2) auto de restituição da encomendas transportadas pelos Correios e do celular de Pedro; 6.3) folha de antecedentes criminais onde consta: ação penal em andamento em desfavor de Hugo por crime de roubo praticado no mês de abril/2016; ausência de registros em nome de José; 6.4) laudo pericial em relação à arma de fogo (calibre .38).

Após tal narrativa, a acusação imputou aos réus o cometimento de crimes em concurso (aqui omitimos a capitulação propositalmente). A denúncia foi recebida, tendo a ação penal regular processamento, chegando-se à instrução oral.

Na audiência, em suma, tanto os empregados dos Correios, como os policiais e os réus reiteraram o que afirmado em sede policial. José aproveitou para reforçar que não tinha a intenção de fugir e que Hugo reagiu de imediato quando viu a viatura policial, não dando tempo sequer de falar para este não atirar. Disse, ainda, que não compactou com a atitude de Hugo de realizar os disparos e que parou o carro tão logo ouviu os estampidos. Também teria gritado para Hugo não atirar mais após a reação dos policiais.
Ao final da audiência de instrução, a defesa de José requereu a restituição do veículo apreendido, bem como a revogação do monitoramento eletrônico. Quanto ao primeiro pedido, apresentou recibo de pagamento relativo à aquisição de tal bem e CTPS, evidenciando que o réu estava empregado (agente de limpeza) há algum tempo quando desta compra. Sobre a retirada da tornozeleira eletrônica, argumentou que a medida seria muito invasiva e que já estava há quase 4 (quatro) meses com tal mecanismo, o que lhe dificultava até mesmo conseguir um novo emprego. Ouvido o Ministério Público, este foi no sentido da denegação dos pedidos. Concedeu-se prazo para alegações finais, tendo o juízo consignado que apreciaria os pedidos de restituição e de revogação do monitoramento quando do julgamento da ação penal.

Em alegações finais, o MPF reiterou o pedido de condenação nas penas dos crimes que declinou na exordial. Em tal ocasião, também apresentou folha de antecedentes criminais atualizada de Hugo, onde se vê que na outra ação penal que já vinha respondendo houve trânsito em julgado de decreto condenatório (cinco anos de reclusão), sendo expedida a competente guia de execução penal. Pediu, por conseguinte, que tal sentença transitada fosse considerada na dosimetria da pena do presente caso ainda por julgar. Além disso, o Ministério Público reiterou sua manifestação de indeferimento dos pedidos deduzidos por José na audiência de instrução.

A defesa de Hugo aduziu que não houve violência ou grave ameaça, uma vez que, segundo narrado pelo réu, este não apontou a arma para os empregados dos Correios. Além disso, defendeu que houve somente tentativa, considerando que logo após o fato foram presos pelos policiais. Requereu a fixação da pena no mínimo legal e que fosse observada a confissão do réu. Aduziu, ainda, que os tiros efetuados por Hugo não tiveram a intenção de ferir os policiais, mas apenas para fins de facilitar a fuga. Requereu que não fosse considerada a condenação de Hugo no outro processo, pois o trânsito em julgado ocorreu posteriormente à denúncia do novo crime de roubo. Ao fim, requereu o direito de recorrer em liberdade.

Já o advogado de José pontuou: a) o fato de ser o réu primário e que somente cometeu o crime em razão de sua periclitante situação social e familiar; b) o assalto foi tentado; c) confissão do réu; d) não adesão à conduta de Hugo relativamente à subtração do celular de Pedro; e) que não teve chance de falar para Hugo não disparar contra os policiais, não tendo a intenção de fugir, sendo que, até mesmo, disse para seu comparsa não atirar mais após a reação dos policiais.

Por fim, foi realizada à conclusão do feito ao órgão julgador competente. Na condição de Juiz Federal do caso, profira a decisão que reputar adequada. Considere o enunciado da questão como relatório, bem assim o dia 07/04/2017 como data de prolação do ato judicial. Bons estudos!

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 15.2017

Cláudia, cabeleireira, com 30 anos de idade, solteira, domiciliada em São Luís MA, compareceu à defensoria pública para relatar que, em 20/3/2011, fora levada por Pedro, corretor de imóveis, à cidade de Santa Inês MA, para visitar um terreno posto à venda por Alfa Empreendimentos, e que, tendo chegado à cidade, Pedro colidira o carro que dirigia contra outro veículo, ao passar por cruzamento de via com sinalização semafórica com indicação luminosa de atenção (cor amarela). Como prova do acidente, em decorrência do qual sofrera diversos ferimentos no braço direito, incluindo-se o decepamento imediato do polegar da mão direita, Cláudia apresentou o boletim de ocorrência policial e perícia. Ela relatou, ainda, que, duas horas após o acidente, fora atendida em um hospital particular da referida cidade de Santa Inês, tendo permanecido ali internada durante 30 dias, em razão de complicações decorrentes da cirurgia a que se submetera. Disse, também, ter sofrido muita dor nos primeiros cinco dias de internação, e que, dez dias após a realização da cirurgia, informaram-lhe que, devido a processo infeccioso, poderia perder parte da mão direita, o que a deixara profundamente angustiada, fato que poderia ser comprovado pelas pessoas que a visitaram no hospital. A vítima comprovou que o tratamento médico lhe custara R$ 20 mil e argumentou que a ausência do polegar direito e a perda da mobilidade na mão a impossibilitavam de exercer a profissão de cabeleireira, que lhe proporcionava uma renda mensal de R$ 1.500 devidamente comprovada pela vítima mediante a apresentação do resumo contábil do salão. A vítima alegou, ainda, que, além de não poder exercer atividade remunerada, ficara com profundas cicatrizes, decorrentes das lesões sofridas no acidente. Ainda de acordo com o relato de Cláudia, Pedro, ao ser procurado por ela em sua residência, alegou que, por ser casado, pai de dois filhos em idade escolar, sem renda fixa, não dispunha de recursos financeiros para ajudá-la e que a interessada na venda do terreno era a proprietária, Alfa Empreendimentos. Considerando os fatos hipotéticos acima narrados, redija, na qualidade de defensor público do estado do Maranhão, a petição inicial cabível para o atendimento dos interesses da vítima.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 15.2017

Em 12 de abril de 2016, RODRIGO MALA convidou LUIZ PEZÃO e DUDA MOURA para juntos praticarem assaltos à mão armada, naquele mesmo dia, na região da Asa Sul, em Brasília/DF. O convite foi aceito e eles partiram para a empreitada criminosa. Por volta das 22 horas, na Avenida das Nações, quadra 86, encontraram três amigos (Michel, Luis Inácio e Edilmo) que conversavam, distraídos, na calçada. Então, RODRIGO MALA, sacando um revólver municiado, determinou que os três entrassem no carro de Michel, um VW Jetta Turbo Plus, ano 2017, placa PTPSDB-1515. Eles foram levados para um matagal e lá ficaram sob a mira do revólver de RODRIGO MALA. Enquanto isso, LUIZ PEZÃO e DUDA MOURA se dirigiram à residência de Luis Inácio, uma cobertura na Asa Norte, e, com as chaves do proprietário, entraram no local, subtraindo inúmeros equipamentos de informática, telefones celulares e joias. Ao retornarem ao matagal, LUIZ PEZÃO e DUDA MOURA souberam que RODRIGO MALA havia matado os três amigos. Indagado por LUIZ PEZÃO sobre os motivos do desfecho trágico, RODRIGO MALA disse que um dos três amigos o chamou de “zarolho narigudo”, o que o deixou bravo o suficiente para executá-los.

Esses fatos foram objeto de denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios perante o juízo competente. Após tramitação sem vícios processuais, o juízo, utilizando parcialmente a regra do art. 383, caput do CPP, condenou RODRIGO MALA por latrocínio, sem concurso material ou formal; LUIZ PEZÃO e DUDA MOURA, por roubo majorado e absolveu os três réus quanto à imputação de associação criminosa, com base no art. 386, III do CPP. Na sentença, ainda, o juízo manteve a prisão preventiva de RODRIGO MALA, mas possibilitou que LUIZ PEZÃO e DUDA MOURA, até então presos preventivamente, recorressem em liberdade.

Formule o recurso cabível, com especial atenção à tipificação penal do caso. Todos os fatos estão cabalmente provados. O relatório é dispensado.

 

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