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Ministério Público Estadual - Rodada 18.2014

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Ministério Público Federal - Rodada 18.2014

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PGE/PGM - Rodada 17.2014

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Sentença Estadual - Rodada 17.2014

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 17.2014

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Defensoria Pública Federal - Rodada 17.2014

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Objetivas - Rodada 17.2014

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Ministério Público Estadual - Rodada 17.2014

Ministério Público Federal - Rodada 19.2014

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul manteve indeferimento de pedido de registro de candidatura de José da Silva, pretenso candidato a vereador de um município do Rio Grande do Sul, reconhecendo a incidência da causa de inelegibilidade prevista no art. 1°, I, “g”, da Lei Complementar n° 64/90, pois o Tribunal de Contas do Estado rejeitou suas contas relativas ao período em que foi presidente da Câmara Municipal, em razão do descumprimento da Lei nº 8.666/93.

Inconformado com o acórdão do TRE/RS, José da Silva interpôs recurso especial ao Tribunal Superior Eleitoral aos seguintes argumentos: preliminarmente, seria desnecessária a demonstração de repercussão geral na interposição do recurso especial; houve ajuizamento por ele de ação rescisória com pedido liminar contra o acórdão da Corte de Contas, com fundamento no Regimento Interno daquele Tribunal, tendo havido concessão de liminar suspendendo os efeitos do julgado (juntou a documentação); não houve dolo na prática das irregularidades apontadas, pois o ordenador de despesas da Câmara era o então Diretor-Geral; o Tribunal de Contas, em pedido de reconsideração feito pelo recorrente no bojo daquele processo, afastou a nota de improbidade antes feita, mantendo apenas a rejeição das contas, o que, no entendimento do recorrente, seria por violação a aspectos formais.

O relator do recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral abriu vista à Procuradoria Geral Eleitoral para manifestação.

Elabore o parecer.

 

Sentença Federal - Rodada 19.2014

O Ministério Público Federal ofertou denúncia em termos bastante didáticos:
 
“1. Estelionato

No ano de 2010, no Município de Vila Velha/ES, os denunciados Robert De Niro e Al Pacino obtiveram para si vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo o Sistema Único de Saúde - SUS em erro, mediante meio fraudulento.

De fato, o procedimento investigatório iniciado no Ministério Público Estadual, e depois encaminhado ao Ministério Público Federal, revela que esses denunciados, ao assumirem a direção do Hospital Universitário, passaram a realizar rotineiramente cirurgias de várias espécies, mas, em maior número, com o diagnóstico de hérnia inguinal, colecistectnomia e herniorrafia, por meio do SUS.

Para a realização dessas cirurgias - de hérnia inguinal -, segundo a prescrição dos acusados, fazia-se necessária, na maioria dos casos, a colocação de uma tela de contenção. Todavia, o elevado uso da tela em atos dessa natureza chamou a atenção de agentes de saúde do Município, que, inclusive, encaminharam cópia de diversas AIHs ao Ministério Público.

Em razão desses acontecimentos, e a fim de investigar e comprovar as eventuais irregularidades, na mesma época, o Ministério Público do Espírito Santo solicitou à Secretaria de Saúde do Município a realização de exames de ultrassonografia a fim de constatar a colocação, ou não, das telas em alguns dos pacientes.

Apurou-se que, no mês de janeiro de 2010, o paciente Barrichello realizou cirurgia de hérnia no Hospital Universitário, oportunidade em que os acusados Robert De Niro e Al Pacino indicaram-lhe a necessidade de colocação de tela orgânica. A AIH juntada ao procedimento confirma a cobrança da tela do SUS (código n. 93481209), que, porém, segundo o exame formalizado, não foi colocada no paciente.

Já no mês de fevereiro de 2010, o paciente Massa sofreu intervenção cirúrgica de hérnia no Hospital Universitário, sob responsabilidade exclusiva do acusado Robert De Niro. Segundo a AIH emitida em nome do paciente, verificou-se a cobrança de uma tela de contenção do SUS, que, contudo, não foi nele efetivamente inserida.

Com essas condutas, o denunciado Robert De Niro incorreu duas vezes no delito de estelionato, em concurso material, ao passo que o acusado Al Pacino incidiu uma vez na prática desse mesmo crime.

2. Concussão

Extrai-se ainda do procedimento investigatório que, em 15 de março de 2010, os denunciados, na qualidade de funcionários públicos equiparados, exigiram para si vantagem indevida.

Realmente, conforme apurado, Avril Lavigne foi encaminhada pelo posto de saúde do Município de Vila Velha/ES à consulta com os acusados Robert De Niro e Al Pacino. Segundo consta, os denunciados examinaram a paciente e alegaram a necessidade de proceder-se à intervenção cirúrgica em razão de haver nela diagnosticado câncer de estômago, bem como informaram a possibilidade da realização da cirurgia por meio do Sistema Único de Saúde. Advertiram Avril Lavigne, entretanto, de que a realização do procedimento pela rede pública importaria em demasiada demora, o que não era aconselhável no seu caso, já que sua patologia era grave e requeria urgência na intervenção cirúrgica.

Para a realização imediata do procedimento em Avril, os denunciados exigiram o pagamento de R$ 4.500,00, o que foi pago pela paciente, conforme se infere dos documentos que acompanham essa acusação.

Mas ainda que os acusados tenham informado à paciente que o procedimento não poderia ser realizado de imediato pelo SUS, eles assinaram o laudo de emissão da AIH (autorização de internação hospitalar - fl. 15) para a posterior cobrança do ente público.

No mais, é de se consignar que a AIH expedida continha o CPF de ambos os acusados - Pacino como médico solicitante e De Niro como o responsável.

Os gastos executados para a realização da cirurgia totalizavam o valor de R$ 2.870,96, a serem cobrados do SUS, referentes a Serviços Hospitalares - SH (R$ 413,94), Serviços Profissionais - SP (R$ 170,82), Serviços Auxiliares de Diagnose e Terapia - SADT (R$ 39,80) e Órtese, Prótese e Material Especial - O.P.M. (R$ 2.246,40).

A irregularidade foi apurada mediante uma auditoria realizada no Hospital Universitário, nosocômio que a paciente foi internada, por meio da qual os médicos envolvidos fizeram a devolução do valor cobrado ilegalmente.

Com tal proceder, os denunciados, na qualidade de funcionários públicos equiparados, exigiram, para si, vantagem indevida, ao cobrarem de Avril Lavrigne o valor de R$ 4.500,00 para a realização da intervenção cirúrgica, que, de forma irregular, também foi custeada pelo Sistema Único de Saúde.”

No curso procedimental, afora insertos os comprovantes de pagamentos com recursos do SUS e as AIHs pertinentes, foram ouvidas testemunhas. Barrichello consignou que os médicos lhe prescreveram a necessidade de utilização da tela; Massa, ao contrário, lembrou que, no seu caso, De Niro falara que o uso desse objeto seria dispensável.

Os médicos responsáveis pelas auditorias, Antônio e Banderas, afirmaram, relativamente à primeira acusação, que promoveram exames em aparelhos específicos e detectaram que a tela de contenção foi sim colocada em Barrichello; disseram que enviaram o laudo ao MPE do Espírito Santo e que não sabem por qual motivo ele não foi juntado ao procedimento investigatório. Deduziram, ao final, que a ultrassonografia conduzida pelas autoridades estaduais foi realizada com aparelho desatualizado, impróprio à detecção da presença da tela, conforme documento cuja juntada pediram, tudo deferido pelo magistrado.

Relativamente à intervenção promovida em Massa, a instrução deu conta de que a tela de polipropileno não estava listada entre os materiais utilizados na cirurgia, sem contar que, conforme descrição dos médicos-cirurgiões, empregou-se no ato a técnica de Marcy, que consiste no fechamento da hérnia com um ou dois pontos, sem a utilização do controvertido objeto.

No que toca à concussão, fez-se ver o depoimento de Avril, a confirmar que pagou pela cirurgia, não porque coagida, mas sim pela crença de que a via privada seria mesmo mais rápida. De resto, veio ao processo a AIH concernente ao fato, com o pagamento da quantia de R$ 2.870,96, oriunda do SUS.

Em juízo, o promotor de justiça que iniciara a investigação esclareceu que, depois de confirmada a origem federal dos recursos que envolvem o caso, encaminhou o procedimento ao MPF, que ao fim ofereceu denúncia. Asseverou, de resto, algo confirmado, que os documentos foram obtidos por ordem de busca e apreensão da Justiça Estadual expedida no início do apuratório.  

Surgiram as alegações finais. O MPF requerendo ampla condenação; os réus, a decretação de suas inocências. Primeiro porque houve a devolução do dinheiro (circunstância provada); depois por inexistir prova de que as telas não foram colocadas nos pacientes, e, por fim, porque realizaram a cirurgia em Avril no plano privado, certo que não lhe exigiram quantia, pelo que o caso jamais poderia ser enquadrado no art. 316 do CP. Em ordem subsidiária, pediram a nulidade do feito, quer pela investigação ministerial, que não tem cabimento na ordem jurídica brasileira, quer, de todo modo, pela busca e apreensão decretada por juiz de direito, em caso de competência federal.   

Sentencie, mas sem o relatório.

 

PGE/PGM - Rodada 18.2014

O magistrado da 3ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Floriano Polis determinou a intimação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para manifestação, nos termos do art. 2º da Lei nº 8.437/92, acerca de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal.

Conforme a inicial, a Procuradoria da República busca o reconhecimento da ilegalidade da Resolução INSS nº 141, de 02 de março de 2011, que regulamentou o procedimento anual de comprovação de vida e renovação de senha por parte dos beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, bem como a prestação de informações, por intermédio de instituições financeiras, à autarquia previdenciária.

Em síntese, aduz que o ato normativo questionado não teria amparo legal, sendo, pois, inválida a obrigação imposta aos aposentados, pensionistas e demais beneficiários da Previdência de comparecimento às instituições financeiras pagadoras de benefícios para participação no processo de “comprovação de vida” e “renovação de senha”. Defende que seria descabida a suspensão do pagamento dos benefícios previdenciários creditados em conta corrente, conta poupança ou cartão magnético em decorrência do não comparecimento do respectivo beneficiário, exigência meramente burocrática do INSS. Neste particular, enfatizou o Parquet a impossibilidade da suspensão de benefícios pela autarquia, bem como a ofensa ao devido processo legal assegurado pela Constituição Federal, mesmo que o beneficiário, devidamente cientificado, não tenha comparecido à instituição financeira, pessoalmente ou por procurador constituído, dada a necessidade de instauração de processo administrativo específico, no qual oportunizado o direito ao exercício do contraditório e à ampla defesa.

Pede, em antecipação de tutela, a imediata suspensão dos efeitos da referida Resolução e de todo o procedimento de comprovação de vida e renovação de senha junto à rede bancária nacional. Para a hipótese de suspensão, bloqueio ou cancelamento de qualquer benefício previdenciário, requereu a fixação de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por ocorrência. Por fim, além da invalidação do ato normativo, postulou a condenação da autarquia ao pagamento de indenização por danos morais a cada beneficiário da Previdência Social lesado pela Resolução malsinada.

Na condição de Procurador Federal, elabore a peça processual adequada.

Caso entenda necessário, o teor da Resolução INSS nº 141, de 02/03/2011, está disponível em: http://www3.dataprev.gov.br/sislex/index.asp.

 

Sentença Estadual - Rodada 18.2014

O Ministério Público do Estado da Paraíba/PB propôs, perante o E. Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba/PB, em 25/01/2011, denúncia em face Savio Cabresto, brasileiro, casado, médico, Prefeito do Município de Campina Grande/PB, imputando-lhe a prática do delito previsto no art. 312, caput, do Código Penal.

Narra a peça acusatória que, durante o ano de 2010, na condição de Prefeito Municpal de Campina Grande/PB, ele desviou, em proveito próprio, o montante de R$ 5.000.000,00 (cinco miulhões de reais) pertencentes à referida municipalidade.

Para tanto, ele contratou a empreiteira pertencente a seu filho, Savio Cabresto Junior, sem licitação, para a reforma de dois edifícios pertencentes ao Município de Campina Grande/PB.

No entanto, as investigações revelaram que as obras, orçadas inicialmente em R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), custaram, na verdade, apenas R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), conforme laudo pericial confeccionado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Estado da Paraíba (fls. 50/156).

A denúncia informa, também, que os responsáveis pela investigação identificaram, após a quebra judicial dos sigilos bancários do prefeito, de seu filho e da municipalidade, que o montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) foi pago à empresa do filho do prefeito antes mesmo do término da obra de reforma e que parte deste valor, R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), foiimediatamente transferido da conta de seu filho para uma conta pessoal do prefeito no Banco do Brasil e posteriormente sacado integralmente.

No decorrer das investigações, Savio Cabresto Junior faleceu em virtude de acidente de veículo, conforme atestado de óbito de fls. 189. Em razão siddo, foi extinta sua punibilidade.

Após os procedimentos legais, o E. Tribunal de Justiça da Paraíba/PB recebeu a denúncia oferecida pelo MP em 25/04/2012.

Em regular instrução, as testemunhas de acusação ouvidas, peritos e policiais criminais que participaram da investigação, confirmaram os fatos narrados na denúncia e confirmaram que as provas produzidas demonstraram que o prefeito denunciado desviou, em proveito próprio, a quantia de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) pertencentes ao Município de Campina Grande.

 As testemunhas de defesa arroladas nada souberam dizer sobre os fatos imputados e apenas atestaram a boa conduta social do réu.

Em seu interrogatório, o réu manifestou seu desejo de ficar calado.

No dia 10/01/2014, o E. Tribunal de Justiça da Paraíba declinou de sua competência para a Vara Criminal da Comarca de Campina Grande em razão do término do mandato de Savio Cabresto.

Encaminhados os autos ao MP, o promotor de justiça oficiante na Vara Criminal da Comarca de Campina Grande/PB pugnou pela condenação do réu pela prática do crime previsto no art. 312, caput, do Código Penal, em razão da comprovação da autoria e materialidade delitivas.

A defesa, em suas alegações finais, alegou: a) preliminarmente, a incompetência absoluta do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Campina Grande/PB porque os fatos imputados foram praticados durante o período em que ele exercia o mandato de prefeito municipal, o que obriga que o feito seja julgado pelo E. TJPB; b) nulidade da perícia realizada pelo Instituto de Crimninalística da Polícia Civil do Estado da Paraíba porque os seus autores, peritos criminais, são servidores da Polícia Civil e, por isso, são suspeitos, já que tem interesse em incriminá-lo, para confirmar os trabalhos do órgão ao qual pertencem (Polícia Civil), devendo nova perícia ser realizada por pessoal imparcial; c) não há comprovação da materialidade e da autoria dos fatos imputados.

Certidão de antecedentes criminais do réu juntada aos autos sem qualquer registro de condenação anterior.

É o relatório. Decido.

Elabore a sentença. Dispensado o relatório.
(Evite transcrever dispositivos legais. Não transcreva ementas, números de julgados ou doutrina. Apenas teor de súmulas serão aceitos).

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 18.2014

Catarina Megara foi casada com Petrúcio Domício, sendo os pais de Éolos Megara Domício. Catarina decidiu que não era feliz com a vida que levava com Petrúcio enquanto casados. Resolveu pôr Petrúcio portas a fora, depois de alguns tapas e descomposturas, e, dias depois, propôs ação de divórcio litigioso. Pedia pensão para si e para o filho, e antecipação de tutela em que ela ficasse com a loja pertencente ao casal desde já e a guarda do filho. O juiz deixou para decidir sobre a antecipação da tutela depois da oitiva do réu, salvo sobre a pensão que fixou de logo.

Petrúcio foi assistido pela Defensoria Pública, pois comprovou por balancetes e livros comerciais que sua pequena loja de bairro só lucrava o suficiente para pagar a pensão determinada pelo juízo e se fosse gastar com advogado, teria de fechar a loja. Em contestação, Petrúcio se insurgiu contra os pedidos da requerente, demonstrou por gravações feitas por empregadas da casa de Megara que ela descompunha diariamente a pessoa de Petrúcio diante do filho, fazendo-o ter vergonha do pai e  obrigando o menino a renegar  a figura paterna. Que estava invadindo o caixa da loja e levando o apurado do dia comprometendo o fluxo de caixa do dia seguinte tornando a administração da loja por Petrúcio praticamente impossível.  Nos pedidos da contestação o requerido pediu antecipação de tutela para ter a administração da loja e a guarda do filho.

Antes de proceder a instrução o juiz determinou a oitiva do MP, e em consonância com referida manifestação determinou que, até ulterior decisão, Catarina Megara não poderia entrar na loja do casal, deveria se manter a cinquenta metros do local sob pena de multa, e que Éolos ficaria sob a guarda do pai.

Catarina apelou da decisão alegando que Petrúcio não teria interesse em pedir a posse provisória da loja, nem a guarda do filho, pois meramente contestara, quando deveria ter proposto reconvenção; informou que a prova utilizada (gravação ambiental) feita por empregada seria prova ilícita que não poderia embasar a tutela;  informou ainda que suas opiniões sobre o marido estão no seu direito constitucional de expressão, e o fato de o filho concordar com tudo reflete a madura personalidade de seu filho de seis anos; quanto à posse da loja entende equivocada a decisão que a afasta de lá, pois a pensão fixada pelo juízo não é suficiente para os gastos ordinários com o alto padrão de vida que pretende manter, o que feriria o direito de fundamental da requerente de ir e vir.

No dia 30 de abril  de 2014, a Defensoria Pública da Comarca de Vera Estrela, foi intimada da apelação feita à decisão da vara de família daquela comarca. No último dia do prazo interponha a peça cabível. Times new roman 12. Máximo de cem linhas. Dispensada a repetição de fato.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 18.2014

Enedina Trevisan, médica, estava escalada para o plantão de emergências no Hospital Universitário Federal da cidade Vera Estrela, sendo servidora pública concursada pelo Ministério da Saúde e lotada no referido hospital. No dia 27 de janeiro de 2008, Enedina faltou ao plantão. Neste dia, chegou ao hospital com início de infarto Jerônimo Timóteo, que morreu antes de ser atendido.

Enedina foi denunciada por homicídio doloso com dolo eventual, mas a denúncia não afastou a possibilidade de culpa consciente, só narrou que Enedina faltara o trabalho assumindo  o risco de causar a morte de alguém, e que alguém morreu. O juiz federal da vara criminal de Vera Estrela, subseção do Estado 27,  recebeu a denúncia em 31 de março de 2014, e decretou medida cautelar de apreensão do passaporte da médica denunciada.

Enedina, cujos filhos moram na Espanha, e que foi demitida a bem do serviço público pelo mesmo fato, enfrenta forte crise de depressão, quedando-se inerte. O Juiz nomeou a DPU para assisti-la.  A DPU impetrou HC contra o recebimento da denúncia no TRF6. Ao decidir o HC, a turma criminal do TRF6 entendeu que a denúncia estava hígida e que não caberia desclassificação da conduta, extinguiu o HC com mérito.

No dia 30 de abril de 2014 foi intimada regularmente a Defensoria Pública da União. No último dia do prazo interponha a peça cabível. Times new roman 12. Máximo de cem linhas. Dispensada a repetição de fato.  

 

Discursivas - Rodada 18.2014 - Questão 1

Diferencie dolo valorado de dolo desvalorado na teoria geral do crime. Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 18.2014 - Questão 2

É constitucional a exclusão de candidato em concurso público, na fase de sindicância da vida pregressa, em razão da existência de procedimentos criminais em curso, porém, ainda sem trânsito em julgado? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 18.2014 - Questão 3

 Inadimplência de encargos trabalhistas resultantes da execução de contrato administrativo: o Poder Público pode ser subsidiariamente responsabilizado por pagá-los? (20 linhas para fundamentação)

Discursivas - Rodada 18.2014 - Questão 4

Edson faleceu no Distrito Federal em 1º/02/2003 sem ter testamento nem herdeiro conhecido, conforme consta de processo de arrecadação e inventário, no qual foram tempestivamente adotadas e exauridas sem êxito todas as diligências legais de localização de sucessores. O referido processo foi arquivado em 1º/02/2013. No entanto, Edson deixou um imóvel urbano particular localizado em Brasília/DF, com 251,00 m2, que desde o dia de seu óbito passou a ser possuído sem oposição por Tomás, como se dono fosse. Considerando que Tomás jamais teve contato nem qualquer relação com Edson, indique quem será o proprietário do imóvel quando do arquivamento do processo de arrecadação e inventário. Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 18.2014

Diferencie dolo valorado de dolo desvalorado na teoria geral do crime. Resposta em até quinze linhas.

 

É constitucional a exclusão de candidato em concurso público, na fase de sindicância da vida pregressa, em razão da existência de procedimentos criminais em curso, porém, ainda sem trânsito em julgado? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

 Inadimplência de encargos trabalhistas resultantes da execução de contrato administrativo: o Poder Público pode ser subsidiariamente responsabilizado por pagá-los? (20 linhas para fundamentação)

 

Edson faleceu no Distrito Federal em 1º/02/2003 sem ter testamento nem herdeiro conhecido, conforme consta de processo de arrecadação e inventário, no qual foram tempestivamente adotadas e exauridas sem êxito todas as diligências legais de localização de sucessores. O referido processo foi arquivado em 1º/02/2013. No entanto, Edson deixou um imóvel urbano particular localizado em Brasília/DF, com 251,00 m2, que desde o dia de seu óbito passou a ser possuído sem oposição por Tomás, como se dono fosse. Considerando que Tomás jamais teve contato nem qualquer relação com Edson, indique quem será o proprietário do imóvel quando do arquivamento do processo de arrecadação e inventário. Máximo de 15 linhas.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 18.2014

Um trabalhador, acometido de doença profissional e, em razão disso, afastado do trabalho, passa a receber, em 15 de junho de 2000, auxílio-doença acidentário e, em 21.04.2004, aposentadoria por invalidez. Em 23.11.2006 propõe ação na Justiça do Trabalho, buscando, de seu empregador, uma indenização por dano moral, decorrente da doença que o acometeu. Nesta situação, discorra sobre:

a) os acidentes do trabalho e suas equiparações, tratando especialmente sobre as diferenças entre tais figuras e as comuns para fins previdenciários e trabalhistas;

b) o instituto da prescrição, e de que modo ele se aplica na hipótese em concreto.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 18.2014

BBC construtora e incorporadora adquire um lote no município de Luziânia/GO, situado em rua de destinação mista, residencial e comercial, obtendo junto à municipalidade, licença para a construção de um centro empresarial. Antes, porém, de iniciadas as obras, lei municipal altera o plano diretor da cidade, e a rua onde situado o lote passa a ser de destinação exclusivamente residencial. A construtora, considerando que sua licença é anterior à modificação, inicia os trabalhos de construção,vindo a obra a ser embargada pela secretaria de obras do município. A construtora impetra MS contra o secretário, aduzindo que a licença se incorporara ao seu patrimônio jurídico. O impetrado presta informações, aduzindo que: a) trata-se de writ contra lei em tese, o que é incabível; b) a licença sujeita-se ao regime de supremacia do interesse público sobre o particular. Os autos vem ao MP para parecer. Formule a manifestação, apontando, ao final, a solução que entende correta para o caso.

 

Discursiva Federal - Rodada 18.2014

Diferencie dolo valorado de dolo desvalorado na teoria geral do crime. Resposta em até quinze linhas.

 

É constitucional a exclusão de candidato em concurso público, na fase de sindicância da vida pregressa, em razão da existência de procedimentos criminais em curso, porém, ainda sem trânsito em julgado? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

 Inadimplência de encargos trabalhistas resultantes da execução de contrato administrativo: o Poder Público pode ser subsidiariamente responsabilizado por pagá-los? (20 linhas para fundamentação)

 

Edson faleceu no Distrito Federal em 1º/02/2003 sem ter testamento nem herdeiro conhecido, conforme consta de processo de arrecadação e inventário, no qual foram tempestivamente adotadas e exauridas sem êxito todas as diligências legais de localização de sucessores. O referido processo foi arquivado em 1º/02/2013. No entanto, Edson deixou um imóvel urbano particular localizado em Brasília/DF, com 251,00 m2, que desde o dia de seu óbito passou a ser possuído sem oposição por Tomás, como se dono fosse. Considerando que Tomás jamais teve contato nem qualquer relação com Edson, indique quem será o proprietário do imóvel quando do arquivamento do processo de arrecadação e inventário. Máximo de 15 linhas.

 

Ministério Público Federal - Rodada 18.2014

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em desfavor de José da Silva pelo crime de falsidade ideológica.
Em cota, o procurador da República propôs a suspensão condicional do processo, estabeleceu as condições para tanto e requereu que, na intimação de José da Silva para a audiência de aceitação ou não da medida, seja consignado que ele (José) deve comparecer ao ato munido de suas certidões de antecendes criminais federais e estaduais, para verificação da satisfação dos requisitos objetivos do art. 89 da Lei nº 9.099/95.
O juiz federal determinou a emenda da inicial em dez dias ao argumento de que ao Ministério Público cabe apresentar as certidões de antecedentes criminais, não podendo impor este ônus ao denunciado.

Considerando unicamente as informações acima, tome a providência que lhe pareça cabível como procurador da República.

 

Objetivas - Rodada 18.2014

(Emagis) Importante julgamento foi recentemente produzido pelo Supremo Tribunal Federal – e repercutido pela mídia – a respeito da pretensão, deduzida pela VARIG, de indenização a ser paga pela União em decorrência dos prejuízos (que, segundo se alegava, alcançava a cifra dos bilhões de reais) que afirmava a companhia aérea ter experimentado em decorrência do ‘Plano Cruzado’.
No referido julgamento, o STF externou importantes entendimentos referentes às normas constitucionais reitoras da responsabilidade civil do Estado. Marque, a este propósito, a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) A propósito dos princípios constitucionais da legalidade e anterioridade, especificamente com referência aos tributos, avalie, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem.
I – Não se exige lei em sentido formal para atualização do valor venal de imóveis para o fim de apuração da base de cálculo do IPTU, podendo tal atualização ser feita por ato do Poder Executivo, desde que tal atualização não se dê em percentual superior aos índices oficiais de inflação.
II – A majoração da base de cálculo do IPTU deve ser feita por lei em sentido formal.
III – A fixação da base de cálculo do IPTU não se sujeita ao princípio da anterioridade nonagesimal tributária.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da disciplina estatuída pela Lei 8.666/1993 para a qualificação técnica dos licitantes, considerada, ainda, a leitura de tais normas pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
I – A empresa licitante deve possuir, na data da licitação, em seu quadro permanente, profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviços de características semelhantes às daquela licitada, observados os demais parâmetros traçados na Lei 8.666/1993.
II – É ilegal a exigência de registro ou inscrição na entidade profissional competente.
III – A 2ª Turma do STJ tem reiterado o entendimento de que fere o princípio da igualdade entre os licitantes a exigência de prévia experiência da empresa em obras/serviços de engenharia similares ao licitado, exigência que somente se pode fazer ao profissional, integrante da pessoa jurídica, que for assumir a responsabilidade técnica pela obra/serviços.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a anulação dos atos administrativos pela Administração Pública, considerada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e os dispositivos legais pertinentes, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre o serviço de fornecimento de água tratada prestado por empresa concessionária, com esteio na jurisprudência dos tribunais superiores, pode-se afirmar que:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam do licenciamento e da fiscalização ambiental, considerados os dispositivos legais e regulamentares pertinentes, além da jurisprudência dos Tribunais Superiores.
I – A atribuição para exercer a fiscalização ambiental guarda correspondência com a competência para conceder o licenciamento ambiental, isto é, a atribuição de fiscalizar não pode ser exercida por ente distinto do responsável pelo licenciamento da obra ou empreendimento em questão.
II – Embora sejam opostas objeções doutrinárias à revogação da licença administrativa, admite-se a revogação da licença ambiental.
III – Segundo o Supremo Tribunal Federal a atribuição do Poder Judiciário no controle do licenciamento ambiental ultrapassa o exame dos aspectos normativos, eis que engloba também a questão da viabilidade, sob o ponto de vista ambiental, do projeto em discussão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As alternativas que seguem tratam da condenação em honorários advocatícios em execuções fiscais, embargos à execução fiscal e ações ajuizadas pelo contribuinte para declaração de inexistência ou invalidade de crédito tributário. Com espeque na jurisprudência sedimentada pelo Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a desistência do autor em mandado de segurança, marque, considerada a jurisprudência sedimentada pelo Supremo Tribunal Federal, a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Não admite a interposição na modalidade adesiva a seguinte espécie recursal no processo civil:

 

(Emagis) Segundo o rito ordinário do processo civil as provas serão produzidas na audiência de instrução ouvindo-se as pessoas na seguinte ordem, respectivamente:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam do regime de comunhão parcial de bens, considerada a disciplina estatuída pelo Código Civil de 2002 e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
I – Na união estável aplica-se, no que couber, o regime de comunhão parcial de bens, admitindo-se, porém, disponham os companheiros por escrito de forma diversa.
II – No regime de comunhão parcial, os bens havidos pelos cônjuges antes do casamento, bem como aqueles posteriores adquiridos por doação ou sucessão, não se comunicam.
III – A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, em julgado recente, tratando do regime de comunhão parcial de bens, entendeu que a valorização – ocorrida no período em que vigente o casamento – de cotas sociais adquiridas por um dos cônjuges antes do casamento não seriam comunicáveis.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Segundo as disposições do CDC, Lei 8.987/95 e a jurisprudência do STJ, julgue as assertivas abaixo:
I – Após prévio aviso, admite-se a suspensão do fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência de pessoa jurídica de direito privado relativamente a débito atual.
II – Após prévio aviso, admite-se a suspensão do fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência de pessoa jurídica de direito privado relativamente a débitos pretéritos.
III – Inadmite-se a suspensão do fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência de pessoa jurídica de direito público, qualquer que seja a atividade desempenhada pela unidade inadimplente.

 

(Emagis) O prazo prescricional para a ação de indenização do segurado contra o segurador fundado em contrato de seguro sujeito à incidência do CDC é de:

 

(Emagis) A propósito do Conselho Fiscal das Sociedades Limitadas, avalie as assertivas que seguem.
I – Ponto inovador no Código Civil de 2002 foi a estipulação da obrigação de as sociedades limitadas instituírem conselho fiscal.
II – O Código Civil assegurou aos sócios minoritários que representem pelo menos um quinto do capital social o direito de elegerem, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente.
III – Os membros do Conselho Fiscal devem atuar, necessariamente, de forma gratuita.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os crimes de atentado violento ao pudor e estupro, considerados os dispositivos do Código Penal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo o Superior Tribunal de Justiça, diversas formas de contato físico – não necessariamente sucedâneo da conjunção carnal – entre  autor e vítima são hábeis à configuração de atentado violento ao pudor, tais como o beijo lascivo e os contatos voluptuosos.
II – O Superior Tribunal de Justiça, observando que para atos libidinosos de pequena gravidade a pena imposta pela nova redação do Código Penal se revela excessiva, vem admitindo, em abono ao princípio da proporcionalidade, seja reconhecida a forma tentada em tais hipóteses.
III – O estupro do qual resulta a morte da vítima é previsto pelo Código Penal como forma qualificada do delito, à qual cominada a pena máxima de 30 anos de reclusão.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a transferência de presos para presídios federais de segurança máxima, considerados os dispositivos legais e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da prerrogativa de foro ostentada pelos parlamentares federais para as ações penais, considerada a compreensão do Supremo Tribunal Federal.
I – Embora a ação penal contra o parlamentar deva ser ajuizada no Supremo, nada impede que o inquérito que deu lastro à denúncia tramite na primeira instância.
II – O Supremo Tribunal Federal, adotando a distinção doutrinária entre prova ilegítima e prova ilícita, não tem por imprestável prova cuja produção foi determinada por juízo incompetente.
III – Também os membros do Tribunal de Contas da União têm prerrogativa de serem julgados, em ações penais nas quais sejam réus, originariamente perante do STF.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A propósito do arquivamento e do desarquivamento do inquérito policial, considerados os dispositivos do Código de Processo Penal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre o princípio da não intervenção, que rege as relações entre os Estados no Direito Internacional Público, avalie as seguintes assertivas, que tratam de sua evolução na doutrina e nos instrumentos convencionais.
I – A Doutrina Drago mitigava a aplicabilidade do indigitado princípio da não intervenção, na medida em que autorizava, de modo excepcional, o bombardeio de portos do Estado que se recusasse a adimplir obrigações contraídas no plano internacional com aqueles Estados que estivessem a efetuar o bombardeio.
II – A Convenção Porter defendeu a possibilidade do emprego da força armada contra um Estado, para cobrança de dívidas que este tenha contra aquele que promova o ataque (ou com seus aliados ou cidadãos) quando o Estado devedor não aceite a arbitragem como meio de solução do impasse ou, tendo-a aceito, não cumpra o respectivo laudo arbitral. 
III – A Carta das Nações Unidas não permite o emprego da força nas relações internacionais por parte de um Estado com o fim de forçar outro a satisfazer dívidas com ele havidas.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam, no âmbito do Direito Eleitoral, das condições de elegibilidade, considerados os dispositivos da Constituição Federal, da legislação eleitoral e a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.
I – Considerada a vedação constitucional da candidatura avulsa, dispõe a legislação eleitoral que a dupla filiação partidária leva à inelegibilidade.
II – Quanto ao momento de aferição da idade mínima do candidato a cargo para o qual se exija semelhante requisito, aplica-se o entendimento do TSE no sentido de que deve ser ela aferida na data da eleição.
III – São privativos de brasileiros natos os cargos de deputado federal e senador da república.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

Sentença Federal - Rodada 18.2014

A UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES ingressou com ação indenizatória contra a sociedade empresária PORTOBELLO LTDA postulando a condenação da ré no dever de lhe reparar danos morais que alega ter sofrido em razão dos fatos a seguir descritos.

Narrou a inicial ser a ré proprietária e gestora de vários veículos de comunicação, entre eles a Rádio Camden Town FM, com sintonia em todo o Estado do Espírito Santo. Explicou também a preludial que no programa intitulado “Brick Lane”, veiculado pela mencionada rádio difusora de segunda a sexta às 14h, o apresentador proferira longo discurso agredindo a honra objetiva da universidade autora. Dentre outras ofensas, afirmara o âncora da emissora que a UFES era “uma instituição falida”, que seus professores eram todos “uns despreparados”, que o ensino prestado pela referida instituição era “de péssima qualidade” e, ainda, que seus alunos eram “maltratados, humilhados e desprestigiados” pelos gestores da IES, que agiriam como “verdadeiros ditadores”. Afirmou a exordial também que o mesmo programa permitira que ouvintes telefonassem para a emissora e, “ao vivo para quem quisesse ouvir”, tecessem vários comentários degradantes da imagem da universidade.

Segundo a Fazenda Pública autora, tais atos cometidos pela ré, através de veículo de comunicação de sua propriedade, ofenderam sua honra, causando-lhe danos morais que merecem ser indenizados. No ponto, argumentou que tanto pessoas físicas quanto pessoas jurídicas podem ser titulares de direitos da personalidade, entre estes o direito à incolumidade da imagem e do nome perante a sociedade. Defendeu que sua pretensão encontrava apoio em fundamento constitucional, especificamente no art. 5º, V e X, do Texto Maior, os quais, estatuindo serem invioláveis a honra e a imagem das pessoas – sem discriminar ou diferenciar entre as pessoas físicas e as jurídicas –, asseguram o direito à indenização em razão de sua violação. Argumentou ainda a parte autora que o Superior Tribunal Justiça vem adotando pacificamente o entendimento segundo o qual é possível pessoa jurídica sofrer dano moral. Por fim, ponderou a promovente que a condenação da ré no dever de lhe reparar os prejuízos imateriais constituía também medida profilática, visto que serviria como desestímulo à repetição da conduta lesiva.

Isto posto, pediu fosse a ré condenada na quantia de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) a título de danos morais.

Juntamente com a inicial, a universidade demandante juntou cópia de mídia digital contendo arquivo de áudio do aludido programa, o qual confirmava toda a narração fática tecida na peça inaugural da ação.

Citada, a ré apresentou tempestivamente sua contestação. Em sua defesa, alegou a demandada, primeiramente, que os fatos descritos pela parte autora não eram suficientes para a configuração do dano de natureza moral. Aduziu também a promovida que os atos praticados por seu empregado (o apresentador do programa “Brick Lane”) estavam amparados pelo direito fundamental de liberdade de expressão do pensamento, bem como pela liberdade de imprensa – contra a qual seria vedado qualquer tipo de censura –, ambos igualmente garantidos pela Constituição Federal (art. 5º, IV e IX). Defendeu também a ré ser “completamente absurda a idéia de uma pessoa jurídica de direito público sofrer dano moral”, visto que este pressupunha a existência de um psiquismo, inexistente naquela. Por fim, invocando a técnica da eventualidade da defesa, postulou que, caso julgada procedente a ação, seja o valor da indenização fixado em valor bem inferior ao postulado pela parte autora, tendo em vista o princípio da modicidade.

Não havendo mais provas a serem produzidas, os autos foram conclusos para sentença.

PROFIRA A SENTENÇA. ESTÁ DISPENSADO O RELATÓRIO.

 

PGE/PGM - Rodada 17.2014

Considerando as eleições que se aproximam, a Advogada da União Maria, lotada na Procuradoria-Geral da União, pretende candidatar-se ao cargo de Deputada Federal pelo Distrito Federal, seu domicílio eleitoral.
Vários colegas advogados da união que trabalham com Maria, por sua vez, desejam fornecer algum tipo de apoio durante as eleições.
Vislumbrando eventuais dúvidas que podem advir da pretendida candidatura, o Procurador-Geral da União encaminhou consulta à Consultoria-Geral da União, com os seguintes questionamentos:
a) Qual a disciplina legal, considerando o regime jurídico dos servidores públicos, incidente à pretensão de Maria;
b) Quais os limites à manifestação de apoio à candidatura de Maria pelos seus colegas integrantes da Advocacia-Geral da União.
Na qualidade de Advogado da União, lotado na Consultoria Geral da União, elabore parecer abordando o tema.

 

Sentença Estadual - Rodada 17.2014

SENTENÇA CÍVEL ESTADUAL

RODADA 17.2014

 

O Escritório de Contabilidade “Contas Abertas Ltda” ajuizou ação ordinária contra a Construtora “Verticalizar Ltda”, alegando que adquirira, em 20/05/2009, os direitos de compra de uma sala para abrigar seu escritório, por meio de instrumento de cessão de direitos, que contara com a anuência da ré. Alegou, ainda, que a data prevista para a entrega do imóvel seria 20/05/2012, com mais 180 dias de tolerância para situação de força maior/caso fortuito. Entretanto, afirmou que o imóvel somente foi entregue em 20/06/2013.

Na mesma esteira, a parte autora registrou que a entrega das chaves foi condicionada à assinatura de um termo de plena quitação das obrigações contraídas pelas partes no contrato, mas que, antes de firmá-lo, procedera à notificação extrajudicial da ré, ressalvando a cláusula referente ao prazo de entrega da obra. Pontuou, nesse contexto, que durante todo o período, até a entrega extemporânea das chaves, pagou juros compensatórios à incorporadora, situação que não é admitida em nosso ordenamento jurídico. Houve pequeno parcelamento no pagamento do valor do imóvel.

Sustentou, ainda, a inexistência de qualquer motivo para atraso na obra, de modo que deveria ser indenizada no valor gasto com aluguéis até a data em que instalou, no local adquirido, a sua nova filial, o que ocorreu em 20/08/2013, após concluída a reforma no local, cujo projeto já estava pronto e para a qual já havia contratado um arquiteto e a mão de obra necessária para a execução da obra. Aduziu, também, que sofrera importante abalo diante da demora na entrega das chaves, uma vez que, sem a instalação da filial na data prevista, perdera clientes importantes que já aguardavam a instalação da nova filial. Assinalou, ainda, que a inexistência da filial ocasionou a perda de importantes contratos na região.

Por fim, autora requereu a procedência, com condenação da ré ao pagamento de R$30.000,00 (trinta mil reais), sendo R$2.000,00 (dois mil reais) por mês a título do custeio de aluguel de outra sala comercial, tendo juntado os recibos; restituição de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) representando os juros compensatórios adiantados a partir da assinatura da promessa de compra e venda, o que não seria admitido em nosso ordenamento jurídico; R$200.000,00 (duzentos mil reais) a título de dano moral; R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de indenização por perda da chance de celebrar contratos de contabilidade com empresas da região, valor que leva em consideração a média de lucro da empresa em outra filial. Pediu, ainda, condenação em juros, correção e honorários.

Em sua defesa, a ré argumentou, preliminarmente, a impossibilidade jurídica do pedido, tendo em conta a inexistência de previsão normativa para indenização por perda de uma chance. Sustentou, ainda, que a assinatura do termo representava um óbice à propositura de ação e que a inflação havia ocasionado retardamento na conclusão da obra, fato que, segundo ela, imporia a aplicação da teoria da imprevisão.

Vaticinou a inexistência de previsão legal e contratual para pagamento das indenizações postuladas pela parte autora. Esclareceu que condicionou a entrega do imóvel à assinatura de termo de renúncia de ação de indenização por atraso na prática do ato e que, tendo a promissária compradora assinado o termo, sem fazer prova de vício que pudesse torná-lo nulo, a renúncia teria plena eficácia jurídica. Ainda nesse contexto, ponderou que foi lícita a cobrança de juros compensatórios até a entrega das chaves.

Postulou, ao final, a improcedência dos pedidos, com condenação em custas e honorários.

Em réplica, a parte autora insistiu na procedência, argumentando que a situação de crise descrita pela ré não se deveu ao galope inflacionário, mas, sim, a uma política empresarial equivocada, a qual gerou um crescimento desordenado da Construtora.

Por derradeiro, a sociedade empresária autora pediu o julgamento antecipado da lide; a ré nada requereu.

DISPENSADO O RELATÓRIO, SENTENCIE O CASO.



 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 17.2014

Eliana Matra, 20 anos de idade na época dos fatos, foi processada criminalmente por supostamente ter adentrado a casa do próprio pai Geraldo Matra, 55 anos na época dos fatos, e subtraído joias de sua madrasta, Aline Matra, 59 anos na época dos fatos.  Tudo se deu em cinco de maio de 2005. As joias furtadas, na verdade eram bijuterias cujo valor global não ultrapassava cem reais. Na data da denúncia Eliana Matra já tinha mais de sessenta anos pelo que o furto teria se dado contra idoso. O Ministério Público deixou de propor a suspensão condicional do processo porque o crime foi cometido em face de idoso o que não recomendaria a medida. O crime foi tipificado no art. 155 e art. 60 inciso II, alínea “h” do CP. A denúncia foi recebida no dia 21 de abril de 2014.

A defensoria pública foi nomeada após o silêncio da ré, que, embora abastada, preferiu não indicar advogado, a intimação com remessa dos autos se deu no dia 25 de abril de 2014.

Faça peça processual diferente de HC que ataque todas as irregularidades narradas no enunciado. Date a peça do último dia do prazo. Máximo de cem linhas, times new Roman, dispensada a repetição de fato. 

Tudo se passou na comarca de Vara Única de Vera Estrela.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 17.2014

Elantra Criméia, com vinte anos de idade na época dos fatos, foi acusada pelo MPF em denúncia datada de 22 de janeiro de 2013 de no dia 25 de abril de 2010 ter sido presa em flagrante enquanto aliciava jovens para trabalhar como prostitutas na Espanha. Como Elantra seguia as ordens de Beltrão Amado, já morto em tiroteio com a polícia, entendeu-se, só por isso, que seria integrante de organização criminosa, isto motivou sua prisão preventiva. Estando presa desde a sua prisão em flagrante. A denúncia tipificou a conduta no art. 231 do CP, §1º. Foram testemunhas arroladas Juvência Cota e Mirtes Flávia.

Elantra não registra antecedentes criminais.

A denúncia foi recebida no dia  10 de abril de 2014. A defesa escolhida pela ré deixou correr em branco o prazo para apresentação de defesa escrita. O juiz marcou interrogatório em que a ré contou que era prostituta e que tinha interesse de ir à Espanha, mas que só poderia ir se conseguisse uma turma de dez garotas, pois só a partir deste número seria viabilizada a viagem por Beltrão Amado. As testemunhas ouvidas em seguida confirmaram a versão da ré e informaram que tinham  interesse de ir à Espanha, pois Beltrão prometera um bom lucro a Elantra e a quem fosse.

O Ministério Público postulou em peça resumida a condenação da ré nos termos da inicial. Foram dadas vistas à defensoria pública, visto que o advogado escolhido por Elantra não pôde ser encontrado, os autos entraram no protocolo da defensoria no dia 25 de abril de 2014.

Faça peça processual diferente de HC que ataque todas as irregularidades narradas no enunciado. Date a peça do último dia do prazo. Máximo de cem linhas, Times New Roman, dispensada a repetição de fato. 

Tudo se deu na Capital do Estado 27, Alta Floresta onde as Varas Federais tem especialização de competência.

 

Discursivas - Rodada 17.2014 - Questão 1

Prevê a Lei n. 8038/90, que trata dos processos penais em que há foro por prerrogativa de função: Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias (...). Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas. Pergunta-se: depois do recebimento da denúncia há necessidade de facultar ao acusado a apresentação da defesa prevista no 396-A do CPP? Resposta em até quinze linhas.

Discursivas - Rodada 17.2014 - Questão 2

Ruy Barbosa, proprietário de um imóvel residencial e na qualidade de locador, firmou um instrumento particular de locação com Epitácio Pessoa, na qualidade de locatário, estipulando um aluguel de R$ 1.000,00/mês pelo prazo de 1 ano. Ainda na avença, figurou como fiador do locatário Washington Luis, que expressamente renunciou ao benefício de ordem e prestou a garantia fidejussória até a entrega das chaves, e assinaram como testemunhas Getúlio Vargas e Deodoro da Fonseca. Contudo, findo o prazo inicial Epitácio continuou a residir no imóvel e a pagar mensalmente o valor ajustado, sem oposição de Ruy. Passados mais 2 anos Ruy ajuíza ação revisional de aluguel contra Epitácio, sem que Washington figurasse no polo passivo da demanda. A sentença que transita em julgado dá ganho de causa à Ruy, majorando o aluguel mensal para R$ 1.500,00. A partir de então Epitácio passa a não mais pagar os aluguéis. Pergunta-se: Washington seria legitimado a figurar como réu em processo de execução cobrando os aluguéis revisados? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 17.2014 - Questão 3

Disserte sobre a Promessa de Fato de Terceiro. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 17.2014 - Questão 4

Disserte sobre os principais procedimentos administrativos a cargo do Conselho Nacional de Justiça. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 17.2014

Prevê a Lei n. 8038/90, que trata dos processos penais em que há foro por prerrogativa de função: Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias (...). Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas. Pergunta-se: depois do recebimento da denúncia há necessidade de facultar ao acusado a apresentação da defesa prevista no 396-A do CPP? Resposta em até quinze linhas.

 

Ruy Barbosa, proprietário de um imóvel residencial e na qualidade de locador, firmou um instrumento particular de locação com Epitácio Pessoa, na qualidade de locatário, estipulando um aluguel de R$ 1.000,00/mês pelo prazo de 1 ano. Ainda na avença, figurou como fiador do locatário Washington Luis, que expressamente renunciou ao benefício de ordem e prestou a garantia fidejussória até a entrega das chaves, e assinaram como testemunhas Getúlio Vargas e Deodoro da Fonseca. Contudo, findo o prazo inicial Epitácio continuou a residir no imóvel e a pagar mensalmente o valor ajustado, sem oposição de Ruy. Passados mais 2 anos Ruy ajuíza ação revisional de aluguel contra Epitácio, sem que Washington figurasse no polo passivo da demanda. A sentença que transita em julgado dá ganho de causa à Ruy, majorando o aluguel mensal para R$ 1.500,00. A partir de então Epitácio passa a não mais pagar os aluguéis. Pergunta-se: Washington seria legitimado a figurar como réu em processo de execução cobrando os aluguéis revisados? Máximo de 15 linhas.

 

Disserte sobre a Promessa de Fato de Terceiro. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Disserte sobre os principais procedimentos administrativos a cargo do Conselho Nacional de Justiça. Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Objetivas - Rodada 17.2014

(Emagis) As assertivas que seguem tratam de dispositivos da Constituição Federal referentes à ‘Educação’, além da respectiva interpretação pelo Supremo Tribunal Federal.
I – Um dos princípios constitucionais a reger o ensino é a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
II – O Estado é obrigado a garantir, de forma gratuita, apenas o ensino fundamental, assegurando, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria
III – Segundo o Supremo Tribunal Federal o princípio constitucional da gratuidade do ensino público não obriga autarquia federal prestadora de ensino profissionalizante a assegurar a aluno, matriculado sob regime de internato, alimentação gratuita.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da reverberada compreensão da sociedade aberta de intérpretes da Constituição, desenvolvida por Peter Häberle, avalie as assertivas que seguem.
I – Na perspectiva de Häberle, é inadequado, sob a ótica de um Estado Democrático de Direito, o direcionamento da interpretação do texto constitucional apenas aos magistrados.
II – A exigência de uma sociedade aberta de intérpretes, elaborada pelo professor alemão, compreende cada sujeito como destinatário da norma constitucional e também como seu intérprete, em um processo ativo de construção do seu sentido.
III – A Constituição é compreendida como um processo cultural, expressando um certo grau de desenvolvimento cultural, um meio de auto representação própria de todo um povo.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da medida cautelar de indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa, avalie, considerada a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, as assertivas que seguem.
I – Não pode recair sobre bens adquiridos anteriormente à ação reputada ímproba.
II – Não pode superar o valor do prejuízo que se alega decorrente da ação reputada ímproba.
III – Não pode ser determinada antes do recebimento da petição inicial da ação de improbidade.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No âmbito do Direito Ambiental, especificamente em matéria de mudanças climáticas, foi elaborada a Lei 12.187/2009, que cuida da Política Nacional de Mudança do Clima – PNMC. Sobre os princípios e os meios de execução da referida política, avalie as assertivas que seguem.
I – Acolhe-se expressamente o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.
II – Embora a PNMC e as ações dela decorrentes devam ser executadas sob responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, estabelece-se o dever de todos de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático.
III – Reiterando falhas cometidas por outras leis ambientais, não se estipulou a necessidade de integração das ações de âmbito nacional para o enfrentamento das alterações climáticas com as ações promovidas no âmbito estadual e municipal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Quanto ao princípio da liberdade de tráfego como limitação constitucional ao poder de tributar, julgue as assertivas a seguir:
I – A Constituição proíbe a instituição de tributos de passagem, excetuada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo poder público.
II – O pedágio sempre terá a natureza de tributo.
III – A liberdade de tráfego confere imunidade tributária às operações interestaduais de circulação de mercadorias e de prestações de serviços de transporte.

 

(Emagis) Determinada lei do ente tributante confere anistia (art. 175, II, do CTN) a todas as multas de ofício de determinado tributo. A mesma lei possui dispositivo normativo expresso indicando que o benefício tributário ora concedido não constituiria remissão (art. 156, IV, do CTN) em nenhuma hipótese. Atendo-se à sistemática do CTN, analise as seguintes situações:
I – Infração cometida antes da vigência da lei com a penalidade pecuniária ainda não lançada por auto de infração.
II – Infração cometida antes da vigência da lei com a penalidade pecuniária já lançada por auto de infração.
III – Infração cometida após a vigência da lei com a penalidade pecuniária ainda não lançada por auto de infração.
É (São) alcançada(s) pela anistia conferida pela lei do ente tributante o(s) item(ns):

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da sistemática a ser adotada no cálculo da aposentadoria por invalidez precedida do gozo de auxílio doença pelo segurado, considerada a jurisprudência sedimentada pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça. Marque, a propósito, a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Sobre a suspensão de liminar, de segurança e de tutela antecipada requeridas pelas pessoas jurídicas de direito público, julgue os itens a seguir:
I – A natureza jurídica do instituto ostenta caráter recursal.
II – O acórdão de tribunal de 2º grau que, em agravo regimental, confirme ou reforme a decisão do respectivo presidente na apreciação inicial do pedido de suspensão se sujeita, em regra, a recurso extraordinário e/ou especial.
III – Com o advento de sentença definitiva no 1º grau de jurisdição que expressamente confirme a liminar que já fora suspensa por presidente de tribunal superior, o provimento judicial readquirirá automaticamente a executoriedade.

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam da jurisprudência sedimentada pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito do cabimento de multa e honorários advocatícios em execução provisória regida pelo Código de Processo Civil.
I – A multa prevista no artigo 475-J do CPC não se aplica em sede de execução provisória, incidindo somente após o trânsito em julgado da sentença na hipótese em que a parte vencida, intimada por intermédio do seu advogado, não cumpra voluntaria e tempestivamente a condenação.
II – Em sede de execução provisória descabe o arbitramento de honorários advocatícios em benefício do exequente.
III – Em sede de execução provisória cabe o arbitramento de honorários advocatícios em benefício do executado, caso, por exemplo, seja a execução extinta sem julgamento do mérito ou seu valor reduzido.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Importante norma reitora das execuções fiscais é aquela prevista no artigo 20 da Lei 10.522/2002, que limita a cobrança de débitos inferiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais). A propósito da interpretação construída pelo Superior Tribunal de Justiça a respeito desse dispositivo, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Emagis) Sobre a possibilidade jurídica de, em processo de interdição civil de incapaz promover-lhe a internação compulsória com base em juízo referente a sua periculosidade social, considerada a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa CORRETA.

 

(Emagis) Analise as situações descritas abaixo:
I – Consumidor é cobrado de forma abusiva por dívida existente de R$ 100,00 pelo fornecedor e não paga.
II – Consumidor é cobrado por dívida inexistente de R$ 100,00 com engano justificável do fornecedor e paga.
III – Consumidor é cobrado por dívida inexistente de R$ 100,00 com engano injustificável e má-fé do fornecedor e paga.
Em relação, especificamente e tão somente, aos danos materiais, o valor devido como indenização pelo respectivo fornecedor a título de repetição será de:

 

(Emagis) O prazo prescricional aplicável à ação monitória para cobrança de cheque prescrito, de acordo com a jurisprudência recentemente sumulada pelo Superior Tribunal de Justiça é:

 

(Emagis) O prazo prescricional aplicável à ação monitória para cobrança de nota promissória sem força executiva, de acordo com a jurisprudência recentemente sumulada pelo Superior Tribunal de Justiça é:

 

(Emagis) Sobre os aspectos processuais da recuperação judicial, extrajudicial e falência do empresário e da sociedade empresária, julgue os itens a seguir:
I – É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do domicílio do devedor ou da sede da sociedade empresária, constantes do registro público de empresas mercantis.
II – O critério de competência territorial para as ações que versem sobre recuperação judicial, extrajudicial e falência é relativo, admitindo-se prorrogação se o réu não opuser exceção declinatória.
III – A prevenção nas ações que versem sobre recuperação judicial, extrajudicial e falência será determinada segundo o critério do primeiro despacho ou da citação válida, a depender de os juízes terem ou não a mesma competência territorial.

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam das sanções aplicáveis aos prefeitos que cometam os crimes previstos no artigo 1º, do Decreto-lei n. 201/1967.
I – A despeito de o mencionado artigo arrolar vinte e três incisos em que descritas figuras típicas, a todos comina a mesma sanção privativa de liberdade: reclusão de 2 a 12 anos.
II – A condenação pelos crimes em questão sujeita o réu à perda do cargo e à inabilitação, por cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivos ou por nomeação.
III – A jurisprudência atual do STJ é no sentido de que a sanção de inabilitação para o exercício de função pública é autônoma em relação à sanção privativa de liberdade, de modo que, ainda que prescrita esta, aplicável pode ser aquela.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam das distinções e aproximações, trazidas em doutrina e acolhidas pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, entre o crime de obtenção fraudulenta de financiamento (Lei 7.492/1986, artigo 19, caput: “Art. 19. Obter, mediante fraude, financiamento em instituição financeira: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa”) e o de estelionato (Código Penal, artigo 171, caput: Art. 171. “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos e multa”).
I – O crime de obtenção fraudulenta de financiamento, tal como o estelionato, é material.
II – O crime de obtenção fraudulenta de financiamento, tal como o estelionato, consuma-se no instante em que a vantagem ilícita (no caso, a quantia mutuada) é disponibilizada ao agente.
III – Caso a obtenção fraudulenta seja de empréstimo, isto é, quantia desvinculada de qualquer aplicação específica por parte do mutuário, o crime será de estelionato.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam dos prazos no processo penal, considerada a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e as disposições da legislação correlata.
I – A Defensoria Pública tem prazo em dobro no processo penal.
II – Os integrantes de serviços de assistência judiciária organizados por Estados que não contem com Defensoria Pública não gozam de prazo em dobro no processo penal.
III – O Ministério Público, por aplicação do princípio da igualdade das partes no processo penal, goza também, em tal âmbito, do prazo em dobro.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam dos dispositivos do Código de Processo Penal referentes à ‘mutatio libelli’.
I – A mutatio libelli, não podendo ser feita pelo juiz, cabe ao Ministério Público, através de aditamento na denúncia ou queixa, sendo que, não procedendo o MP ao aditamento, aplica-se o artigo 28 do CPP.
II – Havendo aditamento, não cabe ao MP complementar o rol de testemunhas, seguindo o feito para manifestação da defesa e posterior prolação de sentença.
III – Não recebido o aditamento, o processo deve ser extinto sem julgamento do mérito.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a evolução histórica daquele que alguns estudiosos denominam Direito Internacional dos Direitos Humanos, marque a alternativa INCORRETA.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 17.2014

No dia 01 de janeiro de 2014, na sede da empresa Compensados Paulista Ltda., na cidade de Florianópolis/SC, Adolph Ritler, ao despedir o seu então funcionário Pedro Pereira, proferiu palavras de discriminação racial, fato este presenciado por outros funcionários e por um cliente que fazia compras no momento.

Acionada por Pedro Pereira, a PMSC efetuou a prisão em flagrante de Adolph Ritler e o conduziu à delegacia local. No 1º Distrito Policial, o Delegado de Polícia ouviu a vítima e as testemunhas que presenciaram o fato. Inquirida, a vítima Pedro Pereira falou que Adolph Ritler chamou-o de 'preto banguelo', 'negro fedido', e disse, ainda, 'que não gostava da raça negra'. Ao final de seu depoimento, Pedro Pereira disse que gostaria que Adolph Ritler fosse punido exemplarmente, já que o Brasil não mais poderia permitir a prática do racismo. As testemunhas inquiridas confirmaram que Adolph Ritler proferiu as palavras racistas acima mencionadas. Diante da prova testemunhal colhida, a autoridade policial lavrou o auto de prisão em flagrante, imputando o delito previsto no art. 20 da Lei 7.716/89 a Adolph Ritler.

Devidamente comunicado da prisão em flagrante, o MM. Juiz de Direito em Plantão concedeu liberdade provisória a Adolph Ritler, argumentando que não estavam presentes os requisitos da prisão preventiva.

O inquérito policial foi concluído em 04 de abril de 2014 e imediatamente enviado ao MPSC. Na condição de promotor de justiça substituto, elabore a (s) peça (s) processual (ais) que entender cabível (eis), sem acrescentar qualquer fato novo.

 

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