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Defensoria Pública Estadual - Rodada 27.2013

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Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 1

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Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 2

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Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 3

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Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 4

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Objetivas - Rodada 27.2013

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Ministério Público Estadual - Rodada 27.2013

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Discursiva Federal - Rodada 27.2013

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Defensoria Pública Federal - Rodada 27.2013

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Magistratura Trabalhista - Rodada 27.2013

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Sentença Federal - Rodada 27.2013

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PGE/PGM - Rodada 26.2013

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Sentença Estadual - Rodada 26.2013

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Defensoria Pública Estadual - Rodada 26.2013

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Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 1

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Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 2

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Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 3

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Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 4

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Objetivas - Rodada 26.2013

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Defensoria Pública Federal - Rodada 26.2013

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Magistratura Trabalhista - Rodada 26.2013

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Ministério Público Estadual - Rodada 26.2013

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Discursiva Federal - Rodada 26.2013

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Sentença Federal - Rodada 26.2013

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PGE/PGM - Rodada 25.2013

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Sentença Estadual - Rodada 25.2013

Defensoria Pública Estadual - Rodada 27.2013

Antenor de Sá, vigilante de empresa particular, foi aprovado nas provas escritas para P.M., seis semanas antes da realização das provas físicas foi vítima de um assalto e baleado. Por estar fora de condições de realização de atividade física por seis meses entrou com ação ordinária em face do Estado 27 com pedido de liminar a fim de que pudesse realizar os testes físicos em data posterior. Juntou exames médicos e laudo de corpo de delito.

 A ação foi distribuída à Vara da Fazenda Pública da comarca de Alta Floresta, capital do Estado 27. O Juiz deixou de dar a liminar, fundamentando que não havia “fumus boni júris” já que o edital é a lei do certame  não prevê esta hipótese de adiamento, há, no entanto, um dispositivo em que se lê que sob nenhuma hipótese quaisquer provas poderão ser adiadas. Disse ainda que não havia verossimilhança do alegado visto que poderia se tratar de fraude do requerente, já que não indicou o nome e a individualização do suposto assaltante. Não haveria qualquer perigo na demora uma vez que um rapaz de vinte e oito anos poderia fazer concurso para a polícia quando bem entendesse novamente. Mandou citar o réu e intimar o autor.

Os autos para intimação deram entrada na defensoria do Estado 27 no dia 4 de julho de 2013. Como defensor público,  elabore a peça cabível para defesa dos interesses de Antenor. Máximo de cem linhas, Times New Roman 12. Dispensado o relatório date a peça do último dia do prazo.

 

 

 

Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 1

Explicite o conteúdo jurídico do princípio da cartularidade e, apontando o fundamento legal pertinente, indique se, em face de ação de execução lastreada em título de crédito não virtual sujeita aos trâmites atinentes ao processo judicial eletrônico, o juiz deve, ou não, determinar a apresentação do respectivo documento físico. (máximo 15 linhas)

Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 2

Prevê o art. 148 da Constituição Federal: A União, mediante lei complementar, poderá instituir Empréstimo Compulsório. Pergunta-se: a base de cálculo do empréstimo compulsório pode ser igual a de tributos de competência estadual ou municipal? Explique em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 3

Em julgamento de crime de roubo, o juiz sentenciante deixou de reconhecer a causa de aumento de uso de arma (art.157, § 2º, I, do CP) em virtude de ausência de perícia, mesmo existente prova testemunhal nesse sentido. Agiu certo o magistrado? Explique em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 27.2013 - Questão 4

João compra um imóvel de Cícero. Meses depois, o imóvel é tombado pelo IPHAN. Há eviccção? Cícero responde? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 27.2013

Explicite o conteúdo jurídico do princípio da cartularidade e, apontando o fundamento legal pertinente, indique se, em face de ação de execução lastreada em título de crédito não virtual sujeita aos trâmites atinentes ao processo judicial eletrônico, o juiz deve, ou não, determinar a apresentação do respectivo documento físico. (máximo 15 linhas)

 

Prevê o art. 148 da Constituição Federal: A União, mediante lei complementar, poderá instituir Empréstimo Compulsório. Pergunta-se: a base de cálculo do empréstimo compulsório pode ser igual a de tributos de competência estadual ou municipal? Explique em até quinze linhas

 

Em julgamento de crime de roubo, o juiz sentenciante deixou de reconhecer a causa de aumento de uso de arma (art.157, § 2º, I, do CP) em virtude de ausência de perícia, mesmo existente prova testemunhal nesse sentido. Agiu certo o magistrado? Explique em até quinze linhas

 

João compra um imóvel de Cícero. Meses depois, o imóvel é tombado pelo IPHAN. Há eviccção? Cícero responde? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Objetivas - Rodada 27.2013

(Emagis) Relativamente ao plebiscito, é incorreto afirmar que:

 

(Emagis) Considere a seguinte situação hipotética: determinado estado membro da federação edita lei que determina o uso de carros particulares apreendidos e que se encontram nos pátios das delegacias e no Departamento Estadual de Trânsito - Detran, notificados há mais de noventa dias, em serviços de inteligência e operações especiais, utilização esta que se dará a critério da respectiva Secretaria de Segurança Pública.
A propósito da compatibilidade da lei em questão com o sistema constitucional de repartição de competência legislativa entre os entes federados e considerando, sobretudo, o entendimento do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Se os carros tiverem sido apreendidos por decisão administrativa, será e lei compatível com a Constituição, vez que se cuida de disciplina elaborada pelo estado membro a propósito de seus próprios serviços.
II – Se os carros tiverem sido apreendidos por decisão judicial, será compatível a lei com a Constituição, posto que o estado membro põe-se a disciplinar procedimentos em matéria processual.
III – Cuida-se de hipótese semelhante à requisição administrativa de bens disciplinada por lei estadual.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A propósito da repartição constitucional de competências legislativas entre os entes federados e observada a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo a Constituição Federal é privativa a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte, sendo concorrente entre União, Estados e Distrito Federal a competência para legislar sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência.
II – Entende o Supremo Tribunal Federal que lei estadual que disponha sobre a obrigatoriedade de empresas concessionárias de transporte coletivo intermunicipal promoverem adaptações em seus veículos, a fim de facilitar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência física ou com dificuldade de locomoção, não invade a competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte, eis que a matéria legislada se insere na competência concorrente dos entes federados para legislar sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência.
III – Em matéria sujeita a competência legislativa concorrente, se constatada a omissão da União em editar normas gerais, os Estados e Distrito Federal adquirirão competência plena e, sobrevindo lei federal veiculadora das normas gerais, haverá suspensão da eficácia da lei estadual/distrital apenas no que incompatível com os mandamentos gerais, não havendo, neste caso, inconstitucionalidade a reconhecer na lei estadual/distrital.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue os itens abaixo, atinentes à delegação de atos administrativos.
I – Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
II – A edição de atos de caráter normativo não pode ser objeto de delegação, sob pena de ilegalidade.
III – Em caso de ato praticado por autoridade no exercício de competência delegada, o mandado de segurança deve ser impetrado tendo em conta a autoridade delegante.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Quanto à prescrição no âmbito do Direito Administrativo, particularmente em atenção ao Decreto 20.910/32, julgue os itens abaixo, apontando, no seguimento, a alternativa correspondente.
I – A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo.
II – Na linha da jurisprudência majoritária do STJ, ultrapassados 5 (cinco) anos desde o ato administrativo que determinou o reenquadramento de professor da rede pública, ocorre a prescrição do fundo de direito.
III – O direito à reclamação administrativa, que não tiver prazo fixado em disposição de lei para ser formulada, prescreve em 5 (cinco) anos a contar da data do ato ou fato do qual a mesma se originar.
Há erro:

 

(Emagis) As assertivas que seguem tratam de alguns princípios setoriais do Direito Ambiental. Analise-as.
I – Aplicando o princípio da precaução, considerável segmento da doutrina, confortada por arestos jurisprudenciais, sustenta a possibilidade de inversão do ônus da prova em matéria ambiental, carreando ao explorador de recursos ambientais o ônus de provar que sua atividade não é perigosa.
II – O Supremo Tribunal Federal considerou válida previsão regulamentar que veda a importação de pneus usados, fazendo-o, entre outros argumentos, por considerar tais importações lesivas ao princípio do desenvolvimento sustentável, vez que os resíduos sólidos delas decorrentes geram considerável passivo ambiental.
III – Tem-se em doutrina como sinônimos os princípios do poluidor-pagador e usuário-pagador: ambos impõem àquele que polui o meio ambiente o dever de responder pelos custos ambientais decorrentes de sua atividade.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue as proposições a seguir:
I – Como decorrência do art. 145 da CF (“A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.”) prevalece na jurisprudência do STF que o sistema tributário constitucional adotou a classificação tripartite das espécies tributárias.
II – Para ser validamente instituída a contribuição de melhoria, basta que ocorra apenas uma das seguintes situações: (i) realização de obra pública ou (ii) valorização do imóvel, independentemente de correlação entre ambas.
III – É possível a arrecadação antecipada da contribuição de melhoria, desde que o produto da sua arrecadação esteja vinculado ao custeio da futura obra.

 

(Emagis) Assinale a alternativa ERRADA.

 

(Emagis) Depreende-se dos artigos 58 a 60, da Lei 4.320/1964, a existência de três modalidades de empenho: empenho ordinário, empenho global e empenho por estimativa. A propósito, avalie as assertivas que seguem.
I – O empenho ordinário é utilizado quando a Administração tem conhecimento prévio do montante da despesa, que será paga de uma só vez.
II – O empenho global ocorre nas situações em que a despesa será paga parceladamente, hipótese em que o empenho, porém, toma em conta o valor total da dívida.
III – O empenho por estimativa ocorre nas situações em que não é possível predefinir com exatidão o valor da despesa (exemplo: gastos com energia), hipóteses em que se estima o valor da despesa para fins de empenho e, quando da realização do gasto, abate-se o valor empenhado por estimativa.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o segurado especial no RGPS, julgue as proposições a seguir:
I – Para a jurisprudência majoritária, o simples fato de o produtor explorar atividade agropecuária em área rural superior a 4 (quatro) módulos fiscais impede automaticamente seu enquadramento como segurado especial, por ser obrigatoriamente contribuinte individual.
II – A Lei 10.666/03 ao instituir que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria por idade desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício, é aplicável ao segurado especial.
III – O segurado especial que não contribui mensalmente sobre o salário-de-contribuição, mas que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes ao tempo de contribuição, faz jus à aposentadoria por tempo de contribuição.

 

(Emagis) Quanto à Lei do Processo Judicial Eletrônico e sua leitura jurisprudencial, julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correta.
I - Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.
II - Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 18 (dezoito) horas do seu último dia.
III – Segundo a jurisprudência mais recente da Corte Especial do STJ, eventual equívoco nos dados do andamento processual disponibilizados através da internet pelos sites dos Tribunais não pode justificar o descumprimento de um prazo recursal peremptório, uma vez que tais dados são meramente informativos e não substituem aqueles veiculados através da publicação oficial via Diário da Justiça Eletrônico.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre a ação rescisória, julgue as assertivas a seguir:
I – o prazo extintivo para ajuizamento é sempre de 2 anos, independentemente da natureza da matéria discutida no processo que transitou em julgado.
II – ação rescisória não é capaz de ser dotada de efeito suspensivo quanto à imediata execução do julgado rescindendo, sendo imprescindível o ajuizamento de ação cautelar ou a impetração de mandado de segurança para tal finalidade.
III – segundo o STJ, em processo cuja sentença de mérito seja dotada de 3 capítulos e as partes apenas apelem de 2 capítulos, haverá 2 prazos distintos e autônomos para ajuizamento de diferentes ações rescisórias, como consequência do efeito devolutivo dos recursos e do trânsito em julgado parcial.
IV – segundo o STJ, a decisão de mérito atacada por recurso intempestivo, cujo seguimento seja negado pelo relator competente quando decorridos mais de 2 anos, já impediria, por si só, o aviamento de ação rescisória, pelo transcurso do prazo bienal do art. 495 do CPC, haja vista que o recurso não seria apto a impedir o trânsito em julgado.

 

(Emagis) Sobre a fraude contra credores (Código Civil, artigo 158 a 165), marque a alternativa correta.

 

(Emagis) Sobre a responsabilidade do fornecedor do serviço de transporte, julgue as proposições a seguir:
I – Bala perdida que atinge passageiro dentro de ônibus de concessionária de transporte coletivo de passageiros gera responsabilidade da empresa, pois se trata de fortuito interno ao negócio, sendo inerente ao contrato de transporte de passageiros o dever de incolumidade física dos passageiros.
II – Passageiro que é assaltado à mão armada dentro de ônibus de concessionária de transporte coletivo de passageiros possui direito de ser indenizado pela empresa, pois se trata de fortuito interno ao negócio, sendo inerente ao contrato de transporte de passageiros o dever de incolumidade física dos passageiros.
III – No contrato de transporte de coisas, o roubo da carga por terceiros, quando demonstrado que a transportadora adotou as cautelas que razoavelmente dela se poderia esperar, exclui o dever de indenizar da transportadora por ser fortuito externo.

 

(Emagis) A propósito das regras sobre a proteção da propriedade industrial estabelecidas pela Lei 9.279/1996 situações correlatas, avalie as assertivas que seguem.
I – A exemplo do que ocorria com a Lei 5.772/1971, a Lei 9.279/1996 exclui de seu âmbito de proteção a invenção dos remédios.
II – O Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI é autarquia federal que concede os direitos de propriedade industrial, sendo as ações judiciais contra INPI de competência da Justiça Federal, devendo ser ajuizadas na Seção Judiciária do Distrito Federal.
III – Protegem-se por patente a invenção e o modelo de utilidade e por registro a marca e o desenho industrial.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os crimes contra a ordem tributária previstos na Lei 8.137/1990, avalie as assertivas que seguem.
I – Para não incorrer na proibição constitucional de prisão por dívida (CF, artigo 5º, LXVII), a Lei 8.137/1990 exigiu, tanto para a configuração dos crimes de sonegação fiscal previstos no artigo 1º, quanto para a configuração do crime de apropriação indébita previsto no artigo 2º, II, a utilização, com o fim de iludir a fiscalização, de expediente fraudulento pelo agente.
II – Quando cometido o crime por meio de pessoa jurídica, forte na autorização constitucional (CF, artigo 173, §5º), é possível a responsabilização criminal direta desta.
III – O servidor fazendário que, para deixar de lançar ou cobrar tributo, solicita vantagem indevida, pratica crime de corrupção, devendo ser punido conforme previsão existente no Código Penal.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito da suspensão condicional da pena, disciplinada nos artigos 77 a 82 do Código Penal, avalie as proposições que seguem.
I – Em regra, somente se admite a concessão do benefício caso a pena privativa de liberdade em execução não seja superior a 2 anos, admitindo-se, porém, no sursis etário e no sursis humanitário, a suspensão da execução de pena privativa de liberdade não superior a quatro anos.
II – Se as condições subjetivas do condenado, bem como os aspectos objetivos do fato criminoso, recomendarem, poderá ser suspensa a execução das penas restritivas de direito.
III – Ainda que por crime culposo, se for o beneficiário do sursis condenado irrecorrivelmente durante o período de prova, é obrigatória a revogação do benefício.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre as especificidades existentes no processamento dos crimes contra a ordem tributária, avalie as assertivas que seguem.
I – Embora somente possa ser instaurada a persecução criminal após constituído o crédito tributário, não depende o Ministério Público, segundo o Supremo Tribunal Federal, seja referida constituição noticiada mediante representação fiscal para fins penais da autoridade tributária, podendo tomar conhecimento da constituição do crédito por outros meios.
II – A autoridade fiscal é obrigada a, mediante representação fiscal para fins penais, remeter noitia criminis ao Ministério Público, caso se revelem presentes indícios de prática criminosa nos autos do processo administrativo de constituição do crédito tributário.
III – A legislação não permite se declare a extinção da punibilidade dos crimes de sonegação fiscal se o pagamento, embora integral, for feito pela pessoa jurídica devedora, e não pela pessoa física acusada da prática delitiva.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) A respeito das disposições que o Código de Processo Penal traz sobre o acusado e seu defensor, avalie as assertivas que seguem.
I – Em regra, a constituição do defensor pelo acusado se dá através do instrumento de mandato, formalidade esta dispensada quando o acusado indicar seu defensor por ocasião do interrogatório.
II – Se o defensor comprovar, até a abertura da audiência, motivo justificado que o impeça de comparecer ao ato, poderá o ato ser adiado.
III – O acusado que não tiver defensor tem direito de constituir defensor de sua confiança, direito este que perece uma vez constituído defensor pelo juízo.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Relativamente à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, apresentam-se a julgamento as proposições a seguir, que direcionam para uma das alternativas reveladas.
I – Já tendo sido promulgada, através de Decreto Presidencial, encontra-se incorporada à ordem jurídica brasileira.
II - "Membros do Pessoal de Serviço", para efeitos dessa Convenção, são os membros do pessoal da Missão empregados no serviço doméstico da Missão.
III - O Estado acreditante deverá certificar-se de que a pessoa que pretende nomear como Chefe da Missão perante o Estado acreditado obteve o “agrément” do referido Estado. Ademais, o Estado acreditado não está obrigado a dar ao Estado acreditante as razões da negação do "agrément ".
Há erro:

 

Ministério Público Estadual - Rodada 27.2013

O Ministério Público do Estado de Goiás constatou, em inquérito civil público instaurado após o recebimento de denúncia de alguns fiscais fazendários do Estado de Goiás, a existência de um grande esquema de fraude praticada pelas empresas Boi Grande Ltda., Bezerro de Ouro Ltda., Vaca Leiteira Ltda. e pelos fiscais fazendários do Estado de Goiás Levando Um, Corruptozinho e Mercenário.

Segundo o que foi apurado, as empresas pagavam quantias em dinheiro aos mencionados fiscais para que eles, durante as fiscalizações realizadas nas sedes das empresas, constituíssem, em valor inferior ao devido, os débitos relativos ao ICMS. 

As diligências realizadas revelaram que os valores sonegados somavam R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

Com base nos elementos de prova coligidos no inquérito civil público, o Ministério público de Goiás ingressou com ação civil pública de improbidade administrativa contra os servidores e as empresas envolvidas e o Estado de Goiás, objetivando, liminarmente, o bloqueio de todos os bens dos envolvidos, até o limite do valor sonegado, e a quebra de sigilo bancários das empresas e dos fiscais mencionados. No mérito, requereu a nulidade dos lançamentos relacionados à fraude; a condenação dos agentes ímprobos nas sanções previstas na Lei 8.429/92, a reparação integral do dano ao patrimônio público pelos responsáveis e a condenação do Estado de Goiás à apuração, lançamento e cobrança do imposto devido.


Em juízo preliminar de admissibilidade da petição inicial, as providências urgentes foram indeferidas, sob os seguintes fundamentos: a quebra do sigilo bancário é restrita ao processo criminal, já instaurado, e ausência de prova inequívoca de que os bens dos réus foram adquiridos com o produto dos atos ilícitos.

Além disso, o Juiz excluiu da lide o Estado de Goiás, ao argumento de que, embora o ente público lesado não tenha se manifestado, somente poderia figurar no pólo ativo dessa ação e determinou a citação dos demais.

Os autos foram remetidos ao Ministério público para intimação da decisão proferida.


Elabore, na condição de Promotor de Justiça Substituto, a impugnação cabível, dispensado o relatório, observadas a adequação, a forma, a motivação das razões recursais e os pedidos pertinentes, sem acrescentar nenhum fato novo.

 

Discursiva Federal - Rodada 27.2013

Explicite o conteúdo jurídico do princípio da cartularidade e, apontando o fundamento legal pertinente, indique se, em face de ação de execução lastreada em título de crédito não virtual sujeita aos trâmites atinentes ao processo judicial eletrônico, o juiz deve, ou não, determinar a apresentação do respectivo documento físico. (máximo 15 linhas)



 

Prevê o art.148 da Constituição Federal: A União, mediante lei complementar, poderá instituir Empréstimo Compulsório. Pergunta-se: a base de cálculo do empréstimo compulsório pode ser igual a de tributos de competência estadual ou municipal?Explique em até quinze linhas

 

Dentro do sistema brasileiro de defesa da concorrência, conceitue e aponte as diferenças básicas entre: 1) a análise de estruturas e 2) o controle de condutas. Máximo de 15 linhas.

 

João compra um imóvel de Cícero. Meses depois, o imóvel é tombado pelo IPHAN. Há eviccção? Cícero responde? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 27.2013

Olívia Mascena tinha um comércio de secos e molhados no Bairro do Jacaré, da Cidade de Vera Estrela/Estado 27. No dia 14 de janeiro de 2013 chegou ao seu comércio Manoel Garcia, forasteiro, e comprou um melão. Como a fruta só custasse quatro reais, e o freguês se dissesse só com uma nota de cinquenta, Olívia trocou o dinheiro. No mesmo dia à tarde Olívia tinha de pagar uma conta com seu fornecedor de ovos, sob pena do cancelamento do fornecimento. Olívia pagou ao fornecedor com quatro notas de cinquenta reais, entre elas a que recebeu de Manoel Garcia.

José de Andrade, que assim se chamava o vendedor de ovos, só no dia seguinte descobriu que uma das notas recebidas de Olívia era falsa. Foi procurá-la e ela disse que não substituiria a nota por não saber de onde vinha. José foi à delegacia de polícia federal e deu notícia de que Olívia Mascena andava distribuindo notas falsas em seu comércio.

Olívia acabou denunciada pelo Ministério Público Federal  como falsificadora de dinheiro, Art. 289 do CP.

O juiz de federal da Subseção de Vara Única de Vera Estrela/Estado 27, recebeu a denúncia e mandou citar Olívia, que o foi efetivamente no dia 4 de julho de 2013. Como defensor público federal da subseção elabore a peça de defesa cabível para defesa dos interesses de Olívia. Máximo de cem linhas, Times New Roman 12. Dispensado o relatório date a peça do último dia do prazo.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 27.2013

Resolva a prova de sentença TRT 24, VII concurso (arquivo anexo). Considere como data da prolatação aquela constante nas instruções da prova.

Trata-se de prova relativamente complexa, uma ótima oportunidade para treinar e se sentir preparado caso a prova do SEU concurso não seja das mais fáceis. Tente resolver, do jeito que conseguir. A prática da sentença é essencial!

Não se esqueça de ler a mini-apostila, também disponível em arquivo anexo.

Boa resolução!

 

Sentença Federal - Rodada 27.2013

O Ministério Público ofertou denúncia contra Salsicha e Scooby, por diversos fatos relacionados ao Sistema Financeiro Nacional.

Disse a peça inicial da ação punitiva que tudo se iniciou a partir da intensificação de investigações de contas situadas nos Estados Unidos da América, mais precisamente em Nova Iórque, banco JP Morgan. As autoridades americanas, quebrando o sigilo bancário dos titulares das contas, descobriram fatos que aparentavam irregularidades. Daí se seguiu que o próprio MPF, mediante procedimentos de cooperação probatória internacional, requereu o envio dessa documentação ao Brasil, a que pudesse continuar as investigações ou de logo ofertar denúncia. Recebendo-a, observou que Scooby e Salsicha assinaram pessoalmente as ordens de transferência de valores, assim como também assinaram a abertura da conta no JP Morgan. Oficiada, a Polícia Federal promoveu oitivas, algumas das quais esclarecedoras: Velma, funcionária da Mursi, detalhou que as operações eram feitas por intermédio de um doleiro, o Sr. Fred; Daphne, contadora da empresa, explicou como a compensação de montantes se processava.        

Os denunciados criaram uma pessoa jurídica, a Mursi Ltda., para o fim de servir de fachada aos negócios ilícitos que conduziam. Essa empresa era utilizada para a captação de recursos escusos, que posteriormente eram remetidos ao exterior, para a conta situada na agência americana. 

Assim, entre 2001 e 2002, a Mursi Ltda. foi usada para evadir, manter no exterior e lavar milhões de dólares em divisas nacionais ou que deveriam ter sido declaradas no Brasil. A empresa utilizava a conta nos Estados Unidos, abertas em nome de offshore, como fachada para ocultar a verdadeira propriedade dos recursos, e por meio delas atuava como instituição financeira clandestina (Money transmitting buniness) entre o Brasil e os Estados Unidos, sem a licença do Banco Central ou das entidades monetárias estaduais americanas. 

Os elementos colhidos revelam ao menos 4 operações criminosas, em que a conta brasileira recebia valores em reais, que eram transformados em dólares na conta do exterior, por um sistema de compensação. Uma dessas operações revelou-se pequena, sequer atingindo os R$ 10.000,00. As outras, contudo, foram expressivas, próximas cada uma delas a R$ 100.000,00.

Os elementos encaminhados pelas autoridades americanas pontuavam que Scooby e Salsicha assinaram pessoalmente as ordens de transferências de valores, assim como também assinaram a abertura da conta no JP Morgan.  

Revelou ainda o MPF que o Banco Central do Brasil manifestou-se oficialmente para dizer que não fora comunicado quer dos envios dos montantes ao exterior, quer da própria manutenção deles na conta americana. A peça inicial não fez qualquer referência à quantia que remanescia na conta nos dias 31 de dezembro de cada ano em que no exterior estiveram. E ao final imputou aos acusados os crimes do art. 22, parágrafo único, primeira e segunda partes, da L. 7.492/86, assim como o delito de lavagem de dinheiro. 

A denúncia foi recebida em 2008. 

O feito, de instrução deveras complicada, tomou o seu curso. As oitivas foram repetidas em juízo, com depoimentos de teor semelhante. Os documentos estrangeiros foram todos juntados. 

O MPF requereu a condenação dos acusados, dizendo de resto que não incide prescrição no caso. E juntou prova da condenação criminal de Scooby transitada em julgada em 2009. 

Os réus fizeram defesa semelhante: arguiram a nulidade do processo pela ilicitude da prova, seja porque não autorizada judicialmente a quebra do sigilo bancário, seja porque não determinado pelo Judiciário o envio da documentação estrangeira; falaram ainda acerca da atipicidade da conduta, uma vez que não houve a saída de numerário, mas uma operação dólar-cabo, que não encontra previsão normativa no art. 22 da L. 7.492/86. 

Sentencie, sem relatar. 

 

PGE/PGM - Rodada 26.2013

Antoninho Obreiro propôs reclamatória trabalhista contra a sua empregadora, Fuy Serviços Gerais Ltda., e o Município de Limoeiro da Serra, pleiteando o pagamento de verbas salariais que não teriam sido corretamente pagas durante a contratualidade, das parcelas relativas à rescisão do contrato de trabalho, além de reparação por danos morais decorrentes do inadimplemento das obrigações trabalhistas.

Sustentou que a empresa não teria respeitado o estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho relativamente ao piso salarial da categoria, dentre outras verbas previstas naquele normativo. Aduziu que, após o rompimento do contrato havido entre a empresa e a Administração Pública, teria sido dispensado sem justa causa pela empregadora e sem a quitação das parcelas salariais e rescisórias.

Postulou o julgamento de procedência dos pedidos, defendendo, com força na Súmula nº 331, IV e V, do Tribunal Superior do Trabalho, a condenação subsidiária do ente público, destacando que prestou serviços nas dependências da Secretaria de Obras do Município durante todo o período contratual.

Inexitosa a conciliação e regularmente processado o feito, foi proferida sentença acolhendo os pedidos formulados na inicial. Assim, a empresa foi condenada ao pagamento dos créditos vindicados pelo trabalhador e, subsidiariamente, também o Município reclamado, apontando o julgador omissão do ente público, beneficiado pela prestação de serviços, quanto ao dever de fiscalizar o cumprimento, pela contratada, das obrigações legais que lhe incumbiam frente ao seus empregados.

Foram interpostos recursos ordinários pela empresa e pelo Município, cada qual articulando razões próprias para a reforma da sentença. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 25ª Região negou provimento a ambos os apelos, certificando-se, oportunamente, o trânsito em julgado.

Com o retorno dos autos à Vara do Trabalho de origem, a Contadoria Judicial elaborou os cálculos de liquidação, em relação aos quais fora aberta vista às partes. Passados 20 (vinte) dias e não tendo havido o pagamento espontâneo do valor da condenação, determinou o magistrado a intimação do ente público para o cumprimento da sentença, com o acréscimo da multa de 10% sobre aquele montante, conforme o art. 475-J do CPC, ponderando que a execução trabalhista se processa de ofício, nos termos do artigo 878 da CLT, bem assim o fato de que a empresa reclamada figuraria em diversos processos perante aquele juízo, possuindo elevado passivo trabalhista e duvidosa solvabilidade.

Diante da situação hipotética apresentada e na condição de Procurador do Município, avie o recurso adequado (considerando que a intimação do ente público ocorreu em 14/05/2013, indique como data de interposição o último dia do prazo processual, desconsiderando feriados locais).

 

Sentença Estadual - Rodada 26.2013

No dia da final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, JANJÃO BALDER se infiltrou no meio das manifestações populares contra a PEC 37 e ateou fogo na entrada do prédio do 1 Distrito Policial da Polícia Civil em Brasília/DF. Não havia ninguém no edifício e os bombeiros lograram êxito em controlar o incêndio que não passou na guarita de entrada (onde também não havia ninguém). (fato 1)

Poucos metros daquele local, Janjão vendeu 20 (vinte) ingressos para o jogo da final da Copa das Confederações, a ser realizado entre Brasil e Espanha, por R$ 500,00 (quinhentos reais) cada um. Ele havia adquirido cada ingresso por R$ 200,00 (duzentos reais) tendo em vista que era funcionário da CBF. (fato 2)

O policial militar Cabo Celso iria apitar o jogo. JANJÃO BALDER ofereceu ao árbitro a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para que deixasse o jogo bastante difícil para o Brasil e que desse um jeito de a Espanha vencer. (fato 3)

Quase no final da partida de futebol, JANJÃO tirou toda a roupa (inclusive a roupa íntima) e invadiu o campo com uma bandeira enorme estampada com os seguintes dizeres: “Torcedores, vamos quebrar este estádio! Não queremos Copa! O governo nos deixou nus. Ladrões”.

Foi preso pela polícia militar que se encontrava no Estádio Mané Garrincha.

O Ministério Público ofereceu denúncia pelos seguintes crimes: crime de dano qualificado (art. 163, parágrafo único, III) pelo fato 1; por crime contra a economia popular (art. 3, VII, da Lei 1521/51) pelo fato 2; corrupção ativa (art. 333 do CP) pelo fato 3; ato obsceno (art. 233 do CP) pelo fato 4.

Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidas 5 vítimas que confirmaram haver comprado os ingressos com o preço majorado; 4 testemunhas de acusação; testemunhas de defesa abonatórias; em defesa o réu alegou que tem direito ao protesto e que está sendo perseguido por ser contra o PT.

Foi anexada aos autos cópia das filmagens que comprovam os eventos narrados na denúncia.

Nas alegações finais o MP pediu condenação nos termos da denúncia.

A defesa, por seu turno, sustentou que a condenação acabaria por tolher a liberdade de expressão, especialmente em relação ao fato 4; se fosse o caso de condenação, pena mínima e conversão em restritiva de direitos.

Elabore a sentença. Dispensado relatório.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 26.2013

Otília Braz quis um nariz novo. Juntou dinheiro, o preço subiu. Juntou mais dinheiro. Pagou quinze mil reais . Na explicação da despesa estava que nove mil reais seriam os honorários do médico, seis mil reais as demais despesas hospitalares. Seria operada pelo famoso Dr. Aramando Miguel nas renomadas instalações do hospital Amorita S/A.

Por resultado da operação, o nariz de Otília acabou torto. Bem torto. Com o aspecto bem pior que o de antes.  Ela que tinha juntado o dinheiro por vários anos procurou a Defensoria Pública da comarca de Alta Floresta, capital do Estado 27, onde tudo se deu.

O defensor público escolheu entrar com a ação em face do Hospital Amorita S/A, e só. Pediu quinze mil de danos materiais, e quinze mil de danos estéticos e morais.

O juiz, após processo em que foi réu somente o Hospital Amorita S/A, julgou parcialmente procedente o pedido. Acolheu as indenização de dano material pela metade, fundamentou que a metade restante deveria ser suportada pelo médico e que não foi demonstrada a culpa grave do hospital. Julgou improcedente o dano moral e o estético, pois o tratamento médico é obrigação de meio, e a requerente, apesar de demonstrar o dano, não demonstrou a culpa grave do Hospital.

Os autos deram entrada na Defensoria Pública do Estado 27 no dia 28 de junho de 2013, para a ciência da sentença.

Tome as providências adequadas na qualidade de defensor público. Não repetindo os fatos, faça uma única e abrangente peça processual. Máximo de cem linhas em Times New Roman 12. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 1

Relacione o conceito finalista de Welzel com a antecipação biocibernética da conduta no Direito Penal. Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 2

Qual é a sanção cabível pelo não atendimento da determinação judicial de exibição de documento em processo cível? Multa? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 3

O controle jurisdicional dos atos administrativos ditos elipticamente "discricionários" pressupõe sejam revestidos de caráter relativo. Em quantos sentidos fala-se em "relatividade da competência discricionária"? Explicite-os. (máximo 20 linhas)

Discursivas - Rodada 26.2013 - Questão 4

Há vício de inconstitucionalidade na composição de turmas suplementares de Tribunal formadas majoritariamente por juízes de primeira instância convocados? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 26.2013

Relacione o conceito finalista de Welzel com a antecipação biocibernética da conduta no Direito Penal. Resposta em até quinze linhas

 

Qual é a sanção cabível pelo não atendimento da determinação judicial de exibição de documento em processo cível? Multa? Máximo de 15 linhas.

 

O controle jurisdicional dos atos administrativos ditos elipticamente "discricionários" pressupõe sejam revestidos de caráter relativo. Em quantos sentidos fala-se em "relatividade da competência discricionária"? Explicite-os. (máximo 20 linhas)

 

Há vício de inconstitucionalidade na composição de turmas suplementares de Tribunal formadas majoritariamente por juízes de primeira instância convocados? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Objetivas - Rodada 26.2013

(Emagis) Sobre a função dirigente da Constituição, clássica concepção defendida pelo constitucionalista lusitano José Joaquim Gomes Canotilho, assinale a alternativa incorreta.

 

(Emagis) A respeito das concepções dos direitos fundamentais como direitos de defesa, garantias positivas e direitos à edição de normas conformadoras, avalie as assertivas que seguem.
I – Os direitos de defesa, a despeito de voltarem-se principalmente à abstenção/revogação/anulação de atos com eles incompatíveis, apresentam também vertente positiva, que confere a seu titular o poder jurídico de exigir omissões do Estado e de particulares. 
II – Há direitos fundamentais que protegem não sujeitos mas um complexo organizado de normas (exemplos: propriedade, imprensa, casamento), situações nas quais surge o dever constitucional de legislar, através do qual o legislador deve se desincumbir  de sua obrigação de editar normas conformadoras dos aludidos institutos jurídicos.
III – Sob o rótulo de garantias positivas, além de se encontrarem as prestações positivas, encontram-se os direitos fundamentais que dependem, para sua fruição, da criação, pelo Estado, de órgãos ou repartições, como é o caso do direito de acesso à justiça.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o referendo e o plebiscito, apresentam-se a julgamento os itens abaixo, que apontam para uma das alternativas propostas.
I - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos de lei complementar, mediante plebiscito e referendo.
II - É competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar referendo e convocar plebiscito.
III - Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
Há erro:

 

(Emagis) As proposições abaixo dizem respeito à responsabilidade civil do Estado. Julgue-as e indique a alternativa acertada.
I - João da Silva, 12 (doze) anos, foi morto durante uma "atrapalhada" operação da Polícia Militar junto à comunidade onde residia com sua família em uma casa sobremaneira singela, já que a renda do grupo é de pequena expressão. Seus pais, então, ingressaram com ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado. Nessa hipótese, caso o juiz entenda pela existência da responsabilidade civil do Estado, haverá espaço para fixar indenização de dano material - sem prejuízo da indenização por danos morais - consistente em pensionamento mensal aos genitores de menor falecido, ainda que este não exercesse atividade remunerada.
II - A jurisprudência do STJ entende que, quando o ato estatal ilícito ocasionou redução permanente da capacidade laborativa da vítima, inexiste razão para limitar a pensão a ela devida à data em que completar 65 anos.
III - Em razão de excesso dos agentes policiais na repressão de uma manifestação pacífica da qual participava, Paula Sofrenilda sofreu redução parcial e permanente da sua capacidade laborativa. Nesse caso, ainda que tenha condições de exercer outras atividades que lhe garantam nível de renda igual ou mesmo superior ao que experimentava antes do infortúnio, Paula fará jus a pensionamento a título de danos materiais.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Quanto aos consórcios públicos, analise as assertivas lançadas a seguir e marque a alternativa correspondente.
I - É correto afirmar que a Lei 11.107/05 dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum.
II - Não se admite que os entes da Federação consorciados possam ceder servidores ao consórcio público.
III - É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por força de gestão associada de serviços públicos.
Há erro somente no(s) item(ns):

 

(Emagis) Sobre as Unidades de Conservação de Uso Sustentável, previstas na Lei 9.985/2000, considere as seguinte categorias:
I – Floresta Nacional
II – Reserva Extrativista
III – Reserva de Fauna
IV – Reserva de Desenvolvimento Sustentável
São constituídas necessariamente de áreas de domínio público as modalidades compreendidas nos seguintes itens:

 

(Emagis) Acerca do imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos – ITCMD, assinale a alternativa correta:

 

(Emagis) Assinale os tributos que possuem, respectivamente, previsão constitucional expressa da possibilidade de (i) delegação da capacidade ativa tributária e (ii) atribuição a pessoa de direito privado do encargo de arrecadar tributos:

 

(Emagis) Sobre as normas de execução orçamentária trazidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e sua interpretação pelo Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – A programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso deverão ser estabelecidos pelo Poder Executivo ainda antes de publicada a lei orçamentária anual, de modo a não colocar em risco a efetiva utilização e aproveitamento dos créditos nesta previstos.
II – Se, no exercício do controle da execução orçamentária, os Poderes e o Ministério Público verificarem que a receita realizada não irá comportar as despesas, deverão reduzir estas, por meio da limitação de empenho, a incidir, se necessário, nas despesas relativas ao pagamento da dívida pública.
III – Caso os outros Poderes não limitem os empenhos, em situação na qual verificada a insuficiência da receita realizada, pode o Poder Executivo fazê-lo, cumprindo os critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, nenhuma inconstitucionalidade existente na medida, segundo o Supremo Tribunal Federal.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Independe de carência o seguinte benefício previdenciário no RGPS:

 

(Emagis) Os itens abaixo versam sobre o chamado "julgamento prima facie" no processo civil.
I - É admitido em casos de julgamento de total improcedência, não sendo admitido, contudo, em nenhuma hipótese de julgamento de total procedência.
II - O julgamento prima facie, desde que atendidos os pressupostos do art. 285-A do CPC, pode ser realizado mesmo antes da citação da parte adversa.
III - É pacífico o entendimento do STJ no sentido de que o art. 285-A pode ser acionado pelo juízo de primeira instância mesmo quando o julgamento divirja da jurisprudência do Tribunal de segunda instância, desde que, nesse caso, o posicionamento esgrimido na sentença esteja em consonância com a jurisprudência do STJ na matéria.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) São título executivos judiciais, exceto:

 

(Emagis) Sobre prazos prescricionais, atento(a) à jurisprudência pacificada pelo Superior Tribunal de Justiça, avalie as assertivas que seguem.
I – É de 30 (trinta) anos o prazo de que dispõe o titular de conta vinculada do FGTS para pleitear diferenças relativas a índices de correção monetária insuficientemente aplicados nos depósitos de sua titularidade. 
II – Aplica-se à pretensão, deduzida pelo beneficiário de valor relativo a PIS/PASEP, de pagamento de diferenças relativas a índices de correção monetária insuficientemente aplicados nos valores de sua titularidade o mesmo prazo prescricional aplicável ao FGTS: trinta anos.
III – Prescreve em cinco anos a pretensão do titular de depósitos em caderneta de poupança de pagamento de diferenças relativas a índices de correção monetária insuficientemente aplicados.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os contratos bancários, assinale a alternativa ERRADA:

 

(Emagis) As assertivas que seguem dizem respeito  propriedade industrial, propriedade intelectual e direito autoral. Assinale a incorreta.

 

(Emagis) Sobre o crime de favorecimento real, previsto no artigo 349 do Código Penal, avalie as assertivas que seguem.
I – Distingue-se do crime de receptação por possibilitar ao agente do crime anterior, e não a agente do favorecimento, o benefício com o proveito do crime.
II – Nada impede que o coautor do crime anterior funcione, também, como agente do crime de favorecimento real, a exemplo do que ocorre com o crime de lavagem de dinheiro.
III – Da mesma forma que ocorre com o crime de receptação, admite-se a figura culposa do crime de favorecimento real.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) As assertiva que seguem tratam do crime de denunciação caluniosa, previsto no artigo 339, do Código Penal. Assinale a que se revele correta.

 

(Emagis) Sobre os limites que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal vem impondo à admissibilidade do habeas corpus, avalie as assertivas que seguem.
I – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal fixou nova orientação, seguida por ambas as Turmas Criminais do Superior Tribunal de Justiça, de que se deve inadmitir, em regra, o habeas corpus como substitutivo de recurso previsto na legislação, somente se conhecendo do remédio heróico se patente a ilegalidade alegada.
II – O Supremo Tribunal Federal não mais admite o cabimento de habeas corpus no qual se alegue ausência de justa causa para o recebimento de denúncia em processo penal, ao fundamento de que em tal hipótese o Tribunal apreciador do remédio constitucional estaria substituindo o juízo natural – a quem foi oferecida a denúncia – competente para avaliar os pressupostos de admissibilidade da inicial acusatória criminal.
III – Ainda que admita habeas corpus com escopo de trancar ação penal por ausência de demonstração de justa causa na denúncia, inadmite atualmente, o Supremo, dê-se tal providência contra denúncia a ser apreciada pelo Tribunal do Júri, ao fundamento de que a competência constitucional dos jurados não pode ser avocada pelo Tribunal que conhecer do writ.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a prevenção como critério de determinação da competência no processo penal, avalie as assertivas que seguem.
I – Torna-se prevento, segundo o artigo 83 do Código de Processo Penal, o juízo que houver praticado “algum ato do processo ou de medida a este relativa”, entendidos como tais, segundo a jurisprudência, todos os atos judiciais, ainda que destituídos de conteúdo decisório.
II – Quando incerto o local da consumação do crime, a competência será firmada pela prevenção.
III – Segundo o Supremo Tribunal Federal é absoluta a nulidade decorrente do desrespeito à competência firmada pela prevenção.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Quanto à Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, têm-se a julgamento as proposições abaixo, as quais sinalizam para uma das alternativas ofertadas.
I - Embora já tenha sido internalizada em nossa ordem jurídica através de decreto presidencial, o fora com reserva de alguns de seus artigos.
II - Para os fins dessa Convenção, “tratado” significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica.
III - O fato dessa Convenção não se aplicar a acordos internacionais concluídos entre Estados e outros sujeitos de Direito Internacional, ou entre estes outros sujeitos de Direito Internacional, ou a acordos internacionais que não sejam concluídos por escrito, não prejudica a aplicação da Convenção às relações entre Estados, reguladas em acordos internacionais em que sejam igualmente partes outros sujeitos de Direito Internacional.
Estão corretos somente os itens:

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 26.2013

Everardo Maciel, aposentado do INSS, foi erroneamente incluído em revisão administrativa de benefício previdenciário, sem qualquer ato de sua parte teve seu benefício elevado de mil e duzentos reais  para dois mil reais. O erro foi descoberto só depois de muito tempo quando foi calculado que Everardo deveria devolver trinta mil reais entre principal e juros do que recebera indevidamente. O INSS inscreveu o nome de Everardo na Dívida ativa e promoveu a execução fiscal.

Intimado para nomear bens à penhora, no dia 27 de junho de 2013, Neste mesmo dia Everardo procurou a Defensoria Pública da União na Seção Judiciária do Estado 27, na capital do Estado, cidade de Alta Floresta. Não repetindo os fatos, faça uma única e abrangente peça processual. Máximo de cem linhas em Times New Roman 12. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 26.2013

Analise a alteração introduzida pela Lei 12.551/11 no art. 6º da CLT, abordando a problemática da subordinação no chamado “teletrabalho”. (limite: 50 linhas)

 

Ministério Público Estadual - Rodada 26.2013

A polícia civil do município de Santa Maria/RS instaurou inquérito policial para apurar as condutas a seguir narradas:

No dia 23 de março de 2010 realizou-se torneio de futebol em quadra situada nas imediações da Base Aérea da cidade. Durante a realização de jogo válido pela competição, os jogadores dos times “Marrecos do Sul” e “Orgulho Gaúcho” passaram a agredir-se mutuamente, em confusão generalizada. Na briga, ALLAN TELES desferiu vários socos em BRUNO SOUZA, vindo a causar equimoses e forte inchaço no olho esquerdo, conforme AECD acostado ao apuratório. RENATO SOUZA, policial militar, vendo seu irmão ser agredido, sacou o revólver que portava e passou a perseguir ALLAN, desferindo vários disparos em sua direção. ALLAN, embora revidando os disparos com a arma que também portava, empreendeu fuga adentrando o perímetro da base aérea, onde foi surpreendido por CARLOS AGUIAR, sentinela em atividade no dia. ALLAN, vendo a movimentação do sentinela, desferiu-lhe dois disparos que culminaram com a morte deste, evadindo-se do local em seguida.

MARCOS AGUIAR, irmão de CARLOS, também militar da aeronáutica, sabendo do ocorrido, foi até a residência de ALLAN e não o encontrando, disse à sua mãe que tão logo o encontrasse seria ele “justiçado”.

RENATO, ouvido em sede policial, disse que agira em defesa do irmão que estava sofrendo injusta agressão. BRUNO, expôs os fatos conforme constam desse relato. ALLAN fugiu do local, não havendo notícia de seu paradeiro. MARCOS foi transferido para unidade militar no exterior antes de ser ouvido. LINCON, DANIEL e MARIANO, participantes do torneio de futebol, foram ouvidos e confirmaram os fatos como expostos. MARLENE, mãe de ALLAN, foi ouvida e do episódio disse só saber por comentários, somente tendo presenciado a ida de MARCOS AGUIAR à sua residência.

As armas não foram apreendidas.

Chegam os autos do inquérito relatados. Elabore a(s) peça(s) processual(is)n que entender cabível(is).

 

Discursiva Federal - Rodada 26.2013

Relacione o conceito finalista de Welzel com a antecipação biocibernética da conduta no Direito Penal. Resposta em até quinze linhas

 

Qual é a sanção cabível pelo não atendimento da determinação judicial de exibição de documento em processo cível? Multa? Máximo de 15 linhas.

 

O controle jurisdicional dos atos administrativos ditos elipticamente "discricionários" pressupõe sejam revestidos de caráter relativo. Em quantos sentidos fala-se em "relatividade da competência discricionária"? Explicite-os. (máximo 20 linhas)

 

Há vício de inconstitucionalidade na composição de turmas suplementares de Tribunal formadas majoritariamente por juízes de primeira instância convocados? Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

Sentença Federal - Rodada 26.2013

João Elesbão, devidamente qualificado nos autos, residente na cidade de Goiânia/GO, propôs, em 10/11/2012, ação de rito ordinário em face da União e do Banco Central do Brasil – BACEN perante a 1º Vara Federal de Goiás/GO.

Alegou, em síntese, que: [i] foi servidor do Banco Central do Brasil e foi aposentado em 08/05/1998; [ii] sua aposentadoria foi publicada no Diário Oficial da União – DOU em 08/08/1998; [iii] no entanto, em janeiro de 2009, mais de 10 (dez) anos após a concessão da aposentadoria, foi surpreendido com a notícia de que o Tribunal de Contas da União – TCU julgou ilegal sua aposentadoria e determinou o seu retorno imediato à ativa, alegando que o demandante não completara o tempo mínimo para a obtenção do benefício; [iv] em 10/07/2009, o Banco Central do Brasil editou a Portaria nº 1004, tornando sem efeito a aposentadoria anteriormente concedida; [iv] a revogação da aposentadoria concedida, ressalte-se, dez anos após sua concessão, violou o art. 54 da Lei 9.784/99, que prevê o prazo decadencial de 05 (cinco) anos para a anulação dos atos administrativos que gerem efeitos favoráveis aos administrados, além dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Requer, assim, que seu pedido seja julgado procedente, para anular a decisão do Tribunal de Contas da União, bem como a Portaria nº 1004 do BACEN, que determinou seu retorno à atividade, mantendo-se o benefício outrora concedido, em razão da decadência do direito de anular o ato de concessão de aposentadoria e da violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

Citado, o Bacen apresentou contestação, em que sustenta, em suma, que: [i] é parte ilegítima para figurar no pólo passivo desta demanda, pois a decisão questionada foi emitida pelo Tribunal de Contas da União; [ii] não há que se falar em decadência; [iii] também não há que se falar em violação ao contraditório e à ampla defesa. Pugnou, ao final, pela improcedência dos pedidos.

A União também apresentou defesa, alegando, em breve síntese, que: [i] não houve decadência e nem ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa; [ii] o autor foi aposentado em 05/08/1998, conforme Portaria nº 1.002 de fls. 74, publicada no DOU em 08/08/1998; [iii] o processo administrativo de concessão de aposentadoria ao autor foi remetido ao TCU, para análise de sua legalidade, em 05/06/2004, conforme demonstra o documento de fls. 103; [iv] o ato de aposentadoria do autor foi julgado pelo TCU em 29/01/2009. Requereu, por fim, que os pedidos fossem julgados improcedentes.

O autor apresentou réplica, repisando os argumentos da inicial.

Os autos vieram conclusos para sentença.

Elabore uma sentença, enfrentando todas as questões processuais e materiais suscitadas pela partes, sem acrescentar nenhum outro dado e sem elaborar novo relatório.

 

PGE/PGM - Rodada 25.2013

A empresa X interpôs recurso especial, em processo movido contra a União, no âmbito de acórdão proferido pela Terceira Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da Quarta Região.

O mencionado recurso especial foi inadmitido pelo Exmº Sr. Vice-Presidente do Egrégio Tribunal Regional Federal da Quarta Região, em virtude da falta de prequestionamento.

Irresignada, a Empresa X  interpôs, então, agravo de instrumento. 

Ocorre que, em seu agravo de instrumento, não atacou o fundamento da decisão recorrida. Por este motivo, o Ministro Relator, no Superior Tribunal de Justiça - STJ, inadmitiu referido agravo de instrumento, invocando a Súmula nº 182 do STJ.

Contra esta decisão, a empresa X interpôs embargos de declaração, que foram rejeitados, sob fundamento de que a decisão embargada não padecia de obscuridade, contradição ou omissão.

A empresa X, então, interpôs recurso extraordinário contra essa decisão, alegando ofensa ao artigo 5º, inciso LV, e ao artigo 105, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal de 1988.

Intimada a União, elabore a peça com a defesa processual adequada.

 

Sentença Estadual - Rodada 25.2013

“Cana Brava” era conhecido no seu bairro pelo incontrolável vício em cachaça! Morava com sua mãe (“Dolorosa”, empregada doméstica) numa casa humilde daquela cidade do interior. Certo dia do ano de 2011, “Cana Brava” estava bebendo sua cachaça preferida no bar próximo de sua casa, quando, sem motivo aparente, começou a discutir com outro homem, advindo, na sequencia, luta corporal entre os dois. Utilizando-se de uma faca, “Cana Brava” ceifou a vida do outro homem, sendo preso em flagrante delito.

A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pelo juízo criminal competente. Em razão de tal ordem judicial, “Cana Brava” foi encaminhado à cadeia pública. Na ficha interna de qualificação e avaliação do preso, preenchida quando da chegada à cadeia pública, “Cana Brava” informou que era viciado em álcool e que já havia sido internado por duas vezes em clínica de reabilitação, mas as crises de abstinência foram mais fortes e fizeram com que o tratamento não tivesse resultado satisfatório. O preso também consignou que já teria tentado tirar a própria vida, isso num momento de desespero na luta contra o vício, fato acontecido oito meses antes da prisão. Em inspeção médica realizada, também quando de sua apresentação à direção da cadeia, foi certificado o vício de “Cana Brava” e sua personalidade depressiva/instável. Ao final, o médico assinalou que certamente o preso sofreria na cadeia com a chamada crise de abstinência, razão pela qual necessitaria de algum acompanhamento especial.

Considerando as orientações do médico da cadeia pública e as informações em sua ficha, o Diretor do estabelecimento prisional determinou que “Cana Brava” fosse colocado em cela diferenciada da cadeia (individual, com câmera de segurança e chuveiro), bem assim que os agentes prisionais realizassem vigilância mais intensa quanto ao seu comportamento.

Três semanas após a prisão, sofrendo intensamente com as crises de abstinência, “Cana Brava” cometeu suicídio através de enforcamento! Para tanto, utilizou os cadarços do calçado e camisa fornecidos pela cadeia. Com tal material, o detendo improvisou uma corda e utilizou como suporte o chuveiro de metal existente na cela. Apesar do circuito interno de TV, os agentes penitenciários não observaram o procedimento realizado por “Cana Brava” e que resultou na retirada da própria vida. O filho da senhora “Dolorosa”, nascido aos 10.10.1989, morreu no dia 28.09.2011.

Ante tais acontecimentos, “Dolorosa”, viúva, empregada doméstica e com 44 anos de idade, assistida pela Defensoria Pública Estadual, ajuizou, um mês após o falecimento do filho, ação ordinária pleiteando indenização por danos morais e materiais (pensão) em face do Estado. Aduziu, em síntese, o seguinte: a) que “Cana Brava” morava consigo e lhe ajudava nas despesas do lar (luz, água e alimentação), até porque sua renda também era baixa (trabalha como empregada doméstica recebendo um salário mínimo). No ponto, acrescentou, ainda, que na residência morava somente a autora e o filho; b) o falecido filho fazia “bicos” como ajudante de pedreiro, tendo uma renda mensal em torno de 01 salário mínimo; c) seria obrigação do Estado manter a integridade física do filho enquanto estivesse custodiado no estabelecimento prisional, sendo que a falha deste redundaria na responsabilidade extracontratual do Estado; d) a perda de seu único filho teria gerado uma dor tremenda, motivo pelo qual pedia a condenação do Estado em valor compensatório a título de dano moral, em valor a ser prudente arbitrado pelo juízo; e) o pedido de pensão, nos termos do art. 948, II, do Código Civil, foi no sentido do pagamento mensal de 01 (um) salário mínimo à autora, desde a data do óbito de seu filho e até a data em que o de cujus completaria 75 (setenta e cinco) anos de idade. Junto com a inicial vieram os seguintes documentos: certidões de nascimento e óbito (atestando a ocorrência de suicídio); comprovantes de residência demonstrando que o falecido morava com a autora; vídeo da cela onde estava Cana Brava, mostrando todos os atos que redundaram no cometimento do suicídio.

Houve pedido de antecipação de tutela para a implantação da pensão no valor de um salário mínimo mensal, mas a decisão foi no sentido do indeferimento sob o fundamento de que não havia prova inequívoca da renda do falecido. Na mesma decisão o juízo deferiu o pedido de assistência judiciária gratuita.

Em sua defesa, o Estado argumentou: a) preliminarmente, a sua ilegitimidade passiva, uma vez que o evento morte não derivou de qualquer ato comissivo ou omisso do Estado; b) no mérito, que a causa da morte foi exclusivamente por culpa da própria vítima, pois o evento foi causado por suicídio, acrescentado que o estabelecimento prisional tomou todos os cuidados para a preservação da integridade física de “Cana Brava”; c) subsidiariamente, na hipótese eventual e improvável de reconhecimento de responsabilidade estatal, o juízo deveria levar em consideração, caso não reconhecida a culpa exclusiva, que houve, no mínimo, culpa concorrente da vítima, isso para efeito de diminuir possível valor indenizatório; d) quanto ao pensionamento, não houve, por parte da autora, qualquer prova material do exercício da atividade por parte de “Cana Brava” bem assim a suposta renda auferida; e) também quanto ao ponto, a pensão com base no art. 948, II, do Código Civil, caso deferida, deveria ser limitada à data em que o falecido atingisse os 25 (vinte e cinco) anos, considerando que a partir de tal data seria natural que o mesmo já tivesse constituído outra família; f) além disso, o valor da pensão, também na hipótese eventual de procedência, não poderia ser no valor total de 1 (um) salário mínimo, pois que, caso fosse essa mesma a renda do falecido, nem todo o valor seria revertido em favor da autora, considerando os gastos do próprio falecido.

Réplica apresentada. Na audiência de instrução foram ouvidas, como testemunhas da parte autora, três vizinhas. Todas afirmaram que “Cana Brava” efetivamente morava com a mãe/autora e que o filho ajudava nas despesas do lar. Também aduziram que Cana Brava trabalhava como ajudante de pedreiro, mas não souberam precisar a renda mensal do de cujus. Pelo Estado, foram ouvidos o médico que fez a avaliação inicial na cadeia e dois agentes penitenciários. O médico confirmou o que relatado no seu parecer quando do recebimento do preso na cadeia, tendo acrescentado que Cana Brava teria tendências suicidas. Já os agentes da cadeia pública falaram que, no pouco tempo em que ficou preso, Cana Brava gritou de sua cela, por duas vezes (em ocasiões distintas), o seguinte: “Cadê minha pinga? Quero morrer!”. Questionados pelo juízo quanto ao fato de não ter sido observado, pela câmera de vigilância, o procedimento do preso para retirar a própria vida, os agentes penitenciários argumentaram que naquele momento havia somente um servidor na sala de monitoramento eletrônico e que existem diversas outras câmeras/telas, fato esse que impossibilitou a visualização do que estava acontecendo no cubículo ocupado por “Cana Brava”.

O Ministério Público ofereceu parecer no sentido da improcedência do pedido. Sem outros incidentes de relevo, foi realizada a conclusão do feito. Uma observação final: o juízo não apreciou anteriormente a questão preliminar suscitada pelo Estado.

Na condição de Juiz de Direito do caso hipotético, prolate a decisão adequada, sendo dispensado o relatório.

 

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