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PGE/PGM - Rodada 19.2013

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 1

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 2

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 3

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Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 4

Defensoria Pública Estadual - Rodada 21.2013

Alice Almeida e Castro comprou um apartamento na planta da construtora e incorporadora IMOBILIARE S/A. Para fins de aquisição do terreno da obra a referida empresa teria hipotecado o imóvel ao Banco do Estado 27. Concluída a obra, Alice financiou o saldo devedor junto ao mesmo Banco do Estado 27. Estava pagando as prestações com desconto em conta quando foi surpreendida no mês de maio do corrente com o fato de que a parcela de 1200 reais que pagava passou a custar 2400. Procurou a instituição financeira que lhe informou que cobraria dela sessenta parcelas de 1200 reais. Dado que a construtora tenha deixado de pagar as parcelas de seu financiamento garantido por hipoteca, simplesmente, valendo-se de uma cláusula do contrato de financiamento entre o Banco e Alice, contrato padrão de mais de quinhentas páginas, cláusula: 312, alínea A  “caso persista alguma dívida de qualquer natureza relacionada à construção do edifício não paga pela construtora, esta dívida será paga pela mutuária” resolvera cobrar a dívida desta.

No mês Alice ficou sem pagar o colégio dos dois filhos por falta de previsão da despesa.

Foi procurar a defensoria pública da Cidade de Vera Estrela, comarca de vara única, ali demonstrou todo o comprometimento necessário de seu salário de servidora pública, não poderia contratar advogado sem desistir de despesa essencial com moradia, educação dos filhos, e alimentação. Você, como defensor, promova a peça judicial adequada, não escreva mais que cem linhas em Times New Roman 12, não precisa repetir os fatos. 

 

Objetivas - Rodada 21.2013

(Emagis) Sobre a legitimidade dos Governadores de Estado ou Distrito Federal para o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade, avalie, considerando as orientações jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal, as assertivas que seguem.
I – A legitimidade dos Governadores é universal, sendo presumida de forma absoluta a pertinência temática entre o objeto da ação e os interesses específicos do autor, tal como ocorre com o Presidente da República.
II – Ainda que o Governador ajuíze ADIN contra ato normativo emanado de Estado-membro diverso do que administra, não é necessária a demonstração do requisito de pertinência, isso porque a mera defesa da ordem constitucional é depreendida das atribuições institucionais do mencionado agente político.
III – O Supremo Tribunal Federal não conhece recurso, apresentado no bojo de ADIN ajuizada por Governador, se não subscrito pelo Procurador-Geral do Estado, não considerando suprida a exigência pela subscrição feita por Procurador integrante da Procuradoria-Geral do Estado correspondente.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre as técnicas de repartição de competência entre os entes políticos no Estado Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – A técnica de repartição horizontal é aquela na qual cada ente tem suas competências definidas de forma enumerada e específica, não as dividindo com qualquer outro ente. A Constituição Federal de 1988, seguindo a tradição estabelecida pela Constituição dos EUA de 1787, utilizou essa técnica para definir as competências da União, deixando as remanescentes para Estados e Municípios.
II – A técnica de repartição vertical estabelece, para uma mesma matéria, a atuação conjunta ou concorrente de dois ou mais antes.
III – Diz-se cumulativa a repartição vertical na qual não são estipulados previamente os limites para a atuação concorrente dos entes, sendo não cumulativa quando existem limites previamente definidos para tal atuação. O modelo brasileiro, estabelecido pela Constituição Federal de 1988, é cumulativo.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Defensor Público DP/SP 2009) A Construtora “A” sagrou-se vencedora de licitação pública para construção do novo paço municipal de determinado Município. Iniciada a execução dos serviços, subcontratou a totalidade da própria obra. Grande desabamento, por exclusiva imperícia de funcionários da subcontratada, causou graves danos materiais e a morte de operário e engenheiro.
Este cenário hipotético permite duas conclusões contempladas corretamente na seguinte alternativa:

 

(Emagis) Sobre a concessão de serviços públicos, assinale a alternativa correta.

 

(Juiz de Direito TJSE/2008) Em relação à Lei de Licitações, assinale a opção correta.

 

(Emagis) Sobre a gestão das florestas públicas, considerando as disposições da Lei nº 11.284/2006, marque a alternativa correta.

 

(Procurador da República 2007) Preconizam os arts. 4º e 5º do Código Tributário Nacional:
“Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.”
Segundo o Sistema Tributário Brasileiro, os transcritos artigos 4º e 5º, acima, são inteiramente aplicáveis quando consideram que:

 

(Emagis) Contra a empresa X Ltda. o Estado de São Paulo ajuizou execução fiscal buscando cobrar-lhe débito de ICMS inscrito em sua Dívida Ativa. Constou da certidão de Dívida Ativa que instruiu a petição inicial o nome dos seus sócios-gerentes, aos quais é indicada a condição de corresponsáveis pelo débito. Citada a empresa, não se conseguiu localizar bens de sua titularidade a fim de satisfazer a dívida. Atendendo a requerimento da Fazenda Pública estadual, o juiz determinou a citação dos sócios-gerentes que, citados, atravessaram exceção de pré-executividade onde alegado que o simples inadimplemento do tributo, sem a configuração de uma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CTN, não permite o redirecionamento da cobrança em desfavor dos sócios-gerentes da pessoa jurídica devedora, haja vista a distinção patrimonial que nasce da personalidade jurídica a ela atribuída pela lei civil. Nesse contexto, é correto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre a disciplina das despesas com pessoal na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), analise as assertivas que seguem.
I – A definição de ‘despesa com pessoal’ na LRF é ampla, englobando as mais diversas formas de servidores ativos, bem como inativos e pensionistas, além dos encargos sociais e contribuições decorrentes de tais relações jurídicas. Os valores despendidos nos contratos de terceirização de mão de obra pela Administração Pública, porém, não são contabilizados como despesas com pessoal.
II – A LRF estabelece os limites globais de gasto com pessoal por ente da Federação da seguinte forma: a União não poderá gastar mais do que 50% de sua receita corrente líquida, enquanto Estados, Distrito Federal e Municípios ficarão limitados a 60% das respectivas receitas correntes líquidas. No cálculo da ‘receita corrente líquida’ incluem-se as parcelas transferidas pelo ente federado em decorrência da repartição da arrecadação tributária.
III – Os valores decorrentes de pagamentos de indenizações por demissão de servidores ou empregados e aqueles relativos aos programas de demissão voluntária são excluídos pela LRF do cômputo quando do cálculo dos limites globais de gasto com pessoal.

Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Pedro Pedreiro, fora de seu horário de trabalho, foi abalroado por caminhao enquanto se deslocava com sua carroça de sua residência para o local da obra onde prestava serviços em razão de vínculo empregatício com a empresa Empreita Feita. Sentindo-se incapaz ao trabalho, deu entrada com requerimento de auxílio-doença no INSS, negado com fundamento em três motivos: (i) não detém a qualidade de segurado, na medida em que a empresa Empreita Feita não empreendeu o desconto e o repasse das contribuições devidas pelos seus empregados; (ii) não atingida a carência do benefício; (iii) não constatada incapacidade para o trabalho habitual por período superior a 15 (quinze) dias.
Irresignado, Pedro Pedreiro ajuizou ação previdenciária junto à Justiça Estadual de Ouro Preto do Oeste/RO, onde domiciliado, no qual não há sede da Justiça Federal. Julgado improcedente o pedido, Pedro pretende recorrer.
Considerada essa situação hipotética, é correto afirmar que:

 

(Procurador da República 2007) Assinale a alternativa correta:

 

(Emagis) A respeito dos recursos no processo civil, aquilate as afirmações que se seguem e, na sequência, aponte a alternativa correta.
I - A condição de recorribilidade prevista no art. 557, § 2º, do CPC – que condiciona a interposição de qualquer outro recurso ao depósito da multa aplicada em razão da manifesta inadmissibilidade do agravo interposto contra a decisão do relator que negou seguimento ao anterior recurso - não se aplica à Fazenda Pública.
II - São cabíveis embargos infringentes contra acórdão não unânime proferido no
julgamento de recurso de apelação, mas não o são se se tratar de mandado de segurança.
III - Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, em grau recursal, o exame de matéria de cunho constitucional, reservado pela Constituição de 1988 ao Supremo Tribunal Federal.
Há erro:

 

(Emagis) Sobre o direito real de usufruto, marque a alternativa correta.

 

(Emagis) Sobre o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre  as regras para constituição por subscrição pública das sociedades anônimas, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Relativamente ao crime de tráfico de drogas (Lei 11.343/2006, artigo 33), as assertivas que seguem tratam do regime inicial de cumprimento da pena, da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos e da progressão do regime prisional. Verifique se estão de acordo com as recentes orientações jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal.
I – O regime inicial de cumprimento da pena não necessariamente é o fechado, podendo, porém, ser estabelecido este regime, desde que não fundado na gravidade abstrata do crime, mas, sim, tido por mais adequado por força das balizas definidas pelo artigo 33 do Código Penal, quais sejam, o quantum da pena e os parâmetros depreendidos do artigo 59 do mesmo Código.
II – É inconstitucional a vedação legal genérica à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito, podendo, porém, o juiz deixar de promover a aludida substituição se considerar ser ela inadequada para reprimir o delito, devendo, contudo, fazê-lo à luz das circunstâncias do caso concreto, conforme determinações do artigo 44 do Código Penal, vedada a negativa fundada na gravidade em abstrato do crime.
III – Embora seja inconstitucional a imposição legal do regime prisional fechado durante todo o período de cumprimento da pena, não tem o condenado direito adquirido à progressão de regime, podendo ela ser negada pelo juízo se ausentes condições objetivas ou subjetivas para tal, inclusive podendo ser exigido, desde que de forma fundamentada, a realização do exame criminológico.

Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre o crime de corrupção de menores, avalie as assertivas que seguem.
I – Permanece vigente o artigo 1º, da Lei 2.252/1954, que tipifica o crime de corrupção de menores.
II – Tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça entendem ser material o crime de corrupção de menores, não bastando, para sua configuração, a participação do menor no crime, sendo imprescindível a demonstração de sua efetiva corrupção, não havendo crime se o menor já é previamente corrompido.
III – Não configura o crime em apreço corromper o menor a praticar fato definido como contravenção penal.

Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os prazos recursais no processo penal e sua contagem, observando-se as correlatas orientações jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal, avalie as assertivas que seguem.
I – Considere a seguinte situação hipotética: dois réus num determinado processo penal, por apresentarem teses defensivas colidentes, são defendidos por dois defensores públicos distintos, lotados, porém, na mesma repartição; é prolatada decisão e são remetidos, para o fim de intimação, os autos à defensoria em que oficiam ambos os defensores, movimentando-se, porém, internamente, os autos para o gabinete de apenas um dos defensores. Neste caso, entende o Supremo Tribunal Federal não ter iniciado a fluência do prazo recursal para o defensor que não recebeu os autos judiciais.
II – O prazo para interposição de agravo de instrumento contra decisão denegatória da admissibilidade de recurso extraordinário em matéria criminal, proferida por presidente de Tribunal, é, segundo o Supremo Tribunal Federal, de 15 dias, aplicando-se supletivamente a regência do Código de Processo Civil.
III – Aplica-se para o agravo em execução, ante a omissão legal, o prazo de interposição do agravo de instrumento no processo civil, isto é, 15 dias, segundo orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre a competência, para o processo penal, da Justiça Militar, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, atrai a competência criminal da Justiça Militar a qualidade funcional de policial militar do agente (réu no processo), independentemente da específica definição do fato a ser apurado como crime no Código Penal Militar.
II – A apuração de crime de porte de arma de fogo em local sujeito à administração militar é de competência da Justiça Militar.
III – O crime de peculato eletrônico (inserção de dados falsos em sistemas com o fim de obtenção de vantagem – art. 313-A do CP) praticado por militar em prejuízo de instituição também militar é de competência da Justiça Militar.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Juiz Federal TRF da 1ª Região 2009) Considere que os Estados A, B e C tenham assinado um tratado sobre cooperação em matéria científica. No tratado constava cláusula segundo a qual o instrumento somente entraria em vigor quando todos os Estados signatários o ratificassem. Os Estados A e B ratificaram-no, mas o Estado C, não. Nessa situação, os Estados A e B:

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 21.2013

Ernesto de Oliveira foi parado em uma barreira da polícia rodoviária federal no dia 25 de abril de 2013. Como estivesse completamente embriagado foi preso em flagrante. Durante a prisão chamou o PRF João Romão, que é afrodescendente, de negro sujo. Só quem ouviu a imprecação foi o próprio policial, que novamente deu voz de prisão ao detento. Depois disso Ernesto tentou puxar a carteira do bolso, que caiu no chão ao levar um encontrão do PRF Marcos Gomes, que pensou ser uma arma, a carteira revelou várias notas de cem reais. Novamente foi dada voz de prisão porque Ernesto tentara corromper os policiais.

Ernesto já tinha passagem na polícia por crime de contrabando, inquérito que ainda corre e por violência doméstica, de que responde a processo por ter batido na própria mãe.

O juiz federal da subseção judiciária de Vera Estrela, entendeu que todos os crime eram federais, e entendeu também não ser o caso de fiança, nem substituição da medida de prisão por outra e considerando a rebeldia demonstrada por Ernesto, bem como sua vida criminal, entendeu conveniente mantê-lo encarcerado em decisão do dia 12 de maio de 2013, conforme parecer do MP.

Coralina de Oliveira, mulher de Ernesto foi procurar a defensoria pública federal, tome as providencias cabíveis, sem repetir os fatos, em no máximo cem linhas, Times New Roman 12, e não pode ser habeas corpus. 

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 21.2013

Olá alunos. Nesta etapa estou enviando para resolução a prova aplicada no TRT de Pernambuco em 2010. Ressalto que a poucos dias acabou de ser publicado o edital regulamentando o novo concurso para Juiz deste Tribunal, e a Banca do concurso é praticamente a mesma do certame de 2010. Confiram as dicas para elaboração de sentença que seguem em anexo. Boa sorte.

 

Ministério Público Estadual - Rodada 21.2013

Responda a seguinte questão extraída do 88º Concurso de Ingresso na Carreira do Ministério Público do Estado de São Paulo/SP:

Diante da notícia de que os irmãos João da Silva e José da Silva comandavam o tráfico de drogas na cidade de Limeira, a polícia obteve autorização judicial para proceder à interceptação telefônica das linhas por eles utilizadas. As conversas gravadas confirmaram tal notícia e permitiram a identificação de outro integrante do grupo criminoso. João e José da Silva apontaram Francisco dos Santos como o fornecedor de armamento – adquirido com dinheiro proveniente do tráfico – que eles distribuíam para garantir a segurança dos pontos de venda que gerenciavam.

Desta forma, os policiais obtiveram autorização judicial para interceptar também a linha telefônica de Francisco dos Santos, que manteve diversas conversas com João e José da Silva para combinarem a quantidade de armamento que seria negociada, seu valor, pagamento e entrega.

Três meses depois do início das investigações, cientes da entrega de uma grande quantidade de armas e de munição realizada na casa de João e José da Silva, munidos de mandado judicial, em 2/9/2010, os policiais fizeram busca na residência e lograram apreender 100kg de cocaína, 10 pistolas semi-automáticas, 10 garruchas, 10 revólveres calibre 38 e diversas munições, além de 5 comprovantes de depósitos bancários realizados no período que compreendia os dois meses anteriores, nos quais João da Silva figurava como depositante e Francisco dos Santos como favorecido.

O Ministério Público promoveu ação penal em face de João e José da Silva, presos em flagrante por ocasião da busca policial. A ação penal foi julgada procedente e eles foram condenados pela prática dos delitos descritos nos arts. 33 e 35 da Lei n. 11.343/06.

Em autos apartados, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Francisco dos Santos, instruindo-a com cópia dos autos da degravação das conversas telefônicas interceptadas entre João e José da Silva e entre eles e Francisco dos Santos, além de cópia dos CDs contendo as gravações respectivas, dos autos de exibição e apreensão de drogas e de armas lavrado no dia 2/9/2010 e do laudo de constatação da natureza e da quantidade da droga apreendida, todas provas emprestadas da ação penal promovida em face de João e José da Silva.

Em juízo, interrogado, Francisco dos Santos negou a autoria do delito. Ouvidos como testemunhas de acusação, dois policiais civis, que trabalharam na elucidação dos crimes e nas interceptações telefônicas de todos os envolvidos, confirmaram o teor das degravações juntadas aos autos.

O juiz julgou procedente a ação penal e Francisco do Santos foi condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, em regime fechado, e 700 dias-multa, pela prática do delito descrito no art. 35 da Lei n° 11.343/2006, porque, no período anterior a 2/9/2010, associou-se a João e José da Silva para o fim de praticar, reiteradamente ou não, o crime de tráfico ilícito de drogas definido no art. 33 do mesmo Diploma Legal.

Inconformada, a defesa de Francisco dos Santos apresentou recurso contra a sentença requerendo sua absolvição, negando a autoria do delito e arguindo insuficiência de provas para embasar o decreto condenatório, eis que ilícitas as provas decorrentes das interceptações telefônicas. A prova concernente às conversas travadas entre João e José da Silva, por emprestada e extraída de relação processual da qual ele não participou, o que entende caracterizar ofensa aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, e a prova derivada da interceptação da linha telefônica de Francisco dos Santos, pois não realizada perícia para provar que era sua a voz gravada.

Alternativamente, a defesa requereu a substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva de direitos, por entender presentes os requisitos legais autorizadores da medida.

Recebendo os autos da ação penal no dia 1º/08/2011, na qualidade de Promotor de Justiça da Comarca, ofereça a resposta adequada ao recurso observando o prazo processual e apresentando os fundamentos legais e jurídicos para embasar sua argumentação. Está dispensada a apresentação de relatório".

 

Discursivas - Rodada 21.2013 - Questão 1

O rompimento de porta ou vidro do carro, para furtar bolsa no interior do veículo, qualifica o delito? Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 21.2013 - Questão 2

Tributação sobre valor agregado e tributação não-cumulativa são expressões sinônimas? Explique em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 21.2013 - Questão 3

Correlação da segurança jurídica com a dinâmica de comportamento dos sujeitos essenciais à configuração do contrato de crédito documentário. Fundamentar em até 20 linhas.

Discursivas - Rodada 21.2013 - Questão 4

Empresa transportadora é demandada judicialmente em ação de responsabilidade civil objetivando indenização correspondente a todos os danos gerados pelo roubo da carga, avaliados em R$1.000,000,00 (um milhão de reais). O contrato de transporte previa obrigação da transportadora em firmar seguro da carga, avaliada em R$500.000,00 (quinhentos mil reais). Tal obrigação foi descumprida. Você, como juíza/juiz, como decidiria?

Discursivas - Rodada 21.2013

O rompimento de porta ou vidro do carro, para furtar bolsa no interior do veículo, qualifica o delito? Resposta em até quinze linhas

 

Tributação sobre valor agregado e tributação não-cumulativa são expressões sinônimas? Explique em até quinze linhas

 

Correlação da segurança jurídica com a dinâmica de comportamento dos sujeitos essenciais à configuração do contrato de crédito documentário. Fundamentar em até 20 linhas.

 

Empresa transportadora é demandada judicialmente em ação de responsabilidade civil objetivando indenização correspondente a todos os danos gerados pelo roubo da carga, avaliados em R$1.000,000,00 (um milhão de reais). O contrato de transporte previa obrigação da transportadora em firmar seguro da carga, avaliada em R$500.000,00 (quinhentos mil reais). Tal obrigação foi descumprida. Você, como juíza/juiz, como decidiria?

 

Discursiva Federal - Rodada 21.2013

Tributação sobre valor agregado e tributação não-cumulativa são expressões sinônimas? Explique em até quinze linhas

 

Para evitar o total colapso da economia dos EUA no auge da crise econômica de 2008, o Federal Reserve-FED (Banco Central Norte-Americano) adotou medidas extremas: comprou ações negociadas em bolsa e títulos da dívida privada “commercial papers” (equivalentes a nossas debêntures) e concedeu diretamente linhas especiais de crédito para financiamento de várias empresas estadunidenses, inclusive as não-financeiras, ligadas à denominada “economia real” (fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/economia/2009/02/18/ult1767u140511.jhtm e http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0810200804.htm). Pergunta-se: no Brasil, poderia o Banco Central proceder da mesma forma diante de uma crise econômica para evitar a quebra de empresas brasileiras? Máximo de 15 linhas.

 

 Correlação da segurança jurídica com a dinâmica de comportamento dos sujeitos essenciais à configuração do contrato de crédito documentário. Fundamentar em até 20 linhas.

 

Empresa transportadora é demandada judicialmente em ação de responsabilidade civil objetivando indenização correspondente a todos os danos gerados pelo roubo da carga, e efetivamente comprovados nos autos, da ordem de R$1.000,000,00 (um milhão de reais).

O contrato de transporte continha cláusula prevendo obrigação da transportadora de firmar seguro da carga, estimando o valor da carga em R$500.000,00 (quinhentos mil reais). A transportadora não contratou tal seguro.

Você, como juíza/juiz, como decidiria?

 

Sentença Federal - Rodada 21.2013

Nelson e Rodrigues, médicos conceituados na sociedade sulista, eram sócios de duas empresas atuantes em Santa Catarina, o hospital Amar É Ser Fiel a Quem Nos Trai, e a loja de confecções C´est Tout La Même Chose. Ambos com poderes de gerência, conforme indicavam os respectivos contratos sociais, tirante o período a partir de agosto de 2007, quando a emenda ao registro da empresa C´est Tout La Même Chose revela que Rodrgiues dela se retirara.

A dupla, embora descontasse as contribuições previdenciárias titalarizada pelos empregados -não as patronais- de uma e de outra companhia, não as recolhia ao INSS. Por isso foram denunciados pelo MPF, que pintou com todas as tintas o crime de apropriação indébita previdenciária. O Procurador da República responsável pela acusação valeu-se, no caso do hospital, do lançamento tributário definitivo que a Receita formalizou; no da loja, a impaciência tomou-lhe de conta, e ele nem mesmo esperou a definitividade do ato tributário: protocolizou a denúncia com os poucos papéis que possuía, um deles a DCTF representativa da confissão do débito.

No feito judicial foram juntados elementos vários. A cópia do processo administrativo, um encerrado, o outro não (mas com a DCTF), em que revelados os descontos, de janeiro de 2008 a abril de 2009, das contribuições não repassadas ao Fisco, e em cujas petições se percebe que Nelson fala em nome da empresa; os contratos sociais de ambas as firmas, inclusive com a alteração de agosto de 2007; a situação financeira deveras complicada do hospital Amar É Ser Fiel a Quem Nos Trai, pela quantidade de empregados que possui e pelos gastos elevadíssimos no ramo da saúde, a impedir a geração de lucro, cujo dinheiro precisa ser recolocado no seu dia-a-dia, pena mesmo de paralisação das atividades.

As oitivas procedidas apenas repetiram os dados documentais.

O MPF disse ao final, fazendo a devida prova, que embora Rodrigues tenha saído da empresa C´est Tout La Même Chose, ele fizera ajuste com Nelson, de continuar com as atribuições tributárias da firma, sem prejuízo de que esse próprio também as executasse. Nelson, aliás, defendeu a ausência de justa causa para a ação penal no que toca à loja C´est Tout La Même Chose, e argumentou com a inexigibilidade de conduta diversa, relativamente a ambas as empresas, dada a dificuldade financeira constatada. Rodrigues fez ver a ausência de conexão entre os fatos, o que justificaria a cisão processual.       

Sentencie, mas sem o relatório. 

 

PGE/PGM - Rodada 20.2013

A União, por intermédio da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo (SR/DPF/SP), realizou licitação, na modalidade pregão, sob a forma eletrônica, tendo por objeto a contratação do serviço de vigilância patrimonial armada, para atender às necessidades dessa Superintendência Regional, suas instalações e unidades descentralizadas, mediante o regime indireto de empreitada por preço global, conforme descrição contida no respectivo edital e seus anexos (Edital de Pregão Eletrônico nº 15/2009 - SR/DPF/SP, Processo nº 08500.060890/2009-26). Regularmente processado o certame, foi declarada vencedora a empresa Xacumigo Ltda., firmando-se, após os trâmites normais, o respectivo instrumento contratual (Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP), cuja vigência teve início em 15/03/2010.

Em 09/12/2011, após ter sido verificado que a empresa Xacumigo Ltda. havia sido declarada inidônea (Lei 8.666/93, art. 87, IV) mediante portaria lavrada em 30/09/2008 pelo Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em razão da inexecução parcial de contrato administrativo de semelhante objeto, o Superintendente Regional da DPF/SP, mediante regular processo administrativo em que assegurado ao contratado o contraditório e a ampla defesa, anulou o aludido contrato (Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP) e determinou a reabertura de nova licitação com idêntico objeto, que culminou com a celebração de contrato com a empresa Forte Vigilância Ltda., em 29/03/2012.



Inconformada, a empresa Xácumigo Ltda. ingressou com ação sob o rito ordinário em desfavor da União, processo distribuído no dia 1º/04/2012 à 4ª Vara  Federal Cível da Subseção Judiciária de São Paulo/SP e registrado sob o nº 0002899-32.2012.4.03.0001.



Sustentou que a penalidade imposta pelo Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo não era motivo suficiente para a anulação do contrato celebrado, sobretudo porque seus efeitos limitam-se à esfera daquele ente federado. Alegou, outrossim, que, além de ser o caso de determinar a continuidade do cumprimento das obrigações assumidas pelas partes, mercê da ilegalidade do ato administrativo que decretou a nulidade da avença, deve ser reconhecida a necessidade de revisão do preço ajustado, na medida em que a Administração não a reputou devida ante o dissídio coletivo da categoria que, no ano de 2011, implicou o aumento salarial dos vigilantes (fato comprovado documentalmente), desrespeitando o equilíbrio econômico-financeiro inicialmente ajustado, em afronta ao art. 65, II, 'd', da Lei 8.666/93.



Regularmente processado o feito, sobreveio sentença que julgou procedentes os pedidos formulados, determinando que a União, por meio da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo, tornasse a cumprir com as obrigações assumidas no Contrato nº 002/2010 - SR/DPF/SP e, outrossim, procedesse à revisão da retribuição devida ao contratado, considerado o aumento salarial decorrente do dissídio coletivo comprovado nos autos, pagando à autora, além disso, as diferenças devidas desde o momento em que esse dissídio surtiu efeitos até a data da indevida anulação do contrato, corrigidas monetariamente de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal e acrescidas de juros moratórios à razão de 1% ao mês, a contar da data do ato ilícito (29/02/2012).

Na qualidade de Advogado da União e tendo recebido a incumbência de promover a defesa técnica do ente público, elabore a peça processual adequada ao caso.

 

Sentença Estadual - Rodada 20.2013

Zé Maozão era faxineiro de uma empresa terceirizada que prestava serviço de limpeza à Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Com o passar do tempo, foi ganhando a confiança e simpatia dos policiais, pois era muito falante e piadista. Começou a limpar o depósito onde eram guardadas as drogas apreendidas. Mas caiu em tentação!

Ao se deparar com centenas de quilos de cocaína, Zé Maozão viu a chance de mudar de vida. Perguntou para um traficante de nome Marrentinho, conhecido de um amigo, se ele teria interesse em comprar cocaína subtraída do depósito da Polícia Civil. Marrentinho disse que sim, e que pagaria R$ 3.000,00 no quilo.

Assim, durante dois meses, Zé Maozão furtou 100 quilos de cocaína do depósito. Para não deixar suspeitas, substitui a substância antes existente por uma mistura de farinha e pó de gesso. Recebeu R$ 300.000 das mãos de Marrentinho.

Ocorre que, em um exame de contraprova pedido pelo juiz estadual, detectou-se que a cocaína do depósito não era cocaína. Deu-se início a um inquérito policial, cuja conclusão apontou pelo sumiço de 100 quilos de cocaína do depósito.

Os melhores delegados do Rio Grande do Norte participaram da investigação, mas quem ajudou mesmo foi um macumbeiro de alcunha “Preto Véi”, que disse a um dos investigadores que os orixás tinham revelado ser Zé Maozão o procurado larápio.

Ninguém acreditou nem desacreditou daquela estória e, por via das dúvidas, foram checar a vida de Maozão. Diligências de campo mostraram uma certa mudança no padrão econômico de Maozão, que passou a ser visto circulando com um belo Camaro amarelo e uma moçoila não menos bela.

Interceptado seu telefone com ordem judicial, foi detectado um diálogo de Maozão com Marrentinho, em que este diz a aquele se não poderia conseguir mais uns quilos daquela tapioca porque os clientes estavam gostando muito. Os policiais já conheciam Marrentinho e sabiam onde morava.

Educadamente convidado a colaborar com as investigações, Maozão foi espancado até confessar o crime. Deu detalhes, entregou Marrentinho e tudo mais.

Foi expedido mandado de busca e apreensão para as residências de Maozão e Marrentinho. Na casa daquele, foram apreendidos R$ 300.000,00 em espécie. Na casa deste último, havia 20 quilos de cocaína.

Também foi decretada a preventiva de ambos. No momento da prisão de Marrentinho, este estava com uma réplica perfeita de uma pistola Glock 9mm, de uso exclusivo da polícia e do exército.

Relatado o IPL, o Promotor de Justiça denunciou Maozão por furto qualificado pelo abuso de confiança, previsto no art. 155, parágrafo 4, inciso II. Marrentinho não teve melhor sorte e foi denunciado por receptação (art. 180) e porte ilegal de arma (art. 14 do Estatuto do Desarmamento).

Laudo do IML de Maozão apontou lesão contundente nas costas e no quadril. 

Foi lavrado auto de apreensão da droga apreendida na casa de Marrentinho. Sofisticado exame de DNA da cocaína revelou ter ela características idênticas a da cocaína que sumiu do depósito da Polícia Civil.

Também foi elaborado exame pericial da réplica da arma apreendida.

Na audiência de instrução e julgamento foram ouvidos como testemunhas de acusação Preto Véi e dois delegados que participaram das investigações. Confirmaram os fatos e foi negada qualquer tortura. Testemunhas de defesa meramente abonatórias. No interrogatório Marrentinho ficou em silêncio. Maozão disse ser faxineiro e que apanhou para confessar o crime.

Nas alegações finais o MPE pediu condenação nos termos da denúncia.

A defesa pediu absolvição pela nulidade do processo, haja vista que as provas produzidas se originaram no devaneio de um macumbeiro alcoólatra de nome Preto Véi, antigo desafeto da família de Maozão. Em razão da contaminação das provas subseqüentes, não poderia prosperar qualquer condenação. Ademais, havendo sido comprovada a tortura, também todo o processo se revestiria de nulidade. No mérito, os fatos foram negados por ausência de provas.

Elabore a sentença. Dispensado relatório.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 20.2013

Gobelino de Castro foi condenado por estupro (art. 213 do CP) uma vez; e atentado violento ao pudor(art. 214 do CP) por duas vezes.

A denúncia informa, com base no inquérito policial, que ele era entregador de água mineral no ano de 2007 e que foi entregar água na casa de Judite Campos. Chegando na referida residência, e percebendo que Judite estava só, apoderou-se de uma  faca de cozinha e a obrigou a com ele manter sexo oral, vaginal e anal. Fugiu em seguida, deixando a vítima em estado de Choque.

Foi regularmente processado pelo juízo da comarca de Vara única de Vera Estrela, onde tudo aconteceu. e a condenação é datada do dia 13 de junho de 2010. A defesa apelou. O Tribunal  de Justiça do Estado 27, no dia 16 de maio de 2013, confirmou a sentença.

Os autos deram entrada na defensoria pública da comarca de Alta Floresta no dia 17 de maio de 2013. Como defensor público elabore a peça, ou peças, adequadas para o caso. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

 

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 1

O artigo 331 do Código Penal prevê: Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se: é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 2

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 3

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013 - Questão 4

Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

Discursivas - Rodada 20.2013

O artigo 331 do Código Penal prevê: Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se: é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

 

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

 

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

 

Objetivas - Rodada 20.2013

(Emagis) Sobre as alterações provocadas pela Emenda Constitucional nº 32/2001 ao procedimento de tramitação das Medidas Provisórias e correlatas orientações jurisprudenciais do Supremo Tribunal Federal, assinale a assertiva incorreta.

 

(Emagis) Ainda sobre as Medidas Provisórias, avalie as assertivas que seguem.
I – Segundo o Supremo Tribunal Federal, podem os Estados-membros editar Medida Provisória, desde que existente previsão na respectiva Constituição Estadual e atendido o paradigma da Constituição Federal.
II – As Medidas Provisórias editadas em data anterior à de publicação da Emenda Constitucional nº 32/2001 continuam em vigor até que Medida Provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso Nacional.
III – Uma vez editada a Medida Provisória, enquanto não for ela definitivamente apreciada pelo Poder Legislativo, pode o Presidente da República, segundo o Supremo Tribunal Federal, retirá-la da apreciação do Congresso Nacional.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue, com base na jurisprudência do STJ em matéria de responsabilidade civil do Estado, os itens formulados na sequência.
I - Aplica-se o prazo prescricional quinquenal previsto no Decreto 20.910/32 em relação às ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública, em detrimento do prazo trienal contido no Código Civil de 2002.
II - O termo inicial da prescrição, em ação de indenização por ilícito penal praticado por agente do Estado, é o trânsito em julgado da ação penal condenatória.
III - Enquanto não declarada a nulidade do registro imobiliário, o Estado não pode ser responsabilizado, civilmente, por eventual fraude ocorrida no Cartório de Registro de Imóveis.
Há erro:

 

(Emagis) Os itens abaixo dizem respeito às parcerias público-privadas (Lei 11.079/04). Julgue-os e marque a alternativa correta.
I - Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Por sua vez, a concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
II - A celebração de contrato de parceria público-privada independe do valor da contratação, uma vez que pautada de acordo com o seu objeto.
III - O prazo de vigência do contrato de parceria público-privada, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não pode ser inferior a 5 (cinco) anos, nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente aos consórcios públicos (Lei 11.107/05), têm-se a julgamento as proposições veiculadas a seguir.
I - Os Estados não detém competência legislativa para editar normas relacionadas aos consórcios públicos.
II - O consórcio público pode constituir-se tanto como associação pública quanto como pessoa jurídica de direito privado.
III - Admite-se que a União participe de consórcios públicos ao lado de Municípios, sem que, obrigatoriamente, para isso, deva participar, também, algum Estado.
IV - Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre o regime jurídico que o Direito Ambiental impõe aos Agrotóxicos, avalie as assertivas que seguem.
I – Os agrotóxicos, seus componentes e afins somente poderão ser produzidos, comercializados e utilizados se previamente registrados em órgão federal. Caso se constate produzir, agrotóxico registrado, prejuízo ao meio ambiente, pode ser requerido, mesmo por entidades de classe representativas de profissões ligadas ao setor, o cancelamento do registro.
II – Incumbe aos usuários de agrotóxicos dar a destinação às embalagens vazias dos produtos por eles utilizados, obedecidas as normas e instruções dos órgãos registrantes.
III – As pessoas físicas e jurídicas que prestem serviços na aplicação de agrotóxicos deverão promover registros nos órgãos federais competentes.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) No que tange à repetição do indébito tributário, avalie as assertivas formuladas abaixo e indique a alternativa correspondente.
I - A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
II - De acordo com a jurisprudência firmada pelo STJ, no ICMS sujeito ao regime de substituição tributária o contribuinte de direito deve comprovar ter suportado o encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a pleitear a repetição do indébito.
III - A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e de todas as penalidades pecuniárias aplicadas durante a fiscalização que redundou no lançamento tributário.
Há erro somente no(s) item(ns):

 

(Emagis) Ainda no que diz respeito à repetição do indébito tributário, examine as proposições articuladas a seguir.
I - Mesmo antes da revogação do § 1º do art. 89 da Lei 8.212/91, o STJ havia firmado orientação no sentido de que, como regra, a repetição do indébito relativo a contribuições previdenciárias não dependia da comprovação de que o contribuinte havia assumido o respectivo encargo financeiro, uma vez que não se trata de tributo indireto.
II - O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos da data da extinção do crédito tributário, que, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, ocorre no momento do pagamento antecipado.
III - A jurisprudência do STJ e do STF alinha-se no sentido de que o art. 3º da LC 118/05 somente pode ser aplicado às ações ajuizadas após a sua vigência.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Sobre o monopólio no exercício de atividades econômicas e suas modalidades, avalie as assertivas que seguem.
I – O monopólio natural deriva de circunstâncias naturais, englobando as seguintes situações: (1) monopólio decorrente impossibilidade física ou jurídica de exploração da mesma atividade por diferentes agentes, em virtude dos altos investimentos necessários; (2) monopólio decorrente de avanço tecnológico nos fatores de produção desenvolvidos por determinada empresa; (3) monopólio decorrente de patente detida por determinada empresa; (4) monopólio decorrente de dispor a empresa da única fonte de matéria prima necessária.
II – O monopólio convencional é defeso pela ordem jurídica pátria.
III – O monopólio legal é admitido pela Constituição Federal, desde que, estabelecido em lei, seja estipulado em favor do Estado.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Quanto às regras da aposentadoria por idade aplicáveis a pessoas com deficiência, julgue os itens abaixo à luz da novel Lei Complementar 142, de 8 de maio de 2013 - cuja vacatio legis findará em novembro de 2013.
I - Para os efeitos desse Diploma Legal, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
II - No caso de pessoas portadoras de deficiência, a aposentadoria por idade é devida aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período.
III - A renda mensal da aposentadoria por idade devida ao segurado com deficiência corresponderá à integralidade do seu salário-de-benefício.
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente à intervenção de terceiros, julgue, com base no CPC e na jurisprudência do STJ, os itens formulados a seguir.
I - Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. O opoente deduzirá o seu pedido, observando os requisitos exigidos para a propositura da ação; distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados.
II - Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá promover a denunciação da lide ao proprietário ou ao possuidor, conforme o caso.
III - Considerado o teor da Súmula 150 do STJ ("Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas"), é correto afirmar que essa orientação é aplicável qualquer que seja a forma de intervenção de ente federal na relação processual, inclusive por "chamamento ao processo", "nomeação à autoria" e "denunciação da lide".
Estão corretos somente os itens:

 

(Emagis) Relativamente aos embargos infringentes no processo civil, é correto afirmar que:

 

(Emagis) Sobre  a arras ou sinal, disciplinadas nos artigos 417 a 420 do Código Civil, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Relativamente ao enfoque dado pelo Direito do Consumidor aos cadastros de restrição ao crédito, julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correspondente.
I - Exige-se o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
II - Ainda que a dívida seja legítima, a ausência de prévia comunicação ao consumidor da inscrição do seu nome em órgão de proteção ao crédito enseja a indenização por danos morais, exceto se preexistirem outras inscrições regularmente realizadas.
III - O ajuizamento de ação revisional, questionando a integralidade do débito, obsta a inscrição do nome do consumidor em cadastros de restrição ao crédito.
Há erro no(s) item(ns):

 

(Emagis) Sobre  as principais características do regime jurídico das sociedades anônimas, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre a inimputabilidade, como causa de exclusão da culpabilidade, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre as medidas de segurança, avalie as assertivas que seguem.
I – A medida de segurança funda-se em juízo de periculosidade do agente, e não no juízo de culpabilidade. Por essa razão, o Superior Tribunal de Justiça entende descabida a imposição de tempo máximo de cumprimento da medida, eis que deve o agente a ela se sujeitar enquanto não cessada sua periculosidade.
II – O Código Penal refuta a aplicação de medida de segurança àquele que tenha reduzida – não eliminada – capacidade de compreensão do caráter ilícito do fato praticado, eis que essa é hipótese de diminuição da pena a ser aplicada.
III – A extinção da punibilidade do fato típico praticado por agente inimputável não repercute na aplicabilidade de medida de segurança.
Estão incorretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Sobre os exames periciais, considerando a disciplina do Código de Processo Penal e a jurisprudência dominante, marque a alternativa incorreta.

 

(Emagis) Sobre o arquivamento do inquérito policial, avalie as assertivas que seguem.
I – Arquivamento implícito ocorre quando o membro do Ministério Público deixa de oferecer denúncia por entender que o juízo é incompetente, requerendo a remessa dos autos ao juízo competente, hipótese em que, caso aquele discorde, deverá invocar o art. 28 do Código de Processo Penal.
II – Arquivamento indireto ocorre quando o membro do Ministério Público deixa de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem expressa manifestação ou justificação.
III – Caso se proceda, por decisão judicial, ao arquivamento do inquérito por atipicidade do fato investigado, não pode a ação ser iniciada sem novas provas.
Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Emagis) Julgue os itens abaixo, pertinentes ao Protocolo de Olivos.
I - As controvérsias que surjam entre os Estados Partes sobre a interpretação, a aplicação ou o não cumprimento do Tratado de Assunção, do Protocolo de Ouro Preto, dos protocolos e acordos celebrados no marco do Tratado de Assunção, das Decisões do Conselho do Mercado Comum, das Resoluções do Grupo Mercado Comum e das Diretrizes da Comissão de Comércio do MERCOSUL serão submetidas aos procedimentos estabelecidos no Protocolo de Olivos.
II - Os Estados Partes numa controvérsia procurarão resolvê-la, antes de tudo, mediante negociações diretas. Tais negociações, salvo acordo entre as partes na controvérsia, não poderão exceder um prazo de 30 (trinta) dias a partir da data em que uma delas comunicou à outra a decisão de iniciar a controvérsia.
III - O Tribunal Arbitral Ad Hoc poderá, por solicitação da parte interessada, e na medida em que existam presunções fundamentadas de que a manutenção da situação poderá ocasionar danos graves e irreparáveis a uma das partes na controvérsia, ditar as medidas provisórias que considere apropriadas para prevenir tais danos.
Há erro somente no(s) item(ns):

 

Defensoria Pública Federal - Rodada 20.2013

Alberto Suçuarana  estava cumprindo pena em presídio federal  pelo cometimento de crime de quadrilha e de diversos crimes de roubo à mão armada  em concurso material. Os tais roubos foram cometidos em conjunto com outros quatro indivíduos que restaram mortos em confronto com a polícia, todos os roubos foram contra agências do Banco do Brasil. As penas foram unificadas e depois de cumprir um sexto da pena una, Alberto requereu progressão de regime. 

Atento aos autos, o juiz federal da Subseção de Vera Estrela/Estado 27, sede do presídio federal,  sem solicitar exame criminológico, no dia 2 de maio de  2013, determinou a progressão de regime do apenado, considerando o bom comportamento carcerário e tudo o mais ser favorável. O Ministério Público Federal, impetrou recurso em sentido estrito, alegando que não se pode determinar a progressão de regime sem o exame criminológico; que não poderia o juiz federal decidir sobre a progressão de regime se o juízo da condenação é estadual e o réu só estava no presídio federal por envolvimento  com organização criminosa; que a reiteração dos crimes graves tais como praticados pelo requerente não demandam, para progredir de regime maior tempo que um sexto da pena; requereu efeito suspensivo da progressão de regime como efeito automático do recurso; o recurso foi interposto no décimo dia após a entrada dos autos no protocolo do Ministério Público, ao que argumentou que teria prazo em dobro previsto em lei. Intimou-se o defensor público federal de Vera Estrela com vista dos autos, cuja entrada foi protocolada na portaria da defensoria pública federal no dia 16 de maio de 2013. 
Faça a peça cabível, em no máximo cem linhas de Times New Roman 12. Interponha a peça no último dia do prazo.

 

Magistratura Trabalhista - Rodada 20.2013

Discorra sobre a produção e a valoração da prova em reclamatória na qual, em fase de execução da sentença, surge indício de simulação de lide, abordando, ainda, as consequências jurídicas em caso de comprovação do ato simulado nesta fase processual. (Dissertação em até 60 linhas)

 

Ministério Público Estadual - Rodada 20.2013

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo ajuizou demanda de improbidade administrativa em desfavor de TEOTÔNIO SEGURADO, prefeito do município de Serra, narrando o seguinte fato: em janeiro de 2012 o demandado teria, com escopo eleitoreiro, iniciado distribuição de cartões que permitiam ao beneficiário a aquisição de butijões de gás, no valor de R$ 50,00, tendo sido distribuídos 1000 cartões. Além das cominações contidas no art. 12 da lei 8429/92, pleiteou-se a indisponibilidade de bens do demandado no valor de R$ 100.000,00. A inicial se fez a companhar da documentação necessária, além de propugnar pela produção de prova testemunhal.

O magistrado despachou a inicial determinando a notificação do ocupante do pólo passivo da demanda, e decretou a indisponibilidade de bens como pleiteado pelo MP.

Notificado, TEOTÔNIO SEGURADO impetrou mandado de segurança contra o ato do magistrado, alegando como causa de pedir: a) que o ato do magistrado é teratológico e não há recurso próprio à sua impugnação, pelo que cabível a impetração; b) nos termos do art. 796 do Código de Processo Civil, as medidas cautelares civis exigem formulação autônoma, não sendo admita sua forma incidental; c) a impossibilidade de concessão de medida cautelar de natureza real antes do recebimento da exordial, vez que o magistrado sequer examinou a admissibilidade da demanda; d) ausência de prova do periculum in mora ínsito às medidas cautelares, vez que o MP não comprovou qualquer tentativa de dilapidação de seu patrimônio ou de ocultação de bens; e) o ato acoimado como ímprobo tinha esteio legal, juntando, para comprovar a alegação, a lei nº 117/2011, do município de Serra, que autoriza o prefeito municipal a implementar o programa social “vale-gás” naquele ano.

O relator, antes de apreciar o pleito, pede informações ao magistrado e decide ouvir o MP oficiante na origem da ação de improbidade. Formule a manifestação que entender pertinente.

 

Discursiva Federal - Rodada 20.2013

O artigo 331 do Código Penal prevê:Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Pegunta-se:  é possível a prática de desacato através de agressão física? O agente responde também pela lesão corporal? Resposta em até quinze linhas

 

 

A teoria da asserção como divisor de águas entre a resolução sem e com mérito na sentença no processo civil. Máximo de 15 linhas.

 

Há vício de inconstitucionalidade em edital de concurso que prevê uma fase classificatória baseada na análise curricular dos candidatos? Resposta em até 10 (dez) linhas.

 

   Oficial de registro de imóveis do interior de São Paulo foi apenado com repreensão em processo administrativo disciplinar, devido a uma falta cometida no exercício da função exercida como delegatário do Poder Público. Passados cerca de quatro anos, incorreu novamente em infração disciplinar da mesma espécie. Daí se indagar: a primeira punição pode ser considerada para fins de reincidência e, como tal, autorizar a aplicação de pena administrativa mais severa ao infrator? Responder em até 20 linhas.

 

Sentença Federal - Rodada 20.2013

Sifrônio Alves propôs, em 12/01/2013, perante o Juizado Especial Federal de Goiânia, cidade em que reside, ação submetida ao procedimento previsto na Lei 10.259/01, com pedido de antecipação de tutela, contra o INSS, objetivando a concessão de aposentadoria especial.

Alega, em síntese, que: [i] requereu a concessão de aposentadoria em 16/03/2005; [ii] o INSS deferiu o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição/serviço com Renda Mensal Inicial – RMI de R$ 1.511,58 (mil quinhentos e onze reais e cinquenta e oito centavos); [iii] no entanto, sempre laborou na Companhia Energética de Goiás – CELG em atividades de risco, o que lha direito à aposentadoria especial.

Requer, assim, que aposentadoria por tempo de contribuição/serviço que lhe foi concedida seja convertida em aposentadoria especial, retroativamente a 16/03/2005, e que lhe sejam pagas as parcelas atrasadas, correspondentes à diferença entre o que recebeu e o que deveria ter recebido caso lhe fosse concedida a aposentadoria especial. 

Juntou aos autos os seguintes documentos:

[i] cópia de sua carteira de trabalho – CTPS informando que no período de 01/03/1974 a 10/03/2005 ele exerceu as seguintes atividades na CELG: a) 01/03/1974 a 31/07/1976 – Leiturista Entregador; b) 01/08/1976 a 04/12/1978 – Leiturista Mensageiro; c) 05/12/1978 a 14/07/1980 – Eletricista Fiscal I; d) 15/07/1980 a 31/12/1986 – Eletricista I; e) 01/01/1987 a 30/11/1989 – Eletricista C; f) 01/12/1989 a 30/09/1981 – Eletricista C; g) 01/10/1991 a 10/03/2005 – Auxiliar Técnico C;

[ii] Perfil Profissiográfico Previdenciário informando que o demandante exerceu as atividades acima de modo habitual e permanente exposto a níveis de tensão elétrica acima de 250 Volts.

O pedido de antecipação de tutela foi indeferido.

Citado, o INSS apresentou contestação, em que sustenta, em suma, que: [i] as atividades mencionadas na CTPS do autor não estão descritas no Código 1.1.8. do Quadro Anexo ao Decreto 53.831/1964; [ii] a exposição aos agentes nocivos não se deu de modo habitual e permanente; [iii] o fator de risco eletricidade não mais está expressamente incluído no rol dos agentes nocivos pela legislação em vigor a partir de 05/03/97. Pugnou, ao final, pela improcedência dos pedidos.

Os autos vieram conclusos para sentença.

Elabore a sentença pertinente, sem produzir novo relatório, enfrentando todas as questões processuais e materiais porventura existentes, sem acrescentar fato novo.

 

PGE/PGM - Rodada 19.2013

A Lei 12.529/2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SBDC e dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica estabelece, em seu art. 43, que:
Art. 43.  A enganosidade ou a falsidade de informações, de documentos ou de declarações prestadas por qualquer pessoa ao Cade ou à Secretaria de Acompanhamento Econômico será punível com multa pecuniária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), de acordo com a gravidade dos fatos e a situação econômica do infrator, sem prejuízo das demais cominações legais cabíveis.
A aplicação de penalidades, por sua vez, deverá ser dosada de acordo com o art. 45 da mesma lei, que reza:
Art. 45.  Na aplicação das penas estabelecidas nesta Lei, levar-se-á em consideração: 
I - a gravidade da infração; 
II - a boa-fé do infrator; 
III - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator; 
IV - a consumação ou não da infração; 
V - o grau de lesão, ou perigo de lesão, à livre concorrência, à economia nacional, aos consumidores, ou a terceiros; 
VI - os efeitos econômicos negativos produzidos no mercado; 
VII - a situação econômica do infrator; e 
VIII - a reincidência.
A infração prevista no art. 43, tem incidência no curso da instrução dos processos do CADE  (principal órgão do SBDC). Desta forma, para melhor aplicar a lei, a procuradoria do CADE pretende estabelecer a diferença entre uma situação de enganosidade e de falsidade.
Na qualidade de procurador federal em exercício na procuradoria federal especializada junto ao CADE, elabore parecer abordando a questão, à luz dos crimes de falsidade ideológica e estelionato, e dos deveres processuais dos administrados previstos na Lei 9.784/99.

 

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 1

Prevê o DECRETO-LEI 3.240/41 o seguinte: Art. 1º - Ficam sujeitos a sequestro os bens de pessoa indiciada por crime de que resulta prejuízo para a fazenda pública, ou por crime definido no Livro II, Títulos V, VI e VII da Consolidação das Leis Penais desde que dele resulte locupletamento ilícito para o indiciado; Art. 2º - O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial. Pegunta-se: a previsão de defesa dos interesses patrimoniais do Estado pelo parquet prevista no Decreto é compatível com a Constituição de 1988? Em que sentido? Resposta em quinze linhas

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 2

Um correntista pessoa física ausentou-se do Brasil por vários meses e se esqueceu de encerrar formalmente sua conta-corrente junto ao banco. O saldo em conta existente era de R$ 200,00, o custo do pacote de serviços bancários debitado mensalmente em conta era de R$ 30,00 e o limite do cheque especial pré-aprovado era de R$ 1.000,00, conforme contratado na abertura da conta-corrente. Ao retornar ao país, o correntista surpreendeu-se com a negativação de seu nome pelo banco em razão de uma dívida vencida e não paga de R$ 5.000,00. Procurando seu gerente na agência, foi informado que como a conta permaneceu ativa por todo o período, o custo do pacote mensal foi debitado normalmente, até o limite do saldo e, após, adentrando no cheque especial, vencendo mensalmente sobre o valor do principal emprestado nesta modalidade de crédito rotativo os respectivos encargos: juros e correção monetária, além do IOF, ocasião em que automaticamente um novo débito era realizado no cheque especial para cobrir o mês vencido e assim sucessivamente. Quando atingido o limite de R$ 1.000,00, o cliente foi premiado pelo banco com o aumento do limite do cheque especial para R$ 3.000,00 e, após, quando o valor utilizado do crédito rotativo atingiu tal montante, novamente foi premiado com outro aumento de limite do cheque especial para R$ 5.000,00. Quando o banco não mais conseguiu executar sua política de premiação ao cliente de limites de crédito, levou o valor utilizado de cheque especial ao setor de cobranças. O gerente informou ainda que o débito atualizado junto ao banco seria de mais de R$ 7.500,00, conforme o sistema. No caso, houve a violação de algum princípio jurídico derivado da boa-fé objetiva? Qual? Máximo de 15 linhas.

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 3

Em que consiste a adoção à brasileira? É possível desconstituí-la? Resposta em até 15 (quinze) linhas. 

Discursivas - Rodada 19.2013 - Questão 4

Identifique a que escola do pensamento jurídico pertence cada uma das seguintes citações, pontuando sua principal característica.

  1. O direito justo é o direito posto.
  2. O direito justo é aquele em que a razão divina é positivada.
  3. O direito é a arte de decidir casos difíceis, interpretando normas de modo a manter a sua integridade.
  4. O direito é lei.

Sugerimos que a resposta seja dada sem consulta a livros ou artigos. Queremos simular uma situação de surpresa, quando alguns parâmetros de auxílio já estão contidos na própria pergunta.

Resposta em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 19.2013

Prevê o DECRETO-LEI 3.240/41 o seguinte: Art. 1º - Ficam sujeitos a sequestro os bens de pessoa indiciada por crime de que resulta prejuízo para a fazenda pública, ou por crime definido no Livro II, Títulos V, VI e VII da Consolidação das Leis Penais desde que dele resulte locupletamento ilícito para o indiciado; Art. 2º - O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial. Pegunta-se: a previsão de defesa dos interesses patrimoniais do Estado pelo parquet prevista no Decreto é compatível com a Constituição de 1988? Em que sentido? Resposta em quinze linhas

 

Um correntista pessoa física ausentou-se do Brasil por vários meses e se esqueceu de encerrar formalmente sua conta-corrente junto ao banco. O saldo em conta existente era de R$ 200,00, o custo do pacote de serviços bancários debitado mensalmente em conta era de R$ 30,00 e o limite do cheque especial pré-aprovado era de R$ 1.000,00, conforme contratado na abertura da conta-corrente. Ao retornar ao país, o correntista surpreendeu-se com a negativação de seu nome pelo banco em razão de uma dívida vencida e não paga de R$ 5.000,00. Procurando seu gerente na agência, foi informado que como a conta permaneceu ativa por todo o período, o custo do pacote mensal foi debitado normalmente, até o limite do saldo e, após, adentrando no cheque especial, vencendo mensalmente sobre o valor do principal emprestado nesta modalidade de crédito rotativo os respectivos encargos: juros e correção monetária, além do IOF, ocasião em que automaticamente um novo débito era realizado no cheque especial para cobrir o mês vencido e assim sucessivamente. Quando atingido o limite de R$ 1.000,00, o cliente foi premiado pelo banco com o aumento do limite do cheque especial para R$ 3.000,00 e, após, quando o valor utilizado do crédito rotativo atingiu tal montante, novamente foi premiado com outro aumento de limite do cheque especial para R$ 5.000,00. Quando o banco não mais conseguiu executar sua política de premiação ao cliente de limites de crédito, levou o valor utilizado de cheque especial ao setor de cobranças. O gerente informou ainda que o débito atualizado junto ao banco seria de mais de R$ 7.500,00, conforme o sistema. No caso, houve a violação de algum princípio jurídico derivado da boa-fé objetiva? Qual? Máximo de 15 linhas.

 

Em que consiste a adoção à brasileira? É possível desconstituí-la? Resposta em até 15 (quinze) linhas. 

 

Identifique a que escola do pensamento jurídico pertence cada uma das seguintes citações, pontuando sua principal característica.

  1. O direito justo é o direito posto.
  2. O direito justo é aquele em que a razão divina é positivada.
  3. O direito é a arte de decidir casos difíceis, interpretando normas de modo a manter a sua integridade.
  4. O direito é lei.

Sugerimos que a resposta seja dada sem consulta a livros ou artigos. Queremos simular uma situação de surpresa, quando alguns parâmetros de auxílio já estão contidos na própria pergunta.

Resposta em até 15 (quinze) linhas.

 

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