Emagis
Emagis
HOME MATRICULE-SE POR QUE APROVAMOS MAIS? ENTENDA OS CURSOS RESULTADOS ÁREA RESTRITA
NEWSLETTER
CONTATO
Magistratura MAGISTRATURA
Magistratura MINISTÉRIO PÚBLICO
Magistratura DEFENSORIA PÚBLICA
Magistratura PROCURADORIA
Magistratura DELEGADO DE POLICIA
Programas de Estudos PROGRAMAS DE ESTUDO
Planos de Questões/Provas PLANOS DE QUESTÕES/PROVAS
Cursos Intensivos Simulados CURSOS INTENSIVOS SIMULADOS
Videoaulas VIDEOAULAS
Rodadas Pretéritas RODADAS PRETÉRITAS
Downloads DOWNLOADS
Facebook Intagran Youtube Twitter
Emagis
Bem-vindo(a)



INÍCIO (ÁREA RESTRITA) AVISOS MINHA CONTA ALTERAR DADOS CADASTRAIS RENOVAR/ADQUIRIR PLANO CERTIFICADOS INDIQUE UM AMIGO SAIR
FAÇA SEU LOGIN


ESQUECEU A SENHA?


Seu navegador não suporta este video. Por favor, atualize seu navegador.

Rodadas Pretéritas

  1. Home
  2. Rodadas Pretéritas
  3. Busca
  4. Entenda as rodadas pretéritas
Informações Adicionar

Discursivas 2022

Informações Adicionar

Discursivas TJ/SP 2023

Busque por suas rodadas

Informações Adicionar

Sentença Estadual - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas MPF - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas DP Estadual - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 1

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 2

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 3

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 4

Informações Adicionar

Defensoria Pública Estadual - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Sentença Federal - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Delegado de Polícia - Rodada 18.2024

Informações Adicionar

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Objetivas - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Sentença Federal - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Sentença Estadual - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Defensoria Pública Estadual - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 1

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 2

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 3

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 4

Informações Adicionar

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 5

Informações Adicionar

Ministério Público Estadual - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Objetivas PGE/PGM - Rodada 17.2024

Informações Adicionar

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 17.2024

Sentença Estadual - Rodada 18.2024

Com base exclusivamente nos fatos narrados abaixo, elabore a sentença penal cabível ao caso.

Trata-se de Ação Penal proposta pelo Ministério Público do Estado do Amazonas em face de BERNARDO SABOIA, imputando os fatos a seguir transcritos:

Consta dos autos do incluso Inquérito Policial, IP nº 15/2023, que, no dia 13/02/2023, por volta das 23h30, na cidade de Manaus, BERNARDO trafegava pela avenida Tarumã, ocasião em que, aproximadamente na altura da Praça 14 de Janeiro, foi parado em blitz de rotina.

Os policiais que abordaram BERNARDO detectaram que aquele respondia pelo delito de estupro de vulnerável e estava submetido a medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais, o recolhimento domiciliar no período noturno, a partir das 22h.

Em buscas no veículo, os policiais encontraram fotos de adolescentes em contexto sexual, aparentemente fotografadas enquanto mantinham relação sexual com terceiro até então desconhecido.

BERNARDO foi preso em flagrante.

Em audiência de custódia, o magistrado homologou a prisão em flagrante e a converteu em prisão preventiva.

A autoridade policial representou pela quebra do sigilo de dados do aparelho celular apreendido com BERNARDO, pleito deferido após a oitiva do representante do Ministério Público.

Após o acesso ao conteúdo de mídia do celular, foram obtidos vídeos com conteúdo sexual armazenados no celular do custodiado, no qual havia o registro de relação sexual envolvendo um homem desconhecido e 2 mulheres, tratando-se, aparentemente, de adolescentes.

As investigações policiais lograram êxito em identificar as adolescentes, Maria (17 anos) e Tainá (16 anos), as quais confirmaram ter mantido relação sexual consentida com TADEU, afirmando, contudo, que não sabiam que estavam sendo filmadas na ocasião. As adolescentes esclareceram, ainda, que o ato sexual fotografado e filmado pelo investigado ocorreu na data de 03/02/2023, durante uma festa particular de que participaram, tendo reconhecido que BERNARDO era um dos convidados, mas informando que não mantiveram com ele qualquer contato naquela ocasião.

BERNARDO, ouvido perante a autoridade policial, informou que realizou as filmagens com intuito de mostrar o conteúdo para o genitor de LUAN, anfitrião na ocasião, de modo a informar o genitor daquele dos fatos ocorridos naquela festa.

O Ministério Público ofereceu denúncia imputando ao acusado o crime ... (informação propositadamente omitida pelo examinador).

A denúncia foi acompanhada de laudo pericial, relativo às imagens.

O Ministério Público arrolou os policiais que participaram da operação como testemunhas.

A denúncia foi recebida em 08/03/2023.

Em 13/03/2023, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas concedeu Habeas Corpus em benefício de BERNARDO.

Em resposta à acusação, a defesa de BERNARDO sustentou a atipicidade da conduta, uma vez que sua finalidade era nobre.

A defesa não arrolou testemunhas.

O Juízo não absolveu sumariamente o acusado, designando data para realização da audiência de instrução e julgamento.

Em audiência de instrução, foram ouvidas as vítimas e as testemunhas arroladas. As vítimas confirmaram que a relação sexual foi consentida por todos os envolvidos, que desconheciam as filmagens e fotografias e, ainda, que BERNARDO estava no recinto em que ocorreu a festa, não tendo, contudo, mantido qualquer contato com ele, nem percebido o momento em que ele realizou as filmagens.

As testemunhas arroladas pelo Ministério Público confirmaram os fatos em conformidade com o que constou da denúncia.

BERNARDO, em seu interrogatório, reiterou que realizou as filmagens e fotografias com a única intenção de mostrar as imagens ao genitor de LUAN, tendo em vista que não concordava com os eventos ocorridos na ocasião festiva. Perguntado se já havia mostrado as imagens ao genitor de LUAN, BERNARDO respondeu que não. Perguntado a razão de não ter ainda mostrado as imagens àquele, BERNARDO exerceu seu direito constitucional ao silêncio.

As partes informaram não ter interesse em diligências.

Em sede de alegações finais, o Ministério Público pleiteou a condenação do acusado, na forma da inicial acusatória.

A defesa de BERNARDO reiterou as teses contidas na resposta à acusação e, subsidiariamente, pleiteou a absolvição por aplicação do princípio in dubio pro reo.

Os autos vieram conclusos para sentença.

É o relatório. Decido.

Com base no relato acima apresentado, profira, na qualidade de juiz de direito substituto do Tribunal de Justiça do Amazonas, a sentença judicial adequada ao caso, devidamente embasada na legislação, na doutrina e (ou) na jurisprudência. Analise toda a matéria de direito processual e material pertinente ao julgamento, fundamentando suas explanações. Dispense o relatório e não crie fatos novos.

 

Objetivas MPF - Rodada 18.2024

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(ENAM – FGV – 2024.1) Acerca da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre a propaganda eleitoral em geral, julgue, com apoio na Lei 9.504/97, os itens a seguir revelados.

I. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados. A veiculação de propaganda em desacordo com essa vedação sujeita o responsável, após a notificação e comprovação, à restauração do bem e, caso não cumprida no prazo, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais).

II. Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares, exceto de bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos, e de adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado).

III. É vedada a colocação de mesas para distribuição de material de campanha ao longo das vias públicas.

Estão corretos apenas os itens:

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária cumulada com repetição de indébito, em que o autor pretende a dedução dos valores recolhidos para o fundo de previdência privada por meio de contribuição extraordinária, instituída para sanar déficit financeiro, da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPF). A União, em sua contestação, opõe-se ao pedido, sustentando que a contribuição extraordinária, paga pelos participantes ou beneficiários de plano de previdência privada para sanear as finanças do fundo previdenciário deficitário, não deve ser deduzida da base de cálculo do Imposto de Renda, por não constar da norma isentiva. Asseverou que o que se extrai dos fatos trazidos a Juízo é que o autor pretende efetivamente criar uma hipótese de dedutibilidade da base de cálculo do seu Imposto de Renda, tal como existe para saúde, educação e para as contribuições chamadas normais (com limite de 12% quanto a estas últimas), não havendo previsão legal para fazer isso com relação às contribuições extraordinárias.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra diversos dispositivos da LC 159/2017 e da LC 178/2021 e também de outros diplomas normativos. A requerente sustenta que as normas federais impugnadas submetem os Estados a regime jurídico unilateralmente imposto pelo ente central, em afronta à autonomia político-administrativa dos entes federados. A centralização instituída pela LC nº 178/2021, segundo se alega, anularia a capacidade de autolegislação dos Estados e ofenderia o princípio federativo constante do art. 18 da CF/1988, principalmente por admitir a edição de atos normativos secundários em matérias subordinadas à legalidade estrita. Ademais, a requerente alega que a vinculação imediata dos Estados às normas editadas pelo órgão central de contabilidade da União, prevista no art. 3°, § 4°, da LC n° 159/2017, com redação dada pela LC nº 178/2021, viola a sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federados, pois compete à União somente editar normas gerais de direito financeiro, e não submeter os Estados e Municípios às suas regras, indistintamente. Por fim, afirma que a inclusão das despesas com inativos e pensionistas na base de cálculo do limite de despesas com pessoal trouxe aos Poderes ônus contábil significativo, que restringe a autonomia do Poder Legislativo e compromete sua estrutura administrativa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o controle de convencionalidade e também sobre o sistema interamericano de tutela dos direitos humanos, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os princípios da ordem econômica, com infrações à ordem econômica e com as empresas estatais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) A respeito dos modelos teóricos da Criminologia Clássica, Neoclássica, Positivista e Moderna, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do ‘fishing expedition’, da justiça moral das decisões penais e da extinção da punibilidade. Marque, a propósito, a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) No que tange aos crimes contra a Administração da Justiça e aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal no regime aberto, avalie as assertivas que seguem.

I. O juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sendo vedada a imposição da condição de permanecer o apenado no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga, já que se trata de obrigação privativa de liberdade não prevista em lei.

II. A Lei 14.843/2024, introduzindo alteração na Lei de Execução Penal, tornou expressa a possibilidade de imposição judicial, como condição especial para a concessão de regime aberto, da fiscalização por monitoramento eletrônico.

III. Conforme a jurisprudência do STJ, é lícito ao Juiz da Execução Penal fixar condições especiais, além das gerais e obrigatórias, para o cumprimento da pena em regime aberto ou em livramento condicional, desde que concretamente adequadas às particularidades do caso concreto, sendo que, por exemplo, a imposição da condição de não ingerir bebida alcoólica deve guardar relação com o crime que gerou a condenação.

Estão corretas as seguintes assertivas: 

 

Objetivas DP Estadual - Rodada 18.2024

(EMAGIS) A Defensoria Pública do Estado do Piauí moveu ação de obrigação de fazer contra o Estado do Piauí requerendo o fornecimento de medicamento a favor de Jagunço Mulambo, assistido com câncer em estágio avançado. Depois de instruída a ação, o processo foi concluso para julgamento. No caso de o juiz julgar procedente o pedido, deverá, quanto aos honorários,:

 

(ENAM – FGV – 2024.1) Acerca da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) A respeito dos modelos teóricos da Criminologia Clássica, Neoclássica, Positivista e Moderna, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange aos crimes contra a Administração da Justiça e aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal no regime aberto, avalie as assertivas que seguem.

I. O juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sendo vedada a imposição da condição de permanecer o apenado no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga, já que se trata de obrigação privativa de liberdade não prevista em lei.

II. A Lei 14.843/2024, introduzindo alteração na Lei de Execução Penal, tornou expressa a possibilidade de imposição judicial, como condição especial para a concessão de regime aberto, da fiscalização por monitoramento eletrônico.

III. Conforme a jurisprudência do STJ, é lícito ao Juiz da Execução Penal fixar condições especiais, além das gerais e obrigatórias, para o cumprimento da pena em regime aberto ou em livramento condicional, desde que concretamente adequadas às particularidades do caso concreto, sendo que, por exemplo, a imposição da condição de não ingerir bebida alcoólica deve guardar relação com o crime que gerou a condenação.

Estão corretas as seguintes assertivas: 

 

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da guarda dos filhos menores em caso de separação de seus genitores, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Civil Pública, ajuizada em litisconsórcio pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado contra a União, o Município, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e os particulares causadores do dano, objetivando a determinação de medidas de proteção e restauração do imóvel que abriga o Centro Cultural, pertencente à União e tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Município, que detém a cessão de uso do imóvel. Os pedidos em relação aos entes públicos são de condenação: (a) do Município e da União, solidariamente, à obrigação de fazer, consistente em proteger e restaurar o imóvel do Centro Cultural na sua integralidade; (b) do DNPM à retirada de todos os materiais de perfuração do imóvel, dando-lhes o acondicionamento devido. Alega-se, em síntese, que todos os três réus entes públicos se omitiram em seu dever de fiscalização de modo a obstar os danos a bem relevante para o patrimônio cultural nacional cometidos pelos particulares que o depredaram e nele instalaram materiais indevidos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se tratasse de dano ao meio ambiente natural, a responsabilidade dos réus seria solidária com os causadores do dano, mas de execução subsidiária.

II. Como o dano é ao patrimônio cultural, a ação deve ser extinta por ilegitimidade passiva dos réus entes públicos porque, tendo os danos derivado da ação de particulares, contra estes apenas deve ser ajuizada a ação.

III. Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público Estadual para a propositura de ações civis públicas perante a Justiça Federal nas hipóteses em que há litisconsórcio facultativo com o MPF em virtude da comunhão entre interesses federais e estaduais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de conflito negativo de competência envolvendo o Juízo Federal (suscitante) e o Juízo de Direito (suscitado) referente a execução fiscal ajuizada em 01/02/2013 por ente federal no juízo estadual porque naquela comarca, domicílio do executado, não há sede de vara federal, já que o juízo suscitante, embora com competência territorial abrangente da cidade em que situada o juízo suscitado, situa-se em cidade e comarca diversa. O juízo suscitado sustenta que, desde a vigência da EC 103/2019, compete aos juízes federais o processamento de execuções fiscais que envolvam entes federais, independentemente da data em que ajuizado o feito. Por seu turno, o juízo suscitante aduz que, em relação a suposta antinomia entre a EC 103 e a norma legal de transição, deve ser aplicado o regime transicional e mantidas na Justiça Estadual as execuções fiscais ajuizadas antes da Lei 13.043/14.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) “A Lei 11.101/2005 não previa a recuperação judicial de grupos societários na sua redação original. Apesar disso, a jurisprudência, com base nas regras do Código de Processo Civil, passou a admitir a formação de litisconsórcio ativo para o pedido de recuperação judicial (art. 189 da LREF), como ocorreu no caso dos autos. Posteriormente, com a reforma trazida pela Lei nº 14.112/2020, o processamento da recuperação em consolidação processual e substancial passou a ser regulado pelos artigos 69-G a 69-L da Lei nº 11.101/2005. O termo consolidação processual se refere apenas à possibilidade de apresentar o pedido de recuperação em litisconsórcio ativo. No entanto, cada um dos litisconsortes deve preencher os requisitos para o pedido de recuperação judicial individualmente e seus ativos e passivos serão tratados em separado.” (STJ, REsp 2.068.263, Informativo n. 783).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O juízo do local do principal estabelecimento entre os dos devedores e? competente para deferir a recuperação judicial sob consolidação processual.

II. Os devedores proporão meios de recuperação independentes e específicos para a composição de seus passivos, admitida a sua apresentação em plano único. Os credores de cada devedor deliberarão em assembleias-gerais de credores independentes.

III. A consolidação processual não impede que alguns devedores obtenham a concessão da recuperação judicial e outros tenham a falência decretada, hipótese em que
o processo será desmembrado em tantos processos quantos forem necessários.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No caso dos autos, as autoras asseguram ser titulares da centenária marca Vogue, cuja notoriedade prescinde de apresentações, estando protegida por inúmeros registros ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, tomaram conhecimento da existência de um centro comercial chamado Vogue Square e que vem se promovendo como um complexo de serviços de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grifes famosas. Desse modo, afirmam estar configurada a violação à marca registrada e a concorrência desleal por aproveitamento parasitário, pois o referido empreendimento está reproduzindo a icônica marca Vogue em segmento absolutamente relacionado às suas atividades, assim como almejam atingir público constituído por pessoas das classes alta e média-alta, isto é, o mesmo público que detém maior conhecimento e atração pela marca Vogue. Acrescentam a existência de decisão administrativa proferida pelo INPI reconhecendo formalmente a marca Vogue como de alto renome, estendendo a proteção de sua marca a todos os ramos de atividade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa errada, de acordo com a Lei nº 12.594/2012 (Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE):

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 1

Em ação de desapropriação por utilidade pública de imóvel rural, o réu formulou pedido de extensão na contestação, argumentando que a expropriação, nos moldes em que postulada pelo ente público, tornará inviável a continuidade da exploração econômica da área remanescente do imóvel mercê da ausência de água, pois toda a reserva hídrica da propriedade está concentrada na área inicialmente pretendida.

Diante desse cenário, indaga-se:
a) há base legal para o exercício do direito de extensão em desapropriação por utilidade pública de imóvel rural?
b) o fato de a área remanescente do imóvel ter valor superior ao da área inicialmente buscada pelo ente expropriante interfere no direito de extensão?

Responda, fundamentadamente, em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 2

Pena de multa imposta cumulativamente com pena privativa de liberdade e extinção da punibilidade: disserte sobre o tema em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 3

Dora Doralice, em conjunto com outros acionistas minoritários, propôs ação de responsabilidade civil contra Juca Nonato e Caio Caiado, administradores de sociedade anônima em que os três eram sócios, pleiteando a condenação destes a indenizar a companhia pelos prejuízos decorrentes de venda de imóvel em montante substancialmente inferior ao seu efetivo potencial econômico.

Os autores aduziram que na Assembleia Geral Ordinária que deliberou pela venda do imóvel submeteram à deliberação a propositura de ação de responsabilidade contra os requeridos, nos termos do art. 159, caput, e § 1º, da Lei de Sociedades Anônimas (LSA), rejeitada pela maioria dos acionistas presentes. Foi demonstrado nos autos que poucos dias antes da realização da Assembleia Geral, o requerido Juca Nonato, detentor de 33,8429% do capital social, transferiu suas cotas para a empresa Comercial XYZ, da qual, juntamente com sua esposa, detêm 100% do capital social, que compareceu a esta AGO, votando favoravelmente à aprovação, “sem restrições ou ressalvas”.

Os réus sustentaram a necessidade de prévia desconstituição da assembleia para autorizar a responsabilidade de sócio administrador, na forma do art. 134, § 3º, da LSA e que, além disso, já estaria exaurido o prazo para o pleito, porquanto ultrapassados dois anos contados da deliberação, nos termos do art. 286 da LSA.

A ação foi julgada procedente, sob o entendimento de que a assembleia seria nula por fraude à lei imperativa, de modo que o vício de voto poderia ser reconhecido de ofício, dispensada a prévia desconstituição assemblear. Os réus recorreram.

Pergunta-se: à luz da lei regente da matéria e da jurisprudência do STJ, o recurso dos réus será provido pelo Tribunal? Resposta em, no máximo, 15 linhas.

Discursivas - Rodada 18.2024 - Questão 4

Em 25 de janeiro de 2019, houve o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério, localizada no Município de Brumadinho (MG). A barragem era de responsabilidade da mineradora Vale S.A. O rompimento resultou em um terrível desastre ambiental e humanitário, com inúmeros mortos e uma grande poluição. Joaquina, na condição de cidadã, ajuizou ação popular contra a União, o Estado de Minas Gerais e a Vale S.A., pedindo para que os réus fossem condenados a: 1) recuperar o meio ambiente degradado pelo rompimento; 2) pagar indenização pelos danos materiais e morais causados; 3) pagar multa por dano ambiental. Como ela mora em Brasília, ajuizou a ação no foro de seu domicílio e a demanda foi distribuída para a 1ª Vara Federal de Brasília. Um dos dispositivos invocados para a firmar a competência foi o art. 51, parágrafo único, do CPC. Na 17ª Vara Federal de Minas Gerais existem ações individuais, ações populares e ações civis públicas tramitando contra os mesmos réus e envolvendo pedidos semelhantes a essa ação popular ajuizada em Brasília. Ao tomar conhecimento disso, o Juízo da 1ª Vara Federal de Brasília remeteu os autos da ação popular para a 17ª Vara Federal de Minas Gerais por entender que o foro competente, na situação específica dos autos, não se enquadra na regra geral do domicílio do autor, haja vista que, em virtude da defesa do interesse coletivo, o processamento da ação seria mais bem realizado no local em que ocorreu a tragédia. Explique o que é ação popular e esclareça quem é competente para julgar esta ação popular: o juízo do domicílio do autor ou o juízo do local em que se consumou o ato danoso? Responda, fundamentadamente, em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 18.2024

Em ação de desapropriação por utilidade pública de imóvel rural, o réu formulou pedido de extensão na contestação, argumentando que a expropriação, nos moldes em que postulada pelo ente público, tornará inviável a continuidade da exploração econômica da área remanescente do imóvel mercê da ausência de água, pois toda a reserva hídrica da propriedade está concentrada na área inicialmente pretendida.

Diante desse cenário, indaga-se:
a) há base legal para o exercício do direito de extensão em desapropriação por utilidade pública de imóvel rural?
b) o fato de a área remanescente do imóvel ter valor superior ao da área inicialmente buscada pelo ente expropriante interfere no direito de extensão?

Responda, fundamentadamente, em até 15 (quinze) linhas.

 

Pena de multa imposta cumulativamente com pena privativa de liberdade e extinção da punibilidade: disserte sobre o tema em até 15 (quinze) linhas.

 

Dora Doralice, em conjunto com outros acionistas minoritários, propôs ação de responsabilidade civil contra Juca Nonato e Caio Caiado, administradores de sociedade anônima em que os três eram sócios, pleiteando a condenação destes a indenizar a companhia pelos prejuízos decorrentes de venda de imóvel em montante substancialmente inferior ao seu efetivo potencial econômico.

Os autores aduziram que na Assembleia Geral Ordinária que deliberou pela venda do imóvel submeteram à deliberação a propositura de ação de responsabilidade contra os requeridos, nos termos do art. 159, caput, e § 1º, da Lei de Sociedades Anônimas (LSA), rejeitada pela maioria dos acionistas presentes. Foi demonstrado nos autos que poucos dias antes da realização da Assembleia Geral, o requerido Juca Nonato, detentor de 33,8429% do capital social, transferiu suas cotas para a empresa Comercial XYZ, da qual, juntamente com sua esposa, detêm 100% do capital social, que compareceu a esta AGO, votando favoravelmente à aprovação, “sem restrições ou ressalvas”.

Os réus sustentaram a necessidade de prévia desconstituição da assembleia para autorizar a responsabilidade de sócio administrador, na forma do art. 134, § 3º, da LSA e que, além disso, já estaria exaurido o prazo para o pleito, porquanto ultrapassados dois anos contados da deliberação, nos termos do art. 286 da LSA.

A ação foi julgada procedente, sob o entendimento de que a assembleia seria nula por fraude à lei imperativa, de modo que o vício de voto poderia ser reconhecido de ofício, dispensada a prévia desconstituição assemblear. Os réus recorreram.

Pergunta-se: à luz da lei regente da matéria e da jurisprudência do STJ, o recurso dos réus será provido pelo Tribunal? Resposta em, no máximo, 15 linhas.

 

Em 25 de janeiro de 2019, houve o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério, localizada no Município de Brumadinho (MG). A barragem era de responsabilidade da mineradora Vale S.A. O rompimento resultou em um terrível desastre ambiental e humanitário, com inúmeros mortos e uma grande poluição. Joaquina, na condição de cidadã, ajuizou ação popular contra a União, o Estado de Minas Gerais e a Vale S.A., pedindo para que os réus fossem condenados a: 1) recuperar o meio ambiente degradado pelo rompimento; 2) pagar indenização pelos danos materiais e morais causados; 3) pagar multa por dano ambiental. Como ela mora em Brasília, ajuizou a ação no foro de seu domicílio e a demanda foi distribuída para a 1ª Vara Federal de Brasília. Um dos dispositivos invocados para a firmar a competência foi o art. 51, parágrafo único, do CPC. Na 17ª Vara Federal de Minas Gerais existem ações individuais, ações populares e ações civis públicas tramitando contra os mesmos réus e envolvendo pedidos semelhantes a essa ação popular ajuizada em Brasília. Ao tomar conhecimento disso, o Juízo da 1ª Vara Federal de Brasília remeteu os autos da ação popular para a 17ª Vara Federal de Minas Gerais por entender que o foro competente, na situação específica dos autos, não se enquadra na regra geral do domicílio do autor, haja vista que, em virtude da defesa do interesse coletivo, o processamento da ação seria mais bem realizado no local em que ocorreu a tragédia. Explique o que é ação popular e esclareça quem é competente para julgar esta ação popular: o juízo do domicílio do autor ou o juízo do local em que se consumou o ato danoso? Responda, fundamentadamente, em até 15 linhas.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 18.2024

No dia 5 de agosto de 2023, Armando Baderna trafegava no seu carro pela Rua Canavieira, Centro de Belém/PA, quando sentiu uma colisão na traseira. Ele parou o veículo e desceu para averiguar o que havia acontecido. Percebeu que uma moça conduzia uma motocicleta que se chocou com o seu carro.

Armando começou a xingar a mulher, que revidou os xingamentos. Ato contínuo, Baderna correu até o automóvel, pegou uma arma de fogo e efetuou um disparo na direção da perna da senhora, tendo atingido o alvo. Depois disso, Armando deixou o lugar em seu carro.

A moça foi conduzida por outro motociclista, chamado Carlos Henrique, até o hospital, mas no caminho o piloto da moto perdeu o controle e acabou caindo, fazendo com que Maria batesse a cabeça no chão e morresse por traumatismo cranioencefálico. Carlos também não resistiu à queda e faleceu no hospital.

Iniciadas as investigações pela autoridade policial, foram requisitadas as imagens do circuito de segurança das vias públicas. Enviadas as imagens, elas comprovavam os fatos narrados acima. Ademais, as testemunhas Mário Carvalho, Moacir Franco e Fernando Abreu, confirmaram os fatos, pois estavam presentes no local dos tiros. Por fim, na delegacia, Baderna usou seu direito de permanecer calado.

O membro do Ministério Público com atuação perante a 3ª Vara do Júri da Comarca de Belém/PA ofereceu denúncia contra Armando Baderna, imputando-lhe os crimes de injúria, porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado pelo feminicídio.

Recebida a denúncia em todos os seus termos, citado o réu e apresentada resposta à acusação, o juiz designou a audiência de instrução e julgamento. Ouvidas as testemunhas, elas mantiveram a versão apresentada na delegacia. Interrogado Armando Baderna, ele averbou que não tinha intenção de matar a vítima, mas apenas de lesioná-la.

O magistrado da 3ª Vara do Júri de Belém/PA pronunciou o réu com base nos exatos termos da denúncia. No dia 7 de março de 2024 (quinta-feira), o juiz intimou a Defensoria acerca da decisão de pronúncia.

Com base nessa situação hipotética, redija, na condição de defensor público responsável pela demanda, o recurso cabível contra a decisão do magistrado, considerando excluída a hipótese de utilização de habeas corpus.

Ao elaborar a peça, aborde toda a matéria de direito material e processual pertinente ao caso, fundamente sua explanação com base no direito positivo e na jurisprudência dos tribunais superiores e não crie fatos novos. Por fim, date a peça no último dia do prazo.

Boa prática!

 

Objetivas - Rodada 18.2024

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da guarda dos filhos menores em caso de separação de seus genitores, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) “A Lei 11.101/2005 não previa a recuperação judicial de grupos societários na sua redação original. Apesar disso, a jurisprudência, com base nas regras do Código de Processo Civil, passou a admitir a formação de litisconsórcio ativo para o pedido de recuperação judicial (art. 189 da LREF), como ocorreu no caso dos autos. Posteriormente, com a reforma trazida pela Lei nº 14.112/2020, o processamento da recuperação em consolidação processual e substancial passou a ser regulado pelos artigos 69-G a 69-L da Lei nº 11.101/2005. O termo consolidação processual se refere apenas à possibilidade de apresentar o pedido de recuperação em litisconsórcio ativo. No entanto, cada um dos litisconsortes deve preencher os requisitos para o pedido de recuperação judicial individualmente e seus ativos e passivos serão tratados em separado.” (STJ, REsp 2.068.263, Informativo n. 783).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O juízo do local do principal estabelecimento entre os dos devedores e? competente para deferir a recuperação judicial sob consolidação processual.

II. Os devedores proporão meios de recuperação independentes e específicos para a composição de seus passivos, admitida a sua apresentação em plano único. Os credores de cada devedor deliberarão em assembleias-gerais de credores independentes.

III. A consolidação processual não impede que alguns devedores obtenham a concessão da recuperação judicial e outros tenham a falência decretada, hipótese em que
o processo será desmembrado em tantos processos quantos forem necessários.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No caso dos autos, as autoras asseguram ser titulares da centenária marca Vogue, cuja notoriedade prescinde de apresentações, estando protegida por inúmeros registros ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, tomaram conhecimento da existência de um centro comercial chamado Vogue Square e que vem se promovendo como um complexo de serviços de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grifes famosas. Desse modo, afirmam estar configurada a violação à marca registrada e a concorrência desleal por aproveitamento parasitário, pois o referido empreendimento está reproduzindo a icônica marca Vogue em segmento absolutamente relacionado às suas atividades, assim como almejam atingir público constituído por pessoas das classes alta e média-alta, isto é, o mesmo público que detém maior conhecimento e atração pela marca Vogue. Acrescentam a existência de decisão administrativa proferida pelo INPI reconhecendo formalmente a marca Vogue como de alto renome, estendendo a proteção de sua marca a todos os ramos de atividade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Civil Pública, ajuizada em litisconsórcio pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado contra a União, o Município, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e os particulares causadores do dano, objetivando a determinação de medidas de proteção e restauração do imóvel que abriga o Centro Cultural, pertencente à União e tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Município, que detém a cessão de uso do imóvel. Os pedidos em relação aos entes públicos são de condenação: (a) do Município e da União, solidariamente, à obrigação de fazer, consistente em proteger e restaurar o imóvel do Centro Cultural na sua integralidade; (b) do DNPM à retirada de todos os materiais de perfuração do imóvel, dando-lhes o acondicionamento devido. Alega-se, em síntese, que todos os três réus entes públicos se omitiram em seu dever de fiscalização de modo a obstar os danos a bem relevante para o patrimônio cultural nacional cometidos pelos particulares que o depredaram e nele instalaram materiais indevidos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se tratasse de dano ao meio ambiente natural, a responsabilidade dos réus seria solidária com os causadores do dano, mas de execução subsidiária.

II. Como o dano é ao patrimônio cultural, a ação deve ser extinta por ilegitimidade passiva dos réus entes públicos porque, tendo os danos derivado da ação de particulares, contra estes apenas deve ser ajuizada a ação.

III. Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público Estadual para a propositura de ações civis públicas perante a Justiça Federal nas hipóteses em que há litisconsórcio facultativo com o MPF em virtude da comunhão entre interesses federais e estaduais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito dos modelos teóricos da Criminologia Clássica, Neoclássica, Positivista e Moderna, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange aos crimes contra a Administração da Justiça e aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do ‘fishing expedition’, da justiça moral das decisões penais e da extinção da punibilidade. Marque, a propósito, a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal no regime aberto, avalie as assertivas que seguem.

I. O juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sendo vedada a imposição da condição de permanecer o apenado no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga, já que se trata de obrigação privativa de liberdade não prevista em lei.

II. A Lei 14.843/2024, introduzindo alteração na Lei de Execução Penal, tornou expressa a possibilidade de imposição judicial, como condição especial para a concessão de regime aberto, da fiscalização por monitoramento eletrônico.

III. Conforme a jurisprudência do STJ, é lícito ao Juiz da Execução Penal fixar condições especiais, além das gerais e obrigatórias, para o cumprimento da pena em regime aberto ou em livramento condicional, desde que concretamente adequadas às particularidades do caso concreto, sendo que, por exemplo, a imposição da condição de não ingerir bebida alcoólica deve guardar relação com o crime que gerou a condenação.

Estão corretas as seguintes assertivas: 

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de conflito negativo de competência envolvendo o Juízo Federal (suscitante) e o Juízo de Direito (suscitado) referente a execução fiscal ajuizada em 01/02/2013 por ente federal no juízo estadual porque naquela comarca, domicílio do executado, não há sede de vara federal, já que o juízo suscitante, embora com competência territorial abrangente da cidade em que situada o juízo suscitado, situa-se em cidade e comarca diversa. O juízo suscitado sustenta que, desde a vigência da EC 103/2019, compete aos juízes federais o processamento de execuções fiscais que envolvam entes federais, independentemente da data em que ajuizado o feito. Por seu turno, o juízo suscitante aduz que, em relação a suposta antinomia entre a EC 103 e a norma legal de transição, deve ser aplicado o regime transicional e mantidas na Justiça Estadual as execuções fiscais ajuizadas antes da Lei 13.043/14.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária cumulada com repetição de indébito, em que o autor pretende a dedução dos valores recolhidos para o fundo de previdência privada por meio de contribuição extraordinária, instituída para sanar déficit financeiro, da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPF). A União, em sua contestação, opõe-se ao pedido, sustentando que a contribuição extraordinária, paga pelos participantes ou beneficiários de plano de previdência privada para sanear as finanças do fundo previdenciário deficitário, não deve ser deduzida da base de cálculo do Imposto de Renda, por não constar da norma isentiva. Asseverou que o que se extrai dos fatos trazidos a Juízo é que o autor pretende efetivamente criar uma hipótese de dedutibilidade da base de cálculo do seu Imposto de Renda, tal como existe para saúde, educação e para as contribuições chamadas normais (com limite de 12% quanto a estas últimas), não havendo previsão legal para fazer isso com relação às contribuições extraordinárias.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra diversos dispositivos da LC 159/2017 e da LC 178/2021 e também de outros diplomas normativos. A requerente sustenta que as normas federais impugnadas submetem os Estados a regime jurídico unilateralmente imposto pelo ente central, em afronta à autonomia político-administrativa dos entes federados. A centralização instituída pela LC nº 178/2021, segundo se alega, anularia a capacidade de autolegislação dos Estados e ofenderia o princípio federativo constante do art. 18 da CF/1988, principalmente por admitir a edição de atos normativos secundários em matérias subordinadas à legalidade estrita. Ademais, a requerente alega que a vinculação imediata dos Estados às normas editadas pelo órgão central de contabilidade da União, prevista no art. 3°, § 4°, da LC n° 159/2017, com redação dada pela LC nº 178/2021, viola a sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federados, pois compete à União somente editar normas gerais de direito financeiro, e não submeter os Estados e Municípios às suas regras, indistintamente. Por fim, afirma que a inclusão das despesas com inativos e pensionistas na base de cálculo do limite de despesas com pessoal trouxe aos Poderes ônus contábil significativo, que restringe a autonomia do Poder Legislativo e compromete sua estrutura administrativa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os princípios da ordem econômica, com infrações à ordem econômica e com as empresas estatais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

(EMAGIS) Assinale a alternativa errada, de acordo com a Lei nº 12.594/2012 (Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE):

 

(ENAM – FGV – 2024.1) Acerca da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Sobre o controle de convencionalidade e também sobre o sistema interamericano de tutela dos direitos humanos, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a propaganda eleitoral em geral, julgue, com apoio na Lei 9.504/97, os itens a seguir revelados.

I. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados. A veiculação de propaganda em desacordo com essa vedação sujeita o responsável, após a notificação e comprovação, à restauração do bem e, caso não cumprida no prazo, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais).

II. Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares, exceto de bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos, e de adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado).

III. É vedada a colocação de mesas para distribuição de material de campanha ao longo das vias públicas.

Estão corretos apenas os itens:

 

(EMAGIS) A respeito das ações previdenciárias, marque a alternativa correta:

 

(Procurador do Município de Santana da Vargem/MG – CONSULPLAN – 2023)

De acordo com o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sobre aviso prévio, analise as afirmativas a seguir.

I. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela Lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

II. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que é devido metade do aviso prévio, se indenizado.

III. A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

IV. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Está correto o que se afirma em

 

(Procurador do Município de Palmeira dos Índios/AL – AMD&TEC – 2024) Analise as informações a seguir:

I. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.

II. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.

III. O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.

Marque a alternativa CORRETA:

 

(EMAGIS) Considerando as garantias, prerrogativas, direitos e vedações dos membros do Ministério Público, segundo a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – LONMP (Lei nº 8.625/93), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) A Defensoria Pública do Estado do Piauí moveu ação de obrigação de fazer contra o Estado do Piauí requerendo o fornecimento de medicamento a favor de Jagunço Mulambo, assistido com câncer em estágio avançado. Depois de instruída a ação, o processo foi concluso para julgamento. No caso de o juiz julgar procedente o pedido, deverá, quanto aos honorários,:

 

(EMAGIS) Na temática da hermenêutica, são recorrentes os debates sobre os limites do judicial review na invalidação de leis ordinárias. No direito comparado, especificamente nos EUA, há uma famosa nota de rodapé, a de número 4 do caso Carolene Products, que pavimentou o caminho de qual escola jurídica?

 

(EMAGIS) Por racismo algorítmico, entende-se:

 

Objetivas PGE/PGM e DP Estadual - Rodada 18.2024

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da guarda dos filhos menores em caso de separação de seus genitores, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) “A Lei 11.101/2005 não previa a recuperação judicial de grupos societários na sua redação original. Apesar disso, a jurisprudência, com base nas regras do Código de Processo Civil, passou a admitir a formação de litisconsórcio ativo para o pedido de recuperação judicial (art. 189 da LREF), como ocorreu no caso dos autos. Posteriormente, com a reforma trazida pela Lei nº 14.112/2020, o processamento da recuperação em consolidação processual e substancial passou a ser regulado pelos artigos 69-G a 69-L da Lei nº 11.101/2005. O termo consolidação processual se refere apenas à possibilidade de apresentar o pedido de recuperação em litisconsórcio ativo. No entanto, cada um dos litisconsortes deve preencher os requisitos para o pedido de recuperação judicial individualmente e seus ativos e passivos serão tratados em separado.” (STJ, REsp 2.068.263, Informativo n. 783).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O juízo do local do principal estabelecimento entre os dos devedores e? competente para deferir a recuperação judicial sob consolidação processual.

II. Os devedores proporão meios de recuperação independentes e específicos para a composição de seus passivos, admitida a sua apresentação em plano único. Os credores de cada devedor deliberarão em assembleias-gerais de credores independentes.

III. A consolidação processual não impede que alguns devedores obtenham a concessão da recuperação judicial e outros tenham a falência decretada, hipótese em que
o processo será desmembrado em tantos processos quantos forem necessários.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No caso dos autos, as autoras asseguram ser titulares da centenária marca Vogue, cuja notoriedade prescinde de apresentações, estando protegida por inúmeros registros ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, tomaram conhecimento da existência de um centro comercial chamado Vogue Square e que vem se promovendo como um complexo de serviços de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grifes famosas. Desse modo, afirmam estar configurada a violação à marca registrada e a concorrência desleal por aproveitamento parasitário, pois o referido empreendimento está reproduzindo a icônica marca Vogue em segmento absolutamente relacionado às suas atividades, assim como almejam atingir público constituído por pessoas das classes alta e média-alta, isto é, o mesmo público que detém maior conhecimento e atração pela marca Vogue. Acrescentam a existência de decisão administrativa proferida pelo INPI reconhecendo formalmente a marca Vogue como de alto renome, estendendo a proteção de sua marca a todos os ramos de atividade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de conflito negativo de competência envolvendo o Juízo Federal (suscitante) e o Juízo de Direito (suscitado) referente a execução fiscal ajuizada em 01/02/2013 por ente federal no juízo estadual porque naquela comarca, domicílio do executado, não há sede de vara federal, já que o juízo suscitante, embora com competência territorial abrangente da cidade em que situada o juízo suscitado, situa-se em cidade e comarca diversa. O juízo suscitado sustenta que, desde a vigência da EC 103/2019, compete aos juízes federais o processamento de execuções fiscais que envolvam entes federais, independentemente da data em que ajuizado o feito. Por seu turno, o juízo suscitante aduz que, em relação a suposta antinomia entre a EC 103 e a norma legal de transição, deve ser aplicado o regime transicional e mantidas na Justiça Estadual as execuções fiscais ajuizadas antes da Lei 13.043/14.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra diversos dispositivos da LC 159/2017 e da LC 178/2021 e também de outros diplomas normativos. A requerente sustenta que as normas federais impugnadas submetem os Estados a regime jurídico unilateralmente imposto pelo ente central, em afronta à autonomia político-administrativa dos entes federados. A centralização instituída pela LC nº 178/2021, segundo se alega, anularia a capacidade de autolegislação dos Estados e ofenderia o princípio federativo constante do art. 18 da CF/1988, principalmente por admitir a edição de atos normativos secundários em matérias subordinadas à legalidade estrita. Ademais, a requerente alega que a vinculação imediata dos Estados às normas editadas pelo órgão central de contabilidade da União, prevista no art. 3°, § 4°, da LC n° 159/2017, com redação dada pela LC nº 178/2021, viola a sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federados, pois compete à União somente editar normas gerais de direito financeiro, e não submeter os Estados e Municípios às suas regras, indistintamente. Por fim, afirma que a inclusão das despesas com inativos e pensionistas na base de cálculo do limite de despesas com pessoal trouxe aos Poderes ônus contábil significativo, que restringe a autonomia do Poder Legislativo e compromete sua estrutura administrativa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(Procurador do Município de Santana da Vargem/MG – CONSULPLAN – 2023)

De acordo com o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sobre aviso prévio, analise as afirmativas a seguir.

I. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela Lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

II. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que é devido metade do aviso prévio, se indenizado.

III. A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

IV. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Está correto o que se afirma em

 

(Procurador do Município de Palmeira dos Índios/AL – AMD&TEC – 2024) Analise as informações a seguir:

I. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.

II. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.

III. O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.

Marque a alternativa CORRETA:

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) A Defensoria Pública do Estado do Piauí moveu ação de obrigação de fazer contra o Estado do Piauí requerendo o fornecimento de medicamento a favor de Jagunço Mulambo, assistido com câncer em estágio avançado. Depois de instruída a ação, o processo foi concluso para julgamento. No caso de o juiz julgar procedente o pedido, deverá, quanto aos honorários,:

 

(ENAM – FGV – 2024.1) Acerca da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) A respeito dos modelos teóricos da Criminologia Clássica, Neoclássica, Positivista e Moderna, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange aos crimes contra a Administração da Justiça e aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal no regime aberto, avalie as assertivas que seguem.

I. O juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sendo vedada a imposição da condição de permanecer o apenado no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga, já que se trata de obrigação privativa de liberdade não prevista em lei.

II. A Lei 14.843/2024, introduzindo alteração na Lei de Execução Penal, tornou expressa a possibilidade de imposição judicial, como condição especial para a concessão de regime aberto, da fiscalização por monitoramento eletrônico.

III. Conforme a jurisprudência do STJ, é lícito ao Juiz da Execução Penal fixar condições especiais, além das gerais e obrigatórias, para o cumprimento da pena em regime aberto ou em livramento condicional, desde que concretamente adequadas às particularidades do caso concreto, sendo que, por exemplo, a imposição da condição de não ingerir bebida alcoólica deve guardar relação com o crime que gerou a condenação.

Estão corretas as seguintes assertivas: 

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Civil Pública, ajuizada em litisconsórcio pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado contra a União, o Município, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e os particulares causadores do dano, objetivando a determinação de medidas de proteção e restauração do imóvel que abriga o Centro Cultural, pertencente à União e tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Município, que detém a cessão de uso do imóvel. Os pedidos em relação aos entes públicos são de condenação: (a) do Município e da União, solidariamente, à obrigação de fazer, consistente em proteger e restaurar o imóvel do Centro Cultural na sua integralidade; (b) do DNPM à retirada de todos os materiais de perfuração do imóvel, dando-lhes o acondicionamento devido. Alega-se, em síntese, que todos os três réus entes públicos se omitiram em seu dever de fiscalização de modo a obstar os danos a bem relevante para o patrimônio cultural nacional cometidos pelos particulares que o depredaram e nele instalaram materiais indevidos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se tratasse de dano ao meio ambiente natural, a responsabilidade dos réus seria solidária com os causadores do dano, mas de execução subsidiária.

II. Como o dano é ao patrimônio cultural, a ação deve ser extinta por ilegitimidade passiva dos réus entes públicos porque, tendo os danos derivado da ação de particulares, contra estes apenas deve ser ajuizada a ação.

III. Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público Estadual para a propositura de ações civis públicas perante a Justiça Federal nas hipóteses em que há litisconsórcio facultativo com o MPF em virtude da comunhão entre interesses federais e estaduais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Assinale a alternativa errada, de acordo com a Lei nº 12.594/2012 (Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE):

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

Sentença Federal - Rodada 18.2024

“Não ergas um edifício alto sem fortes alicerces; se o fizeres, viverás com medo” (provérbio persa)

Caros(as) amigos(as) do Emagis! O caso desta semana foi inspirado na prova de Sentença Cível do VIII Concurso para Juiz Federal Substituto do TRF da 2ª Região, tendo sofrido, no entanto, diversos acréscimos e adaptações para um melhor aproveitamento de temas de direito material e de direito processual. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

A União, seis anos após desapropriar, com o objetivo de construir penitenciária federal, bem imóvel pertencente a Fulvia Leontina, aliena, onerosamente, em janeiro de 2020, o bem a Julius Asdrubalino, mediante contratação direta (art. 76, I, ‘d’, da Lei 14.133/21).

Ao ter ciência de tal fato, Fulvia ajuizou ação em março de 2023, em face da União Federal, indicando como litisconsorte passivo o adquirente do imóvel. Aduz que a retrocessão é direito de natureza real, ao mesmo tempo em que sequer lhe foi assegurado direito de preferência. Formula, na petição inicial, pedidos sucessivos de reintegração do bem ao seu patrimônio, mediante devolução do preço recebido por ocasião da desapropriação, ou a condenação solidária dos réus ao pagamento de perdas e danos por ela sofridos. Regularmente citados, os réus contestam.

A União alega, preliminarmente, que houve ação de desapropriação cuja sentença já transitara em julgado, inclusive com a quitação do precatório expedido em favor da parte autora, o que impede qualquer rediscussão a respeito e impõe o acionamento do art. 485, V, do CPC. Aponta, também, a ausência de requisito indispensável para o regular exercício do direito de ação, por impossibilidade jurídica do pedido, diante da disciplina legal da desapropriação em nosso ordenamento jurídico atual, que não acata a retrocessão, e, caso superada a questão, aponta a incidência da prescrição quinquenal. Assevera, ainda, ausência de interesse processual, pois sequer fora procurada pela autora para resolver a situação, não tendo havido qualquer espécie de requerimento administrativo a respeito. No mérito, postula a improcedência do pedido, pois o pagamento da indenização prévia, justa e em dinheiro pela qual o bem foi desapropriado acarretou a extinção do direito de propriedade de que era titular a autora, recompondo, de forma definitiva, o seu patrimônio, conforme preceitua a Constituição Federal, não encontrando a sua pretensão amparo legal. Sustenta que a retrocessão é direito de natureza pessoal, consoante assentado pela doutrina majoritária e jurisprudência tanto do STJ quanto do STF, o que restou confirmado pelas recentes alterações promovidas pela Lei 14.620/23, as quais se mostram aplicáveis ao caso. Afirma não haver qualquer base para o pedido de indenização por perdas e danos, já que houve regular procedimento administrativo no qual reconhecida a dispensa de licitação com vistas à alienação do imóvel a Julius Asdrubalino, na forma do art. 76, I, ‘d’, da Lei 14.133/21.

Julius, de sua vez, ofertou contestação em que aponta, preliminarmente, sua ilegitimidade passiva ‘ad causam’ em razão da ausência de qualquer relação jurídica de direito material que o vincule à parte autora e, no mérito, a improcedência do pedido, por razões semelhantes àquelas indicadas na contestação da União. No seguimento, ainda no prazo de contestação, apresentou reconvenção em desfavor de Fulvia e de seu filho Marcus Aurelius, argumentando que, no dia 1º/04/2023, ambos estiveram no seu imóvel e tentaram esbulhá-lo em sua posse, o que o levou a empreender desforço imediato em briga corporal com Marcus Aurelius da qual lhe restou cicatriz em sua testa, devido a uma agressão sofrida. Pugna pelo pagamento de indenização por danos morais e estéticos, em valor não inferior a R$ 50.000,00 para cada espécie de dano. Juntou documentos médicos e fotografias que confirmam a existência de cicatriz de 3,5 cm na sua testa.

Citada, a autora-reconvinda e seu filho Marcus Aurelius apresentaram contestação conjunta em que, preambularmente, defenderam ser incabível a ampliação subjetiva da lide por via de reconvenção, o que a torna inadmissível no caso em apreço. Além disso, não há conexão entre a ação originária e a ação reconvencional. No mérito, defenderam que a agressão praticada por Marcus Aurelius em desfavor do réu-reconvinte se fez em legítima defesa, o que afasta qualquer ilicitude em sua conduta. Questionam, igualmente, a existência de danos morais e estéticos, os quais, de todo modo, não podem ser cumulados.

Em audiência de instrução e julgamento, foram ouvidas testemunhas que confirmaram a agressão perpetrada por Marcus Aurelius no rosto de Julius Asdrubalino, fato que ficou conhecido na região em que vive. Além disso, disseram que Fulvia e Marcus tentaram ingressar à força no imóvel de Julius, o qual reagiu moderadamente a fim de impedir a entrada deles, momento em que foi abruptamente atingido por um forte soco desferido por Marcus, causando-lhe, de imediata, grande corte com considerável perda de sangue. Assustados, Fulvia e Marcus se retiraram sem prestar nenhum socorro à vítima.

Após alegações finais sob a forma de memoriais, os autos vieram conclusos para sentença. Prolate-a, dispensado o relatório.

 

Objetivas Magistratura Estadual e MP Estadual - Rodada 18.2024

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da guarda dos filhos menores em caso de separação de seus genitores, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

(EMAGIS) Assinale a alternativa errada, de acordo com a Lei nº 12.594/2012 (Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE):

 

(EMAGIS) A respeito dos modelos teóricos da Criminologia Clássica, Neoclássica, Positivista e Moderna, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No que tange aos crimes contra a Administração da Justiça e aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal no regime aberto, avalie as assertivas que seguem.

I. O juiz poderá estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto, sendo vedada a imposição da condição de permanecer o apenado no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga, já que se trata de obrigação privativa de liberdade não prevista em lei.

II. A Lei 14.843/2024, introduzindo alteração na Lei de Execução Penal, tornou expressa a possibilidade de imposição judicial, como condição especial para a concessão de regime aberto, da fiscalização por monitoramento eletrônico.

III. Conforme a jurisprudência do STJ, é lícito ao Juiz da Execução Penal fixar condições especiais, além das gerais e obrigatórias, para o cumprimento da pena em regime aberto ou em livramento condicional, desde que concretamente adequadas às particularidades do caso concreto, sendo que, por exemplo, a imposição da condição de não ingerir bebida alcoólica deve guardar relação com o crime que gerou a condenação.

Estão corretas as seguintes assertivas: 

 

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a propaganda eleitoral em geral, julgue, com apoio na Lei 9.504/97, os itens a seguir revelados.

I. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados. A veiculação de propaganda em desacordo com essa vedação sujeita o responsável, após a notificação e comprovação, à restauração do bem e, caso não cumprida no prazo, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais).

II. Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares, exceto de bandeiras ao longo de vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos, e de adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado).

III. É vedada a colocação de mesas para distribuição de material de campanha ao longo das vias públicas.

Estão corretos apenas os itens:

 

(EMAGIS) “A Lei 11.101/2005 não previa a recuperação judicial de grupos societários na sua redação original. Apesar disso, a jurisprudência, com base nas regras do Código de Processo Civil, passou a admitir a formação de litisconsórcio ativo para o pedido de recuperação judicial (art. 189 da LREF), como ocorreu no caso dos autos. Posteriormente, com a reforma trazida pela Lei nº 14.112/2020, o processamento da recuperação em consolidação processual e substancial passou a ser regulado pelos artigos 69-G a 69-L da Lei nº 11.101/2005. O termo consolidação processual se refere apenas à possibilidade de apresentar o pedido de recuperação em litisconsórcio ativo. No entanto, cada um dos litisconsortes deve preencher os requisitos para o pedido de recuperação judicial individualmente e seus ativos e passivos serão tratados em separado.” (STJ, REsp 2.068.263, Informativo n. 783).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O juízo do local do principal estabelecimento entre os dos devedores e? competente para deferir a recuperação judicial sob consolidação processual.

II. Os devedores proporão meios de recuperação independentes e específicos para a composição de seus passivos, admitida a sua apresentação em plano único. Os credores de cada devedor deliberarão em assembleias-gerais de credores independentes.

III. A consolidação processual não impede que alguns devedores obtenham a concessão da recuperação judicial e outros tenham a falência decretada, hipótese em que
o processo será desmembrado em tantos processos quantos forem necessários.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No caso dos autos, as autoras asseguram ser titulares da centenária marca Vogue, cuja notoriedade prescinde de apresentações, estando protegida por inúmeros registros ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, tomaram conhecimento da existência de um centro comercial chamado Vogue Square e que vem se promovendo como um complexo de serviços de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grifes famosas. Desse modo, afirmam estar configurada a violação à marca registrada e a concorrência desleal por aproveitamento parasitário, pois o referido empreendimento está reproduzindo a icônica marca Vogue em segmento absolutamente relacionado às suas atividades, assim como almejam atingir público constituído por pessoas das classes alta e média-alta, isto é, o mesmo público que detém maior conhecimento e atração pela marca Vogue. Acrescentam a existência de decisão administrativa proferida pelo INPI reconhecendo formalmente a marca Vogue como de alto renome, estendendo a proteção de sua marca a todos os ramos de atividade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Trata-se de conflito negativo de competência envolvendo o Juízo Federal (suscitante) e o Juízo de Direito (suscitado) referente a execução fiscal ajuizada em 01/02/2013 por ente federal no juízo estadual porque naquela comarca, domicílio do executado, não há sede de vara federal, já que o juízo suscitante, embora com competência territorial abrangente da cidade em que situada o juízo suscitado, situa-se em cidade e comarca diversa. O juízo suscitado sustenta que, desde a vigência da EC 103/2019, compete aos juízes federais o processamento de execuções fiscais que envolvam entes federais, independentemente da data em que ajuizado o feito. Por seu turno, o juízo suscitante aduz que, em relação a suposta antinomia entre a EC 103 e a norma legal de transição, deve ser aplicado o regime transicional e mantidas na Justiça Estadual as execuções fiscais ajuizadas antes da Lei 13.043/14.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Considerando as garantias, prerrogativas, direitos e vedações dos membros do Ministério Público, segundo a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público – LONMP (Lei nº 8.625/93), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Trata-se de Ação Civil Pública, ajuizada em litisconsórcio pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado contra a União, o Município, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM e os particulares causadores do dano, objetivando a determinação de medidas de proteção e restauração do imóvel que abriga o Centro Cultural, pertencente à União e tombado como patrimônio histórico e cultural pelo Município, que detém a cessão de uso do imóvel. Os pedidos em relação aos entes públicos são de condenação: (a) do Município e da União, solidariamente, à obrigação de fazer, consistente em proteger e restaurar o imóvel do Centro Cultural na sua integralidade; (b) do DNPM à retirada de todos os materiais de perfuração do imóvel, dando-lhes o acondicionamento devido. Alega-se, em síntese, que todos os três réus entes públicos se omitiram em seu dever de fiscalização de modo a obstar os danos a bem relevante para o patrimônio cultural nacional cometidos pelos particulares que o depredaram e nele instalaram materiais indevidos.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. Caso se tratasse de dano ao meio ambiente natural, a responsabilidade dos réus seria solidária com os causadores do dano, mas de execução subsidiária.

II. Como o dano é ao patrimônio cultural, a ação deve ser extinta por ilegitimidade passiva dos réus entes públicos porque, tendo os danos derivado da ação de particulares, contra estes apenas deve ser ajuizada a ação.

III. Reconhece-se a legitimidade ativa do Ministério Público Estadual para a propositura de ações civis públicas perante a Justiça Federal nas hipóteses em que há litisconsórcio facultativo com o MPF em virtude da comunhão entre interesses federais e estaduais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(ENAM – FGV – 2024.1) Acerca da Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) Na temática da hermenêutica, são recorrentes os debates sobre os limites do judicial review na invalidação de leis ordinárias. No direito comparado, especificamente nos EUA, há uma famosa nota de rodapé, a de número 4 do caso Carolene Products, que pavimentou o caminho de qual escola jurídica?

 

(EMAGIS) Por racismo algorítmico, entende-se:

 

Objetivas AGU/PFN/PGF - Rodada 18.2024

(EMAGIS) Com relação à Administração Pública Direta e Indireta, assinale a alternativa correta.


 

(EMAGIS) Relativamente aos atos administrativos, aquilate as seguintes proposições.

I. O silêncio administrativo não é um ato administrativo, pois inexiste manifestação formal da vontade da Administração, razão pela qual deve ser configurado como fato administrativo.

II. Ao lado dos efeitos típicos (ou próprios), a doutrina fala ainda em efeitos atípicos (ou impróprios) do ato administrativo. Como exemplo de efeitos atípicos, temos os chamados efeitos prodômicos, que são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato.

III. A motivação representa um instrumento fundamental para a ampliação e a efetividade do controle externo do ato, especialmente aquele exercido pelo Judiciário por meio da teoria dos motivos determinantes. De acordo com essa teoria, desenvolvida na França por Gaston Jèze, a validade do ato administrativo depende da correspondência entre os motivos nele expostos e a existência concreta dos fatos que ensejaram a sua edição. Mesmo naquelas situações excepcionais em que a lei não exige a motivação (exteriorização dos motivos), caso o agente exponha os motivos do ato, a validade da medida dependerá da citada correspondência com a realidade.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre os agentes públicos e seu regime, julgue os itens expostos a seguir.

I. Os agentes públicos de direito são os agentes que possuem vínculos jurídicos formais e legítimos com o Estado, regularmente investidos nos cargos, empregos e funções públicas. Por sua vez, os agentes públicos de fato, também chamados de usurpadores de função pública, são os particulares que, sem vínculos formais e legítimos com o Estado, exercem certa função pública, com aparência de legitimidade. Ademais, em relação aos agentes públicos de fato, dividem-se em agentes de fato putativos, que exercem a função pública em situação de normalidade e possuem a aparência de servidor público, e agentes de fato necessários, que exercem a função pública em situações de calamidade ou de emergência.

II. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. De outro lado, reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria, bem como o retorno de servidor aposentado à atividade no interesse da administração, desde que, neste último caso, haja cargo vago, o servidor aposentado tenha solicitado a reversão, fosse estável quando na atividade, a aposentadoria tenha sido voluntária e tenha ocorrido a jubilação nos cinco anos anteriores à solicitação.

III. O termo inicial do adicional de insalubridade a que faz jus o servidor público é a data do laudo pericial.

Há erro:

 

(EMAGIS) Sobre o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apuração de infração cometida por servidor público, tendo presente a disciplina da Lei 8.112/1990 e também a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas seguintes.

I. A falta de intimação do servidor público, após a apresentação do relatório final pela comissão processante, configura ofensa às garantias do contraditório e da ampla defesa, constituindo causa da anulação dos atos do PAD posteriores ao vício.

II. A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caraterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei n. 8.112/1990.

III. É desnecessária a descrição pormenorizada das irregularidades investigadas na portaria de instauração de processo administrativo disciplinar, mas apenas após o indiciamento do servidor.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre o constitucionalismo, as liberdades e a separação dos poderes, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a hermenêutica constitucional e também sobre a nacionalidade como direito fundamental, marque a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito da jurisprudência constitucional do STF, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Relativamente às funções essenciais à Justiça, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito das ações previdenciárias, marque a alternativa correta:

 

(EMAGIS) A respeito da responsabilidade civil, avalie as assertivas que seguem.

I. Nos termos da jurisprudência deste STJ, mostra-se desnecessária a condenação na esfera criminal para configurar o dever de indenizar no juízo cível, em razão da independência das esferas e responsabilidades cível e criminal, via de regra, à luz do artigo 935, do Código Civil.

II. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

III. A vítima de evento danoso - que sofre redução parcial e permanente da capacidade laborativa - tem direito ao pensionamento previsto no artigo 950 do Código Civil, exceto se não exercer atividade profissional na época do evento danoso.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a boa-fé nos contratos segundo o Código Civil, a doutrina civilista e a jurisprudência do STJ, avalie as assertivas que seguem.

I. A boa-fé objetiva impõe às partes da relação jurídica o dever de comportar-se de acordo com padrões éticos de confiança e de lealdade, de modo a permitir a concretização das legítimas expectativas que justificaram a celebração do contrato, repelindo a prática de condutas contraditórias, impregnadas ou não de malícia ou torpeza, que importem em quebra da confiança legitimamente depositada na outra parte da relação contratual.

II. O descumprimento de deveres laterais, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, pode ensejar a resolução do contrato, se for capaz de comprometer o interesse do credor na utilidade da prestação.

III. O incumprimento do contrato distingue-se da anulabilidade por vício do consentimento em virtude de ter por pressuposto a formação válida da vontade, de forma que a irregularidade de comportamento somente é revelada de forma superveniente; enquanto na anulação a irregularidade é congênita à formação do contrato. Na resolução do contrato por inadimplemento, em decorrência da inobservância do dever anexo de informação, não se trata de anular o negócio jurídico, mas sim de assegurar a vigência da boa-fé objetiva e da comutatividade (equivalência) e sinalagmaticidade (correspondência) próprias da função social do contrato entabulado entre as partes.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Marque a alternativa que está de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores:

 

(EMAGIS) Na hipótese em apreço, a parte impugnou, através de agravo de instrumento, a decisão extintiva do cumprimento de sentença por ela iniciado, não tendo o recurso merecido conhecimento, porquanto inadequado à impugnação desse ato judicial, mas, antes de findo o prazo recursal, interpôs apelação, da qual o Tribunal estadual conheceu e deu-lhe provimento.

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O acórdão do tribunal que deu provimento à apelação acarretou ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, a implicar sua reforma, a fim de não se conhecer da apelação interposta pela parte recorrida.

II. Caso a decisão extintiva recorrida tenha se fundamentado em tese firmada em recurso repetitivo pelo STJ mesmo antes do trânsito em julgado da decisão deste repetitivo, nenhum vício haverá no ponto, vez que desnecessário aguardar aludido trânsito em julgado para aplicação da tese.

III. A apelação não tem, em regra, efeito suspensivo.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a distribuição do ônus da prova, ao lume do CPC, julgue os itens abaixo.

I. Em regra, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

II. A distribuição diversa do ônus da prova pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando recair sobre direito indisponível da parte ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

III. Exceto quando reconhecida sua nulidade, a convenção das partes sobre o ônus da prova afasta a redistribuição por parte do juiz.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) De acordo com o entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça acerca da aplicação da Lei nº 8.078/1990:


 

(EMAGIS) As assertivas que seguem têm relação com os princípios da ordem econômica, com infrações à ordem econômica e com as empresas estatais, devendo ser marcada a CORRETA.

 

(EMAGIS) “A Lei 11.101/2005 não previa a recuperação judicial de grupos societários na sua redação original. Apesar disso, a jurisprudência, com base nas regras do Código de Processo Civil, passou a admitir a formação de litisconsórcio ativo para o pedido de recuperação judicial (art. 189 da LREF), como ocorreu no caso dos autos. Posteriormente, com a reforma trazida pela Lei nº 14.112/2020, o processamento da recuperação em consolidação processual e substancial passou a ser regulado pelos artigos 69-G a 69-L da Lei nº 11.101/2005. O termo consolidação processual se refere apenas à possibilidade de apresentar o pedido de recuperação em litisconsórcio ativo. No entanto, cada um dos litisconsortes deve preencher os requisitos para o pedido de recuperação judicial individualmente e seus ativos e passivos serão tratados em separado.” (STJ, REsp 2.068.263, Informativo n. 783).

A propósito, avalie as assertivas que seguem.

I. O juízo do local do principal estabelecimento entre os dos devedores e? competente para deferir a recuperação judicial sob consolidação processual.

II. Os devedores proporão meios de recuperação independentes e específicos para a composição de seus passivos, admitida a sua apresentação em plano único. Os credores de cada devedor deliberarão em assembleias-gerais de credores independentes.

III. A consolidação processual não impede que alguns devedores obtenham a concessão da recuperação judicial e outros tenham a falência decretada, hipótese em que
o processo será desmembrado em tantos processos quantos forem necessários.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) No caso dos autos, as autoras asseguram ser titulares da centenária marca Vogue, cuja notoriedade prescinde de apresentações, estando protegida por inúmeros registros ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, tomaram conhecimento da existência de um centro comercial chamado Vogue Square e que vem se promovendo como um complexo de serviços de luxo, com restaurantes sofisticados e lojas de grifes famosas. Desse modo, afirmam estar configurada a violação à marca registrada e a concorrência desleal por aproveitamento parasitário, pois o referido empreendimento está reproduzindo a icônica marca Vogue em segmento absolutamente relacionado às suas atividades, assim como almejam atingir público constituído por pessoas das classes alta e média-alta, isto é, o mesmo público que detém maior conhecimento e atração pela marca Vogue. Acrescentam a existência de decisão administrativa proferida pelo INPI reconhecendo formalmente a marca Vogue como de alto renome, estendendo a proteção de sua marca a todos os ramos de atividade.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre as execuções fiscais, o crédito tributário e assuntos correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Cuidam os autos de ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária cumulada com repetição de indébito, em que o autor pretende a dedução dos valores recolhidos para o fundo de previdência privada por meio de contribuição extraordinária, instituída para sanar déficit financeiro, da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPF). A União, em sua contestação, opõe-se ao pedido, sustentando que a contribuição extraordinária, paga pelos participantes ou beneficiários de plano de previdência privada para sanear as finanças do fundo previdenciário deficitário, não deve ser deduzida da base de cálculo do Imposto de Renda, por não constar da norma isentiva. Asseverou que o que se extrai dos fatos trazidos a Juízo é que o autor pretende efetivamente criar uma hipótese de dedutibilidade da base de cálculo do seu Imposto de Renda, tal como existe para saúde, educação e para as contribuições chamadas normais (com limite de 12% quanto a estas últimas), não havendo previsão legal para fazer isso com relação às contribuições extraordinárias.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade contra diversos dispositivos da LC 159/2017 e da LC 178/2021 e também de outros diplomas normativos. A requerente sustenta que as normas federais impugnadas submetem os Estados a regime jurídico unilateralmente imposto pelo ente central, em afronta à autonomia político-administrativa dos entes federados. A centralização instituída pela LC nº 178/2021, segundo se alega, anularia a capacidade de autolegislação dos Estados e ofenderia o princípio federativo constante do art. 18 da CF/1988, principalmente por admitir a edição de atos normativos secundários em matérias subordinadas à legalidade estrita. Ademais, a requerente alega que a vinculação imediata dos Estados às normas editadas pelo órgão central de contabilidade da União, prevista no art. 3°, § 4°, da LC n° 159/2017, com redação dada pela LC nº 178/2021, viola a sistemática constitucional de repartição de competências entre os entes federados, pois compete à União somente editar normas gerais de direito financeiro, e não submeter os Estados e Municípios às suas regras, indistintamente. Por fim, afirma que a inclusão das despesas com inativos e pensionistas na base de cálculo do limite de despesas com pessoal trouxe aos Poderes ônus contábil significativo, que restringe a autonomia do Poder Legislativo e compromete sua estrutura administrativa.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Analise as assertivas abaixo e marque aquela que se encontra em consonância com o ordenamento jurídico:

 

(EMAGIS) Sobre o controle de convencionalidade e também sobre o sistema interamericano de tutela dos direitos humanos, marque a alternativa INCORRETA.

 

(Procurador do Município de Santana da Vargem/MG – CONSULPLAN – 2023)

De acordo com o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sobre aviso prévio, analise as afirmativas a seguir.

I. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela Lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

II. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que é devido metade do aviso prévio, se indenizado.

III. A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

IV. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Está correto o que se afirma em

 

(Procurador do Município de Palmeira dos Índios/AL – AMD&TEC – 2024) Analise as informações a seguir:

I. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.

II. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.

III. O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.

Marque a alternativa CORRETA:

 

(EMAGIS) Sobre o crime impossível e também sobre a coculpabilidade, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Sobre o indulto, avalie as assertivas que seguem.

I. Compete ao Presidente da República definir a concessão ou não do indulto, bem como seus requisitos e a extensão desse verdadeiro ato de clemência constitucional, a partir de critérios de conveniência e oportunidade, não estando a concessão de indulto vinculada à política criminal estabelecida pelo legislativo, tampouco adstrita à jurisprudência formada pela aplicação da legislação penal, muito menos ao prévio parecer consultivo do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

II. O Decreto presidencial que concede indulto deve observar os requisitos de ordem pessoal usualmente exigidos para a concessão da benesse (tais como primariedade e reincidência), vez que o decreto presidencial que concede indulto ou comutação de pena não se sobrepõe às exigências previstas na Lei de Execuções Penais para a progressão de regime.

III. O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) As assertivas que seguem tratam do ‘fishing expedition’, da justiça moral das decisões penais e da extinção da punibilidade. Marque, a propósito, a assertiva CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal, avalie as assertivas que seguem.

I. Somente atrairá a competência do STJ o pedido revisional a respeito de questão que tiver sido por ele apreciada, no mérito, em sede de recurso especial, de modo que, se o pleito de absolvição formulado pela defesa não chegou a ser conhecido pelo STJ, não lhe caberá conhecer de revisão criminal que ataca tema que jamais chegou a enfrentar, cabendo à parte dirigir o pedido revisional ao Tribunal recorrido.

II. A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a mudança de entendimento jurisprudencial autoriza, em regra, o ajuizamento de revisão criminal, bastando se trate de evolução jurisprudencial favorável ao réu.

III. Segundo o Código de Processo Penal, a revisão criminal poderá ser pedida pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado, sendo que, no caso de morte do réu, deve se reconhecer a legitimidade ativa do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, já que não se trata de ação personalíssima, logo, transmissível após o óbito de seu titular.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Durante o inquérito policial que investigava crime de corrupção, a autoridade policial, tendo indícios de que o investigado recebera em suas contas bancárias valores ilícitos, requisitou diretamente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF (atual Unidade de Inteligência Financeira - UIF) o envio dos relatórios de inteligência financeira, principalmente com o intuito de verificar se tais relatórios indicariam ou não a existência de transações atípicas nas contas do investigado. Tal requisição policial foi feita e atendida sem prévia autorização judicial. Recebido o inquérito relatado, o membro do Ministério Público, visando a verificar a evolução do patrimônio do investigado, requisitou diretamente à Receita Federal do Brasil o envio de suas declarações de imposto de renda referentes aos anos que especificou. Requisição ministerial atendida e declarações correlatas juntadas aos autos investigatórios. Com fundamento no inquérito policial, inclusive nos relatórios de inteligência financeira nele acostados, e também nas declarações de imposto de renda, o MP apresenta sua denúncia.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

Delegado de Polícia - Rodada 18.2024

No dia 5 de março de 2024, Armando Baderna e Jagunço Mulambo adentram na Farmácia “Drogasina”, situada no Centro de Teresina/PI, e anunciam um assalto ao caixa do estabelecimento.

Ambos de posse de arma de fogo, apontam para João Passador, caixa da farmácia. Ao fazer o movimento para pegar o dinheiro e entregar aos roubadores, Baderna imaginou que o funcionário pegaria uma arma de fogo e acabou disparando duas vezes em João, acertando-o no peito e na cabeça. Depois dos disparos, os agentes criminosos subtraem todo o dinheiro do caixa e fogem. A vítima teve morte instantânea.

Avisada por clientes da farmácia, a Polícia Militar saiu em perseguição aos roubadores, que trafegavam numa moto. Alguns quilômetros adiante, os criminosos perderam o controle do veículo, caíram e foram presos. Eles estavam de posse das armas de fogo e do dinheiro subtraído.

Os policiais conduziram os roubadores para a Delegacia de Polícia, ocasião em que a autoridade policial com atribuição para o caso lavrou a peça para formalização da prisão, ouvindo os três policiais como condutor e testemunhas e interrogando os investigados, que exerceram o direito de permanecer calado.

Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade de autoridade policial responsável pelo flagrante, a medida cabível para conclusão do procedimento de instauração do inquérito policial, indicando as providências necessárias para a continuidade das investigações.

Boa prática!

 

Objetivas Magistratura Federal - Rodada 17.2024

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em face de lei estadual que estabelece normas de proteção aos consumidores filiados às associações de socorro mútuo no Estado. A autora defende que a norma é inconstitucional, porque, sem que o Estado tenha competência constitucional para a matéria, regulamenta atividade ilegal. A norma também seria materialmente inconstitucional, por ofensa aos princípios da livre concorrência, da isonomia e da defesa do consumidor. Segundo a autora, a lei permite que “associações de socorro mútuo”, que sequer seriam associações, possa vender seguros de maneira irregular. No entanto, sustenta que a competência para legislar sobre seguros seria da União, que já editou norma sobre a matéria.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) José da Silva, réu em ação penal em trâmite em primeira instância, apresenta petição ao juízo alegando flagrante ofensa à Constituição Federal, uma vez que, sendo atualmente Senador da República, e processado em primeira instância por supostos fatos criminosos praticados durante o anterior exercício do mandato de Deputado Federal e em razão do cargo ocupado. Argumenta que, embora exerça mandato distinto daquele ocupado à época dos fatos pelos quais foi denunciado, tal circunstância não afasta a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o caso. Entende que, como o foro por prerrogativa de função se mantém quando há reeleição para o mesmo cargo sucessivamente, a mesma lógica deve ser aplicada àquele que, já ocupante de cargo político, elege-se imediatamente para mandato em cargo diverso, ainda fazendo jus ao foro por prerrogativa de função. Destaca que, havendo inequívoca continuidade sem hiato temporal no exercício de mandato eletivo– Deputado Federal e Senador – persiste a necessidade do resguardo da função pública por meio de aplicação de regra diferenciada de competência.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na origem, João, assistido pela Defensoria Pública do Estado, ajuizou ação de obrigação de fazer contra o próprio Estado. A sentença julgou procedente o pedido, deixando de fixar honorários sucumbenciais. A Defensoria Pública do Estado recorre, com fundamento na Constituição Federal, bem como em ofensa a precedentes qualificados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, requerendo o provimento do recurso para que sejam fixados honorários de sucumbência em seu favor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Relativamente ao Poder Judiciário, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) No que tange aos Juizados Especiais Federais e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a denominada Criminologia do Desenvolvimento, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação da lei penal e o conflito aparente de normas penais, avalie as assertivas que seguem.

I. Em função do princípio da consunção, um tipo descarta outro porque consome ou exaure o seu conteúdo proibitivo, isto é, porque há um fechamento material.

II. Quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido, como crime-fim, condição que não se altera por ser menor a pena a este cominada.

III. O critério da subsidiariedade, também utilizado para a solução de conflitos aparente de normas, é aplicável quando uma norma que define crime menos grave está abrangida pela norma que define o crime mais grave, nas circunstâncias concretas em que o fato ocorreu, podendo vir expressa na lei, em expressões como “se o fato não constitui crime mais grave”, ou pode ser tácita.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente à sanção penal e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra a dignidade sexual, aquilate as seguintes proposições.

I. Independentemente da presença do dolo específico de satisfazer à lascívia, própria ou de terceiro, a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), não sendo possível a desclassificação para o delito de importunação sexual (art. 215-A do CP).

II. Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça, configura o crime de rufianismo.

III. Comete o crime de importunação sexual quem constrange alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

Estão incorretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal e os recursos no processo penal, avalie as assertivas que seguem.

I. É imperiosa a redução proporcional da pena-base quando o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, afastar uma circunstância judicial negativa do art. 59 do CP reconhecida no édito condenatório.

II. Nas hipóteses de revisão criminal, por se tratar de ação exclusivamente defensiva, uma vez afastado o desvalor atribuído às circunstâncias judiciais, ou mesmo às agravantes, a pena deverá ser reduzida.

III. O mandado de segurança é via processual adequada para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os meios de prova, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor e o entendimento consolidado pelo STJ, assinale a opção CORRETA:

 

(EMAGIS) A respeito das jazidas e minas, e também sobre as empresas estatais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A autora, sociedade empresária responsável pela edição dos jornais Papel de São Paulo, ajuizou a presente demanda com o intuito de impedir a ré de utilizar matérias jornalísticas e colunas integrantes dessas publicações no serviço de ‘clipping’ que produz e comercializa. Foi pleiteado, além de condenação à abstenção de uso, que fossem imediatamente excluídos do banco de dados da ré a totalidade do conteúdo indevidamente utilizado. A ré, Clipping Jornalístico do Norte, se defende sustentando que sua conduta observa os limites impostos na Lei nº 9.610/98, sendo ausente qualquer conduta ilícita de sua parte.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação de responsabilidade civil do hospital em que se sustenta que a instituição hospitalar responde de forma objetiva em razão de sua falha na prestação do serviço hospitalar, vez que não adotou atitude diligente em relação aos sintomas apresentados pela autora, bem como pela forma inadequada com que os médicos realizaram os três primeiros atendimentos da paciente naquela instituição. A autora alega que houve responsabilidade do hospital por ter sido configurada a falha na prestação dos serviços, que se mostrou inadequado, bem como responsabilidade indireta por ato negligente dos médicos, responsáveis pelos primeiros atendimentos dela enquanto paciente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O órgão do Ministério Público dotado de atribuição intentou ação em que pleiteava a declaração de nulidade de um determinado casamento.
Apreciando a petição inicial, constatou o juiz que o órgão ministerial havia incluído no polo passivo da demanda apenas um dos cônjuges, tendo se omitido quanto ao outro.

É correto afirmar, nesse quadro, que:

 

(EMAGIS) Relativamente aos recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do cumprimento individual de sentença coletiva e outros assuntos correlatos, avalie as assertivas que seguem.

I. O art. 85, § 7º, do CPC/2015, afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que não são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva quando não impugnados.

II. Embora possam em hipóteses determinadas ser devidos honorários advocatícios na execução/cumprimento individual da sentença proferida em ação coletiva, tais honorários são vedados caso se trate de mandado de segurança coletivo.

III. Caso se trate de processo individual, serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, ainda que não tenha sido impugnada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a Cédula de Produto Rural (CPR), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a publicidade comparativa e também sobre o direito marcário, avalie as assertivas que seguem.

I. A propaganda comparativa é forma de publicidade que identifica explícita ou implicitamente concorrente de produtos ou serviços afins, sendo vedada pelas legislações consumerista e de propriedade industrial, tanto no âmbito marcário quanto concorrencial.

II. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos na Lei 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial), tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.

III. As questões acerca do ‘trade dress’ (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal, e outras demandas afins, por não envolver registro no INPI e cuidando de ação judicial entre particulares, é inequivocamente de competência da justiça estadual, já que não afeta interesse institucional da autarquia federal. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação de nulidade de registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso, inclusive no tocante à tutela provisória

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Em execução fiscal para a satisfação de crédito devidamente inscrito em dívida ativa no montante de R$ 6.000.000,00, regularmente citado, o contribuinte ofereceu em garantia carta de fiança bancária emitida pelo Banco ZWY Brasil S.A., no valor de R$ 6.500.000,00. Em seguida, o próprio contribuinte requereu a substituição da
mencionada carta de fiança por seguro garantia, sem o acréscimo de 30%, sustentando que a carta de fiança e o seguro garantia são instrumentos equivalentes para assegurar o feito executivo, não havendo prejuízo ao exequente no deferimento do pleito de substituição, sendo que, além disso, não se trata de substituição de penhora em dinheiro, mas, sim, substituição de fiança bancária originalmente oferecida por seguro garantia. O exequente alega que o pedido importa em violação à lei, sustentando que a substituição da carta de fiança bancária inicialmente oferecida pelo contribuinte por seguro garantia está condicionada ao acréscimo de 30% em relação ao valor total do débito exequendo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação ajuizada por Euclides em face da União Federal/Fazenda Nacional objetivando a declaração de inexigibilidade da contribuição social do salário-educação sobre sua folha de salários cumulada com a repetição do indébito tributário referente aos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. Comprova Euclides ser produtor rural pessoa física empregador, acostando extratos de matrícula CEI de produtor e cópia das GPS referentes ao recolhimento da exação sobre a folha de salários nos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. A União contesta o pedido, sustentando cabível a exação e, ainda que fosse indevida pelo produtor rural pessoa física, há, com o nome de Euclides vinculado como sócio, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) referente a atividade rural de sociedade empresária, juntando comprovante de tal inscrição, o que impõe a incidência da exação também sobre a folha de salários vinculada a sua atividade rural como pessoa física.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito do regime especial de pagamento de precatórios estabelecido pela EC 109/2021, avalie as assertivas que seguem.

I. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de 2015, se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios quitarão, até 31 de dezembro de 2029, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período, atualizados pelo IPCA-E, ou por outro índice que venha a substituí-lo, depositando mensalmente em conta especial do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração deste, 1/12 do valor calculado percentualmente sobre suas receitas correntes líquidas apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, em percentual suficiente para a quitação de seus débitos e, ainda que variável, nunca inferior, em cada exercício, ao percentual praticado na data da entrada em vigor do regime especial, em conformidade com plano de pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.

II. É possível a renegociação dos débitos de precatórios nos termos da EC 109/2021 apenas aos vencidos antes da vigência desta Emenda, afastada a renegociação para os débitos que se vencerão durante o período da renegociação.

III. É vedada a contratação de empréstimos pelo Poder Público para emprego dos recursos na renegociação em questão, ainda que para pagamento mediante acordo direto com os credores.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Quanto aos atos administrativos, julgue os itens a seguir expostos.

I. Motivação é a situação de fato e de direito que justifica a edição do ato administrativo.

II. João Servidor, ocupante de certo cargo em comissão, foi exonerado ad nutum sob o motivo de ter praticado assédio moral no exercício da função. Posteriormente, a Administração reconheceu a inexistência da prática do assédio; no entanto, fora mantida a exoneração do servidor, ao argumento de se tratar de ato administrativo discricionário. Nessa hipótese, o ato de exoneração é inválido, por aplicação da teoria dos motivos determinantes.

III. Caducidade é a extinção do ato administrativo pelo descumprimento das condições fixadas pela Administração.

Há erro:

 

(EMAGIS) Quanto à Administração Indireta, aquilate as assertivas postas a seguir.

I. Os Conselhos de Fiscalização Profissional, por ostentem natureza jurídica de entidades autárquicas, estão isentos do recolhimento de custas e do porte de remessa e retorno.

II. Nem toda fundação instituída pelo poder público é fundação de direito privado. Com efeito, as fundações instituídas pelo poder público, que assumem a gestão de serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto, nos estados-membros, por leis estaduais, são fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de direito público.

III. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na lei de instituição da empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação matriz, tendo em vista que a lei criadora é também a medida autorizadora.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Pedro, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nomeou, para cargo em comissão no seu gabinete, a sua sobrinha Mariazinha. Nesse caso,

 

(EMAGIS) Sobre o mandado de segurança, avalie as assertivas que seguem.

I. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

II. Na fase de cumprimento de sentença do mandado de segurança, a legitimidade passiva deixa de ser da autoridade impetrada e passa ser do ente público ao qual aquela encontra-se vinculada, sendo incidente, quanto aos honorários advocatícios de sucumbência, o artigo 85, § 1º, do CPC, que os autoriza na fase de cumprimento de sentença, ainda que derivada de mandado de segurança.

III. É inconstitucional o artigo 7º, §2º, da Lei 12.016/2009, que veda a concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da tutela do meio ambiente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) “O exercício da ação penal em contextos de violência contra a mulher constitui verdadeiro instrumento para garantir a observância dos direitos humanos, devendo ser compreendido, à luz do Direito Internacional dos Direitos Humanos, como parte integrante da obrigação do Estado brasileiro de garantir o livre e pleno exercício destes direitos a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição e de assegurar a existência de mecanismos judiciais eficazes para proteção contra atos que os violem, conforme se extrai dos arts. 1.º e 25 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Decreto n. 678/92) e do art. 7.º, alínea b, Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Decreto n. 1.973/1996).” (STJ, RMS 70.338, 6ª Turma, Laurita Vaz, DJe 30/08/2023).

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) O juiz federal Clementino Araújo está insatisfeito com sua vida funcional. Acabou de saber que o órgão judicial do qual é titular vai ser transferido de cidade. Aliás, será transferido até de um estado-membro para outro, a fim de equilibrar a distribuição de processos entre todas as varas do TRF. Irresignado, Clementino pede ao CNJ para resolver sua situação. O CNJ:

 

(EMAGIS) Sobre a colaboração premiada e a sua possibilidade na fase inquisitorial, marque a alternativa correta:

 

Objetivas - Rodada 17.2024

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em face de lei estadual que estabelece normas de proteção aos consumidores filiados às associações de socorro mútuo no Estado. A autora defende que a norma é inconstitucional, porque, sem que o Estado tenha competência constitucional para a matéria, regulamenta atividade ilegal. A norma também seria materialmente inconstitucional, por ofensa aos princípios da livre concorrência, da isonomia e da defesa do consumidor. Segundo a autora, a lei permite que “associações de socorro mútuo”, que sequer seriam associações, possa vender seguros de maneira irregular. No entanto, sustenta que a competência para legislar sobre seguros seria da União, que já editou norma sobre a matéria.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) José da Silva, réu em ação penal em trâmite em primeira instância, apresenta petição ao juízo alegando flagrante ofensa à Constituição Federal, uma vez que, sendo atualmente Senador da República, e processado em primeira instância por supostos fatos criminosos praticados durante o anterior exercício do mandato de Deputado Federal e em razão do cargo ocupado. Argumenta que, embora exerça mandato distinto daquele ocupado à época dos fatos pelos quais foi denunciado, tal circunstância não afasta a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o caso. Entende que, como o foro por prerrogativa de função se mantém quando há reeleição para o mesmo cargo sucessivamente, a mesma lógica deve ser aplicada àquele que, já ocupante de cargo político, elege-se imediatamente para mandato em cargo diverso, ainda fazendo jus ao foro por prerrogativa de função. Destaca que, havendo inequívoca continuidade sem hiato temporal no exercício de mandato eletivo– Deputado Federal e Senador – persiste a necessidade do resguardo da função pública por meio de aplicação de regra diferenciada de competência.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na origem, João, assistido pela Defensoria Pública do Estado, ajuizou ação de obrigação de fazer contra o próprio Estado. A sentença julgou procedente o pedido, deixando de fixar honorários sucumbenciais. A Defensoria Pública do Estado recorre, com fundamento na Constituição Federal, bem como em ofensa a precedentes qualificados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, requerendo o provimento do recurso para que sejam fixados honorários de sucumbência em seu favor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Relativamente ao Poder Judiciário, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Quanto aos atos administrativos, julgue os itens a seguir expostos.

I. Motivação é a situação de fato e de direito que justifica a edição do ato administrativo.

II. João Servidor, ocupante de certo cargo em comissão, foi exonerado ad nutum sob o motivo de ter praticado assédio moral no exercício da função. Posteriormente, a Administração reconheceu a inexistência da prática do assédio; no entanto, fora mantida a exoneração do servidor, ao argumento de se tratar de ato administrativo discricionário. Nessa hipótese, o ato de exoneração é inválido, por aplicação da teoria dos motivos determinantes.

III. Caducidade é a extinção do ato administrativo pelo descumprimento das condições fixadas pela Administração.

Há erro:

 

(EMAGIS) Quanto à Administração Indireta, aquilate as assertivas postas a seguir.

I. Os Conselhos de Fiscalização Profissional, por ostentem natureza jurídica de entidades autárquicas, estão isentos do recolhimento de custas e do porte de remessa e retorno.

II. Nem toda fundação instituída pelo poder público é fundação de direito privado. Com efeito, as fundações instituídas pelo poder público, que assumem a gestão de serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto, nos estados-membros, por leis estaduais, são fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de direito público.

III. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na lei de instituição da empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação matriz, tendo em vista que a lei criadora é também a medida autorizadora.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Pedro, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nomeou, para cargo em comissão no seu gabinete, a sua sobrinha Mariazinha. Nesse caso,

 

(EMAGIS) Sobre o mandado de segurança, avalie as assertivas que seguem.

I. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

II. Na fase de cumprimento de sentença do mandado de segurança, a legitimidade passiva deixa de ser da autoridade impetrada e passa ser do ente público ao qual aquela encontra-se vinculada, sendo incidente, quanto aos honorários advocatícios de sucumbência, o artigo 85, § 1º, do CPC, que os autoriza na fase de cumprimento de sentença, ainda que derivada de mandado de segurança.

III. É inconstitucional o artigo 7º, §2º, da Lei 12.016/2009, que veda a concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora, sociedade empresária responsável pela edição dos jornais Papel de São Paulo, ajuizou a presente demanda com o intuito de impedir a ré de utilizar matérias jornalísticas e colunas integrantes dessas publicações no serviço de ‘clipping’ que produz e comercializa. Foi pleiteado, além de condenação à abstenção de uso, que fossem imediatamente excluídos do banco de dados da ré a totalidade do conteúdo indevidamente utilizado. A ré, Clipping Jornalístico do Norte, se defende sustentando que sua conduta observa os limites impostos na Lei nº 9.610/98, sendo ausente qualquer conduta ilícita de sua parte.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação de responsabilidade civil do hospital em que se sustenta que a instituição hospitalar responde de forma objetiva em razão de sua falha na prestação do serviço hospitalar, vez que não adotou atitude diligente em relação aos sintomas apresentados pela autora, bem como pela forma inadequada com que os médicos realizaram os três primeiros atendimentos da paciente naquela instituição. A autora alega que houve responsabilidade do hospital por ter sido configurada a falha na prestação dos serviços, que se mostrou inadequado, bem como responsabilidade indireta por ato negligente dos médicos, responsáveis pelos primeiros atendimentos dela enquanto paciente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de nulidade de doação c/c reintegração de posse a fim de anular a doação dos bens da tia da autora, que faleceu, feita ainda em vida para os réus, sob o fundamento de incapacidade da doadora de exercer atos da vida civil por estar acometida de mal de Alzheimer na época da disposição patrimonial. Os réus, em contestação, defendem a validade das escrituras de doação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a Cédula de Produto Rural (CPR), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a publicidade comparativa e também sobre o direito marcário, avalie as assertivas que seguem.

I. A propaganda comparativa é forma de publicidade que identifica explícita ou implicitamente concorrente de produtos ou serviços afins, sendo vedada pelas legislações consumerista e de propriedade industrial, tanto no âmbito marcário quanto concorrencial.

II. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos na Lei 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial), tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.

III. As questões acerca do ‘trade dress’ (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal, e outras demandas afins, por não envolver registro no INPI e cuidando de ação judicial entre particulares, é inequivocamente de competência da justiça estadual, já que não afeta interesse institucional da autarquia federal. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação de nulidade de registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso, inclusive no tocante à tutela provisória

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O órgão do Ministério Público dotado de atribuição intentou ação em que pleiteava a declaração de nulidade de um determinado casamento.
Apreciando a petição inicial, constatou o juiz que o órgão ministerial havia incluído no polo passivo da demanda apenas um dos cônjuges, tendo se omitido quanto ao outro.

É correto afirmar, nesse quadro, que:

 

(EMAGIS) Relativamente aos recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do cumprimento individual de sentença coletiva e outros assuntos correlatos, avalie as assertivas que seguem.

I. O art. 85, § 7º, do CPC/2015, afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que não são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva quando não impugnados.

II. Embora possam em hipóteses determinadas ser devidos honorários advocatícios na execução/cumprimento individual da sentença proferida em ação coletiva, tais honorários são vedados caso se trate de mandado de segurança coletivo.

III. Caso se trate de processo individual, serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, ainda que não tenha sido impugnada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da defesa do consumidor em juízo, assinale a opção CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a denominada Criminologia do Desenvolvimento, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação da lei penal e o conflito aparente de normas penais, avalie as assertivas que seguem.

I. Em função do princípio da consunção, um tipo descarta outro porque consome ou exaure o seu conteúdo proibitivo, isto é, porque há um fechamento material.

II. Quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido, como crime-fim, condição que não se altera por ser menor a pena a este cominada.

III. O critério da subsidiariedade, também utilizado para a solução de conflitos aparente de normas, é aplicável quando uma norma que define crime menos grave está abrangida pela norma que define o crime mais grave, nas circunstâncias concretas em que o fato ocorreu, podendo vir expressa na lei, em expressões como “se o fato não constitui crime mais grave”, ou pode ser tácita.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente à sanção penal e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. Embora a persecução pelo crime de lavagem de dinheiro independa do processo e julgamento da infração penal antecedente — a qual pode ter sido praticada inclusive em outro país —, exige-se que a denúncia seja instruída com indícios suficientes da existência dessa infração penal antecedente. É certo, porém, que o crime de lavagem de dinheiro é punível ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

II. Para a caracterização da majorante do tráfico de drogas entre Estados da Federação ou entre este e o Distrito Federal, é necessária a efetiva transposição das respectivas fronteiras.

III. O STJ, considerando a legislação tributária federal vigente, pacificou o entendimento de que incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Referido entendimento, contudo, tem aplicação somente aos tributos da competência da União, pois, para ser estendido ao âmbito estadual ou municipal, necessária seria a existência de lei local no mesmo sentido.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Com relação aos crimes contra a dignidade sexual, aquilate as seguintes proposições.

I. Independentemente da presença do dolo específico de satisfazer à lascívia, própria ou de terceiro, a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), não sendo possível a desclassificação para o delito de importunação sexual (art. 215-A do CP).

II. Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça, configura o crime de rufianismo.

III. Comete o crime de importunação sexual quem constrange alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

Estão incorretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal e os recursos no processo penal, avalie as assertivas que seguem.

I. É imperiosa a redução proporcional da pena-base quando o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, afastar uma circunstância judicial negativa do art. 59 do CP reconhecida no édito condenatório.

II. Nas hipóteses de revisão criminal, por se tratar de ação exclusivamente defensiva, uma vez afastado o desvalor atribuído às circunstâncias judiciais, ou mesmo às agravantes, a pena deverá ser reduzida.

III. O mandado de segurança é via processual adequada para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os meios de prova, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Em execução fiscal para a satisfação de crédito devidamente inscrito em dívida ativa no montante de R$ 6.000.000,00, regularmente citado, o contribuinte ofereceu em garantia carta de fiança bancária emitida pelo Banco ZWY Brasil S.A., no valor de R$ 6.500.000,00. Em seguida, o próprio contribuinte requereu a substituição da
mencionada carta de fiança por seguro garantia, sem o acréscimo de 30%, sustentando que a carta de fiança e o seguro garantia são instrumentos equivalentes para assegurar o feito executivo, não havendo prejuízo ao exequente no deferimento do pleito de substituição, sendo que, além disso, não se trata de substituição de penhora em dinheiro, mas, sim, substituição de fiança bancária originalmente oferecida por seguro garantia. O exequente alega que o pedido importa em violação à lei, sustentando que a substituição da carta de fiança bancária inicialmente oferecida pelo contribuinte por seguro garantia está condicionada ao acréscimo de 30% em relação ao valor total do débito exequendo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2022) Assinale a alternativa CORRETA.
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:


 

(EMAGIS) Trata-se de ação ajuizada por Euclides em face da União Federal/Fazenda Nacional objetivando a declaração de inexigibilidade da contribuição social do salário-educação sobre sua folha de salários cumulada com a repetição do indébito tributário referente aos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. Comprova Euclides ser produtor rural pessoa física empregador, acostando extratos de matrícula CEI de produtor e cópia das GPS referentes ao recolhimento da exação sobre a folha de salários nos cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. A União contesta o pedido, sustentando cabível a exação e, ainda que fosse indevida pelo produtor rural pessoa física, há, com o nome de Euclides vinculado como sócio, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) referente a atividade rural de sociedade empresária, juntando comprovante de tal inscrição, o que impõe a incidência da exação também sobre a folha de salários vinculada a sua atividade rural como pessoa física.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito do regime especial de pagamento de precatórios estabelecido pela EC 109/2021, avalie as assertivas que seguem.

I. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de 2015, se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios quitarão, até 31 de dezembro de 2029, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período, atualizados pelo IPCA-E, ou por outro índice que venha a substituí-lo, depositando mensalmente em conta especial do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração deste, 1/12 do valor calculado percentualmente sobre suas receitas correntes líquidas apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, em percentual suficiente para a quitação de seus débitos e, ainda que variável, nunca inferior, em cada exercício, ao percentual praticado na data da entrada em vigor do regime especial, em conformidade com plano de pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.

II. É possível a renegociação dos débitos de precatórios nos termos da EC 109/2021 apenas aos vencidos antes da vigência desta Emenda, afastada a renegociação para os débitos que se vencerão durante o período da renegociação.

III. É vedada a contratação de empréstimos pelo Poder Público para emprego dos recursos na renegociação em questão, ainda que para pagamento mediante acordo direto com os credores.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da tutela do meio ambiente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) A respeito das jazidas e minas, e também sobre as empresas estatais, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor e o entendimento consolidado pelo STJ, assinale a opção CORRETA:

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa incorreta:

 

(ENAM – FGV – 2024) Os Direitos Humanos assumiram, na atualidade, uma posição de centralidade no ordenamento jurídico, razão pela qual os conteúdos desses direitos agem como importante vetor interpretativo.

Acerca das características e especificidades dos Direitos Humanos, assinale a afirmativa correta.

 

(EMAGIS) “O exercício da ação penal em contextos de violência contra a mulher constitui verdadeiro instrumento para garantir a observância dos direitos humanos, devendo ser compreendido, à luz do Direito Internacional dos Direitos Humanos, como parte integrante da obrigação do Estado brasileiro de garantir o livre e pleno exercício destes direitos a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição e de assegurar a existência de mecanismos judiciais eficazes para proteção contra atos que os violem, conforme se extrai dos arts. 1.º e 25 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Decreto n. 678/92) e do art. 7.º, alínea b, Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Decreto n. 1.973/1996).” (STJ, RMS 70.338, 6ª Turma, Laurita Vaz, DJe 30/08/2023).

A propósito, marque a alternativa INCORRETA.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correta.

I. O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral. Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove, no período de quatro anos, o apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles.

II. Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, dois ou mais partidos poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro. Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.

III. Para o STF, a cláusula de desempenho individual de 10% do quociente eleitoral para a eleição viola o princípio democrático e o sistema proporcional.

IV. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. Considera-se justa causa para a desfiliação partidária, dentre outras hipóteses, a mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.


 

(EMAGIS) No que tange aos Juizados Especiais Federais e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(Procurador do Município de Santana da Vargem/MG – CONSULPLAN – 2023) Caio foi contratado pela Prefeitura de Santana de Vargem, após a vigência CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, sendo que não há lei nem contrato escrito sobre a contratação. Contudo, por mais de 20 anos, recebeu e gozou de direitos como se efetivo fosse. Após auditória no Departamento de Pessoal do Município, Caio foi dispensado do serviço público; contudo, verificou-se que ele já poderia ter requerido sua aposentadoria há seis meses, já que possui tempo de contribuição e idade para se aposentar.

Considerando os fatos do enunciado, assinale a afirmativa correta.

 

(Procurador do Município de Brusque/SC – FEPESE – 2024) Assinale a alternativa correta acerca dos recursos no processo do trabalho.

 

(EMAGIS) A respeito do regime jurídico da Corregedoria-Geral do MP, segundo a Lei nº 8.625/93 – Lei Orgânica Nacional do MP (LONMP), assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Assinale a única alternativa que não indica função institucional da Defensoria Pública, segundo a LC 80/94:

 

(EMAGIS) O juiz federal Clementino Araújo está insatisfeito com sua vida funcional. Acabou de saber que o órgão judicial do qual é titular vai ser transferido de cidade. Aliás, será transferido até de um estado-membro para outro, a fim de equilibrar a distribuição de processos entre todas as varas do TRF. Irresignado, Clementino pede ao CNJ para resolver sua situação. O CNJ:

 

(EMAGIS) Sobre a colaboração premiada e a sua possibilidade na fase inquisitorial, marque a alternativa correta:

 

Sentença Federal - Rodada 17.2024

Segue abaixo o enunciado da Rodada 17.2024, que serve de Relatório para a peça. Procure consultar apenas a legislação. Considere a data da sentença o dia 18/4/2024. Bom exercício e força nos estudos!

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ajuizou ação penal em desfavor de RUBENS, CARLITOS, WINSTON e RONALDO, devidamente qualificados, imputando-lhes a prática das infrações penais tipificadas no artigo 2º da Lei n. 12.850/13 e no artigo 35 c/c art. 40, I e V, ambos da Lei n. 11.343/06. A peça inicial narra o seguinte:

“...A presente denúncia é oferecida a partir das investigações realizadas no contexto de operação policial, inquérito policial n° XYZ DRE/DRCOR/SR/PF, o qual revelou complexa Organização Criminosa - ORCRIM voltada para o tráfico internacional de drogas, especificamente cocaína, no Estado do Tocantins, sobretudo nas cidades de Porto Nacional e Palmas, de onde eram preparadas, de forma reiterada, aeronaves para carregamentos da referida substância ilícita, oriunda de países vizinhos, notadamente Bolívia e Colômbia, utilizando-se como entrepostos Venezuela, Honduras e Suriname com destino a outros estados da federação brasileira, Estados Unidos, África, bem como Europa, especialmente Reino Unido e Bélgica.

Após o decurso de mais de um ano de investigações, baseadas em interceptações telefônicas (autos n° ABCD.2021), quebra de sigilo bancário (autos n° EFGH.2021), buscas exploratórias (autos n° IJKL.2021) e quebra de sigilo de dados (autos n° MNOP.2021), foi elaborado pela Polícia Federal o Relatório de Análise de Polícia Judiciária (páginas ___) o qual resumiu os fatos apurados até aquele momento, relacionando-os na forma de "eventos importantes", ou seja, episódios delitivos distintos concatenados entre si pela identidade de agentes ‘modus operandi’ unidade de objetivos e outras características que definem o grupo como ORCRIM, com a indicação de diversas medidas cautelares, notadamente prisões, buscas e apreensões e sequestro de bens.

A operação foi deflagrada em 21/02/2023, com a decretação de prisões preventivas e temporárias, de buscas e apreensões e de medidas de sequestro. Os elementos trazidos aos autos do inquérito indicam, até o momento, a prática de, pelo menos, os seguintes delitos: tráfico internacional de drogas (Art. 33 c/c Art. 40. incisos I e V ambos da Lei 11.343/2000), associação para o tráfico (Art. 35 da Lei 11.343/2006), financiamento ao tráfico de drogas (Art. 36 da Lei n° 11.343/2006), organização criminosa (Art. 2° da Lei 12.850/2013), lavagem de ativos (Art. 10 da Lei 9.613/1998) e atentado contra a segurança do transporte aéreo (art. 261 do Código Penal).

De forma a melhor sistematizar a persecução criminal, os crimes investigados foram divididos em dois grupos de denúncias. Em um primeiro grupo, serão denunciados os crimes de associação para o tráfico e de organização criminosa, sendo os investigados divididos por núcleos da ORCRIM, que são: "núcleo operacional", "núcleo dos pilotos", "núcleo dos mecânicos" e "núcleo dos produtores e compradores". Ainda, em um segundo grupo de denúncias, serão imputados os crimes individualmente praticados, por evento criminoso identificado nas investigações.

Esta denúncia se refere aos crimes de associação para o tráfico (Art. 35 da Lei 11.343/2006) e de organização criminosa (Art. 2° da Lei 12.850/2013) praticados pelos integrantes de um dos núcleos.

De forma livre e consciente, RUBENS, CARLITOS, WINSTON e RONALDO, entre fevereiro de 2021 a fevereiro de 2023, financiaram a ORCRIM liderada por JOHN ROCHEDO, uma vez que, na condição de compradores e/ou vendedores de drogas, contrataram os serviços ofertados por associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, a qual tinha por objetivo obter, direta ou indiretamente, vantagem  pecuniária indevida, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas são  superiores a 4 (quatro) anos, no caso, principalmente, tráfico internacional de drogas,  associação para o tráfico, financiamento ao tráfico de drogas, lavagem de ativos e atentado  contra a segurança do transporte aéreo.

Ainda, referidos denunciados, em conjunto com outras pessoas, entre fevereiro de 2021 a fevereiro de 2023, associarem-se para o fim de praticar, reiteradamente os crimes previstos nos arts. 33, caput, da Lei 11.343/2006.

As investigações revelaram pelo menos dez eventos criminosos, relacionados às atividades da ORCR1M, com a prática de crimes como tráfico internacional de drogas (Art. 33 c/c Art. 40, incisos I c V. ambos da Lei 11.343/2006), associação para o tráfico (Art. 35 da Lei 11.343/2006), financiamento ao tráfico de drogas (Art. 36 da Lei n° 11.343/2006) organização criminosa (Art. 2º da Lei 12.850/2013), lavagem de ativos (Art. 1° da Lei 9.613/1998) e atentado contra a segurança do transporte aéreo (art. 261 do Código Penal). Os crimes a seguir narrados e não imputados nesta peça acusatória serão objeto de denúncias específicas, mas estão aqui relacionados, na forma de quadros-resumos, para melhor contextualizar as atividades da associação criminosa voltada para o tráfico de drogas e da ORCRIM.

No decorrer das investigações, fora efetuada a prisão do narcotraficante LUÍS CARLOS, sendo verificada uma estreita relação com JOHN ROCHEDO. LUÍS CARLOS, considerado um dos maiores traficantes da América do Sul, foi preso em julho de 2021. Tinha como uma de suas estratégias a utilização de aeronaves para a internalização da cocaína no Brasil, fazendo uso, posteriormente, de outros modais para o escoamento da droga em território brasileiro.

Conforme detalhado na Informação 10/2021, ficou claro o envolvimento e a harmonia entre a JOHN ROCHEDO e LUÍS CARLOS, uma vez que os investigados confirmaram o pagamento no valor de US$ 130.000,00 realizado a JOHN ROCHEDO no dia 22 de abril de 2021 em São Paulo/SP (fls. ___).

A principal ponte entre os dois tem sido o colombiano RUBENS que, conforme detalhado na Informação 10/2021, encontrou-se com JOHN ROCHEDO em Brasília/DF no dia 23 de março de 2021. Outros elos fundamentais nessa conexão foram WINSTON e o falecido Cristino, que também atuou como intermediário nas transações, fornecendo inclusive contrassenhas visando garantir a segurança dos encontros e pagamentos.

Semanas após esses eventos, JOHN ROCHEDO realizou o preparo da aeronave bimotor em Porto Nacional/TO, a qual, segundo a Polícia Federal, teria sido utilizada para internalizar no Brasil a carga de cocaína apreendida durante a deflagração que resultou na prisão de LUÍS CARLOS, em julho de 2021. Destaca-se, ainda, que a aeronave é de elevada capacidade de carga e condizente com a quantidade de cocaína apreendida.

Por fim, cabe esclarecer que o encontro registrado em Brasília entre JOHN ROCHEDO e RUBENS, no dia 23 de março de 2021, teria relação com um transporte realizado anteriormente a pedido de LUÍS CARLOS na aeronave, a qual foi preparada e testada no dia 31 de março de 2021 (anterior ao pagamento dos 130 mil dólares).

RUBENS, de nacionalidade colombiana, negociava com o grupo criminoso chefiado por JOHN ROCHEDO, em nome de LUÍS CARLOS, a entrega de US$ 130.000,00 (centro e trinta mil dólares), entre os meses de abril e maio de 2021. Há mensagens de SMS trocadas entre LUÍS CARLOS e um de seus comparsas, WINSTON, nas quais LUÍS orienta WINSTON a procurar JOHN ROCHEDO, por parte de RUBENS e entregar os 130 mil dólares. LUÍS fornece ainda um terminal telefônico (n.º ____), justamente um daqueles que eram utilizados pelo líder da organização criminosa, conforme registros nos autos da medida de interceptação telefônica. Os diálogos interceptados demonstram, também, as tratativas para o pagamento citado.

As investigações apontaram ainda que o pagamento foi realizado a JOHN ROCHEDO em um shopping na cidade de SÃO PAULO/SP, na manhã do dia 22/04/2021, conforme interceptações/quebras, perícias e informações policiais já mencionadas. Importante destacar, ainda, relatório do sistema de tráfego internacional (STI), que registrou o ingresso no territorial nacional do colombiano RUBENS alguns dias antes.
 
Além desse episódio específico, as investigações demonstraram que RUBENS realizou outros encontros com JOHN ROCHEDO, bem como tratou com membros da ORCRIM sobre outras negociações de "frete" e sobre a compra e venda de aeronaves para o transporte de cocaína. Ainda, comprovou que ele atuava intensivamente na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Também vale enfatizar, além das provas já mencionadas, que a INFORMAÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA N. 31/2023 contém a análise dos dados extraídos do aparelho celular apreendido na posse de JOHN ROCHEDO, suposto líder do grupo criminoso investigado na operação policial, tendo sido identificadas trocas de mensagens com o réu RUBENS, quanto aos fatos narrados na presente denúncia. Destaque-se, ainda, que restou comprovado durante o período da investigação que a organização/associação criminosa, da qual o denunciado era membro essencial, introduziu no território nacional a quantidade de nove toneladas de cocaína, consoante termos de apreensão também juntados aos autos, isso em diversos Estados da Federação. Conforme todos os elementos de prova amealhados no inquérito e cautelares, o elevado grau de sofisticação da associação criminosa destinada ao tráfico, contando com inúmeros colaboradores e métodos requintados e caros para se tentar furtar à persecução penal. Após a autorização da fase ostensiva das investigações, foram apreendidas mais de quarenta aeronaves, tendo sido consumada a prisão de mais de trinta agentes. Vale enfatizar, por fim, que restou demonstrado o conhecimento pela organização criminosa, da qual o réu faz parte, das limitações inerentes aos sistemas de rastreamento e controle aeroportuário, assim como a montagem de uma ampla e complexa rede logística para a realização do tráfico em imensa escala (...)”  

A denúncia veio acompanhada de rol de testemunhas e foi instruída com todas as mídias, provas e informações contidas no Inquérito Policial nas medidas cautelares correlatas.

Posteriormente, foi determinado o desmembramento do feito em relação ao denunciado RUBENS, com a formação dos presentes autos, bem como a notificação deste acusado por meio de edital.

Notificado via edital, o acusado não apresentou defesa prévia e nem constituiu patrono nos autos no prazo legal.

Em seguida, este Juízo foi comunicado pela Representação Regional da INTERPOL de que o acusado RUBENS havia sido localizado e preso na República da Colômbia, precisamente em 18/10/2023.

Na sequência, o denunciado RUBENS comparece ao feito, ocasião em que constituiu patrono nos autos e apresenta sua defesa. Na mesma ocasião, requereu a revogação da sua prisão preventiva.

Proferida decisão do juízo por receber a denúncia e indeferir o pedido de revogação da prisão preventiva. O feito teve regular processamento, resguardando-se o contraditório e ampla defesa, seguindo para a instrução processual oral.

Durante a audiência de instrução, verificou-se a ocorrência dos seguintes fatos: (a) foi estabelecida conexão, mediante atos de auxílio direto, entre este Juízo e o Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario de Colombia (INPEC), por meio do aplicativo Microsoft Teams; (b) foi nomeada para participar do ato a intérprete MANOELA; (c) o acusado e seus defensores conversaram reservadamente antes do início do ato; (d) foi ouvida a testemunha de acusação THIAGO; (e) foi ouvida na condição de informante a pessoa de FLORINDA; (f) o réu RUBENS foi interrogado, via conexão com a aludida unidade prisional situada na Colômbia.

A testemunha de acusação THIAGO (APF), inquirida em juízo, apresentou uma versão coerente e confirmou os fatos descritos na denúncia em relação ao réu. Referida testemunha é agente da Polícia Federal e acompanhou o desenvolvimento das investigações no âmbito da operação, inclusive realizando análise das comunicações telefônicas interceptadas, bem como vigilâncias in loco em ocasiões em que os membros do grupo criminoso investigado se reuniram para a execução dos atos necessários ao tráfico de drogas. Principais trechos do depoimento: "... QUE o grupo criminoso em questão era liderado por JOHN ROCHEDO, o qual mantinha contato com compradores e fornecedores de drogas para fins de prestação de serviços de transporte do material ilícito pelo modal aéreo; QUE o réu RUBENS era um dos contatos do perquirido JOHN ROCHEDO e que tal situação foi verificada durante todo o período de investigações; QUE o réu RUBENS contratava a logística de JOHN ROCHEDO; QUE ficou bem detalhada uma situação de um frete que o acusado RUBENS intermediou entre os investigados JOHN ROCHEDO e LUÍZ CARLOS; QUE, no referido caso, o réu RUBENS atuou na parte de planejamento e execução de pagamento pelo frete; QUE, em data próxima a este pagamento, houve um encontro entre JOHN ROCHEDO e o réu RUBENS na rodoviária em Brasília/DF; QUE confirma que houve o pagamento de US$ 130.000,00 de LUÍS para JOHN ROCHEDO, executado pelo réu RUBENS, em um shopping localizado em São Paulo/SP, em razão de um frete para transporte de cocaína; QUE foram obtidas imagens da câmara de segurança para a confirmação do encontro ocorrido em Brasília/DF entre JOHN e o réu RUBENS, inclusive sendo objeto de perícia e de informação policial (mídia e documentos juntados aos autos às fls. __); QUE confirma que foram trocadas mensagens entre os perquiridos, entre os quais se encontrava o réu RUBENS para tratarem do aludido pagamento de US$ 130.000,00; QUE o perquirido JOHN ROCHEDO e o réu RUBENS já trocaram diversas mensagens, que foram interceptadas ao longo da investigação; QUE as informações obtidas no bojo de outra operação policial revelaram a ordem de LUÍS CARLOS a WINSTON para que efetuasse um pagamento a JOHN, que seria ‘a mando de RUBENS’; QUE o réu RUBENS também intermediava contatos e fretes para outros investigados; (...)"

A informante FLORINDA limitou-se a apresentar elementos que indicariam a suposta honestidade e retidão do réu.

Em seu interrogatório judicial, o réu RUBENS negou a sua participação na empreitada criminosa. Principais trechos do interrogatório: “(...) QUE não havia respondido a outra ação penal ou sido preso anteriormente; QUE é piloto comercial de aeronaves e que, atualmente, se dedica à venda de veículos menores; QUE nega todas as acusações feitas contra ele; QUE nega ter feito intermediação para pagamento de US$ 130.000,00 referente a um frete internacional de drogas; QUE nega conhecer os perquiridos JOHN ROCHEDO e LUÍS CARLOS; QUE nunca esteve em Brasília/DF e não conhece esta cidade; QUE já esteve em Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ e Foz do Iguaçu/PR; QUE esteve no Brasil somente a turismo e para visitar templos religiosos; QUE já esteve na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, para tentar montar uma empresa e exportar equipamentos eletrônicos; QUE não conhece a cidade de São Paulo/SP e não efetuou o pagamento mencionado pela acusação; QUE se declara inocente (...)”.

Não houve requerimento de diligências complementares.

Registrado que o réu possui contra si outras 6 (seis) ações penais em andamento (todas por tráfico ou associação para o tráfico), algumas com condenações proferidas, mas ainda não transitadas em julgado. Certificado, ainda, que foi beneficiário de suspensão condicional do processo pelo crime de descaminho no ano de 2020.

Na sequência, o MPF apresentou alegações finais, ocasião em que requereu a condenação nos termos da denúncia. Pediu que a prisão preventiva do réu fosse mantida na sentença, inclusive pelo fato de ter sido preso fora do Brasil.

Por sua vez, a defesa do réu RUBENS apresentou as suas razões finais, sustentando os seguintes pontos: a) preliminarmente, cerceamento de defesa, devido à dificuldade de efetuar contato pessoal com o réu; b) no mérito, a defesa negou a participação do perquirido na empreitada criminosa narrada na denúncia, bem como alegou a ausência de provas para a condenação. Aduziu que o depoimento de um agente da Polícia Federal, ainda que na condição de testemunha, não teria força probante suficiente para fundamentar uma eventual condenação. Defendido, ainda, a ocorrência de “bis in idem” ao se imputar o cometimento do crime de organização criminosa e ao mesmo tempo o crime de associação para o tráfico, devendo os fatos serem analisados tendo por base este último tipo penal. Ao final, a defesa pugnou pela absolvição do réu e, subsidiariamente em caso de condenação, requereu: a fixação da pena no patamar mínimo previsto em lei; aplicação da causa de diminuição de pena disposta no artigo 33, §4º, da Lei n. 11.343/06; a fixação do regime inicial aberto para cumprimento de eventual pena privativa de liberdade; aplicação do instituto da detração penal, descontando-se da pena o tempo de sua prisão provisória (efetuada em 18/10/2023); garantia do direito do réu de recorrer em liberdade; e a substituição de eventual pena privativa de liberdade por restritivas de direitos.

 

Sentença Estadual - Rodada 17.2024

“A liberdade, Sancho, é um dos dons mais preciosos, que aos homens deram os céus: não se lhe podem igualar os tesouros que há na terra, nem os que o mar encobre; pela liberdade, da mesma forma que pela honra, se deve arriscar a vida, e, pelo contrário, o cativeiro é o maior mal que pode acudir aos homens.” (Miguel de Cervantes, in Dom Quixote de La Mancha – Livro Segundo)

Olá, pessoal! Nesta semana, resolveremos o caso abaixo, de nossa autoria. Bons estudos! Prof. Gabriel Brum.

João de Pádua, em 1º de abril de 2017, conduzia o seu veículo Gol, placa XXY-5089, na rodovia PR-001, em direção a Curitiba/PR.

O Batalhão da Polícia Rodoviária do Estado do Paraná (BPRv) estava realizando “blitz” em certo trecho da rodovia. O policial rodoviário Paulo Sérgio, que se situava em um local ermo do acostamento, fez sinal com a mão para que João parasse o seu veículo, porquanto a BPRv havia recebido denúncia anônima de que um veículo de características similares estaria transportando entorpecentes. João, contudo, não percebera a ordem de parada e prosseguiu normalmente a sua viagem.

Paulo, então, acompanhado da policial rodoviária Anitta Guedes, partiu em perseguição a João, usando de viatura oficial.

Ao ultrapassá-lo, a agente policial, que estava sentada no banco dianteiro direito da viatura, fez sinal a fim de que João parasse o veículo no acostamento, no que foi atendida.

Os dois agentes, na sequência, pararam a viatura logo atrás do veículo conduzido por João. Saíram, ambos, de arma em punho, apontando-a para o motorista e ordenando a saída do veículo.

Tomado de pavor com a situação, João tremia muito. Como já era por volta das 23h, e o local estava completamente desabitado e com quase nenhum movimento na rodovia, temeu que sofresse algum tipo de abuso na abordagem. Por isso, antes de sair do veículo, apanhou o seu telefone celular no porta-luvas com o intuito de levá-lo consigo, em seu bolso, e gravar a conversa. Paulo, porém, já desconfiado com a semelhança entre o veículo de João e aquele descrito na denúncia anônima, bem como com a suposta desobediência à parada ordenada na blitz policial, tendo visto que João havia retirado algum objeto do porta-luvas, acreditou que o motorista, quando fizera um movimento em direção ao seu bolso - com o intento de iniciar a gravação, disfarçadamente -, estaria, na verdade, decidido a pegar uma arma e reagir, motivo pelo qual efetuou disparo que atingiu João no peito e lhe levou a óbito poucos minutos após. Nenhuma arma ou droga, contudo, foram localizadas com João ou em seu veículo.

Em vista desses fatos, Joana Ribeiro de Pádua, Lucas Ribeiro de Pádua, Teresa Ribeiro de Pádua e Luna Teixeira de Pádua ingressaram com ação, sob o rito ordinário, em desfavor do Estado do Paraná e de Paulo Sérgio.

Narrou-se, na exordial, que Joana era esposa de João de Pádua e se dedicava inteiramente aos cuidados do filho menor impúbere do casal, Lucas Ribeiro de Pádua (data de nascimento: 08/02/2015). Teresa (data de nascimento: 29/10/1991), por sua vez, era filha do casal e ainda morava na mesma residência, após ter se separado, de fato e de direito, do seu ex-esposo, em 2015; desempregada, vinha buscando se inserir no mercado de trabalho, sem sucesso, no entanto. Já Luna (data de nascimento: 12/09/1998) era filha de Pedro de Pádua, irmão do falecido João, e residia junto com a família de João e Joana porquanto seus pais viviam em uma pequena cidade do interior e a Faculdade que iniciara se situava na capital paranaense.

Pontuou-se que o falecimento de João de Pádua causou intenso sofrimento aos autores, além de prejuízos de ordem material. Asseverou-se que o de cujus era o arrimo do lar, uma vez que sustentava os demandantes Joana, Lucas e Teresa com o seu salário de R$ 9.000,00 (nove mil reais) que auferia na condição de gerente administrativo da empresa “Distribuidora Pérola Ltda.”; Luna, contudo, recebia mesada de seus pais, os quais também custeavam a sua faculdade. 

Postulou-se, nesse contexto, o pagamento de pensão vitalícia aos autores Joana, Lucas e Teresa, no montante do salário que vinha sendo auferido pelo falecido, incluindo valores relativos a férias e a gratificações natalinas, bem como o ressarcimento de despesas com o funeral e indenização à guisa de danos morais, em valor não inferior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para cada um dos autores Joana, Lucas e Teresa, e em valor não inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) à autora Luna, a qual, como sobrinha e que residia sob o mesmo teto, também teria ficado bastante abalada com o ocorrido.

A ação fora ajuizada em 19/04/2021 e distribuída à Vara Cível da Comarca de Barracão/PR.

Citado, o Estado do Paraná, acenando para o art. 206, § 3º, V, do Código Civil c/c art. 10 do Decreto 20.910/32, suscitou a prescrição da pretensão autoral. Apontou, outrossim, a incompetência do Juízo, uma vez que, em se tratando de ação fundada em direito pessoal, deve ser observada a regra do art. 46 do CPC, sendo certo que o domicílio do Estado é a sua capital, na forma do art. 75, II, do Código Civil, ao mesmo tempo em que a Procuradoria do Estado não possui representação na Comarca de Barracão/PR, onde os autores são domiciliados; além disso, o fato ocorrera em local inserido na circunscrição territorial da Comarca de São José dos Pinhais/SP, sendo, ademais, de todo inconveniente ao bom andamento da instrução processual o aforamento da lide naquela Comarca. Ainda à guisa de prefacial, enfatizou que Luna não possui legitimidade ativa para a causa, haja vista não se tratar de filha ou esposa do falecido.

No mérito, aduziu que os fatos foram objeto de inquérito policial instaurado pela Polícia Civil, já arquivado em virtude do reconhecimento de que Paulo Sérgio atuara em situação de legítima defesa putativa (CP, art. 20, § 1º, primeira parte). Além disso, em processo administrativo disciplinar a decisão da autoridade julgadora veio no mesmo sentido da conclusão a que chegara o Ministério Público e o juízo criminal que promovera o arquivamento do inquérito policial. Logo, diante da licitude da conduta, não há falar em qualquer ato ilícito atribuível ao Estado do Paraná.

Invocando, porém, o princípio da eventualidade, disse que não é devida qualquer espécie de indenização por danos morais em favor do autor Lucas, uma vez que tinha apenas 1 (um) ano de vida na época do falecimento de João, não se podendo falar em abalo psíquico a justificar o pleito indenizatório, certo que, como bebê, sequer compreensão dos fatos possuía, logicamente. No que tange às autoras Joana e Teresa, destacou o extremo exagero na indenização por danos morais pleiteada. Quanto ao pensionamento, reputou-o incabível ante a inocorrência de ato ilícito e o fato de Joana e Lucas já receberem pensão previdência concedida pela INSS, cuja renda mensal, na pior das hipóteses, deverá ser descontada de eventual condenação. Argumentou, também, que o pensionamento, caso deferido, no máximo poderia chegar a 1 (um) salário mínimo para cada demandante, sob pena de enriquecimento ilícito, uma vez que o seu objetivo é de assegurar-lhes o sustento, e de modo algum poderia ser vitalícia, devendo, para a esposa, limitar-se no máximo aos seus 60 anos e, ao filho Lucas, apenas até o atingimento da sua maioridade civil ou emancipação, caso esta venha a ocorrer anteriormente. Teresa, à sua vez, em nenhuma hipótese poderia ter direito a esse tipo de pensionamento, devendo manter a sua subsistência pelos seus próprios meios, certo que maior e absolutamente apta ao labor. De resto, sublinhou não ter sido juntado nenhum comprovante do pagamento das despesas com o funeral.

De sua vez, o réu Paulo Sérgio, citado, não apresentou contestação.

Em impugnação, a parte autora refutou os argumentos tecidos na peça contestatória.

Realizada audiência e instrução de julgamento, foram ouvidas testemunhas arroladas pela parte autora e pelo réu. Acionado o art. 364, § 2º, do CPC, as partes apresentaram razões finais escritas.

A parte demandante, afora ratificar o teor da petição inicial, requereu a antecipação dos efeitos da tutela a fim de que o pensionamento seja iniciado de imediato, considerando que as autoras Joana e Teresa se encontram desempregadas e a família tem sobrevivido da ajuda caritativa de terceiros.

De seu turno, o Estado do Paraná confirmou os termos da contestação e, quanto ao pleito de tutela antecipatória, destacou que, de fora parte a completa ausência de verossimilhança nas alegações autorais, incide o óbice inscrito no art. 300, § 3º, do CPC, ante o flagrante risco de irreversibilidade da medida reclamada.

Os autos, no seguimento, vieram conclusos para sentença. Prolate-a, considerando como verdadeiros os fatos alegados pelas partes. Dispensado o relatório.

 

Defensoria Pública Estadual - Rodada 17.2024

João, servidor público do Estado do Piauí, colidiu com seu veículo com o automóvel de Pedro. João faleceu em razão do acidente. A perícia atestou que ambos os condutores foram culpados pelo sinistro (houve culpa concorrente).

Francisca, companheira de João, passou a receber pensão por morte da Administração Pública estadual, no mensal de R$ 2.000,00. O casal teve dois filhos ainda menores e toda a família vivia sob a dependência econômica de João que possuía uma remuneração mensal no valor de R$ 4.000,00.

Francisca resolveu ajuizar ação de reparação de danos materiais em face de Pedro. A autora pediu para receber do réu uma pensão mensal, a título de alimentos indenizatórios no valor de R$ 2.000,00.

A demanda foi distribuída à 20ª Vara Cível da Comarca de Teresina-PI. Ao receber o processo, o juiz proferiu sentença de improcedência liminar. A fundamentação ateve-se longamente ao sistema de precedentes implantado pelo CPC de 2015, sistemática idônea, conforme a sentença, para garantir ao processo civil brasileiro isonomia e previsibilidade, valores fundamentais para o Estado Democrático de Direito, evitando-se a indesejável “jurisprudência lotérica”. Não é aceitável socialmente, frisou a sentença, que pessoas com lides muito parecidas recebam respostas díspares do Poder Judiciário, gerando perplexidade entre os jurisdicionados. Acrescentou o juiz que o sistema de precedentes vincula não apenas o Poder Judiciário, mas também as funções essenciais à Justiça, inclusive naturalmente a Defensoria Pública, patrocinadora da demanda. Em abono a tais fundamentos, foram citados vários doutrinadores, todos louvando o sistema nacional de precedentes e encarecendo a necessidade imperiosa de se dar efetividade plena a esse sistema.

Logo em seguida, veio a resolução do caso concreto:

“Na hipótese dos autos, a autora reconhece que já recebe pensão previdenciária do Estado, motivo pelo qual é de se aplicar o enunciado nº 1000 da Súmula de Jurisprudência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Piauí, segundo o qual ‘o recebimento de pensão previdenciária exclui a condenação do ofensor à prestação de alimentos. Por esse motivo, julgo o pleito liminarmente improcedente, nos termos do art. 332, IV, do CPC, condenando a autora ao pagamento de custas e honorários. Condeno a autora, ainda, ao pagamento de multa por litigância de má-fé, com base no art. 80, V, do CPC, a qual fixo em 10 vezes o valor do salário-mínimo, revelando-se inadmissível, na quadra atual, que a autora, pretenda se locupletar litigando contra entendimento expresso desse Tribunal Local. Não interposta apelação, intime-se o réu do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241 do CPC.”

A autora interpôs embargos de declaração, que foram providos, a ela se deferindo a gratuidade de justiça, ressalvando-se na decisão que o “benefício” não se estendia ao pagamento da multa por litigância de má-fé.

À vista da situação exposta, e levando-se em conta a postura que a Defensoria Pública, como função essencial à Justiça, deve ter em relação ao sistema de precedentes, formule a peça processual cabível. O(a) aluno(a) deverá abordar todos os fundamentos da sentença mencionados no enunciado desta questão.

 

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 1

A condenação do Brasil no Caso Honorato pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) centra-se nos eventos ocorridos em março de 2002, conhecidos como "Operação Castelinho". Em novembro de 2023, sobreveio a sentença condenatória. Pela sua relevância constitucional e internacional, explique o que foi o Caso Honorato e aponte algumas das medidas impostas pela Corte Interamericana contra o Brasil. Responda em até 15 linhas.

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 2

Imagine que a diretora de uma unidade prisional tenha recebido uma ligação anônima dizendo que Rafaela, que iria visitar seu marido João, tentaria entrar no presídio com droga. Diante disso, a diretora ordena que a agente penitenciária faça uma revista minuciosa em Rafaela. Na revista íntima efetuada, a agente penitenciária encontra droga escondida na vagina da visitante. Rafaela, ademais, ainda confessa que estava levando a droga para seu marido. É lícita a prova obtida por meio de revista íntima realizada com base unicamente em denúncia anônima? Explique em até 15 linhas. 

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 3

Discorra sobre a (in)constitucionalidade da proibição de utilização de vestimentas ou acessórios relacionados a crença ou religião em fotos de documentos oficiais (limite: 15 linhas).

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 4

O amicus curiae tem legitimidade para opor embargos de declaração em recurso extraordinário com repercussão geral?

Responda, fundamentadamente, em até 15 (quinze) linhas.

Discursivas - Rodada 17.2024 - Questão 5

O Estado BETA propôs execução fiscal contra Caio Caiado. O executado não pagou nem ofereceu bens à penhora, razão pela qual o exequente requereu o bloqueio de ativos financeiros no Bacenjud. Foi penhorada a quantia de R$ 40.000,00 depositada em um fundo de investimento. O devedor alegou a impenhorabilidade, nos termos do artigo 833, X, do CPC, com demonstração de que o dinheiro seria destinado à realização de uma cirurgia para a manutenção de sua saúde. O Estado sustentou que apenas o dinheiro aplicado em caderneta de poupança é impenhorável. Qual posição será acolhida pelo juiz, a de Caio Caiado ou do Estado?

Discursivas - Rodada 17.2024

A condenação do Brasil no Caso Honorato pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) centra-se nos eventos ocorridos em março de 2002, conhecidos como "Operação Castelinho". Em novembro de 2023, sobreveio a sentença condenatória. Pela sua relevância constitucional e internacional, explique o que foi o Caso Honorato e aponte algumas das medidas impostas pela Corte Interamericana contra o Brasil. Responda em até 15 linhas.

 

Imagine que a diretora de uma unidade prisional tenha recebido uma ligação anônima dizendo que Rafaela, que iria visitar seu marido João, tentaria entrar no presídio com droga. Diante disso, a diretora ordena que a agente penitenciária faça uma revista minuciosa em Rafaela. Na revista íntima efetuada, a agente penitenciária encontra droga escondida na vagina da visitante. Rafaela, ademais, ainda confessa que estava levando a droga para seu marido. É lícita a prova obtida por meio de revista íntima realizada com base unicamente em denúncia anônima? Explique em até 15 linhas. 

 

Discorra sobre a (in)constitucionalidade da proibição de utilização de vestimentas ou acessórios relacionados a crença ou religião em fotos de documentos oficiais (limite: 15 linhas).

 

O amicus curiae tem legitimidade para opor embargos de declaração em recurso extraordinário com repercussão geral?

Responda, fundamentadamente, em até 15 (quinze) linhas.

 

O Estado BETA propôs execução fiscal contra Caio Caiado. O executado não pagou nem ofereceu bens à penhora, razão pela qual o exequente requereu o bloqueio de ativos financeiros no Bacenjud. Foi penhorada a quantia de R$ 40.000,00 depositada em um fundo de investimento. O devedor alegou a impenhorabilidade, nos termos do artigo 833, X, do CPC, com demonstração de que o dinheiro seria destinado à realização de uma cirurgia para a manutenção de sua saúde. O Estado sustentou que apenas o dinheiro aplicado em caderneta de poupança é impenhorável. Qual posição será acolhida pelo juiz, a de Caio Caiado ou do Estado?

 

Ministério Público Estadual - Rodada 17.2024

O MP/RS, pela 2ª promotoria de justiça de Sarandi, ofereceu denúncia em desfavor de LUCAS MACHADO, pelos fatos a seguir descritos:




“Consta dos autos do incluso Inquérito Policial, IP nº 089/2023, que, no dia 11/10/2023, por volta das 10h, na Escola Municipal Dona Luzia, LUCAS MACHADO, com consciência e vontade, praticou ato libidinoso com a criança E., de apenas 6 (seis) anos, fazendo carícias em suas partes íntimas após afastá-la do grupo dos demais estudantes, induzindo-a a erro.”




Analisando-se os autos do incluso inquérito policial, é possível verificar que o denunciado, diretor da Escola Municipal Dona Luzia, aproveitando-se da realização de festividades no estabelecimento de ensino, atinentes à comemoração do dia das crianças, abordou a criança E., quando esta estava brincando com suas amigas e, afirmando que a mãe dela estava no telefone, a convidou para acompanhá-lo.




Afastada das demais crianças e dos adultos, dentro da sala dos professores, LUCAS aproximou-se da criança, levantou sua saia e acariciou suas nádegas. A criança -segundo posteriormente narrou para a psicóloga-, chorou nesse momento e pediu para falar com sua mãe, tendo LUCAS afirmado que a ligação havia “caído”, mas que ele poderia levar ela até em casa se ela quisesse.




Nesse momento, conforme o teor do depoimento da testemunha ouvida na fase pré-processual, a professora Tereza ingressou no recinto, e estranhou a situação, tendo perguntado a LUCAS o que estava acontecendo, ao que ele respondeu que a criança chorava e o procurou na sala dos professores, pois as coleguinhas haviam batido nela. Tereza perguntou à criança se era verdade a história, tendo ela confirmado que sim e saído correndo chorando.




Após sair da escola, retornando para sua residência na companhia de sua irmã, Cecília, 18 anos, E. estava muito calada e triste, o que fez com que sua irmã perguntasse o que havia ocorrido. E. resistiu, mas após a insistência da irmã mais velha, revelou o ocorrido.




Em 14/10/2023, com a ausência da criança E. na escola e ainda suspeitando dos fatos que presenciou no dia 11, a professora Tereza, procurou a família, ocasião em que tomou ciência da narrativa apresentada pela criança E.




Imediatamente, Tereza entrou em contato com a delegacia regional, noticiando os fatos e provocou formalmente o conselho tutelar, via ofício.




A criança E. foi, então, ouvida por equipe multidisciplinar, tendo descrito que LUCAS a segurou no ombro e “passou a mão em seu bumbum, por baixo da saia”; a criança relatou, ainda, que sentiu nojo e que tem medo do acusado.




As crianças que estavam com E. no dia dos fatos, ouvidas também pela equipe multidisciplinar, informaram que LUCAS procurou a criança informando que a mãe de E. estava no telefone e queria conversar com a filha.




Após deflagrada a ação penal, e oferecida defesa por advogado constituído, foi rejeitada a absolvição sumária e teve início a fase instrutória.




Durante a instrução criminal, a criança foi ouvida em sala especial e lúdica, sendo vedado o ingresso do réu na sala de colheita do depoimento da infante, oportunidade em que narrou os fatos nos exatos moldes descritos na exordial. As demais crianças ouvidas também sob os mesmos moldes nada souberam informar, não se lembrando quanto aos fatos ocorridos.




Ainda, foram ouvidos como testemunhas a psicóloga da instituição de acolhimento, Tereza e Cecília. As testemunhas reiteraram os fatos conforme constou da denúncia.




Interrogado, o denunciado exerceu o direito constitucional ao silêncio. Na fase do art. 402, do CPP, nada foi requerido.




Após o oferecimento de alegações finais pelas partes, o juiz da 2ª vara prolatou sentença condenando o réu por violação o preceito primário do art. 217-A, com incidência da causa de aumento de pena do art. 226, II, do Código Penal.




O réu, ao tomar ciência da sentença, manifestou intenção de recorrer. Seu advogado, todavia, despeito de intimado por três vezes, quedou-se inerte no oferecimento de razões recursais, pelo que nomeou o juiz a defensoria pública para o ato.
 
No arrazoado oferecido, a defensoria pública arguiu nulidade procedimental, por cerceamento de defesa, vez que se o réu possui advogado constituído, impor-lhe a assistência da defensoria pública seria privar-lhe do direito de ver-se assistido pelo profissional que entende mais adequado; sustentou a nulidade da oitiva da criança realizada sem a presença do acusado no recinto. No mérito, postulou a desclassificação para o delito do art. 215-A, do Código Penal, eis que a denúncia não descreve emprego de violência ou grave ameaça na conduta. Por fim, pugnou pelo afastamento da majorante, eis que o art. 226, II, CP não elenca o diretor da escola, não sendo admissível, no Direito Penal, interpretação ampliativa.
 
Elabore a resposta ao recurso interposto, sendo dispensado o relatório.

 

Objetivas PGE/PGM - Rodada 17.2024

(EMAGIS) Quanto aos atos administrativos, julgue os itens a seguir expostos.

I. Motivação é a situação de fato e de direito que justifica a edição do ato administrativo.

II. João Servidor, ocupante de certo cargo em comissão, foi exonerado ad nutum sob o motivo de ter praticado assédio moral no exercício da função. Posteriormente, a Administração reconheceu a inexistência da prática do assédio; no entanto, fora mantida a exoneração do servidor, ao argumento de se tratar de ato administrativo discricionário. Nessa hipótese, o ato de exoneração é inválido, por aplicação da teoria dos motivos determinantes.

III. Caducidade é a extinção do ato administrativo pelo descumprimento das condições fixadas pela Administração.

Há erro:

 

(EMAGIS) Quanto à Administração Indireta, aquilate as assertivas postas a seguir.

I. Os Conselhos de Fiscalização Profissional, por ostentem natureza jurídica de entidades autárquicas, estão isentos do recolhimento de custas e do porte de remessa e retorno.

II. Nem toda fundação instituída pelo poder público é fundação de direito privado. Com efeito, as fundações instituídas pelo poder público, que assumem a gestão de serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto, nos estados-membros, por leis estaduais, são fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de direito público.

III. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na lei de instituição da empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação matriz, tendo em vista que a lei criadora é também a medida autorizadora.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Pedro, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nomeou, para cargo em comissão no seu gabinete, a sua sobrinha Mariazinha. Nesse caso,

 

(EMAGIS) Sobre o mandado de segurança, avalie as assertivas que seguem.

I. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

II. Na fase de cumprimento de sentença do mandado de segurança, a legitimidade passiva deixa de ser da autoridade impetrada e passa ser do ente público ao qual aquela encontra-se vinculada, sendo incidente, quanto aos honorários advocatícios de sucumbência, o artigo 85, § 1º, do CPC, que os autoriza na fase de cumprimento de sentença, ainda que derivada de mandado de segurança.

III. É inconstitucional o artigo 7º, §2º, da Lei 12.016/2009, que veda a concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em face de lei estadual que estabelece normas de proteção aos consumidores filiados às associações de socorro mútuo no Estado. A autora defende que a norma é inconstitucional, porque, sem que o Estado tenha competência constitucional para a matéria, regulamenta atividade ilegal. A norma também seria materialmente inconstitucional, por ofensa aos princípios da livre concorrência, da isonomia e da defesa do consumidor. Segundo a autora, a lei permite que “associações de socorro mútuo”, que sequer seriam associações, possa vender seguros de maneira irregular. No entanto, sustenta que a competência para legislar sobre seguros seria da União, que já editou norma sobre a matéria.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) José da Silva, réu em ação penal em trâmite em primeira instância, apresenta petição ao juízo alegando flagrante ofensa à Constituição Federal, uma vez que, sendo atualmente Senador da República, e processado em primeira instância por supostos fatos criminosos praticados durante o anterior exercício do mandato de Deputado Federal e em razão do cargo ocupado. Argumenta que, embora exerça mandato distinto daquele ocupado à época dos fatos pelos quais foi denunciado, tal circunstância não afasta a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o caso. Entende que, como o foro por prerrogativa de função se mantém quando há reeleição para o mesmo cargo sucessivamente, a mesma lógica deve ser aplicada àquele que, já ocupante de cargo político, elege-se imediatamente para mandato em cargo diverso, ainda fazendo jus ao foro por prerrogativa de função. Destaca que, havendo inequívoca continuidade sem hiato temporal no exercício de mandato eletivo– Deputado Federal e Senador – persiste a necessidade do resguardo da função pública por meio de aplicação de regra diferenciada de competência.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na origem, João, assistido pela Defensoria Pública do Estado, ajuizou ação de obrigação de fazer contra o próprio Estado. A sentença julgou procedente o pedido, deixando de fixar honorários sucumbenciais. A Defensoria Pública do Estado recorre, com fundamento na Constituição Federal, bem como em ofensa a precedentes qualificados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, requerendo o provimento do recurso para que sejam fixados honorários de sucumbência em seu favor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Relativamente ao Poder Judiciário, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) O órgão do Ministério Público dotado de atribuição intentou ação em que pleiteava a declaração de nulidade de um determinado casamento.
Apreciando a petição inicial, constatou o juiz que o órgão ministerial havia incluído no polo passivo da demanda apenas um dos cônjuges, tendo se omitido quanto ao outro.

É correto afirmar, nesse quadro, que:

 

(EMAGIS) Relativamente aos recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do cumprimento individual de sentença coletiva e outros assuntos correlatos, avalie as assertivas que seguem.

I. O art. 85, § 7º, do CPC/2015, afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que não são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva quando não impugnados.

II. Embora possam em hipóteses determinadas ser devidos honorários advocatícios na execução/cumprimento individual da sentença proferida em ação coletiva, tais honorários são vedados caso se trate de mandado de segurança coletivo.

III. Caso se trate de processo individual, serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, ainda que não tenha sido impugnada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A autora, sociedade empresária responsável pela edição dos jornais Papel de São Paulo, ajuizou a presente demanda com o intuito de impedir a ré de utilizar matérias jornalísticas e colunas integrantes dessas publicações no serviço de ‘clipping’ que produz e comercializa. Foi pleiteado, além de condenação à abstenção de uso, que fossem imediatamente excluídos do banco de dados da ré a totalidade do conteúdo indevidamente utilizado. A ré, Clipping Jornalístico do Norte, se defende sustentando que sua conduta observa os limites impostos na Lei nº 9.610/98, sendo ausente qualquer conduta ilícita de sua parte.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação de responsabilidade civil do hospital em que se sustenta que a instituição hospitalar responde de forma objetiva em razão de sua falha na prestação do serviço hospitalar, vez que não adotou atitude diligente em relação aos sintomas apresentados pela autora, bem como pela forma inadequada com que os médicos realizaram os três primeiros atendimentos da paciente naquela instituição. A autora alega que houve responsabilidade do hospital por ter sido configurada a falha na prestação dos serviços, que se mostrou inadequado, bem como responsabilidade indireta por ato negligente dos médicos, responsáveis pelos primeiros atendimentos dela enquanto paciente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de nulidade de doação c/c reintegração de posse a fim de anular a doação dos bens da tia da autora, que faleceu, feita ainda em vida para os réus, sob o fundamento de incapacidade da doadora de exercer atos da vida civil por estar acometida de mal de Alzheimer na época da disposição patrimonial. Os réus, em contestação, defendem a validade das escrituras de doação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a Cédula de Produto Rural (CPR), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a publicidade comparativa e também sobre o direito marcário, avalie as assertivas que seguem.

I. A propaganda comparativa é forma de publicidade que identifica explícita ou implicitamente concorrente de produtos ou serviços afins, sendo vedada pelas legislações consumerista e de propriedade industrial, tanto no âmbito marcário quanto concorrencial.

II. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos na Lei 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial), tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.

III. As questões acerca do ‘trade dress’ (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal, e outras demandas afins, por não envolver registro no INPI e cuidando de ação judicial entre particulares, é inequivocamente de competência da justiça estadual, já que não afeta interesse institucional da autarquia federal. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação de nulidade de registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso, inclusive no tocante à tutela provisória

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Em execução fiscal para a satisfação de crédito devidamente inscrito em dívida ativa no montante de R$ 6.000.000,00, regularmente citado, o contribuinte ofereceu em garantia carta de fiança bancária emitida pelo Banco ZWY Brasil S.A., no valor de R$ 6.500.000,00. Em seguida, o próprio contribuinte requereu a substituição da
mencionada carta de fiança por seguro garantia, sem o acréscimo de 30%, sustentando que a carta de fiança e o seguro garantia são instrumentos equivalentes para assegurar o feito executivo, não havendo prejuízo ao exequente no deferimento do pleito de substituição, sendo que, além disso, não se trata de substituição de penhora em dinheiro, mas, sim, substituição de fiança bancária originalmente oferecida por seguro garantia. O exequente alega que o pedido importa em violação à lei, sustentando que a substituição da carta de fiança bancária inicialmente oferecida pelo contribuinte por seguro garantia está condicionada ao acréscimo de 30% em relação ao valor total do débito exequendo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2022) Assinale a alternativa CORRETA.
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:


 

(EMAGIS) A respeito do regime especial de pagamento de precatórios estabelecido pela EC 109/2021, avalie as assertivas que seguem.

I. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que, em 25 de março de 2015, se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios quitarão, até 31 de dezembro de 2029, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período, atualizados pelo IPCA-E, ou por outro índice que venha a substituí-lo, depositando mensalmente em conta especial do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração deste, 1/12 do valor calculado percentualmente sobre suas receitas correntes líquidas apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, em percentual suficiente para a quitação de seus débitos e, ainda que variável, nunca inferior, em cada exercício, ao percentual praticado na data da entrada em vigor do regime especial, em conformidade com plano de pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.

II. É possível a renegociação dos débitos de precatórios nos termos da EC 109/2021 apenas aos vencidos antes da vigência desta Emenda, afastada a renegociação para os débitos que se vencerão durante o período da renegociação.

III. É vedada a contratação de empréstimos pelo Poder Público para emprego dos recursos na renegociação em questão, ainda que para pagamento mediante acordo direto com os credores.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(Procurador do Município de Santana da Vargem/MG – CONSULPLAN – 2023) Caio foi contratado pela Prefeitura de Santana de Vargem, após a vigência CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, sendo que não há lei nem contrato escrito sobre a contratação. Contudo, por mais de 20 anos, recebeu e gozou de direitos como se efetivo fosse. Após auditória no Departamento de Pessoal do Município, Caio foi dispensado do serviço público; contudo, verificou-se que ele já poderia ter requerido sua aposentadoria há seis meses, já que possui tempo de contribuição e idade para se aposentar.

Considerando os fatos do enunciado, assinale a afirmativa correta.

 

(Procurador do Município de Brusque/SC – FEPESE – 2024) Assinale a alternativa correta acerca dos recursos no processo do trabalho.

 

(EMAGIS) A respeito da tutela do meio ambiente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação da lei penal e o conflito aparente de normas penais, avalie as assertivas que seguem.

I. Em função do princípio da consunção, um tipo descarta outro porque consome ou exaure o seu conteúdo proibitivo, isto é, porque há um fechamento material.

II. Quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido, como crime-fim, condição que não se altera por ser menor a pena a este cominada.

III. O critério da subsidiariedade, também utilizado para a solução de conflitos aparente de normas, é aplicável quando uma norma que define crime menos grave está abrangida pela norma que define o crime mais grave, nas circunstâncias concretas em que o fato ocorreu, podendo vir expressa na lei, em expressões como “se o fato não constitui crime mais grave”, ou pode ser tácita.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente à sanção penal e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal e os recursos no processo penal, avalie as assertivas que seguem.

I. É imperiosa a redução proporcional da pena-base quando o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, afastar uma circunstância judicial negativa do art. 59 do CP reconhecida no édito condenatório.

II. Nas hipóteses de revisão criminal, por se tratar de ação exclusivamente defensiva, uma vez afastado o desvalor atribuído às circunstâncias judiciais, ou mesmo às agravantes, a pena deverá ser reduzida.

III. O mandado de segurança é via processual adequada para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os meios de prova, assinale a alternativa correta:

 

Objetivas Magistratura Estadual - Rodada 17.2024

(EMAGIS) A autora, sociedade empresária responsável pela edição dos jornais Papel de São Paulo, ajuizou a presente demanda com o intuito de impedir a ré de utilizar matérias jornalísticas e colunas integrantes dessas publicações no serviço de ‘clipping’ que produz e comercializa. Foi pleiteado, além de condenação à abstenção de uso, que fossem imediatamente excluídos do banco de dados da ré a totalidade do conteúdo indevidamente utilizado. A ré, Clipping Jornalístico do Norte, se defende sustentando que sua conduta observa os limites impostos na Lei nº 9.610/98, sendo ausente qualquer conduta ilícita de sua parte.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Trata-se de ação de responsabilidade civil do hospital em que se sustenta que a instituição hospitalar responde de forma objetiva em razão de sua falha na prestação do serviço hospitalar, vez que não adotou atitude diligente em relação aos sintomas apresentados pela autora, bem como pela forma inadequada com que os médicos realizaram os três primeiros atendimentos da paciente naquela instituição. A autora alega que houve responsabilidade do hospital por ter sido configurada a falha na prestação dos serviços, que se mostrou inadequado, bem como responsabilidade indireta por ato negligente dos médicos, responsáveis pelos primeiros atendimentos dela enquanto paciente.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação de nulidade de doação c/c reintegração de posse a fim de anular a doação dos bens da tia da autora, que faleceu, feita ainda em vida para os réus, sob o fundamento de incapacidade da doadora de exercer atos da vida civil por estar acometida de mal de Alzheimer na época da disposição patrimonial. Os réus, em contestação, defendem a validade das escrituras de doação.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) O órgão do Ministério Público dotado de atribuição intentou ação em que pleiteava a declaração de nulidade de um determinado casamento.
Apreciando a petição inicial, constatou o juiz que o órgão ministerial havia incluído no polo passivo da demanda apenas um dos cônjuges, tendo se omitido quanto ao outro.

É correto afirmar, nesse quadro, que:

 

(EMAGIS) Relativamente aos recursos no processo civil, considerada a disciplina do CPC e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) A respeito do cumprimento individual de sentença coletiva e outros assuntos correlatos, avalie as assertivas que seguem.

I. O art. 85, § 7º, do CPC/2015, afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que não são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva quando não impugnados.

II. Embora possam em hipóteses determinadas ser devidos honorários advocatícios na execução/cumprimento individual da sentença proferida em ação coletiva, tais honorários são vedados caso se trate de mandado de segurança coletivo.

III. Caso se trate de processo individual, serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, ainda que não tenha sido impugnada.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) A respeito da defesa do consumidor em juízo, assinale a opção CORRETA.

 

(EMAGIS) De acordo com o Código de Defesa do Consumidor e o entendimento consolidado pelo STJ, assinale a opção CORRETA:

 

(EMAGIS) A respeito da competência da Justiça da Infância e Juventude, assinale a alternativa incorreta:

 

(EMAGIS) Sobre a denominada Criminologia do Desenvolvimento, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a interpretação da lei penal e o conflito aparente de normas penais, avalie as assertivas que seguem.

I. Em função do princípio da consunção, um tipo descarta outro porque consome ou exaure o seu conteúdo proibitivo, isto é, porque há um fechamento material.

II. Quando o falso se exaure no descaminho, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido, como crime-fim, condição que não se altera por ser menor a pena a este cominada.

III. O critério da subsidiariedade, também utilizado para a solução de conflitos aparente de normas, é aplicável quando uma norma que define crime menos grave está abrangida pela norma que define o crime mais grave, nas circunstâncias concretas em que o fato ocorreu, podendo vir expressa na lei, em expressões como “se o fato não constitui crime mais grave”, ou pode ser tácita.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Relativamente à sanção penal e temas correlatos, marque a alternativa incorreta.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e marque a alternativa correta.

I. Embora a persecução pelo crime de lavagem de dinheiro independa do processo e julgamento da infração penal antecedente — a qual pode ter sido praticada inclusive em outro país —, exige-se que a denúncia seja instruída com indícios suficientes da existência dessa infração penal antecedente. É certo, porém, que o crime de lavagem de dinheiro é punível ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

II. Para a caracterização da majorante do tráfico de drogas entre Estados da Federação ou entre este e o Distrito Federal, é necessária a efetiva transposição das respectivas fronteiras.

III. O STJ, considerando a legislação tributária federal vigente, pacificou o entendimento de que incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Referido entendimento, contudo, tem aplicação somente aos tributos da competência da União, pois, para ser estendido ao âmbito estadual ou municipal, necessária seria a existência de lei local no mesmo sentido.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Sobre a revisão criminal e os recursos no processo penal, avalie as assertivas que seguem.

I. É imperiosa a redução proporcional da pena-base quando o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, afastar uma circunstância judicial negativa do art. 59 do CP reconhecida no édito condenatório.

II. Nas hipóteses de revisão criminal, por se tratar de ação exclusivamente defensiva, uma vez afastado o desvalor atribuído às circunstâncias judiciais, ou mesmo às agravantes, a pena deverá ser reduzida.

III. O mandado de segurança é via processual adequada para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Sobre os meios de prova, assinale a alternativa correta:

 

(EMAGIS) Sobre a execução penal, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade em face de lei estadual que estabelece normas de proteção aos consumidores filiados às associações de socorro mútuo no Estado. A autora defende que a norma é inconstitucional, porque, sem que o Estado tenha competência constitucional para a matéria, regulamenta atividade ilegal. A norma também seria materialmente inconstitucional, por ofensa aos princípios da livre concorrência, da isonomia e da defesa do consumidor. Segundo a autora, a lei permite que “associações de socorro mútuo”, que sequer seriam associações, possa vender seguros de maneira irregular. No entanto, sustenta que a competência para legislar sobre seguros seria da União, que já editou norma sobre a matéria.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) José da Silva, réu em ação penal em trâmite em primeira instância, apresenta petição ao juízo alegando flagrante ofensa à Constituição Federal, uma vez que, sendo atualmente Senador da República, e processado em primeira instância por supostos fatos criminosos praticados durante o anterior exercício do mandato de Deputado Federal e em razão do cargo ocupado. Argumenta que, embora exerça mandato distinto daquele ocupado à época dos fatos pelos quais foi denunciado, tal circunstância não afasta a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar o caso. Entende que, como o foro por prerrogativa de função se mantém quando há reeleição para o mesmo cargo sucessivamente, a mesma lógica deve ser aplicada àquele que, já ocupante de cargo político, elege-se imediatamente para mandato em cargo diverso, ainda fazendo jus ao foro por prerrogativa de função. Destaca que, havendo inequívoca continuidade sem hiato temporal no exercício de mandato eletivo– Deputado Federal e Senador – persiste a necessidade do resguardo da função pública por meio de aplicação de regra diferenciada de competência.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Na origem, João, assistido pela Defensoria Pública do Estado, ajuizou ação de obrigação de fazer contra o próprio Estado. A sentença julgou procedente o pedido, deixando de fixar honorários sucumbenciais. A Defensoria Pública do Estado recorre, com fundamento na Constituição Federal, bem como em ofensa a precedentes qualificados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, requerendo o provimento do recurso para que sejam fixados honorários de sucumbência em seu favor.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(EMAGIS) Relativamente ao Poder Judiciário, marque a alternativa correta.

 

(EMAGIS) Julgue os itens abaixo e aponte a alternativa correta.

I. O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral. Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove, no período de quatro anos, o apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles.

II. Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, dois ou mais partidos poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro. Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.

III. Para o STF, a cláusula de desempenho individual de 10% do quociente eleitoral para a eleição viola o princípio democrático e o sistema proporcional.

IV. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito. Considera-se justa causa para a desfiliação partidária, dentre outras hipóteses, a mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.


 

(EMAGIS) Sobre a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a Cédula de Produto Rural (CPR), marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Sobre a publicidade comparativa e também sobre o direito marcário, avalie as assertivas que seguem.

I. A propaganda comparativa é forma de publicidade que identifica explícita ou implicitamente concorrente de produtos ou serviços afins, sendo vedada pelas legislações consumerista e de propriedade industrial, tanto no âmbito marcário quanto concorrencial.

II. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos na Lei 9.279/1996 (Lei de Propriedade Industrial), tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.

III. As questões acerca do ‘trade dress’ (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal, e outras demandas afins, por não envolver registro no INPI e cuidando de ação judicial entre particulares, é inequivocamente de competência da justiça estadual, já que não afeta interesse institucional da autarquia federal. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação de nulidade de registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso, inclusive no tocante à tutela provisória

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) Em execução fiscal para a satisfação de crédito devidamente inscrito em dívida ativa no montante de R$ 6.000.000,00, regularmente citado, o contribuinte ofereceu em garantia carta de fiança bancária emitida pelo Banco ZWY Brasil S.A., no valor de R$ 6.500.000,00. Em seguida, o próprio contribuinte requereu a substituição da
mencionada carta de fiança por seguro garantia, sem o acréscimo de 30%, sustentando que a carta de fiança e o seguro garantia são instrumentos equivalentes para assegurar o feito executivo, não havendo prejuízo ao exequente no deferimento do pleito de substituição, sendo que, além disso, não se trata de substituição de penhora em dinheiro, mas, sim, substituição de fiança bancária originalmente oferecida por seguro garantia. O exequente alega que o pedido importa em violação à lei, sustentando que a substituição da carta de fiança bancária inicialmente oferecida pelo contribuinte por seguro garantia está condicionada ao acréscimo de 30% em relação ao valor total do débito exequendo.

A propósito, marque a alternativa CORRETA.


 

(TRF4 – Juiz Federal Substituto – 2022) Assinale a alternativa CORRETA.
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:


 

(EMAGIS) A respeito da tutela do meio ambiente, marque a alternativa CORRETA.

 

(EMAGIS) Quanto aos atos administrativos, julgue os itens a seguir expostos.

I. Motivação é a situação de fato e de direito que justifica a edição do ato administrativo.

II. João Servidor, ocupante de certo cargo em comissão, foi exonerado ad nutum sob o motivo de ter praticado assédio moral no exercício da função. Posteriormente, a Administração reconheceu a inexistência da prática do assédio; no entanto, fora mantida a exoneração do servidor, ao argumento de se tratar de ato administrativo discricionário. Nessa hipótese, o ato de exoneração é inválido, por aplicação da teoria dos motivos determinantes.

III. Caducidade é a extinção do ato administrativo pelo descumprimento das condições fixadas pela Administração.

Há erro:

 

(EMAGIS) Quanto à Administração Indireta, aquilate as assertivas postas a seguir.

I. Os Conselhos de Fiscalização Profissional, por ostentem natureza jurídica de entidades autárquicas, estão isentos do recolhimento de custas e do porte de remessa e retorno.

II. Nem toda fundação instituída pelo poder público é fundação de direito privado. Com efeito, as fundações instituídas pelo poder público, que assumem a gestão de serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto, nos estados-membros, por leis estaduais, são fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de direito público.

III. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na lei de instituição da empresa pública, sociedade de economia mista ou fundação matriz, tendo em vista que a lei criadora é também a medida autorizadora.

Estão corretos somente os itens:

 

(EMAGIS) Pedro, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nomeou, para cargo em comissão no seu gabinete, a sua sobrinha Mariazinha. Nesse caso,

 

(EMAGIS) Sobre o mandado de segurança, avalie as assertivas que seguem.

I. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

II. Na fase de cumprimento de sentença do mandado de segurança, a legitimidade passiva deixa de ser da autoridade impetrada e passa ser do ente público ao qual aquela encontra-se vinculada, sendo incidente, quanto aos honorários advocatícios de sucumbência, o artigo 85, § 1º, do CPC, que os autoriza na fase de cumprimento de sentença, ainda que derivada de mandado de segurança.

III. É inconstitucional o artigo 7º, §2º, da Lei 12.016/2009, que veda a concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

Estão corretas as seguintes assertivas:

 

(EMAGIS) O juiz federal Clementino Araújo está insatisfeito com sua vida funcional. Acabou de saber que o órgão judicial do qual é titular vai ser transferido de cidade. Aliás, será transferido até de um estado-membro para outro, a fim de equilibrar a distribuição de processos entre todas as varas do TRF. Irresignado, Clementino pede ao CNJ para resolver sua situação. O CNJ:

 

(EMAGIS) Sobre a colaboração premiada e a sua possibilidade na fase inquisitorial, marque a alternativa correta:

 

  9198 item(ns)
Primeiro Anterior  46   47   48   49   50  Proximo Ultimo

Cesta de Rodadas Pretéritas

Adicione à cesta os planos das Rodadas Pretéritas que você deseja adquirir.

    Valor Total: R$ ...

    • 1

    Copyright © 2010-2025 - Emagis - Todos os direitos reservados - CNPJ: 12.626.846/0001-10
    O Emagis é uma instituição privada, não possuindo qualquer vinculação a órgãos públicos. ILION.com.br